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Abençoado
Thiago Silverolli - 25 abril 2007 - 13:38
Jogo 6/14
Grêmio 1 x 0 Cerro Porteño
Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre
Gol: 24'2T Éverton (Grêmio)

A classificação já era esperada. Afinal, tem time que não nasceu para ser coadjuvante e o Grêmio cumpriu sua obrigação. Mas ela foi sofrida: chegando na última rodada, precisando vencer, sem poder pensar em qualquer coisa diferente de uma vitória. Fase sofrida, este ultimo jogo, nem tanto...

A partida começou como a maioria dos jogos dessa campanha de Libertadores, com o Tricolor fazendo as coisas ficarem mais dificeis do que realmente são. Mas nesta noite havia algo de diferente, os jogadores se mostravam serenos, com a consciência de que realmente tinham capacidade de superar mais esse obstaculo.

Só que as vezes serenidade demais atrapalha. A primeira meia hora de jogo caminhou da seguinte forma: Sabiamos que conseguiriamos, só não sabíamos exatamente como.

Aos 31 do primeiro tempo, o lance que mudou o panorama do jogo. Falta para o Grêmio, bola na área, cabeçada e GOOOOOOL! Tinhamos o que precisavamos! A vantagem era nossa! Foi nossa. Foi por uma fração de minuto até uma bandeira quadriculada ser percebida em riste, abafando o grito de 45 mil pessoas. Impedimento mal marcado que nao impediu o time de retomar o espírito brigador que sempre o empurra para conquistas inimaginaveis (o que nem era o caso da desta noite) o time agora ja sabia como fazer. Acordou, foi pra cima, sufocou o adversario que só fazia se defender expremido em um canto.

Mas o Cerro continuava cerrado. E as duas eliminações de Libertadores sofridas para paraguaios no Monumental começavam a passar pela cabeça de muitos dos 45mil que nao deixavam e cantar um segundo sequer.

Foi então que o dito retranqueiro Mano Meneses colocou o jovem e abençoado atacante Everton em campo. Sua primeira participação no jogo já foi descrita neste texto, mas eu repito: Falta para o Grêmio, bola na área, cabeçada e GOOOOOOL! Tinhamos o que precisavamos! A vantagem era nossa!

Entramos raspando, mas é melhor entrar raspando do que bater na trave. Daqui pra frente, o torneio que é a nossa cara vai incorporar a fórmula que é a nossa cara. Semana que vem começa o mata-mata, Kleiton na ida e André na volta, vejo vocês nas quartas-de-final.

(na minha visão gremista e parcial)



O Grêmio é agora o único representante gaúcho na Libertadores 2007. Ao vencer o Cerro Porteño, o tricolor garantiu sua participação nas oitavas-de-final. O problema é que parecem querer tapar o sol com a peneira no Olímpico. Digo isso menos por ser colorado do que por qualquer outra coisa, mas está se tentando criar um clima que, na realidade, não existe lá pela Azenha.

Vejamos: o Grêmio, a vitória "heróica" de sexta (4 a 0 no Caxias), que remeteu à Batalha dos Aflitos, evocou o espírito do time que vence nas condições mais impossíveis, etc. Até aí tudo bem, esse espírito parece ser legítimo. Agora, travestir a vitória sobre o Cerro com esse caráter milagroso é palhaçada. O tricolor conseguiu se complicar num grupo fácil, não conseguiu ganhar nenhum jogo por mais de um gol de diferença - parece até uma versão brasileira do saudoso Once Caldas - e se complicou inclusive nessa última partida, em casa, contra um adversário desqualificado (basta lembrar um lance ocorrido aos 40 do segundo tempo, quando Everton chutou, o goleiro paraguaio rebateu e um zagueiro foi dominar a bola e a colocou toscamente para a linha de fundo e você vai concordar com o "desqualificado").

Mas, enfim, o Grêmio ganhou e passou de fase, e é isso que importa. Além disso, é digno de nota o comportamento da torcida, lembrando os melhores momentos das torcidas argentinas. Uma pena que a equipe que ela empurra não pareça merecer tamanha devoção, a não ser no Gauchão ou na Série B do brasileiro.

(na visão colorada e parcial do Valter)

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