Jogo 2/14 Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre, Rio Grande do Sul Gols: Pois é... será que chove?
Pra quem não sabe, teve um blecaute no início do jogo. Ficou tudo apagado. No início tudo bem, até que estava controlado. Mas logo ninguém mais sabia pra onde ir, se subia, se ficava... tudo completamente escuro. E o pior é que não conseguiram arrumar, pois em nenhum momento funcionou como deveria. Ninguém enxergava nada, e isso deve ter deixado a gurizada nervosa, porque aconteceu cada rateada lá que nem vou citar aqui porque este é um blog de nível. Até mesmo o pessoal que devia acalmar todo mundo e organizar as coisas cedeu à escuridão, errando praticamente tudo aquilo que se propôs a fazer. Claro que apareceram umas três luzes, além de uma que piscava de vez em quando e outra que surgiu bem depois delas. Mas no geral, o resto eram apenas sombras.
Ah, e faltou luz no estádio também. Mas isso foi antes do jogo.
(na minha visão gremista e parcial)
Uma partida depois de Inter x Nacional, que parecia que seria a mais bizarra da dupla Gre-Nal na Libertadores, somos apresentados a Grêmio x Cúcuta, que honrou os maiores clássicos da terceira divisão da China. Lances bizarros, jogadas bizonhas e o maior número de passes errados por minuto do ano fizeram deste jogo uma obra-prima digna de Ed Wood. Entre os melhores lances estão a furada-seguida-de-escorregão-e-queda de Carlos Eduardo e o chute-de-canela-que-passou-longe-pra-dedéu de Sandro, com direito a "uhhhhh!" da torcida.
Parece que o blecaute que atrasou o jogo em quase uma hora contagiou a equipe gremista. Eles bem que tentaram, mas após dez minutos de bom futebol acabaram se perdendo e chegaram a ser mais ameaçados do que a ameaçar, particularmente no segundo tempo. Que fique bem claro: o Cúcuta é muito ruim [Nota do blogueiro: fato], e parece que foi justamente essa disparidade que prejudicou o Grêmio. Parece que todos os gremistas (jogadores e torcedores) achavam que o time iria esmagar os colombianos, e essa super-confiança, com o passar dos minutos, transformou-se em desespero. Tanto desespero levou a torcida, que no início deu um show de incentivo, a vaiar a equipe lá pelo meio do segundo tempo.
Os gremistas precisam ter consciência que Gauchão não é Libertadores e vice-versa - aliás, já deveriam saber. Porque o maior adversário do Grêmio é justamente o nervosismo que ele mesmo se impõe, graças à grande campanha do início do ano. Ainda bem que pelo menos desse mal o Inter não sofre.
(na visão colorada e parcial do Valter)Marcadores: Libertadores 2007 |