Agora, pelo menos por aqui, há muito tempo as propagandas tabagistas não fazem parte do nosso cotidiano. As propagandas saíram da televisão há alguns anos. Quem não lembra do cavaleiro da Malboro, fumando e andando... Essa medida do governo brasileiro não foi pioneira e não será o nosso governo o último a tomá-la. Acompanhando outros GPs de F1, em anos anteriores, foi possível perceber a saída de algumas marcas. A equipe BAR tirou o "Lucky Strike" do carro bem antes de se tornar Honda, mantendo apenas o desenho redondo vermelho da marca.
Entretanto, Myers acusa a Philip Morris de "ganância". Acusa a empresa, que tem diretores NADA santinhos, de violar as regras e blá-blá-blá. Mas se a empresa vende cigarros, ela vai veicular o que, se não cigarros? E se não fizer propagandas em eventos maiores, vai ficar só colocando plaquinhas nos bares? Quais os eventos que ela pode divulgar a marca?
Eu fico pensando: se eu sou dono da empresa eu vou buscar o meu público. Se o meu público gosta de fórmual1, eu vou divulgar lá, não? Se não for essa a maneira certa, as barreiras devem ser impostas para impedir que não só a minha empresa, mas a concorrência, não divulgue também, não?
Não é a Philip Morris que é gananciosa, pelo menos na minha visão (até certo ponto hipócrita no caso), mas sim dos responsáveis pelo controle da coisa. Se eu não posso divulgar ali, então nos cortem dali, todos nós tabagistas. Cada governo é um governo, cada país, um país. Se no Bahrein ninguém responsável criticou a minha divulgação, eu divulgo. Criticar depois é simples. Porque então que o comércio de cigarros não é proibido?? Porque Myers não fala disso então?? Caso Myers não queira propaganda de tabaco na fórmula 1, deve cobrar então do responsável pelo GP que ele não permita a coisa, além do tio Bernie Ecclestone, que é quem manda mesmo na categoria... não é?
Alguém tem algo a comentar? De quem é a culpa?
Abraços