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O sentimento não termina
Editor - 21 junho 2007 - 12:52
jogo 14/14
Grêmio 0 x 2 Boca Juniors
Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre (RS)
Gols: Riquelme 23' e 35' 2t,

Kleiton

Muito embora soe como desculpa esfarrapada, estou satisfeito com o Tricolor. Não pelas duas derrotas contra o Boca, nem por perder o título que logo após a classificação contra o Santos parecia tão próximo. Mas sim pela campanha que fez com o grupo que possuía - e que raramente conseguia entrar completo em campo. Para um time que não tem atacante - aquele de profissão, no estilo Jardel - o Grêmio até que fez bastante gol e chegou longe.

O Boca foi campeão por merecimento. O Grêmio foi vice por falta de opção. E a torcida - pelo menos a maior parte dela - deu show de novo, aplaudindo um time ao qual, embora tenham faltado gols e chutes a gol, sobrou raça e vontade.

André

É grande a diferença que um gol irregular e um gol contra fazem. Mas o Boca jogou melhor no Olímpico e mereceu o título, embora o Grêmio tivesse sim time pra virar - mas com atuações nulas de Tcheco, Tuta, Lucas e Amoroso, e perdendo o excelente zagueiro Teco ainda no primeiro tempo, ficou mais difícil.

No entanto, o tricolor gaúcho saiu de uma Série B para a final do torneio mais importante da América Latina (tirando a "Tríplice Coroa", claro), um feito a ser respeitado e aplaudido. E se o Grêmio não conseguiu vencer, pelo menos foi mais além do que outros times que não conseguiram competir.

Thiago

Imortalidade? Imortal não significa invencível. O sentido gremista imortalidade é não desistir, é fazer o algo a mais, o que ninguém espera. E essa imortalidade tricolor se fez presente ontem no estádio Olímpico no aplauso mútuo entre jogadores e torcida após o jogo, no hino cantado quando o jogo estava para acabar, no nome de cada atleta gritado em quanto recebiam a medalha. Cena comovente que estreitou ainda mais os laços entre ambos.

Mais uma vez está comprovada a tese de que o Gremio é um time diferenciado (e eu nao disse 'melhor' nem 'pior', antes que alguma interpretação seja mal feita), que está em outro plano. Num país que tem a cultura de menosprezar o vice, a torcida reconheceu o grande trabalho dessa equipe valorosa (bom, até a imprensa do centro do país reconheceu...) e que não foi pouco o que o Grêmio conquistou nessa Libertadores. A história não acaba aqui!

(na nossa visão Gremista e parcial)
_____________________________________________________________

Só pode haver um. Não, eu não estou citando Highlander e fazendo referência ao suposto Imortal. Estou falando que só pode haver um ser chamado Dercy Gonçalves. Isso talvez explique o fato de o Grêmio não ter vencido a Libertadores esse ano. Afinal, Milton Neves havia lançado um desafio: caso o tricolor conquistasse o título ele mudaria seu nome para Dercy Gonçalves Neves. Evidentemente, não se brinca com um semi-deus de um século de vida. Ou talvez as explicações possam ser as seguintes:

- o Boca é verdadeiramente Copeiro, com "C" maiúsculo;
- Riquelme vale cada centavo dos dois milhões de dólares pelo empréstimo de quatro meses;
- o Boca não pipoca fora de casa;
- o Boca sabe exatamente como jogar com um resultado já construído: ele cozinhou o jogo todo e em dois ataques fulminantes matou a partida;
- o Boca não precisa de gol de pênalti na final. Por isso, é o Palermo quem bate as cobranças;
- a diferença entre os times foi tão grande, mas tão grande, que foi a maior diferença de gols em uma final de Libertadores.

Enfim, dessa derrota ficam a bela atuação de Gavilán, o show das duas torcidas e uma imortalidade falecida. Não foi desta vez, o que é uma pena. Afinal, um título gremista corroboraria uma fase excelente do futebol gaúcho no cenário internacional - seria a primeira vez que dois times do mesmo estado ganhariam a taça em seqüência -, além de calar a boca de muito jornalista do eixo Rio-São Paulo. Mas não dá nada, ano que vem de repente tem mais.

(na visão colorada e parcial do Valter.)

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