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Thiago Silverolli - 14 junho 2007 - 13:52
jogo 13/14
Grêmio 0 x 3 Boca Juniors
Estádio de la Bombonera, Buenos Aires (ARG)
Gols: Palácio 18' 1t, Riquelme 28' 2t e Patrício (contra) 44' 2t

Quando terminou a partida contra o Santos na quarta passada, eu me perguntei se seria possível a final ser mais sofrida do que aquilo. A resposta foi dada com sotaque: Si, se puede!

Minha relação com esse primeiro jogo da final começou na sexta-feira, desde então eu estava tentando arrumar um jeito de ir pra Buenos Aires. Mas, assim como Tcheco e Tuta, eu não consegui chegar na Argentina pra participar do jogo.

Buscando analisar friamente (o que não é minha obrigação já que essa é uma versão gremista), o Tricolor não sentiu a pressão de jogar na tal Bombonera, dominava o jogo até darem um gol para os donos da casa. Tava impedido, mas não se pode parar no meio de um lance crucial de uma final de Libertadores para pedir impedimento, erro nosso também.

Depois do primeiro gol talvez se imaginava que a porteira estaria aberta. Não foi o que aconteceu. Claro que o Grêmio, naturalmente abalado por uma grande injustiça, perdeu o domínio das ações; mas o adversário continuava não conseguindo exercer a pressão prometida.

No segundo tempo, Teco (!) fez a defesa do título, aquele tipo de lance que nos faz dizer - "Se essa não entrou, não entra mais!". Tudo ia sendo mais ou menos controlado até que, inspirado pelo clima do Pan, Sandro decidiu lutar Tae Kwon Do instantes antes de ser substituído por Lucas. Acabou saindo, substituído por... ninguém. Com um a menos não deu mais. Riquelme, que se mostrou mascarado e desdenhoso o tempo todo, enfim agiu. E no finzinho do jogo eles ainda acharam um terceiro gol, que deu ao placar dimensões irreais.

Irreais, não irreversíveis. A presença de Coppola usando um cachecol nas cores do Grêmio nos camarotes ratificou a minha certeza de que tudo isso faz parte do roteiro de uma emocionante TRI-logia que terá seu próximo episódio no dia 20, em Porto Alegre. Si, se puede!

(na minha visão Gremista e parcial)
_____________________________________________________________

Dizem que ganhar um campeonato com um gol irregular é a melhor coisa que pode acontecer. Depois da quarta que vem, provavelmente o Boca vai poder sentir esse gostinho.

O jogo começou naquele ritmo que o Grêmio gosta: jogo cadenciado, poucos lances de gol e a torcida gaúcha esperando aquele gol que costumava sair ainda no primeiro tempo. E não é que o gol saiu? Só que pro lado errado. Em um lance irregular, Palermo tocou para o padawan Palacio só empurrar para as redes. A partir daí, pra usar um termo justo, fodeu.

O segundo tempo começou, resumidamente, assim: em oito minutos o Boca já havia perdido três gols feitos. Os gremistas estavam perdidos, pressionados pela torcida argentina, que não parava de cantar um minuto sequer. Depois o tricolor até conseguiu equilibrar a partida, mas só até os doze minutos, quando Sandro Goiano resolveu chutar o queixo de Banega e acabou sendo expulso. Daí o que era ruim virou um terror: não havia gremista que não desejasse o fim do jogo. Mas ainda demoraria dois gols para isso acontecer.

Riquelme é o cara. Depois de pegar uma bola na intermediária, a prende até sofrer a falta. Ele mesmo bate e faz o segundo do Boca, aos 28 minutos. Como nada é tão ruim que não possa ficar pior, aos 44 o craque do boca enfileirou gremistas pelo chão e quase marcou um golaço, não fosse a ótima defesa de Saja. No rebote, cruzamento na área para o complemento cagado de Patrício e Teco, no melhor estilo Dida - Aldair.

Com três gols de vantagem, os argentinos estão muito próximos do seu sexto título. Para o Grêmio está difícil, mas ainda não dá pra dizer que o título está perdido. Afinal, pra quem ganhou a segunda divisão vencendo o forte Náutico, bater o Boca e levar a Libertadores não parece ser tão difícil assim.

(na visão colorada e parcial do Valter.)

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