O termo foi cunhado em 1997, por Jorn Barger, e hoje o número de veículos / diários / produtores de baboseira na web com esse formato chegam a 73 milhões no mundo todo. Os blogues tornaram-se os porta-vozes dessa web 2.0, que envolve participação do usuário, atualização em tempo real e pluralidade de informação, entre outras coisas.
No que diz respeito à participação do usuário, ela vem ganhando cada vez mais importância no cenário web. Basta dar uma olhada no Tá tudo interligado de ontem pra ver que o USA Today abriu espaço para comentários dos seus leitores. Assim, o site vira um grande blogue, cada notícia do site se transforma num post e todo mundo pode comentar - questione-se ou não a qualidade dos comentários, o fato é que, nessas ciscunstâncias, o leitor vira autor, podendo contribuir com o conteúdo.
A facilidade de atualização trazida por ferramentas como o Blogger permitiu que os blogueiros se aproveitassem disso para transformar os blogues em veículos de comunicação em tempo-real. Aconteceu alguma coisa, já tá em algum blogue por aí. Como bom quase-viciado em futebol que sou, não posso deixar de lembrar dos minuto-a-minuto do Impedimento, verdadeiras pérolas (não encontrei nenhum pra lincar, por favor, se manifestem).
Mas a pluralidade da informação é o que mais me entusiasma na blogosfera. Não fosse essa possibilidade, nunca teríamos a visão do Baghdad Burning sobre a invasão americana no Iraque, por exemplo. Escrito por Riverbend (pseudônimo), nos dá um tipo de informação que não passa pelo filtro da imprensa tradicional, um tipo de informação extremamente parcial, mas de uma parcialidade à qual não teríamos acesso não fosse o desenvolvimento do ambiente dos blogues. E essa possibilidade é fantástica.
Enfim, não foi à toa que os blogues cresceram, e ainda vão crescer mais, por tudo isso que eu falei acima. Vida longa ao blogue. Principalmente ao nosso.Marcadores: Expressão Digital |