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RANKING DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA
Anônimo - 11 novembro 2007 - 14:06
“Hoje, a partir das 18:10, São Paulo e Grêmio disputam o primeiro jogo da Libertadores 2008...”

Com o povo todo já falando da Libertadores 2008, o CATACLISMA14 lança, em primeira mão como sempre, o Ranking da Taça Libertadores da América! Esse ranking é baseado na mesma idéia do ranking da Revista Placar para o Brasileirão, que dá pontos aos clubes não pelas vitórias, mas pelas suas colocações em todas as edições do Torneio. Por quê?

Bom! O primeiro campeonato continental, em 1960, teve a participação de 7 equipes (Peñarol, Olímpia, San Lorenzo, Millionários, Bahia, Jorge Wilstermann e Universidad do Chile). Pela quantidade de equipes é possível perceber que não houve um grande número de partidas e, com a pontuação pelo número de vitórias, que na época valia 2 pontos, seria menosprezada a participação destas equipes, não apenas da 1º edição, como das várias realizadas durante os anos 60 e 70.

Assim, o campeão de cada edição da Taça Libertadores da América, no Ranking C14, recebe 10 pontos. O vice, recebe 9 pontos. O terceiro colocado recebe 8 pontos e assim sucessivamente até o décimo colocado, que recebe 1 pontinho.

O líder RkC14, como vocês verão abaixo, não é o maior campeão do Torneio, Independiente, mas o Peñarol, que ganhou alguns e beliscou outros vários campeonatos. Sua supremacia, até os anos 80, fez do Peñarol o líder absoluto do ranking mesmo agora em 2007. A equipe brasileira melhor colocada é o São Paulo, em 8º, seguido de perto pelo Grêmio, em 10º, apenas 3 pontos atrás. Até 2006, o São Paulo abriu uma boa distância dos demais brasileiros, quando tinha 7 pontos a mais que o Palmeiras, o então 10º colocado até o início da edição 2007. Talvez, já prevendo o lançamento do Ranking C14, o São Paulo vá colocar em campo hoje o time completo, com medo de perder o posto de melhor brasileiro no ano que vem...

Com o título de 2007, o Boca Juniors subiu uma posição e agora é o 3º colocado geral, com 127 pontos, deixando o Independiente para trás. O River Plate, seu maior rival, é o 2º, com 143 pontos. Abaixo o Ranking com os resultados dos últimos 10 anos, divirta-se!



Entre os demais brasileiros: o Flamengo é o 22º com 39 pontos. O Internacional é o 23º, com 35 pontos. O Vasco da Gama é 36º, com 21 pontos. O Corinthians é o 39º com 20 pontos. Mais informações, se quiserem, respondo pelos comentários! Abraços!

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Libertadores Blogada
Editor - 21 junho 2007 - 16:56
E chega ao fim a cobertura cataclísmica da Libertadores 2007. Conforme o prometido, fizemos a cobertura dos 20 jogos da dupla grenal no torneio, apresentando democraticamente duas visões contrastantes sobre cada jogo.

Além de alguns títulos de posts inspiradíssimos (Síndrome de Ronaldinho, Eutanásia já! e Queijo Suíço II são alguns que me vêm à mente), essa seção nos proporcionou também algumas pérolas.

"(...) e Clemer mostrou que "sair-do-gol" é seu nome do meio". (Kleiton, Nacional 3 x 1 Inter)

"(...) deixou quatro jogadores (?) do Força e Luz livres dentro da pequena área, o que seria uma covardia tremenda contra um goleiro, que se dirá contra o Clemer!". (Thiago, Emelec 1 x 2 Inter)

"O colorado está fora da Libertadores? Nada demais. Até achei que já estavam acostumados". (André, Inter 1 x 0 Nacional)

"Afinal, pra quem ganhou a segunda divisão vencendo o forte Náutico, bater o Boca e levar a Libertadores não parece ser tão difícil assim". (Valter, Boca 3 x 0 Grêmio)

Enfim, um projeto que termina. Agradecimentos especiais ao Valter, colaborador importantíssimo para que o projeto acontecesse dessa forma. E agradecimentos também ao público leitor que comentou, reclamou, debateu: afinal de contas, é disso que vive um blog.

Esse projeto termina, mas o projeto da Camiseta Oficial Cataclisma14 continua, aguardando a participação massiva de seus leitores.

Grande abraço.

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O sentimento não termina
Editor - - 12:52
jogo 14/14
Grêmio 0 x 2 Boca Juniors
Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre (RS)
Gols: Riquelme 23' e 35' 2t,

Kleiton

Muito embora soe como desculpa esfarrapada, estou satisfeito com o Tricolor. Não pelas duas derrotas contra o Boca, nem por perder o título que logo após a classificação contra o Santos parecia tão próximo. Mas sim pela campanha que fez com o grupo que possuía - e que raramente conseguia entrar completo em campo. Para um time que não tem atacante - aquele de profissão, no estilo Jardel - o Grêmio até que fez bastante gol e chegou longe.

O Boca foi campeão por merecimento. O Grêmio foi vice por falta de opção. E a torcida - pelo menos a maior parte dela - deu show de novo, aplaudindo um time ao qual, embora tenham faltado gols e chutes a gol, sobrou raça e vontade.

André

É grande a diferença que um gol irregular e um gol contra fazem. Mas o Boca jogou melhor no Olímpico e mereceu o título, embora o Grêmio tivesse sim time pra virar - mas com atuações nulas de Tcheco, Tuta, Lucas e Amoroso, e perdendo o excelente zagueiro Teco ainda no primeiro tempo, ficou mais difícil.

No entanto, o tricolor gaúcho saiu de uma Série B para a final do torneio mais importante da América Latina (tirando a "Tríplice Coroa", claro), um feito a ser respeitado e aplaudido. E se o Grêmio não conseguiu vencer, pelo menos foi mais além do que outros times que não conseguiram competir.

Thiago

Imortalidade? Imortal não significa invencível. O sentido gremista imortalidade é não desistir, é fazer o algo a mais, o que ninguém espera. E essa imortalidade tricolor se fez presente ontem no estádio Olímpico no aplauso mútuo entre jogadores e torcida após o jogo, no hino cantado quando o jogo estava para acabar, no nome de cada atleta gritado em quanto recebiam a medalha. Cena comovente que estreitou ainda mais os laços entre ambos.

Mais uma vez está comprovada a tese de que o Gremio é um time diferenciado (e eu nao disse 'melhor' nem 'pior', antes que alguma interpretação seja mal feita), que está em outro plano. Num país que tem a cultura de menosprezar o vice, a torcida reconheceu o grande trabalho dessa equipe valorosa (bom, até a imprensa do centro do país reconheceu...) e que não foi pouco o que o Grêmio conquistou nessa Libertadores. A história não acaba aqui!

(na nossa visão Gremista e parcial)
_____________________________________________________________

Só pode haver um. Não, eu não estou citando Highlander e fazendo referência ao suposto Imortal. Estou falando que só pode haver um ser chamado Dercy Gonçalves. Isso talvez explique o fato de o Grêmio não ter vencido a Libertadores esse ano. Afinal, Milton Neves havia lançado um desafio: caso o tricolor conquistasse o título ele mudaria seu nome para Dercy Gonçalves Neves. Evidentemente, não se brinca com um semi-deus de um século de vida. Ou talvez as explicações possam ser as seguintes:

- o Boca é verdadeiramente Copeiro, com "C" maiúsculo;
- Riquelme vale cada centavo dos dois milhões de dólares pelo empréstimo de quatro meses;
- o Boca não pipoca fora de casa;
- o Boca sabe exatamente como jogar com um resultado já construído: ele cozinhou o jogo todo e em dois ataques fulminantes matou a partida;
- o Boca não precisa de gol de pênalti na final. Por isso, é o Palermo quem bate as cobranças;
- a diferença entre os times foi tão grande, mas tão grande, que foi a maior diferença de gols em uma final de Libertadores.

Enfim, dessa derrota ficam a bela atuação de Gavilán, o show das duas torcidas e uma imortalidade falecida. Não foi desta vez, o que é uma pena. Afinal, um título gremista corroboraria uma fase excelente do futebol gaúcho no cenário internacional - seria a primeira vez que dois times do mesmo estado ganhariam a taça em seqüência -, além de calar a boca de muito jornalista do eixo Rio-São Paulo. Mas não dá nada, ano que vem de repente tem mais.

(na visão colorada e parcial do Valter.)

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Considerações
Kleiton - 18 junho 2007 - 10:08
Análises imparciais, como se sabe, são impossíveis na prática, já que cada análise traz consigo uma carga pessoal que não pode ser desvencilhada do texto. Mas estou tentando me distanciar um pouco do jogo da próxima quarta-feira, só pra ver o que esperar.

O fato é que a situação é bastante desfavorável pro tricolor. O fato é que o Grêmio precisa fazer pelo menos 3 gols, e não sofrer nenhum, pra pelo menos levar pra prorrogação. E fazer mais um, ou pelo menos não tomar nenhum, pra levar pros penaltis. O fato é que o Boca não é o Defensor, nem o Santos, nem o São Paulo, nem o Caxias.

Mas alguns fatos jogam a nosso favor. O fato, por exemplo, do tricolor ter feitos partidas impecáveis no Olímpico no mata-mata da Libertadores. O fato de fazer sempre o mínimo necessário para atingir seus objetivos. O fato da torcida lotar o estádio a cada jogo, e empurrar o time para as vitórias. O fato de ter um técnico tranquilo, profissional, que conhece bem as ferramentas que possui e sabe como utilizá-las.

Na pior das hipóteses, se não conseguirmos, ficará a certeza que perdemos o título lá, na bombonera, e contra um grande clube, que nessa situação chegaria à sua sexta libertadores. Na melhor das hipóteses, se conseguirmos, eu não voltarei pra casa antes do dia clarear. E vai ser provavelmente a comemoração mais enlouquecedora que essa cidade já viu.

E além de todos os grandes motivos que tenho para torcer pelo Grêmio (paixão, fé, orgulho), essa semana ainda surgiu outro, bastante forte: essa declaração do Milton Neves.

"O sonho do tri gremista acabou. Goleada prevista em decisões entre duas equipes niveladas tecnicamente nunca acontece. Se o mortinho Grêmio nota 5,5 meter 4 a 0 no Boca nota 6,5, no Olímpico, eu mudo meu nome para Dercy Gonçalves Neves."

Com esse nome, acho que ninguém mais dá emprego pra ele. Veremos.

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Tá no script
Thiago Silverolli - 14 junho 2007 - 13:52
jogo 13/14
Grêmio 0 x 3 Boca Juniors
Estádio de la Bombonera, Buenos Aires (ARG)
Gols: Palácio 18' 1t, Riquelme 28' 2t e Patrício (contra) 44' 2t

Quando terminou a partida contra o Santos na quarta passada, eu me perguntei se seria possível a final ser mais sofrida do que aquilo. A resposta foi dada com sotaque: Si, se puede!

Minha relação com esse primeiro jogo da final começou na sexta-feira, desde então eu estava tentando arrumar um jeito de ir pra Buenos Aires. Mas, assim como Tcheco e Tuta, eu não consegui chegar na Argentina pra participar do jogo.

Buscando analisar friamente (o que não é minha obrigação já que essa é uma versão gremista), o Tricolor não sentiu a pressão de jogar na tal Bombonera, dominava o jogo até darem um gol para os donos da casa. Tava impedido, mas não se pode parar no meio de um lance crucial de uma final de Libertadores para pedir impedimento, erro nosso também.

Depois do primeiro gol talvez se imaginava que a porteira estaria aberta. Não foi o que aconteceu. Claro que o Grêmio, naturalmente abalado por uma grande injustiça, perdeu o domínio das ações; mas o adversário continuava não conseguindo exercer a pressão prometida.

No segundo tempo, Teco (!) fez a defesa do título, aquele tipo de lance que nos faz dizer - "Se essa não entrou, não entra mais!". Tudo ia sendo mais ou menos controlado até que, inspirado pelo clima do Pan, Sandro decidiu lutar Tae Kwon Do instantes antes de ser substituído por Lucas. Acabou saindo, substituído por... ninguém. Com um a menos não deu mais. Riquelme, que se mostrou mascarado e desdenhoso o tempo todo, enfim agiu. E no finzinho do jogo eles ainda acharam um terceiro gol, que deu ao placar dimensões irreais.

Irreais, não irreversíveis. A presença de Coppola usando um cachecol nas cores do Grêmio nos camarotes ratificou a minha certeza de que tudo isso faz parte do roteiro de uma emocionante TRI-logia que terá seu próximo episódio no dia 20, em Porto Alegre. Si, se puede!

(na minha visão Gremista e parcial)
_____________________________________________________________

Dizem que ganhar um campeonato com um gol irregular é a melhor coisa que pode acontecer. Depois da quarta que vem, provavelmente o Boca vai poder sentir esse gostinho.

O jogo começou naquele ritmo que o Grêmio gosta: jogo cadenciado, poucos lances de gol e a torcida gaúcha esperando aquele gol que costumava sair ainda no primeiro tempo. E não é que o gol saiu? Só que pro lado errado. Em um lance irregular, Palermo tocou para o padawan Palacio só empurrar para as redes. A partir daí, pra usar um termo justo, fodeu.

O segundo tempo começou, resumidamente, assim: em oito minutos o Boca já havia perdido três gols feitos. Os gremistas estavam perdidos, pressionados pela torcida argentina, que não parava de cantar um minuto sequer. Depois o tricolor até conseguiu equilibrar a partida, mas só até os doze minutos, quando Sandro Goiano resolveu chutar o queixo de Banega e acabou sendo expulso. Daí o que era ruim virou um terror: não havia gremista que não desejasse o fim do jogo. Mas ainda demoraria dois gols para isso acontecer.

Riquelme é o cara. Depois de pegar uma bola na intermediária, a prende até sofrer a falta. Ele mesmo bate e faz o segundo do Boca, aos 28 minutos. Como nada é tão ruim que não possa ficar pior, aos 44 o craque do boca enfileirou gremistas pelo chão e quase marcou um golaço, não fosse a ótima defesa de Saja. No rebote, cruzamento na área para o complemento cagado de Patrício e Teco, no melhor estilo Dida - Aldair.

Com três gols de vantagem, os argentinos estão muito próximos do seu sexto título. Para o Grêmio está difícil, mas ainda não dá pra dizer que o título está perdido. Afinal, pra quem ganhou a segunda divisão vencendo o forte Náutico, bater o Boca e levar a Libertadores não parece ser tão difícil assim.

(na visão colorada e parcial do Valter.)

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Conhecimento de Causa
Thiago Silverolli - 07 junho 2007 - 19:49
Jogo 12/14
Grêmio 1 X 3 Santos
Estádio da Vila Belmiro, Santos
Gols: Diego Souza (G) 23' 1t, Renatinho (S) 45' 1t e 15' 2t e 0-berto (S) 31' 2t

É bonito ver um time que sabe o que está fazendo. O jogo desta quarta-feira na Vila Belmiro foi sofrido, muito sofrido; mas em momento algum de toda essa fase semi-final o Grêmio esteve eliminado.

A maior virtude desse Tricolor não está nas suas qualidades, mas no pleno conhecimento de seus defeitos. Sinal de maturidade. Venho batendo nessa tecla desde a final do Gauchão do ano passado.

Contra o Santos, tínhamos a vantagem de poder até perder o jogo, mas a proposta inicial não era de se fechar lá atras e simplesmente nao tomar gols. Tanto é verdade que abrimos o placar com um golaço a la Fifa Soccer do Diego. Lance que nos classificou.

Mas com a saída por lesão de Carlos Eduardo; Mano, que já não contava com Tuta e Amoroso, percebeu que nao teria mais como atacar e escolheu o que suas possibilidades ofereciam: retranca absoluta e contra-ataque.

O tecnico sabia exatamente o quanto seu time podia aguentar, por isso pedia desesperadamente o fim do jogo nos acrescimos. Mais cinco minutos e esse texto ficaria extremamente amarelado...

O Santos fez a parte dele. Aliás fez mais do que esperava-se dele; pois pra quem nao se deu conta, o segundo gol do 'peixe' foi de 'coxa'; e até onde eu sei, o projeto genoma não evoluiu ao ponto de encontrarmos 'coxinha de peixe' nos menus dos restaurantes de frutos do mar.

Por se conhecer e por conhecer a competição como poucos, o Grêmio, apoiado em suas características e no regulamento, chega à quarta final de Libertadores de sua história.

(na minha visão gremista e parcial)
___________________________________________________

Depois de uma semana cheia de confusões fora de campo, com provocações dos dois lados, Santos e Grêmio tinham tudo pra fazer um baita jogo para decidir quem iria para a final da Libertadores. E as duas equipes cumpriram direitinho a promessa.

O primeiro tempo parecia uma reprise do primeiro jogo: o Grêmio anulava o time santista, que por sua vez só tinha conseguido uma chance de gol. Como no jogo do Olímpico, o Grêmio saiu na frente, desta vez com um golaço de Diego Souza. Parecia que a última pá de terra havia sido jogada sobre o caixão do Peixe. Afinal, a equipe paulista precisava de quatro gols. Parecia.

No final do primeiro tempo, o Santos empatou. O empate veio numa hora estratégica, pois o segundo tempo começou com os santistas com moral alta e ainda acreditando. E o segundo tempo foi completamente diferente: o tricolor tentava desesperadamente não levar gols enquanto o Peixe vinha com tudo. Um jogão! E não é que vieram o segundo e o terceiro gols? Só que a vitória por 3 a 1 foi insuficiente para desclassificar o Grêmio, que segue para a final e agora espera o seu adversário, que sai amanhã do jogo Boca Juniors e Cúcuta (!).

Duas observações: a primeira é que essa disputa me lembrou aquele embate de 1995 entre Palmeiras e Grêmio, quando os gaúchos podiam perder por até quatro gols de vantagem - haviam vencido por 5 a 0 o primeiro jogo - e ainda logo no começo da partida abriram o placar. O jogo terminou 5 a 1 para o Palmeiras, provavelmente com centenas de gremistas morrendo do coração.

A segunda é que o Grêmio pode conseguir uma façanha se ganhar a Libertadores (além do título propriamente dito): vão ter provavelmente a pior campanha da história entre os campeões da competição. Já têm cinco (!) derrotas, e nada impede que consigam mais uma. Isso se deve em grande parte à bela atuação de sua torcida, que não só lota o Olímpico como grita do início ao fim do jogo. De qualquer forma, jogar com o regulamento embaixo do braço também vale. Como também vale - e não tem preço - ver o Wanderlei Luxemburgo tendo piti contra a arbitragem e o José Roberto Wright.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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Perto
Kleiton - 31 maio 2007 - 11:46
Jogo 11/14
Grêmio 2 X 0 Santos
Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre
Gols: Tcheco 33' 1t e Carlos Eduardo 35' 1t

O Santos esteve perto de marcar o primeiro gol no Olímpico ontem, sendo parado por uma bela defesa de Sabástian Saja. Mas depois disso, o time da Vila nem sequer chegou perto da área do imortal.

O Tuta matou no peito e chutou perto do travessão, assustando Fabio Costa. O Ávalos queria ficar perto do Diego Souza, mas tão perto, que o abraço fraternal dentro da área - e consequente "ippon", em linguagem de judô - resultou em pênalti. E em gol. Estávamos perto de acabar com a invencibilidade do ex-time de Pelé.

O Carlos Eduardo ficou por perto da zaga santista, e na falha do Adaílton, colocou no canto, perto da trave esquerda do goleiro. Golaço do guri, que está muito perto de conseguir uma vaga na seleção do técnico de futebol mais fashion que o mundo já viu. Tcheco ainda esteve muito perto de marcar o terceiro gol, mas chutou em cima do goleiro.

O Grêmio esteve perto da perfeição na noite passada, num jogo de garra e amor à camisa que ainda não se tinha visto nessa Libertadores. E agora está muito perto da final da competição mais importante das Américas. Mas não tem nada ganho, ainda mais pro Grêmio, time para o qual as coisas são sempre suadas, sofridas, batalhadas.

Sempre perto do impossível.

(na minha visão gremista e parcial)



É sempre muito legal acompanhar na Libertadores o confronto dos dois melhores times da atualidade no Brasil. Ano passado deu para acompanhar (Inter x São Paulo, pelas finais), e esse ano não será diferente. Os primeiros noventa minutos foram disputados ontem e o Grêmio saiu na frente, e bem.

Indiscutivelmente os gaúchos fizeram sua melhor partida na Libertadores. O Santos não conseguiu jogar, exceção feita a um chute ainda no primeiro tempo com grande defesa de Saja. Todos os gremistas marcavam implacavelmente, sem deixar espaço nenhum e saindo rápido nos contra-ataques.

O Grêmio segurava os santistas até que Diego Souza foi derrubado na área, num pênalti duvidoso mas bem marcado. Tcheco bateu e fez o primeiro. Logo em seguida, o zagueiro santista esqueceu que o jogo era sério e deu o segundo gol para o tricolor. Depois disso, o Santos rezou para o primeiro tempo terminar o mais rápido possível. E fez bem, porque o jogo poderia muito bem ter terminado uns 4 a 0 ainda nos primeiros quarenta e cinco minutos.

O segundo tempo começou com o Santos partindo para o ataque, mas sem o menor poder de fogo. O Grêmio continuava contendo a equipe adversária e sendo mais perigoso. Sandro Goiano foi derrubado na área, mas o árbitro achou que um pênalti estava de bom tamanho e não marcou nada.

Por último, mais uma vez a torcida gaúcha deu uma aula de como torcer. Cantou nos noventa minutos, fazendo com que a vitória dos onze jogadores fosse também, de certa forma, sua.

Assim, o jogo chegou ao seu final estabelecendo uma ótima vantagem para os gremistas, tanto efetiva quanto moral. Afinal, deram um baile naquele que muitos apontam como o melhor time do país. Agora ficou tudo para a Vila Belmiro. O Grêmio leva grande vantagem, mas nem tudo está perdido para o Peixe. E aí, quem vai à final?

(na visão colorada e parcial do Valter)

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Conta paga
André - 24 maio 2007 - 12:43
Jogo 10/14
Grêmio 2(4) X (2)0 Defensor
Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre
Gols: Tcheco 22' 1t e Teco 44' 1t

Desvantagem*
De acordo com o pai-dos-burros:

s. f.,
falta de vantagem; inconveniente; inferioridade.

De acordo com o dicionário gremista:

s.f.,
questão de tempo.

*incluindo aí o fato de jogar contra a arbitragem, mesmo estando em casa. Sem falar que agredir menores de idade dá cadeia - se for dentro da área, então, é sentença de morte.

(na minha visão gremista e parcial)





Dizem que uma grande defesa começa com um grande goleiro. Seguindo essa lógica, um pequeno Defensor jogou contra o Grêmio ontem. Isso porque o seu goleiro... Sua participação foi tão bizarra na noite de ontem que escolhi ver o jogo através desse personagem único. Deixo a avaliação do jogo para meu colega gremista.

Primeiro, o primeiro gol. Cobrança fraquinha de Tcheco, a bola quica na sua frente e ele educadamente a deixa entrar, talvez como um pequeno presente da visita para o dono da casa. Depois, o segundo gol pelo meio das pernas. Tá, não foi frango, mas uma bola entre as pernas tem o seu valor simbólico. Mas o melhor - pior? - ainda estaria por vir: a decisão por pênaltis.

No primeiro pênalti, Martín Silva conseguiu uma façanha: a bola vinha direto nas suas mãos, quando de repente a danada escorrega por entre elas e vai direto no seu nariz, indo logo em seguida para dentro do gol. Nos outros pênaltis, ele decidiu homenagear o seu personagem favorito: Horácio, o simpático dinossauro do Maurício de Souza. É, aquele que tem os braços pequeninhos, meio para dentro, quase um deficiente físico. Pois em nenhuma outra bola o goleiro do Defensor foi capaz de esticar os braços. Veja em algum VT o último pênalti do Grêmio, exemplar nesse sentido: a bola vai no ângulo, indefensável para qualquer goleiro. Mas Horácio (Martín) nem sequer tenta alcançar a bola. Pelo contrário, faz um movimento ioiô com seus braços, começando a esticá-los para logo em seguida retrai-los com a graça de um dinossaurinho.

Pra não dizer que Martín Silva só falhou, vale como argumento o fato de que ele fez uma boa defesa no segundo tempo, quando defendeu uma bola com a perna e o braço ao mesmo tempo (?), e os seus colegas de time, que não sabiam que o objetivo dos pênaltis é acertar a bola dentro dos limites da trave e decidiram bater tiros de meta.

Enfim, o Grêmio está na semifinal da Libertadores e vai pegar outro brasileiro, o Santos. As chances de passar às finais são boas, melhores ainda pelo fato de que Amoroso não joga a primeira partida, graças à bela voadora na nuca que deu em um adversário. Aliás, ele está conseguindo jogar no Grêmio menos do que jogou no Corinthians, o que não deixa de ser uma façanha. Infelizmente, os gremistas também jogarão desfalcados de Horácio, o goleiro.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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Ainda dá
Thiago Silverolli - 17 maio 2007 - 00:20
Jogo 9/14
Defensor 2 X 0 Grêmio
Estádio Centenário, Montevidéo
Gols: Sorondo (D) 1' 1t e Martinez (D) 42' 1t

Favoritismo e Grêmio realmente não combinam. O Defensor é o time mais fraco das quartas-de-final, o Tricolor já pode ir pensando em quem vai enfrentar na próxima fase. Tudo isso se ouviu nessa semana pós eliminação do São Paulo.

Mas Libertadores fácil não é com a gente! Se as coisas parecem tranquilas o Grêmio se encarrega de dificulta-las.

Começa o jogo! O Grêmio está escalado com... Ih! Gol do Defensor! [...] Começa o jogo! diferentemente do convencional, essa partida não começou 0 x 0; e o time visitante, nervoso por iniciar a disputa em desvantagem, não consegue impor seu futebol mais técnico e é exprimido em seu campo de defesa.

Na metade do primeiro tempo, o lateral direito Gonzales chuta a cara do menino Carlos Eduardo e recebe um cartão amarelo. Como já tinha outro - e só por isso - foi expulso.

Agora sim! Com um a mais vai ser barbada! A cartilha diz: se tu tem um a mais em campo, toca a bola de um lado para o outro, faz o time adversário correr atrás de ti que naturalmente os espaços aparecerão e os gols virão sem sobressaltos.

Mas se favoritismo e Grêmio não cabem na mesma frase, a palavra vantagem não pode sequer povoar o mesmo texto em que haja o nome do meu time! Além de não conseguir virar, o Tricolor foi capaz de piorar tudo tomando outro gol quase no intervalo.

Depois do jogo, uma última piada: Diego Souza, o responsavel pela classificação frente ao São Paulo, recebe um cartão vermelho, e está fora do jogo de volta.

Mas, sinceramente? Ainda dá! Esse resultado não me desesperou, ainda confio no Imortal! Semana que vem a gente ganha do jeito que só a gente sabe fazer e vive se gabando por isso.

(na minha visão gremista e parcial)



O Defensor já pode ser considerado a grande sensação da Libertadores de 2007. Apesar de ainda não ter enfrentado nenhum adversário realmente superior no mata-mata, enfrentou dois brasileiros e está indo bem. A última vítima foi o Grêmio, cuja derrota ontem por 2 a 0 decretou uma bela vantagem aos uruguaios.

O jogo já começou ruim para os gaúchos; antes de poder dizer Pindamonhangaba, já estavam atrás no marcador. Isso abala qualquer equipe e não foi diferente com o Grêmio. O time não conseguia imprimir seu ritmo, apesar de o Defensor também não assustar muito. O primeiro tempo estava indo embora de maneira bem chata até, quando os uruguaios ficaram com um jogador a menos (após um chamado "chute na cara" bem dado). Parecia então que teríamos um empate, talvez até uma virada. Foi quando, no fim do primeiro tempo, o Defensor decretou de vez a derrota tricolor, graças a uma saída do gol infeliz do caçador de borboletas Saja. No segundo tempo tivemos de um lado um time fazendo jus ao nome e se defendendo para garantir a vantagem e de outro um time que simplesmente não conseguiu traduzir a vantagem numérica em vantagem alguma.

Agora ficou difícil, mas não impossível, para o Grêmio. Afinal, até o Flamengo conseguiu fazer dois nos uruguaios. Por outro lado, o Defensor não é o Caxias e parece querer ser o Once Caldas e aprontar muito ainda na competição.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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Entre os oito
Kleiton - 10 maio 2007 - 10:43
Jogo 8/14
Grêmio 2 x 0 São Paulo
Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre
Gols: 17'1T Tcheco, 29'2T Diego Souza

46 mil gremistas e meu dedo indicador. Eu estava lá.

Foi injusto, o jogo de ontem. Muito injusto. Injusto porque, enquanto o tricolor paulista tentava jogar com 11 jogadores, o tricolor gaúcho jogava com os 11 no campo mais 46 mil nas arquibancadas. E foi a determinação desses 46 mil que, somada à determinação dos 11 em campo, levaram o Grêmio a estar entre os 8 melhores times da América do Sul.

No primeiro tempo, o Grêmio amassou o São Paulo, levando o time paulista a apelar para faltas violentas e para a única jogada que parece constar na lista de "estratégias" do Muricy: Aloísio faz o pivô pra cavar a falta pro Ceni bater (observação do André). Só que não deu certo, e depois do gol do Tcheco aos 19min, o time paulista nem sequer esboçava uma reação.

No segundo tempo, mais equilibrado, o Grêmio mostrou boa organização defensiva pra segurar as subidas de Dagoberto e Jorge Wagner (baaaaaita mascarado). O time paulista começou a ficar faceirinho, faceirinho... Até que se abriu tanto que tomou o segundo gol, numa bucha do Diego Souza, assistido pelo Tuta - gordo, lento, mas sempre fazendo a diferença. A frieza do tricolor paulista me impressionou: terminaram o segundo tempo tocando bola no campo de defesa, como um time classificado. Talvez não se lembrassem muito bem do primeiro jogo lá no Morumbi, vai saber.

A partida foi um típico jogo do Grêmio na Libertadores: fez o que precisava fazer, tomando um susto no fim do primeiro tempo (Leandro tocou à esquerda do gol de Saja) e outro no fim do segundo (Dagoberto, impedido, deu um balão em direção à torcida são-paulina - talvez solidário à situação deles). Durante a semana, ouvi muita gente dizendo "vocês vão ver, o São Paulo não é um Juventude". Certamente não. Mas precisa de muito mais para ser um Grêmio também.

Quartas-de-final com Thiago e André, volto nas semifinais.

(na minha visão gremista e parcial)



Parece que o São Paulo é freguês de gaúcho na Libertadores. Depois do Internacional ganhar o título em cima do tricolor paulista no ano passado, dessa vez foi do Grêmio a incumbência de derrotá-lo.

O jogo deve ter sido bom para torcer (o que não foi o meu caso), mas a verdade é que para assistir não foi tão bom assim. Isso porque as chances de gol foram poucas, principalmente no primeiro tempo, graças ao controle que o Grêmio teve na partida. Fez o primeiro gol, deu uma parada. Segurou o início do segundo tempo, fez outro gol e depois só garantiu a classificação. Só quando o técnico do São Paulo fez as alterações no intervalo, deixando seu time mais ofensivo, que os gaúchos foram um pouco ameaçados. Mas, mesmo assim, os paulistas foram tão assustadores quanto um monstro daqueles filmes de ficção científica da década de 50. Tá, teve uma bola no travessão, mas foi de escanteio... Na verdade, o que mais assustou o Grêmio foi a contusão de Tcheco, autor do primeiro gol.

Parabéns ao Grêmio, que finalmente jogou bem - considerando "jogar bem" fazer o resultado necessário, de maneira pragmática - contra um adversário qualificado no ano. Parabéns a sua torcida, que deu show de novo (para quem não assistiu a partida pela Globo, no intervalo da partida, enquanto Galvão Bueno falava sobre a Timemania os torcedores gritavam a pleno pulmão "Ei, Galvão, vai tomar no cu!", fazendo o narrador preferido de Roberto Marinho gaguejar ao dar a notícia). E parabéns ao Diego Souza, melhor jogador dos dois jogos, premiado com o gol da classificação. Os gremistas devem ter acordado felizes hoje com a sensação de derrotar o São Paulo pela Libertadores. Nós, colorados, sabemos bem o que é isso.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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(Des)Vantagem
André - 03 maio 2007 - 12:57
Jogo 7/14
Grêmio 0 x 1 São Paulo
Estádio Morumbi, São Paulo
Gol: 13'2T Miranda (Miranda!!)

Depois do jogo o Leandro me ligou, cantando o hino do clube, gritando, xingando e todas essas coisas de torcedor.

Tudo bem, aceito a flauta, só não entendi o por que de tanta alegria. Quer dizer, na minha opinião, a existência de uma única jogada (bola no Aloísio, ele se atira no chão e reza pro juiz marcar a falta) não é motivo de comemoração. A torcida modinha, que só comparece na final (e se o São Paulo tiver vencido o jogo de ida por 4 ou 5 a 0), não é motivo de comemoração. As dificuldades que a equipe paulista encontrou jogando em casa não são motivo de comemoração. O controle que o Grêmio teve no jogo não é motivo de comemoração. Decidir a vaga fora de casa, com um placar magro de 1 a 0, contra uma equipe tão ou mais qualificada e que costuma crescer em momentos assim definitivamente não é motivo de comemoração.

Mas é claro, posso estar equivocado: talvez existam razões de sobra para comemorar, uma vez que 34 mil são paulinos não podem estar errados. Afinal, Rogério é o melhor goleiro do mundo, certo?

(na minha visão gremista e parcial)



Ontem, no Morumbi, aconteceu uma partida curiosa: as duas equipes jogaram como se deve jogar um jogo de Libertadores, mas cada uma de um jeito diferente. E o São Paulo saiu com a vantagem.

Para o Grêmio, foi a primeira partida verdadeiramente gremista na competição: teve garra, raça, pontapé, chutão para frente, essas coisas que fazem o torcedor soltar um "ééééhhh" bem grande (eu poderia dizer que teve derrota também - o que não deixa de ser gremista -, mas daí o comentário soaria colorado demais). Enfim, utilizaram a máxima da Libertadores que diz: esse torneio é para macho. Diego Souza foi o melhor em campo, com dribles desconcertantes e chutes perigosos que obrigaram Rogério Ceni a mostrar suas qualidades debaixo das traves.

Já o São Paulo se utilizou de outra máxima da Libertadores: a de que não precisa jogar melhor para vencer o jogo. Tá, o tricolor paulista até jogou melhor uma parte do segundo tempo, mas na soma da partida - e pelo fato de jogar no Morumbi - dá pra dizer que foram os gaúchos que jogaram mais.

Os são paulinos não jogaram melhor mas ganharam, e isso é o que conta num mata-mata. De quebra, restituiram parcialmente a confiança por parte da torcida, confiança perdida após os péssimos últimos resultados. Para o Grêmio restou a esperança de que sim, dá para ganhar dos "paulista" no Olímpico e se classificar. Afinal, para quem meteu quatro no Caxias, ganhar de dois do São Paulo não parece tão impossível. Portanto, teremos uma segunda partida no mínimo interessante na quarta que vem.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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Mata-Mata
Thiago Silverolli - 26 abril 2007 - 23:36
Já estão definidos confrontos, cruzamentos, mandos-de-campo, etc. da maior competição das américas. Agora é pra valer! O Cataclisma traz para seus leitores a chave da fase quente do torneio.

Santos X Caracas
Colo Colo X America
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Toluca X Cucuta
Necaxa X Nacional
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Flamengo X Defensor
Imortal X São Paulo
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Libertad X Parana
Velez X Boca
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Com vocês, futebol:

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Abençoado
Thiago Silverolli - 25 abril 2007 - 13:38
Jogo 6/14
Grêmio 1 x 0 Cerro Porteño
Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre
Gol: 24'2T Éverton (Grêmio)

A classificação já era esperada. Afinal, tem time que não nasceu para ser coadjuvante e o Grêmio cumpriu sua obrigação. Mas ela foi sofrida: chegando na última rodada, precisando vencer, sem poder pensar em qualquer coisa diferente de uma vitória. Fase sofrida, este ultimo jogo, nem tanto...

A partida começou como a maioria dos jogos dessa campanha de Libertadores, com o Tricolor fazendo as coisas ficarem mais dificeis do que realmente são. Mas nesta noite havia algo de diferente, os jogadores se mostravam serenos, com a consciência de que realmente tinham capacidade de superar mais esse obstaculo.

Só que as vezes serenidade demais atrapalha. A primeira meia hora de jogo caminhou da seguinte forma: Sabiamos que conseguiriamos, só não sabíamos exatamente como.

Aos 31 do primeiro tempo, o lance que mudou o panorama do jogo. Falta para o Grêmio, bola na área, cabeçada e GOOOOOOL! Tinhamos o que precisavamos! A vantagem era nossa! Foi nossa. Foi por uma fração de minuto até uma bandeira quadriculada ser percebida em riste, abafando o grito de 45 mil pessoas. Impedimento mal marcado que nao impediu o time de retomar o espírito brigador que sempre o empurra para conquistas inimaginaveis (o que nem era o caso da desta noite) o time agora ja sabia como fazer. Acordou, foi pra cima, sufocou o adversario que só fazia se defender expremido em um canto.

Mas o Cerro continuava cerrado. E as duas eliminações de Libertadores sofridas para paraguaios no Monumental começavam a passar pela cabeça de muitos dos 45mil que nao deixavam e cantar um segundo sequer.

Foi então que o dito retranqueiro Mano Meneses colocou o jovem e abençoado atacante Everton em campo. Sua primeira participação no jogo já foi descrita neste texto, mas eu repito: Falta para o Grêmio, bola na área, cabeçada e GOOOOOOL! Tinhamos o que precisavamos! A vantagem era nossa!

Entramos raspando, mas é melhor entrar raspando do que bater na trave. Daqui pra frente, o torneio que é a nossa cara vai incorporar a fórmula que é a nossa cara. Semana que vem começa o mata-mata, Kleiton na ida e André na volta, vejo vocês nas quartas-de-final.

(na minha visão gremista e parcial)



O Grêmio é agora o único representante gaúcho na Libertadores 2007. Ao vencer o Cerro Porteño, o tricolor garantiu sua participação nas oitavas-de-final. O problema é que parecem querer tapar o sol com a peneira no Olímpico. Digo isso menos por ser colorado do que por qualquer outra coisa, mas está se tentando criar um clima que, na realidade, não existe lá pela Azenha.

Vejamos: o Grêmio, a vitória "heróica" de sexta (4 a 0 no Caxias), que remeteu à Batalha dos Aflitos, evocou o espírito do time que vence nas condições mais impossíveis, etc. Até aí tudo bem, esse espírito parece ser legítimo. Agora, travestir a vitória sobre o Cerro com esse caráter milagroso é palhaçada. O tricolor conseguiu se complicar num grupo fácil, não conseguiu ganhar nenhum jogo por mais de um gol de diferença - parece até uma versão brasileira do saudoso Once Caldas - e se complicou inclusive nessa última partida, em casa, contra um adversário desqualificado (basta lembrar um lance ocorrido aos 40 do segundo tempo, quando Everton chutou, o goleiro paraguaio rebateu e um zagueiro foi dominar a bola e a colocou toscamente para a linha de fundo e você vai concordar com o "desqualificado").

Mas, enfim, o Grêmio ganhou e passou de fase, e é isso que importa. Além disso, é digno de nota o comportamento da torcida, lembrando os melhores momentos das torcidas argentinas. Uma pena que a equipe que ela empurra não pareça merecer tamanha devoção, a não ser no Gauchão ou na Série B do brasileiro.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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Tudo em casa
André - 20 abril 2007 - 13:38
Internacional 1 x 0 Nacional
Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Gols: Fernandão (int)

E vai embora o atual campeão. Não há nada a glorificar nessa última partida: o Inter caiu em uma chave onde tinha plenas condições de se classificar - portanto, a sua eliminação se dá por méritos próprios. E por que não passou de fase? Existem muitos motivos, embora a maioria dos colorados insista em culpar apenas a direção. Motivos que vão desde a acomodação do Píffio até a falta de vontade dos jogadores, passando pelo salto alto de 90% dos colorados e as "Michelzices" do treinador Abel Braga.

Só não entendo a causa de tanto choro, comoção, desolação e etcéteras por parte dos torcedores. O colorado está fora da Libertadores? Nada demais. Até achei que já estavam acostumados.

(na minha visão gremista e parcial)





Libertadores é que nem vida em morro carioca: rateou, morreu. E o Inter rateou muito nesse ano. Foi praticamente X-9 de patrão* e morreu merecidamente.

Na sua última partida da Libertadores - e a primeira em que jogou bem -, o Inter conseguiu uma vitória simples em um jogo que precisava ser ganho por três gols de diferença. Fez um ótimo primeiro tempo, com várias chances desperdiçadas, mas só conseguiu marcar o seu golzinho num segundo tempo desesperado e já sem um jogador - Índio, expulso depois de utilizar um jogador do Nacional como tapete. O time uruguaio, por sua vez, veio para não levar mais de dois gols. Jogou com todos atrás, catimbando sempre que podia, e acabou levando a melhor.

Destaque para a torcida colorada, que apoiou incondicionalmente os noventa minutos, à exceção de quando Abel colocou Michel em campo (sacanagem, né, seu Abel?). É interessante lembrar que o Inter em nenhum momento ficou classificado ontem, já que o Velez fez um gol no Emelec antes do Inter abrir o placar.

Em suma, o Inter não saiu ontem da Libertadores. Ele só pagou pelos erros em jogos anteriores, quando por exemplo não foi capaz de vencer o Velez aqui ou quando tomou uma virada em dois minutos do Nacional, no Uruguai. A parte boa é saber que pelo menos a equipe foi desclasificada no grupo mais nivelado - por cima - desse ano na Libertadores. Na verdade isso só serve de consolo, porque X-9 que é X-9 tem que morrer.

* aquele que entrega os seus superiores à polícia

(na visão colorada e parcial do Valter)

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Síndrome de Ronaldinho
André - 12 abril 2007 - 13:26
Jogo 5/14
Cúcuta 3 x 1 Grêmio
Estádio General Santander, Colômbia
Gols: Bustos 42'1T, Blás Perez 28'2T, Del Castillo 42'2T (Cúcuta); Diego Souza 5'2t (Grêmio)

De novo. Pela quarta vez seguida na Libertadores, o Grêmio amarelou - e, assim, deixou-se vencer pelo Cúcuta, time para o qual "Ridículo" seria um grande elogio.

Sem jogar 1/10 do que pode, a equipe tricolor(?) foi completamente apática. O time colombiano, por sua vez, brincava de bobinho no meio de campo e não tinha qualidade o suficiente pra fazer algo além disso. Porém, o Grêmio é foda: apenas o fato de ser o Grêmio foi o suficiente para fazer um gol, já que o time não ajudava. Mas o Cúcuta conseguiu dois tentos que, aposto, nunca mais nenhum jogador desse time vai fazer. Somando isso à lerdeza dos gaúchos e à arbitragem - que insistia em ROUBAR descaradamente para os donos da casa - temos o resultado escrito.

E, infelizmente, nem todo time ruim consegue ajuda do juiz para vencer.

(na minha visão gremista e parcial)




Antigamente, a TV Globo costumava passar filmes na quarta à noite. Hoje ainda é assim, mas apenas nos raros dias em que não há jogo de futebol. Eu lembro que os que eu mais gostava de assistir eram os filmes de terror. Bem, ontem a Globo - no caso, a RBS - transmitiu um terror, mas encarnado em uma partida de futebol.

Jogo chato, tentando fazer o telespectador trocar de canal ou dormir, Grêmio e Cúcuta era uma daquelas partidas em que o empate parecia servir às duas equipes. O pior é que não servia direito à nenhuma. O terror de todos os espectadores se tornou apenas um terror mais para os gremistas quando, aos 43 do 1º tempo, os colombianos abriram o marcador, numa falta bem cobrada - aliás, a única coisa digna de elogio da primeira etapa.

No segundo tempo o Grêmio até esboçou uma reação empatando o jogo e até quase virando, mas assim como Jason a equipe não decepcionou os amantes do terror. O jogo voltou a testar a paciência de quem o assistia e logo viriam os dois fatídicos gols colombianos, justo na semana em que teremos sexta-feira 13. Resultado: todo mundo embolado e com chance de se classificar no grupo 3. Até o Grêmio.

O Grêmio conseguiu se complicar em um dos grupos mais fáceis da Libertadores. Agora, é ganhar em casa. Caso contrário, o clima no Olímpico será de permanente Halloween.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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Eutanásia já!
Thiago Silverolli - 11 abril 2007 - 02:08
Emelec 1 x 2 Internacional
Estádio George Capwell, em Guayaquil, Equador
Gols; Yarlei (int) 37’ 1ºt; Arroyo (eme) 46’ 1ºt; Alexandre (int) 6’ 2ºt.

Jogo fraco entre as duas piores equipes do grupo 4. Deu sono. E não foi pelo horário, pois pra quem não sabe eu assisti ao vivo na Copa de 2002 a Tunísia 0 x 0 Rússia as 3h30 da matina. Agüentei no osso mas não adiantou secar: o colorado ganha uma sobrevida e seguirá agonizando pelo menos até a sexta e derradeira rodada, chega na decisão da vaga para as oitavas tão vivo quanto estava em Veranópolis na semana passada.

No primeiro tempo, o lance mais emocionante aconteceu aos 13’, quando o árbitro solicitou que trocassem a bola que estava murcha e retratava fielmente a partida. Depois disso, em um lance parecido com o gol contra o Al Ahli em dezembro, numa grande jogada da zaga adversária, os vermelhos abriram o placar. Mas teve que ser no rebote, de forma sofrida e irregular (leia-se roubada).

Quando o intervalo se aproximava de forma desanimadora para mim, o Inter mais uma vez me fez feliz. Numa cobrança de falta a defesa executou com maestria a linha burra, debilóide, imbecil, indiana (camisa 3) e cearense (camisa 2); e deixou quatro jogadores (?) do Força e Luz livres dentro da pequena área, o que seria uma covardia tremenda contra um goleiro, que se dirá contra o Clemer!

Clemer que aliás desde 1992 – ano da proibição do recuo - goza de ser o único indivíduo autorizado a segurar com as mãos uma bola passada por um atleta de sua própria equipe. Nas brincadeiras de colégio a turma costumava dar esse tipo de regalia para os chamados “café-com-leite”.

No segundo tempo, a trupe de Abel pensou que talvez não fosse tão vantajoso golear o Emelec, e por conta dessa atitude terá que golear o Nacional para continuar no torneio. Isso ou então a torcida do Inter terá de fazer o que mais está acostumada: imitar a do Grêmio. Desta vez cantando em castelhano, para “Bêlez” Sarsfield nesta quinta.

(na minha visão gremista e parcial)



Às vezes, no futebol, só o resultado interessa - na verdade, na maioria das vezes. Ganhamos e estamos vivos. Foi um jogo ruim, mas os três pontos - que valem simbolicamente uns cem - estão garantidos.

Se o Emelec jogasse o gauchão provavelmente seria rebaixado, e ontem não fez nada mais do que provar essa tese. Jogou mal, deu espaços demais e proporcionou cenas bizonhas. Porém, o Inter ainda assim não jogou bem: nervoso, errou muito, mas foi capaz de pelo menos fazer mais gols do que levar, o que já é um avanço em relação aos últimos jogos.

Resumindo o jogo: o Emelec começou muito mal e o Inter começou nervoso, dando oportunidades de graça para os adversários. O primeiro gol colorado, aind no primeiro tempo, nasceu de uma bela jogada de Pato e Fernandão para a conclusão de Iarley, em impedimento - o que sempre torna o gol mais bonito, pelo menos na Libertadores. No fim da primeira etapa o colorado fez a linha burra mais burra dos últimos jogos - e olha que eles estavam há tempo tentando fazer uma assim - e cederam o empate. Porém, logo no início do segundo tempo Pato deu um toquinho com categoria para desempatar, o que levou o Emelec a sair com tudo e deu muitos espaços para os gaúchos. Estes não souberam aproveitar e ainda quase tomaram um sufoco no final da partida, mas os adversários eram tão desqualificados que nem com o Clemer no gol a sua torcida acreditava em alguma coisa.

Enfim, três pontinhos que mantém o time vivo. Ainda ligado nos aparelhos, mas vivo.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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Retranca²
Kleiton - 29 março 2007 - 00:58
Inter 0 x 0 Velez
Estádio Beira Rio, Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Gols: ih...

Depois de um começo equilibrado, o Christian confundiu área com piscina e mergulhou. Segundo amarelo, vermelho, chuveiro. A partir daí começou uma partida particularmente interessante: enquanto o Inter se defendia lá atrás, o Velez... Bem, o Velez se defendia lá atrás.

O Inter, com um homem a menos, se convenceu que ia ter que se superar pra não tomar gol. Se superou, e realmente fez a sua melhor partida na Libertadores, sem tomar nenhum gol, mesmo com uma defesa que não sabia fazer linha de impedimento e com o Clemer(!) no gol. O Velez, por sua vez com um homem a mais, veio a Porto Alegre tão decidido a arrancar um empate do Inter que conseguiu, mesmo criando as melhores chances de gol. Às vezes parecia que a situação era inversa, tamanhos eram a retranca do Velez e o espaço que o Inter tinha pra jogar.

O Inter não soube aproveitar as chances que teve e o Velez não soube aproveitar o seu homem a mais. Os últimos 10 minutos de jogo foram a maior tortura da rodada, pois os dois times estavam satisfeitos com o resultado - se o juiz terminasse o jogo aos 37' do segundo tempo, ninguém reclamaria. Por falar no juiz, ele apitou mal, mas tanto pra um lado quanto pra outro.

E o Pato não fez nada. Como já se esperava.

(na minha visão gremista e parcial)



Após os noventa minutos de jogo, a maioria da torcida colorada deve ter respirado fundo e pensado que o resultado não foi tão ruim assim. Porém, provavelmente nenhum torcedor deve ter pensado que terminaria assim a noite de ontem.

Isso aconteceu graças à qualidade do time argentino aliada à polêmica expulsão de Christian, antes dos trinta do primeiro tempo, por simulação. Polêmica porque o não-pênalti foi duvidoso, assim como foi duvidosa a interpretação do árbitro em dar um amarelo no caso de a falta não ter ocorrido. Com um jogador a menos, o que era difícil tornou-se uma tarefa hercúlea. E o Velez soube aproveitar bem a situação, chegando a criar as maiores chances de gol da partida e fazendo com que um dos destaques fosse o Clemer (!). Destaque negativo para o árbitro, que após a expulsão se perdeu e deixou de marcas centenas de faltas e alguns pênaltis para ambos os lados.

Forte na marcação, mas ineficaz no ataque (ainda mais depois do Abelão ter tirado um atacante para pôr outro, isolando assim o Alexandre Pato lááá na frente, ao invés de tentar algo mais ousado), o Inter conseguiu pelo menos um pontinho. Agora os colorados vão torcer com tudo para um empate entre Nacional e Emelec, o que garantiria ao time do Beira-Rio uma situação paradoxalmente tranqüila no grupo. Mas, cá entre nós, o torcedor quer torcer nos jogos do seu time e não nos outros do grupo.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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Troco
Kleiton - 28 março 2007 - 09:41
Jogo 4/14
Grêmio 1 x 0 Tolima
Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Gol: Tuta 21'1T

Eu poderia dizer que o Grêmio precisa jogar mais, que não pode depender de um cara só ou que alguém precisa conversar com o Tcheco antes do jogo, pra dizer pra ele que o adversário mudou, que vai ser o São José de Cachoeira ou o Caxias, que seja. Poderia dizer muito mais, mas não vou.

Simplesmente porque nós ganhamos, e nesse momento é isso que importa. O grito que nós demos depois do gol do Tuta tava entalado na garganta desde o jogo contra o Cúcuta aqui, e foi provavelmente o gol mais comemorado desse ano, junto com o do Lucas contra o Cerro. Os dois, inclusive, artilheiros do time na competição, cada um com 1 gol.

Eu poderia dizer que o Grêmio precisa jogar muito mais para convencer e ganhar a Libertadores, mas não vou. Isso porque jogar mais e convencer não significa nada; no final das contas, só o que importa é fazer mais gols que o outro time.

(na minha visão gremista e parcial)



É, o Grêmio ganhou. Do jogo de ontem se tiram duas conclusões, uma positiva e uma negativa.

A negativa é que, apesar da vitória foi um jogo chato - de novo. Burocrático, parecia que o time gremista tinha ordens para ganhar por um gol de diferença e nada mais. E seguiu à risca essa ordem, porque nem as falhas medonhas da péssima zaga colombiana fizeram com que o placar fosse mais elástico. Falando em gols, o Grêmio precisa urgentemente de outro atacante, porque só o Tuta é pouco. E quando ele se machucar ou for suspenso? Não há substituto. E nem vou falar do camisa 10 tricolor porque esse não entrou em campo.

A positiva tem um pouco de obviedade: o Grêmio ganhou, faturou três pontos, é líder junto com o Tolima, etc. Mas isso é muito importante, porque o que vale agora, na real, é passar à próxima fase. Isso porque a partir das oitavas-de-final é outro campeonato, um campeonato em que o tricolor está muito mais acostumado a jogar - e ganhar.

Mesmo assim, jogando desse jeito as chances não serão muitas. É preciso melhorar.

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Desvirginado
Thiago Silverolli - 16 março 2007 - 01:20
Jogo 3 / 14
Estádio Manuel Toro, Ibagué, Colômbia
Gol: Perlaza, 33' 1º

É. Fazer o que? Tem coisas que só acontecem comigo. Como explicar o fato de o Grêmio ter perdido a invencibilidade justo na minha vez de comentar o jogo? E ainda por cima quando completaria 14 (!) jogos sem derrota!

Não dá pra chamar de azar. Um time que não agride, não machuca. Quem agüenta quieto provocação de um tal Quintero – ah, mas esse desgraçado esqueceu que joga aqui no dia 27, e se ninguém der o troco eu mesmo invado o campo e lavo a alma da nação tricolor! – não está no espírito, e sem estar no espírito não se ganha nada na Libertadores de América.

Na real, o Grêmio perdeu pra si. Até temos um bom time titular, mas se duas ou três peças saem de cena, o grupo perde o rumo. Sem Tuta não temos ataque, sem primeiro volante, o tricolor fica sem meio-campo. E sem meio campo, a gente não ganha nem desse Tabajara Futebol Clube (repararam no uniforme? E no estilo de jogo então...) colombiano.

Mas eu tenho plena confiança na equipe, quando voltarmos a jogar com o Time A – desculpinha deles...- e afinal de contas eu não faço questão de título invicto, no final dá no mesmo (mentira! tô indignadaço! Tanto que o título do post era originalmente bem mais chulo.). Para tentar consolar, dizem que não perder traz uma tranqüilidade enganosa, só espero que essa derrota seja encarada como uma correção de rota e não um simples acidente de percurso.

(na minha visão gremista e parcial)





Mais um brasileiro perde a invencibilidade na Libertadores 2007. Em mais um jogo ruim (o Grêmio parece estar se especializando nisso), o tricolor gaúcho deixou de ganhar, no mínimo, um pontinho na competição ao perder para o Tolima.

É preciso deixar claro que o time colombiano não é bom, e isso é preocupante porque é o segundo jogo seguido na Libertadores que o Grêmio não joga bem contra times fracos. Mais uma vez deixou-se envolver pelo adversário, mostrando-se apático demais para um time com a sua tradição em uma competição tão importante. Em nenhum momento chegaram a assustar os colombianos, e houve um longo momento no segundo tempo em que o Tolima esteve mais próximo de fazer o segundo gol do que de tomar o gol de empate. Os dois argentinos do tricolor até tentaram armar um bolo, mas infelizmente isso não é suficiente para ganhar uma partida - caso contrário, o Uruguai já seria pentacampeão do mundo. É preciso ter também qualidade - coisa que os times argentinos têm, por exemplo -, que é exatamente o que o Grêmio parece ter esquecido em Porto Alegre, dentro de algum jogo do Gauchão.

O time gaúcho tem muito potencial, o suficiente para ainda passar com folga para a próxima fase da Libertadores. A situação do Grêmio não é tão complicada quanto à do Inter, mas é preciso se cuidar para não acabar tendo de torcer pelos adversários. Até porque não dá vontade de torcer para nenhum deles, tamanha é a qualidade do seu futebol.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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Queijo Suíço II
Kleiton - 15 março 2007 - 11:49
Velez Sarsfield 3 x 0 Internacional
Castromán 16'1T / Escudero 20'1T, 35'2T
Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires (ARG)

Apesar do mesmo título, esse post não tem nada a ver com tecnologia. Quem viu o jogo sabe do que estamos falando. O placar também esclarece bastante.

O Inter fez tudo errado: desde o esquema tático até a escalação, a ausência de novos jogadores em 2007, o planejamento Libertadores/Gauchão, a confiança que o Pato com doze anos resolveria todos os problemas do time, a inexplicável presença do Michel em campo e, principalmente, deixar grandes canyons para o time do Velez passear.

E foi um passeio mesmo. O time argentino foi veloz, preciso e soube aproveitar as oportunidades. Com os espaços deixado pela esquadra colorada (e com o fato de que o CLEMER é o goleiro), os 3 a 0 foram, além de justos, previsíveis.

(na nossa visão gremista e parcial, minha e do André)



Os dois últimos jogos pelo Gauchão mostraram que o Inter estava, de fato, com problemas. Afinal, ganhar um ponto em seis dentro de casa para times sem tradição parece ser um sinal de alerta. Mas parece que o alarme não tocou alto o suficiente para o técnico do colorado, que resolveu começar a partida de ontem com uma escalação no mínimo equivocada. O Inter tem hoje mais da metade do time composta por jogadores medíocres: Michel, Clemer (que entregou o segundo gol, pra variar), Maicon, Gabiru (que deveria ficar do lado do troféu de campeão do mundo), Wilson (lutador de luta greco-romana, acertou um pontapé no umbigo de um jogador argentino e não foi expulso) e Edinho formam um conjunto que poderia integrar o Íbis.

Quanto ao jogo, há pouco a dizer. Só que o Velez ganhou NA BOLA, sem apelações, só não sendo superior nos primeiros quinze minutos. No mais, os argentinos dominaram a partida, cozinhando-a em banho-maria após fazer os dois primeiros gols. Se a situação ficou complicada, o consolo é saber que apenas o jogo contra o fraco Emelec é fora de casa. Isso quer dizer que o Inter tem boas chances de ganhar os seis pontos em casa - e conseqüentemente tirar pontos importantes dos que estão a sua frente. Mas mesmo assim, a regra agora é torcer para o Emelec, mesmo.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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