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Rapidinhas
André - 28 setembro 2007 - 16:00
- O título do novo Indiana Jones será Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull (numa tradução livre, algo como Indiana Jones e o Reino do Crânio de Cristal). Se por um lado acaba com os boatos de que o quarto filme envolve a cidade perdida de Atlântida, por outro parece que se trocar o "Indiana Jones" por "Didi" teremos um filme dos trapalhões;

- Hollywood de vez em quando resolve mexer no vespeiro: vem aí um remake de Karate Kid. Só espero que não troquem o "pintar a cerca" por algo tipo "fazer uma montagem no photoshop";

- Parece que uma cena que não foi utlizada no filme Superman - O Retorno pode aparecer na continuação. Caso vocês pensem "Uau, até o cinema estadunidense está reciclando", devo dizer que não é a primeira vez que isso acontece: todas as cenas utilizadas em Quarteto Fantástico foram reutilizadas em Quarteto Fantástico 2.

- A atriz Jessica Biel recusou o papel de Mulher-Maravilha no filme da Liga da Jutiça, que está prestes a entrar em produção. Tristeza geral no mundo;

- O diretor/nerd Quentin Tarantino disse que Inglorious Bastards, projeto que se passa na Segunda Guerra Mundial, deve ser seu próximo filme - no entanto, de acordo com ele, ainda falta um ano para acabar o roteiro (mas a mídia especializada já considera a obra genial). Brincadeiras à parte, genial seria se ele colocasse Bruce Willis, Schwarzenegger e Stallone nos papéis principais, como alguns boatos - já desmentidos - indicavam;

- Imagens de Jogos Mortais IV caíram na rede. Sim, haverá um quarto filme da série. Não, eles não sabem quando parar.

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Transplante de língua
Leandro Corrêa - - 14:30
Conforme aprendemos (?) na faculdade, sempre que surgiu um novo meio de comunicação houveram tentativas de se adaptar a ele linguagens já usadas em otros meios. Foi assim dos impressos para o rádio, do rádio para a TV, e agora de todos eles para a internet. Estas tentativas são naturais, pois leva tempo até que o novo meio encontre uma linguagem própria. E no momento que estamos na Web, é interessante ver o que já fracassou e o que está dando certo.

Entre os fracassos, destacam-se os banners do tipo pop-up (interromper o conteúdo pra mostrar publicidade) e o modelo de pagamento de assinatura (em troca de acesso a conteúdos exclusivos); ambos tem aceitação e eficiência questionáveis. Entre os sucessos, uma das coisas mais legais que estão surgindo são os infográficos interativos.

Vejam os do G1, por exemplo. Desde sua estréia um ano atrás, o portal de notícias tem investido em infográficos interativos para ilustrar e várias reportagens: como se abriu a cratera do metrô de São Paulo, como estavam envolvidos os políticos do mensalão, como o aeroporto de Congonhas se transformou no que é, como foi o eclipse lunar, como se deu o acidente que matou a princesa Diana, como bandeirinhas enxergam um impedimento, e assim por diante.

Seja em jornal ou revista, nos infográficos existe sempre a relevancia com a pauta das notícias do momento (acidentes, tragédias, escândalos políticos, fenômenos naturais, etc) e o intuito de contextualizar as informações, enriquecendo-as. Porém, só na Web os infográficos podem ter audio, video e interatividade, além de links para outros sites com mais informações.

No Brasil, a Superinteressante e a Mundo Estranho se destacam entre as revistas com ótimos infográficos mas, na internet, é preciso que se reconheça o G1 como um dos únicos - senão o único - portal de notícias que aprendeu a falar a lingua do meio em que se encontra. Vale a pena ver como são feitos os infográficos do G1, principalmente se você for jornalista, ilustrador, designer ou webdesigner e se interesse por este tipo de criação. E pra quem não se interessa, vale a pena também, afinal, duvido que você saiba como a Rússia treina seus astronautas antes de enviá-los a Marte.

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Sobre futebol I
Kleiton - - 10:30
Ao contrário do que gostam de apregoar os comentaristas e torcedores do eixo Rio - São Paulo (e ecos de tais bobagens podem ser ouvidos do Milton Corrêa ao Estrela D'Alva), futebol não é arte. É, sim, um esporte, que muito se diferencia da arte, por diversas características próprias.

- Futebol é uma atividade de contato físico um tanto intenso. Isso só se aproxima da arte se você considerar filmes pornográficos como atividade artística. Pessoas se lesionam jogando futebol, não pintando quadros;

- O futebol tem regras claras e bem definidas, que todos devem seguir para o bom andamento da partida. E para um controle dessas regras, há um juiz, dois bandeirinhas e um 4o árbitro. Em compensação, não há juiz que, em uma apresentação musical, diga para um cantor "Desafinou! Cartão amarelo! Mais uma e vai pro camarim mais cedo";

- Há também um objetivo muito claro no esporte bretão: fazer mais gols do que sofrê-los. O time todo trabalha em função desse objetivo, e quando ele é atingido regularmente o time se destaca. A arte, pelo contrário, não possui objetivo, pelo menos não em termos, digamos, "objetivos"; na verdade, possui tantos objetivos, e seus objetivos são tão "subjetivos", que é impossível definir um objetivo claro como o do futebol;

- Por último, futebol é uma coisa que a "massa" entende e da qual a "massa" gosta, ao contrário da arte. Sem sentidos pejorativos à palavra "massa", longe disso; mas convenhamos, públicos de futebol são, em geral, muito maiores do que públicos de saraus literários. E existem muito mais escolinhas de futebol do que conservatórios de música.

Por todos esses motivos, acredito que a punição de 120 dias a Coelho, do Atlético-MG, pela trombada no Foca Amestrada Kerlon, do Cruzeiro, é injusta. Não estou pregando a violência nos estádios, longe disso; mas uma punição deveria ser aplicada também ao Atleta Circense Kerlon que, com seu dito "futebol-arte", desrespeita e mexe com os brios dos adversários. Para pessoas com o talento dele - conduzir uma bola quicando na cabeça - existem outros palcos, como o Circo Stankowich ou o Se Vira nos 30, do Faustão. Estádios foram feitos para partidas de futebol.

Ah, e que conste ainda: futebol é um neologismo originário de seu irmão inglês football. Ou seja, bola no pé. Não equilibrada sobre a testa.
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Dúvida cruel
Kleiton - 27 setembro 2007 - 23:54
Será que George W. Bush vai propor uma invasão a Mianmar para libertar o seu povo, igual ao que fez no Iraque em 2003? Ou será que só vai tomar alguma atitude caso descubram uma farta fonte de petróleo por lá?

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Considerações Randômicas
Kleiton - - 09:12
Coluna atrasada, com título roubado do André e com pequenas notas sobre superficialidades. Monografia, trabalho e preguiça dão nisso.

Sem fazer alarde, Microsoft permite que usuários do Vista retornem ao XP [IDG Now!]
Isso é o que eu chamo de "confiança no produto". Apesar de não ser um péssimo sistema operacional, o Vista é "diferente" demais, e o pessoal tá rejeitando. Já pensou se o primeiro "Service Pack" pro Vista deixar ele igualzinho ao XP? Irônico.

Esperma de salmão melhora emissão de luz em LEDs [Terra]
Alguém pode me explicar como RAIOS conseguiram descobrir isso? Vida de cientista deve ser uma merda.

Crianças estão insatisfeitas com próprio corpo, mostra estudo em MG [Folha]
Ok, ok, não tem nada a ver com tecnologia, mas achei pertinente destacar essa notícia por estar diretamente associado à postagem Ah, esses publicitários.... Cada vez mais me convenço que o mundo caminha para aquele vídeo. Deprimente.

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Man of the Hour
André - 26 setembro 2007 - 12:39
As ondas da maré não pedem desculpas
Quando quebram no seu caminho
Pai, ele gostava de confrontos
Outros se afastavam
Um floco de neve cai em maio...

E as portas estão abertas agora
Enquanto os sinos vão tocando
Pois o homem do momento
Está fazendo sua última reverência
Adeus por enquanto

A natureza tem sua própria religião
Palavra da terra
Pai, ele guiou por tanto tempo
Os jovens, eles fingem
Os mais velhos, eles compreendem

E o céu se parte ao amanhecer
Derramando luz sobre esta cidade
Todos vamos chegando...
Pois o homem do momento
Está fazendo sua última reverência
Adeus por enquanto

E a estrada
Que os antigos pavimentaram
Os remendos ao longo do caminho
E os sinais enferrujados, eram apenas para mim
O amor estava me guiando à sua própria maneira

Pois o homem do momento
Está fazendo sua última reverência
Enquanto as cortinas vão baixando
Eu sinto que isso é apenas
Um adeus por enquanto

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Considerações randômicas
André - 24 setembro 2007 - 20:45
- Futebol é realmente algo espetacular: Manchester United x Chel$ea tinha tudo para ser um jogão, mas depois de 5 minutos empolgantes no início a partida decaiu completamente - pelo menos até o ga(u)lês Ryan Giggs, aos 45' do primeiro tempo, salvar os espectadores com um passe fantástico, uma aula de visão de jogo, técnica e categoria. Muito mais útil do que empinar a bola no nariz, e muito mais bonito também;

- Aliás, acho que a monografia está acabando com a minha vida. Juro que ontem, assistindo à partida, pensei em algo como Um breve estudo da relação entre a qualidade dos volantes, o posicionamento tático dos meias e o número de rebotes que a equipe consegue nos escanteios. Não tenho salvação;

- Uma das manchetes que saiu esses dias na Zero Hora era algo tipo "Mídia demais no caso Madeleine". Espera, vou reformular: uma das manchetes que saiu esses dias na Zero Hora, jornal que cansou de estampar a foto da guria em proporções megalomaníacas na primeira página do noticiário internacional, era algo do tipo "Mídia demais no caso Madeleine";

- A noite de Porto Alegre anda fraca: sábado, só porque era no meio de um feriadão e por causa de um furacãozinho de nada, não se via ninguém nas ruas. Bando de velhos esses portoalegrenses...
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Como não poderia faltar... sobre CERVEJAS
Vinícius Rafael - 23 setembro 2007 - 11:28
E aí, pessoal, tudo bem?
Bem, tenho andado sumido (pra não dizer que estou brotando do meio do nada). Mas alguma hora eu tinha que voltar, não?
Enfim, num belo domingo (hoje, mas especificamente), após ter levantado cedo para sair, e ter sido convencido pelo meu pai e minha mãe a ficar em casa até depois do almoço, eis que sentei no computador e comecei a jogar "cáuófdúti". Mas matar alemães (minha origem) não me satisfazia, algo pesava dentro de mim, e ficava me incomodando cada vez mais.... A minha monografia, que estava mais morta do que um dinossauro. Irritado com esse sentimento, entrei no Orkut! Tá, eu sei que parece incoerente, mas explico: existem comunidades de publicidade e propaganda e sobre televisão digital, meu alvo de monografia. Eis que clico num post dum cara, o Pedro Cabral, que falava sobre as novas tendências da propaganda. Ele fazia menção a toda essa revolução que a interatividade vem trazendo e blá blá blá. Cara, não é que foi o Insight que eu precisava pra começar a minha bendita monografia? Fiquei extremamente aliviado e feliz, comecei a escrever e já consegui expressar minhas primeiras e básicas idéias.
Tá, mas o que isso tem a ver com cerveja afinal? Bem... na real ainda nada.
O que aconteceu é que, depois de ter visto alguns dos vídeos do cara no youtube sobre o assunto, fui ver outros posts e achei o post d um cara bem interessante sobre cerveja. São aquelas velhas e manjadas pesquisas onde não se fala a marca do produto e se dá pro consumidor provar.
Eis o post do cara:

"

Surpreendente! Deixe sua opinião!

Dois acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda resolveram descobrir os mistérios da concorrência das cervejas. O primeiro passo foi levantar uma série de hipóteses:
-Skol vende mais porque é a mais veiculada em meios de comunicação
-Cerveja vende diretamente proporcional ao investimento em divulgação.
-Kaiser vende pouco devido a sua fama de ser pesada e de dar uma "puta ressaca"

Enfim, após essas hipoteses, veio uma pesquisa de campo, realizados com 100 acadêmicos da mesma universidade.
Essa pesquisa consistia em tentar confundir os bebedores de cerveja. Foram oferecidas um copo de cada cerveja para que eles pudessem dizer qual era a mais gostosa. Porém eles não sabiam qual era a cerveja q estava nos copos! Os copos não estavam identificados! Após os 100 acadêmicos terem provado as cervejas, foi-se feito um balanço dos dados adquiridos. Veja o surpreendente resultado:

-Em primeiro lugar, com 40% da preferencia, ficou a Kaiser!
-Em seguida, empatados tecnicamente vieram a Brahma e a Antarctica.
-E por fim veio a Skol com inexpressivos 15% de preferência.

Isto levou à diversas conclusões e realmente o resultado surpreendeu, inclusive os pesquisadores!
Novas hipóteses são lançadas para complementar esse mistério que é o mercado das cervejarias...

-Será que os bebedores´bebem na verdade a propaganda?
-Como fazer a Kaiser ganhar mercado?


*P.S -> as cervejas incluidas nessa pesquisa foram as Skol, Kaiser, Brahma e Antarctica."
Disponível em: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=30761&tid=15138788
Enfim, lanço a pergunta. Será que isso se confirmaria entre nós, profissionais bebedores de cerveja? E outra pergunta: será que as pessoas não diferenciariam a tão idolatrada pelos porto-alegrenses, POLAR?

E surge aqui mais uma pergunta.... Como ficarão as propagandas de cerveja dentro do contexto que se forma da nova tv digital interativa pública no mercado brasileiro? Será que no meio da programação, em uma novela por exemplo, aparecerão janelinhas estilo PIP com bundas e cervejas?
Bem, por hora é só, mas faço a proposta de fazermos o mesmo testo com cervejas e divulgarmos aqui os resultados.
Abraços, Rafael.
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Histórias
André - 22 setembro 2007 - 01:38
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (Big Fish)
5/5

Direção: Tim Burton
Roteiro: John August, baseado em livro de Daniel Wallace

Elenco
Albert Finney (Edward Bloom)
Ewan McGregor (Edward Bloom - jovem)
Billy Crudup (Will Bloom)
Jessica Lange (Sandra Bloom)
Alison Lohman (Sandra Bloom - jovem)

Engraçado e emocionante. Como todos os grandes filmes.

Quando seu pai fica doente, Will volta para casa para finalmente conversar com ele após 3 anos sem se falarem e, no meio de tantas histórias fantásticas, tentar descobrir quem ele realmente era.

Economizando tempo, então: o visual do filme é absurdamente espetacular. Tim Burton tem um grande olho para a composição de quadros e isso, somado a uma direção de arte tão criativa e certeira como o Romário na grande área, resulta em sequências lindas (pessoalmente, a minha preferida é quando Edward Bloom encontra o amor de sua vida). Além disso, o diretor conta com um elenco entrosado, e tanto Ewan McGregor quanto Albert Finney possuem carisma suficiente para fazer o espectador torcer pela personagem.

Já o roteiro, igualmente inventivo, nos leva a passear por situações incríveis - e, mesmo com tantas histórias diferentes, consegue manter uma narrativa coesa, sem soar "episódico" demais. A cada circustância nova, trabalha para expor ou manter as características do protagonista, muitas vezes de forma claramente exagerada, mas ainda assim extremamente cativante. Seja na pequena Ashton, no circo, em Espectro ou na Ásia, o que a película mostra é alguém tão certo de suas convicções e habilidades que sempre tem uma solução (como ele mesmo diz, Apenas um tolo não enxergaria a derrota. Mas acontece que eu sempre fui um tolo).

No entanto, mais do que uma grande história, Peixe Grande é um tributo de Tim Burton às fantasias: reparem como os "causos" contados por McGregor/Finney sempre são mais bonitos, iluminados e coloridos do que a "vida real". Assim como o diretor, Edward Bloom pega a realidade e a transforma em algo imaginativo, divertido, algo memorável. Na busca por descobrir quem realmente era seu pai, Will descobriu o que já devia saber: seu pai era alguém que amava tanto a vida, seus caminhos e sua família, que fazia deles o seu próprio conto de fadas. E o momento em que Will percebe isso, deixando-se levar sutilmente pela fantasia e descobrindo que o mundo verdadeiro de Edward Bloom sempre foi o inacreditável, chega a arrepiar de tão emocionante.

Porque, afinal de contas, o mundo é isso mesmo, chato e irritante. São as pessoas que tornam ele especial.

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Casados
Thiago Silverolli - 20 setembro 2007 - 19:57
Acho que dá pra pensar na relação entre povo e governo como a de um casal em certos pontos. Como em toda relação, é preciso ceder em alguns momentos para poder ganhar em outros, conseguindo assim estabelecer um convívio harmonioso.

A noticia que li hoje de manhã traduz bem essa analogia: na mesma página, votação aprova prorrogação da cobrança da CPMF e câmara vota pelo fim das sessões secretas.

Partindo do começo, pra quem não sabe: Medida Provisória é uma espécie de lei tapa-buracos. Essas medidas são menos burocráticas do que as leis convencionais e têm caráter de urgência, por isso são rapidamente votadas. Como o nome já diz, essas medidas têm prazo de validade. Mas como nem tudo é tão claro assim, o pessoal aproveita pra fazer dessas medidas verdadeiros pacotes de leis; e por mais que uma não tenha nada a ver com a outra, elas acabam se tornando farinha do mesmo saco.

Foi o que aconteceu na votação de ontem. A mesma sessão que manteve a cobrança do imposto, decidiu pelo fim do voto secreto. Ambas estavam no mesmo pacote, e a aprovação de uma dependia da outra. Quer dizer, a mão que bate é a mão que alimenta. Ou, voltando ao nosso exemplo, o povo continua sendo o corno, mas pelo menos não vai mais ser o último a saber.

*a medida provisória em questão ainda tem que passar por três novas votações para vigorar.

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Legado
Thiago Silverolli - 19 setembro 2007 - 21:34
Hoje dei uma passada na biblioteca da Fabico. Estive lá em busca dos livros que me foram indicados para fazer meu trabalho final sobre marcas.

Fui até o fundo, onde tem uns computadores arcaicos para fazer uma pesquisa no catálogo on line do sistema de bibliotecas da universidade.

Ao me aproximar de um dos monitores, me vieram lágrimas aos olhos. O descanso de tela segue sendo até hoje um texto cambaleante que diz: Tosquera!!

Cheguei à conclusão de que entendo bastante sobre marcas (ou sobre como deixar a minha). Acho que vou precisar ler menos do que eu imaginava.
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Momento de depressão
Kleiton - - 17:34
Eu poderia escrever um texto falando sobre o prazer de escrever num blog e ver que outras pessoas lêem,e voltam, e gostam do que foi escrito. Poderia falar dos nossos grandes planos de, com nosso talento, criatividade, sorte e tino nos negócios, comprar o Google, a Yahoo e a Globo, e nos tornarmos os empresários de comunicação mais poderosos, influentes e bem humorados de todo o universo. De como utilizaríamos nosso primeiro US$1 milhão ganho com esse blog. Um blog que desde dezembro de 2005 - ou setembro de 2004, se considerarmos o LaMáfia - vem trazendo suas idéias à internet, despretensiosamente.

Poderia falar de tudo isso, mas lendo essa notícia eu me deprimi, e resolvi não escrever mais nada.

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Muros e Grades
André - - 14:36
- Eu tava pensando...
- Hum.
- Pagamos impostos para muitas coisas, certo?
- Certo.
- E uma delas é manter os criminosos atrás das grades, certo?
- Certo.
- Mas eles, de forma legal ou ilegal, sempre acabam saindo e voltando ainda mais experientes na "arte" do crime.
- Sim.
- Então, já que na verdade somos os únicos que vivem realmente presos, em casa, deveríamos usar os impostos para pagar pelas nossas grades, e não deles... quer dizer, pelo menos sobraria um pouco mais de grana para cada um.
- E onde a gente iria gastar esse dinheiro?
- Ah, não sei... cortinas?
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Interligado acadêmico
Leandro Corrêa - 18 setembro 2007 - 16:00
Enquanto tempo ainda for dinheiro e o meu, neste semestre, tiver que ser gasto no trabalho de conclusão de curso, estarei em regime de economia aqui no blog com pílulas da minha monografia.

• A primeira experiência "publicitária" na internet
Aconteceu por volta de 1994, quando a Web acabara de se tornar aberta comercialmente. O "anúnciante" era escritório de advogados chamado Canter e Siegel. Basicamente, o que eles fizeram foi enviar um anúncio por e-mail, oferecendo greencards, para mais de 6 mil grupos de discussão, um número absurdo na época. O primeiro spam da Web, praticamente! A reação, é óbvio, foi negativa e abalou a imagem do escritório, além de gerar várias discussões a respeito do circo que a Web iria se transformar caso a Publicidade on-line fosse liberada. Uma bobagem...

À propósito, ontem um tal de Tameka Stanley me enviou um e-mail oferecendo MegaDik: "Make your girlfriend happy. Penetrate deeper with MegaDik".

• O primeiro veículo de Publicidade on-line
Também era 1994 quando a Wired lançou uma versão online de sua revista, a HotWired. Com o intuito de não causar reação negativa em seus leitores, a Hotwired reservou pequenos espaços em sua página destinados a anúncios gráficos. Ali nascia o web banner, formato que se popularizou rapidamente e é utilizado até hoje. Os primeiros anunciantes da Hotwired - quiçá da Web - foram a AT&T, IBM e a Pepsi.

• Os primeiros multimilhionários
Quando a Sequoia Capital investiu U$ 2 mihões no Yahoo!, em março de 1995, ele era apenas um popular catálogo de sites, editado por 2 pessoas, funcionando num computador dentro de um trailler no campus da Universidade de Stanford. Era a primeira vez que a Sequoia investia uma quantia absurda de dinheiro em uma empresa cujo serviço, busca na internet, era oferecido de graça para os consumidores. Michael Moritz, da Sequoia, sabia desde o começo que o Yahoo! seria uma empresa de mídia, e que somente com Publicidade poderia crescer.

O Yahoo! hoje é o portal mais visitado da internet e está presente em mais de 20 países. Seu Yahoo! Mail tem mais de 240 milhões de usuários ativos, e nos últimos 12 meses a empresa faturou U$ 4,6 bilhões -- 88% disso só com serviços de Publicidade e marketing.

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Ah, esses publicitários...
Kleiton - 17 setembro 2007 - 11:27
Uma das grandes qualidades dos bons humoristas é conseguir observar a sociedade com olhos astuciosos, analisá-la e, no final, fazer a piada, às vezes transformando o trágico em cômico. Esse tipo de piada nos faz rir de nós mesmos e é, na minha opinião, uma das formas mais sagazes de crítica social.



O vídeo acima (link), da Graziella Moretto, é exemplar nesse sentido. Alguns levantarão a voz, em sinal de protesto: "Ah, que besteira! Isso não existe."

Pode não existir... ainda. Mas com notícias assim, impossível não pensar no pior.

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O lado branco da Força
Leandro Corrêa - 16 setembro 2007 - 18:47
Se existe algo que me dá mais medo do que lâmpadas fluorescentes são as pessoas que não tem medo de lâmpadas fluorescentes. Porque estas pessoas, certamente, não conhecem as propriedades anticoagulantes das substâncias que fazem funcionar estes perigosos tubos de vidro compridos e frágeis. Ferimentos que duram meses para cicatrizar e até hemorragias seríssimas são apenas duas das várias complicações que um acidente envolvendo tais artefatos malignos da vida moderna podem nos causar.

Mesmo sabendo disso, vocês não tem idéia do tamanho do pânico que me ocorre toda vez que uma lâmpada destas queima aqui em casa. Pensando nisso, tentarei dividir com vocês o que sinti na última batalha que travei contra este inimigo.

Perto das 23 horas de domingo passado, as lâmpadas da minha cozinha começaram a titubear antes de acender. Era o sinal de que algo terrível estava para acontecer. Sexta-feira, então, a profecia se confirmou e as irmãs "Phillips" entraram para o sono eterno. E foi assim, perdido em meio às sombras da escuridão, que me foi revelado meu fardo: ir ao supermercado comprar lâmpadas novas. Respirei fundo, peguei a carteira, liguei o carro e fui.

Lá chegando, me dei conta que a batalha seria árdua: por todos os lados, viam-se milhares de consumidores destemidos que se divertiam fazendo suas compras. Todos eles, claramente, sem a menor preocupação com a maldição dos gases de argônio e vapor de mercúrio das lâmpadas fluorescentes. Ao adentrar o território do setor "Chuveiros elétricos e luminárias", me aproximei com cautela de uma gôndola carregada de tais objetos e, como quem levanta alguns gramas de terror, fechei os olhos e peguei duas novas Phillips, R$ 7,50 cada (estavam em promoção).

Demorou algum tempo até que eu encontrasse confiança na força que deveria aplicar nas mãos para 1- evitar derrubar as lâmpadas e 2-, não estourá-las entre meus dedos. A imagem de milhares de cacos de vidro do mal perfurando meus pés e minhas mãos ainda me causa pesadelos. Naquele momento, porém, o suor escorrendo por minha testa já não me atrapalhava mais, bem como os batimentos cardíacos descontrolados que me acompanharam enquanto, feito um habilidoso cavalheiro Jedi com seus dois sabres de luz, me desviava dos inimigos em direção ao caixa.

"Toma cuidado, sua imprudente!", pensei em gritar para a cruel atendente, mas ela devia ter tanto calor humano quanto o leitor de código de barras defeituoso. Enquanto abria a carteira, ocorreu-me que se o prenúncio do juizo final vier acompanhado de um aviso sonoro aterrorizante, ele será igual a de várias lâmpadas fluorescentes se chocando.

Percebendo minha tensão, o ajudante do caixa destilou seu veneno de sarcasmo sorrindo e me ofereceu, num tom muito solícito, uma pequena e inútil sacolinha de plástico, como se dissesse "Acredite, é tão resistente quanto um carro-forte". Após encará-lo nos olhos como quem diz "Se isso fosse uma ogiva nuclear talvez eu aceitasse", voltei a me concentrar e segui para o estacionamento, lugar onde o destino me aguardava para o derradeiro desafio final: controlar o desespero de dirigir em segurança sabendo que, no banco de trás, eu dava carona para praticamente 2 dos 4 cavalheiros do apocalipse.

===

Continua no próximo domingo. Ou não.
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Caixinha de surpresas
André - 14 setembro 2007 - 15:42
"Vou te contar um segredo: o último ato é o que faz o filme. Surpreenda eles no final, e você tem um sucesso".

Esse é um dos tantos ensinamentos do roteirista Robert McKee, personagem interpretada por Brian Cox no ótimo Adaptação. Algumas pessoas podem até questionar o que o cara disse, mas os engravatados de Hollywood, depois que viram O Sexto Sentido com seu final e bilheteria espetaculares, não ficaram muito propensos a discordar.

A real é que todo mundo gosta do chamado final-surpresa. O cara ta lá, pensando que resolveu tudo, e de repente, de uma forma agathachristienesca , a percepção dele sobre o filme muda. Essa coisa de reviravolta no final dá tão certo que foi até utilizada como marketing: primeiro naquele lettering "Por favor, não conte o final deste filme" que acompanhava o teaser televisivo do genial A Vila; e também na divulgação do anti-genial O Amigo Oculto, pois os rolos que continham as últimas cenas chegaram nas salas de projeção apenas no dia da estréia, e escoltados por seguranças.

Aliás, O Amigo Oculto surge como exemplo perfeito do formulismo que Hollywood é capaz. É algo tipo "ei, se O Sexto Sentido teve uma reviravolta e deu dinheiro, vamos fazer outro filme que também tenha uma reviravolta e cujo título também comece com um artigo definido". Tudo bem, a obra estrelada por Robert DeNiro deu lá seus trocados para os produtores mas, peliculosamente falando, não passa de um fantasma (desculpem, não resisti) perto de O Sexto Sentido.

Isso porque, no final das contas, a reviravolta nada mais é do que um desfecho para o resto do filme. Ou seja, para ter um final foda, é preciso um roteiro muito bem trabalhado ao longo de toda a projeção. Não adianta simplesmente jogar a culpa no mordomo porque isso é coisa de novela: uma boa reviravolta é (normalmente) inesperada pois estamos atentos a outras questões da história e temos certeza de que ela vai seguir por determinado caminho. Quer fazer todo mundo soltar um "putaquepariu" na finaleira? Então, ao invés de escancarar isso, trabalhe para que o espectador não desconfie de nada. Afinal, de onde eu venho, a gurizada costuma ser surpreendida apenas quando não sabe o que vai acontecer - a menos, claro, que a idéia não seja fazer um filme com uma reviravolta, mas sim uma reviravolta com um filme (como é o caso de O Amigo Oculto). Aí não tem salvação.

A propósito, este texto não foi escrito pelo André, mas sim por mim, Fernando, irmão gêmeo dele.

Triha sonora de surpresa.

Fade out.

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Segredo de Estado
Thiago Silverolli - - 00:43
E mais uma vez a nossa seleção nos faz passar vergonha. A imprensa do mundo todo falando de como eles nos representam mal. Mas, espera um pouco? Me representam mesmo? Então por que é que não seguem a minha vontade? Não correspondem aos meus anseios? O cara que vai pro senado e não traduz a vontade do povo não pode ser chamado de representante!

Nessa terça o Brasil mais uma vez se tornou noticia no exterior por não ser um país serio. Um líder nacional é posto em xeque e sai absolvido. Não por ser inocente, mas por ser influente. Fácil assim. E porque tão fácil? Porque essa brava gente brasileira é representada por covardes que se camuflam sob o véu do tal voto secreto.

Ora, se eu não posso saber quais as opiniões dos meus representantes, como posso ter certeza que de fato estão me representando? E, mais do que isso, como posso cobrar deles as promessas que me fizeram?

Grande parte da solução pra isso esta no veto das sessoes secretas. Se tudo virou um circo, então que se abram as cortinas! Afinal de contas, se fui eu quem escolhi os palhaços que estão no picadeiro, tenho o direito de enxergar seus truques pra poder rir da cara deles tambem!

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Futuro profissional
Kleiton - 13 setembro 2007 - 13:48
É faculdade, é mestrado, é doutorado, e quando a gente vê, fica assim.


Triste realidade.
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Sobre blogs V
Kleiton - 12 setembro 2007 - 16:52
Interesse em comum + falta de assunto + um pouco de preguiça = post parecido com o do Leandro.

1. Um aspecto muito discutido a respeito dos blogs é a credibilidade das informações. Qual é a sua opinião sobre isso?

"Acho que credibilidade não é algo que se possa esperar ou exigir dos blogs, porque eles não tem o compromisso de verificar as informações que publicam."

Concordo com o Leandro, e é exatamente por isso que não busco informação em blogues. Como já falei no questionário anterior, acho que os blogues se prestam muito bem para apresentar diferentes opiniões, e só. Tanto que hoje em dia as notícias continuam sendo geradas - na sua maioria - pelos grandes conglomerados de mídia, e não por blogueiros. O blogue vai participar com a discussão posterior, auxiliando as pessoas a formarem seu próprio ponto de vista.

2. Na sua opinião, quais os aspectos positivos e negativos em um blog?

Positivo: possibilidade de dar voz a qualquer pessoa que tenha (1) um pouco de inteligência, (2) acesso a um computador e à internet e (3) alguma coisa a dizer.

Negativo: às vezes, o primeiro quesito dos aspectos positivos não é - nem parcialmente - preenchido. Muitas vezes, diga-se de passagem.

3. Você procura conhecer que é o(s) autor(es) do(s) blog(s) que costuma ler? Ou isso não é importante para você?

Não é importante. Como o Leandro falou, só o que importa, no final das contas, é o conteúdo.

4. O que leva você a comentar um post? Você faz muitos comentários no(s) blog(s) que lê?

Normalmente utilizo os comentários como uma estratégia sórdida para divulgar o próprio Cataclisma14. Mas só costumo comentar se tenho algo a adicionar sobre o assunto discutido. Coisas como "Muito legal seu blog, visita o meu!" são ridículas. É muito mais repelente do que atrativo.

5. Na sua opinião, um blog precisa de muitas atualizações diárias? Ou isso não é um aspecto importante?

Cada blogue é um blogue, não há regra. A tendência é que muitas atualizações diárias tornem o blogue superficial demais, então prefiro aqueles que, mesmo sem atualizar com altíssima freqüência, aprofundem um pouco mais o assunto do qual tratam. Como já falei, o que me atrai são opiniões.

6. Qual a importância dos links nos textos dos posts? Você costuma acessar as outras informações que o autor do blog disponibiliza? Você acha isso importante?

"Acho importante saber de onde o autor do blog retirou os dados ou idéias que ele está publicando, para se ter mais informações e detalhes sobre o assunto."

Concordo plenamente com o Leandro. Se eu visito a fonte, eu posso ter a minha própria opinião sobre o assunto do qual o autor fala, e contrastá-la com a opinião dele. Além disso, não podemos esquecer que a hipertextualidade é uma das "almas" da internet. Os links estão aí para serem usados.

"Penso que os links nos textos aproximam o blog dos fatos e da realidade, o que enriquece seu conteúdo e o torna mais relevante - mesmo que não se clique em todos os links indicados."

Isso se chama "concretude", é uma estratégia narrativa, e aprendemos nas disciplinas de Comunicação em Língua Portuguesa I, II e III. Ah, bons tempos aqueles.

7. Como você vê o futuro dos blogs?

Já expressei minha posição nos comentários do post anterior do Leandro.

8. Existe algum outro aspecto sobre os blogs que você ache importante comentar?

Acho que um aspecto importante é a possibilidade de formação de comunidades entre blogues - por unidade temática, por afinidade entre os autores ou por proximidade geográfica, tanto faz. Apesar de parecer paradoxal, oferecer algumas outras opções interessantes para o seu leitor é uma técnica interessante para cativá-lo. E a criação de uma comunidade cria identificação, e acaba atraindo ainda mais leitores.

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Humano demais
André - - 12:58
Nos últimos dias, meu computador tem processado os dados com uma velocidade extremamente lenta, tipo o Tuta puxando um contra-ataque - e a mensagem "Memória Virtual muito baixa" se tornou uma constante por aqui. Um rápido Ctrl + Alt + Del para ver qual é o problema mostra que o dito-cujo utiliza praticamente toda a CPU no processo "Tempo Ocioso do Sistema".

Em um primeiro momento, pensei se tratar de um vírus qualquer. Mas, pensando bem, eu também tenho a memória muito ruim. E, atualmente, também utilizo a maior parte do meu tempo e esforço em processos ociosos...

Será que passo tanto tempo na frente do computador que ele está se tornando... eu? E será que é uma rua só de uma mão ou daqui a pouco ficarei azul enquanto repito "Este aplicativo executou uma operação ilegal..."?
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Sobre blogs IV
Leandro Corrêa - 11 setembro 2007 - 16:43
Olá Leandro, tudo bem?!

Primeiro quero agradecer você ter respondido meu email e até feito um post dele.. isso vai me ajudar bastante na finalização do trabalho. Graças a deus, estou terminando tudo, e gostaria de saber se você pode responder mais essas perguntas.. Desculpe-me se alguma parecer repetitiva, é só para não sobrar dúvidas!!

Muito obrigada desde já!!

Um abraço e um ótimo feriado!!

Camile.

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1. Um aspecto muito discutido a respeito dos blogs é a credibilidade das informações. Qual é a sua opinião sobre isso?

Acho que credibilidade não é algo que se possa esperar ou exigir dos blogs, porque eles não tem o compromisso de verificar as informações que publicam. Para isto, acredito, existem jornais e jornalistas. E levando em consideração que a credibilidade destes também está sempre em discussão, o bom senso acaba fazendo o próprio leitor consultar diferentes fontes de informação. Um jornal (ou um site de notícias) pode publicar uma matéria mostrando, por exemplo, que a organização dos jogos Panamericanos do Rio 2007 foi um sucesso e, ao mesmo tempo, um blog pode fazer vários posts comentando exatamente o contrário. No final, acho que a credibilidade dada às informações está mais ligada a quem lê do que a quem publica.

2. Na sua opinião, quais os aspectos positivos e negativos em um blog?

Acho que não só os blogs, mas toda a internet está muito relacionada a valores democráticos como acesso à informação e liberdade de expressão. Então, nos aspectos positivos, sendo bem genérico, acho que os blogs se destacam por oferecer mais informação e poder dar voz às pessoas e à sociedade.

Quanto aos negativos, acho que a quantidade de bobagens, conteúdo ruim ou irrelevante que publicam por aí.

3. Você procura conhecer que é o(s) autor(es) do(s) blog(s) que costuma ler? Ou isso não é importante para você?

Geralmente não, porque é muito fácil navegar de blog em blog seguindo links e recomendações, e seria uma grande perda de tempo pesquisar informações sobre cada autor de cada blog que se lê. Mas quando o blog é bom e eu passo a acompanhar frequentemente, então é natural surgir a curiosidade de saber mais sobre quem está escrevendo aqueles textos interessantes. Mas não acho que conhecer o autor seja fundamental para continuar ou deixar de ler seu blog porque, no fim das contas, o que me interessa é só conteúdo.

4. O que leva você a comentar um post? Você faz muitos comentários no(s) blog(s) que lê?

Não costumo comentar em muitos blogs mas, quando comento, normalmente é para acrescentar alguma informação, um ponto de vista, indicar algum link, fazer uma pergunta, agradecer uma boa recomendação, enfim, participar de alguma forma da discussão proposta.

5. Na sua opinião, um blog precisa de muitas atualizações diárias? Ou isso não é um aspecto importante?

Não precisa. Dependendo do tema do blog, várias atualizações diárias pode fazê-lo mais interessante, mas isso não significa que seu conteúdo tenha mais ou menos qualidade que um blog atualizado apenas uma vez por dia. Resposta clichê mas, de novo, acho que o que importa é o conteúdo.

6. Qual a importância dos links nos textos dos posts? Você costuma acessar as outras informações que o autor do blog disponibiliza? Você acha isso importante?

Acho importante saber de onde o autor do blog retirou os dados ou idéias que ele está publicando, para se ter mais informações e detalhes sobre o assunto. Penso que os links nos textos aproximam o blog dos fatos e da realidade, o que enriquece seu conteúdo e o torna mais relevante - mesmo que não se clique em todos os links indicados.

Além disso, existem muitos blogs que são opinativos e costumam priorizar a reflexão em seus posts, mas que, mesmo assim, indicam links externos; também acho este tipo de link importante, porque ajuda o leitor "alheio" a se interar do assunto em discussão.

7. Como você vê o futuro dos blogs?

8. Existe algum outro aspecto sobre os blogs que você ache importante comentar?

De modo geral, acho que é um caminho sem volta: cada vez mais as pessoas vão utilizar a internet e os blogs - ou quaisquer ferramentas de comunicação que possam surgir - para ter acesso à informação e opinões de outras pessoas, além de poder expor as suas.

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Do Carilho
Kleiton - - 11:46
O que os olhos não vêem, o coração não sente.

Desculpem, mas foi absolutamente impossível não fazer o trocadilho.

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Na Geral
Thiago Silverolli - 10 setembro 2007 - 00:43
Cantos de torcida. Uns dos maiores baratos que o futebol proporciona. Criativos, emocionados, debochados, engraçados ou oportunos; é uma coisa que sempre me chama a atenção quando estou acompanhando um jogo.

Na minha opinião, os cantos de torcida são muito mais legítimos do que os chamados hinos oficiais dos clubes. Nada contra os hinos, alguns são verdadeiras obras-primas. Mas é que sendo futebol um esporte genuinamente popular, justíssimo dar mais crédito a uma manifestação que surja do povo.

A CBF inclusive tentou instituir há algumas temporadas que os hinos dos clubes fossem executados antes das partidas, mas a idéia não funcionou na pratica, pois a torcida do Flamengo cantava na hora uma outra musica, que caracterizava muito mais seu sentimento do que a famosa “Uma vez Flamengo...” e diante disso, deu-se por fracassada a tentativa.

Mas existem exemplos em que a galera adere de coração às canções oficiais do seu clube. O caso mais famoso é o clássico “You’ll never walk alone” que a torcida do Liverpool proclama pelos estádios de toda a Europa. A frase está escrita no emblema oficial do time. Não sei se o que veio primeiro foi o canto ou o escudo, mas sem dúvida é uma das histórias mais emocionantes de interação time/torcida que eu conheço.

A Europa, berço de grandes nomes da música pop, propicia mesmo boas possibilidades de criação de cantos de torcida a partir da paródia de musicas bastante conhecidas. A torcida do Villareal se ligou nisso, e um de seus hinos mais conhecidos atualmente é uma versão em espanhol de Yellow Submarine dos beattles, fazendo alusão ao uniforme completamente amarelo com o qual a equipe costumeiramente se apresenta.

No Brasil, as torcidas costumam seguir modinhas efêmeras. Sem contar com os repetidos “olê, olê, olê, olê’s” e “com muito orgulho, com muito amor”, é comum ver uma torcida criar algo original que é copiado por todas as outras. A do São Paulo tinha um grito em 2005: “É-tri-co-lor! O-o-o-o...”, de lá pra cá pode-se ouvir variadas letras de torcidas de diferentes pontos do país que obedecem a essa melodia.

A torcida do Grêmio também está colonizando os estádios do Brasil todo. Reconhecidamente uma das que mais apóiam o time durante os noventa minutos (vá ao Olímpico e constate que não tem nada de partidário nesse comentário), vem tendo copiado o estilo que importou dos países platinos e que a diferencia das demais do país. Antes era só a torcida colorada que fazia, o que não é mérito nenhum afinal o que macaco faz de melhor é imitar. Mas nesse fim-de-semana ouvi gritos tradicionais que ecoam no Monumental há tempos sendo reproduzidos por vascaínos e cruzeirenses.

Há de se fazer uma menção à originalidade da torcida do Botafogo, que possui cantos empolgantes como “E ninguém caaaala...” que foi impagavelmente satirizado pela torcida do Flamengo.

Em matéria de humor as torcidas do Rio são imbatíveis, porem a manifestação mais hilária de que eu tenho lembrança aconteceu na final da Copa do Brasil de 2003. E justamente contra um time carioca. 15 minutos do primeiro tempo, Cruzeiro 3 x 0 Flamengo no Mineirão. Os jogadores rubro-negros esquecem o jogo e perdem a cabeça. Começam a bater. A torcida pede punição para os atletas do time visitante de uma forma bastante criativa: cantando o funk “Ah, que é isso? Elas estão descontroladas!”. Não me lembro de nenhum dos gols daquela final, mas a festa da torcida ficou marcada.

Com vocês, futebol:

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O mal do século XXI
Leandro Corrêa - 09 setembro 2007 - 12:37
Há uns 10 anos atrás, sempre que saia um filme no cinema e eu, por algum motivo, não conseguia assistir, pensava "Tudo bem, tudo bem, um dia sai em video e eu vejo em casa". O mesmo passou a acontecer quando séries de TV começaram a sair em DVD. "Beleza, no futuro eu alugo uma temporada por fim de semana; se for barato eu compro tudo e vejo quando quiser".

Pois bem, eu não podia estar mais enganado! Vejam, por exemplo, esse box de DVDs da série Seinfeld.

Seinfeld completo sairá com 32 DVDs e livro em formato de coffee-table
• Os 180 episódios serão reunidos em 32 discos.
• Ao total são 104 horas de extras.
• Acompanha um livro coffee-table de 226 páginas, com fotos, frases, charadas e reflexões pessoais de Jerry Seinfeld.
Mesmo que eu tivesse U$ 284 pra gastar nisso, não vale a pena! Se cada episódio tem, em média, 22 minutos, então 180 x 22 = 3960 minutos. Divididos por 60 = 66 horas de episódios. Mais 104 horas de extras = 170 horas, o que equivale a uma semana de Seinfeld 24 horas por dia!!!

Há 10 anos atrás isso seria moleza. Mas quando é que eu ia imaginar que, 10 anos mais tarde, eu mal teria tempo pra ver clipes de 3 minutos de Seinfeld no YouTube? Estou com o box de DVDs de Rocky do Bruno faz quase um mês (Bruno brodezáço) e até agora só vi o primeiro! É tão fácil baixar séries de TV na internet, estou com a 1a temporada completa de 30 Rock e até agora só vi 4 episódios! Além disso, tem as 40 horas semanais de trabalho, mais uns sites freelas pra fazer e uma vida social pra manter...

E ah, sim, e uma monografia!!!

Essa história de que, no futuro, o tempo livre vai ser mais valorizado que o dinheiro é muito deprimente. Seria tão mais fácil se o box de Seinfeld tivesse:
• 180 episódios em 32 discos.
• 104 horas de extras.
• Acompanha um cartão Vale Tempo, com +170 horas para a sua vida!
Eu pagaria U$ 284 só pelo brinde...
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Is there a time for keeping your distance?
André - 08 setembro 2007 - 14:47
Sou mais um dos tantos para quem o Pavarotti era apenas "o gordo dos três tenores" ou "o cara que canta Miss Sarajevo com o Bono", e por isso nem ia postar nada aqui sobre os eventos recentes, mas putaquepariu, que música linda essa Let it Rain que ele canta com o Bon Jovi.

Fa che piova
Fa che il cielo mi lavi il dolor
Fa che piova
che sia la pace il nome d'amor

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Faça mau feito
André - 07 setembro 2007 - 14:38
Tudo bem que róliúdi tem uma predisposição a deixar os mocinhos vencerem para ter seu final feliz, mas convenhamos, os vilões dos filmes não são exatamente exemplos de inteligência (aliás, é até surpreendente que alguns desses sujeitos tenham chegado tão longe na vida... os inimigos do 007, por exemplo, já poderiam se reunir e pedir um projeto de contas para entrar em universidades federais e aprender um pouco).

Mas nem tudo está perdido: uma nova gurizada inescrupulosa pode surgir a qualquer momento. E para ajudá-los (e a vocês também, pois eu sei que os leitores do Cataclisma querem é se dar bem, não adianta disfarçar), eis aqui os 10 mandamentos do que os bandidos devem (ou não devem) fazer para sobreviver na predatória indústria cinematográfica.

1 - A Primeira Impressão é a Que Fica

Antes de tudo, um vilão tem que ser macho. Quer dizer, nada de ser batizado como Fulano McQualquercoisa, dono da Sky Indutries Ltda, ou algo do gênero: se necessário, mude seu nome para TONHÃO OBITUÁRIO e o da empresa para ARRANCA-TOCO. E como o empreendimento precisa de uma fachada, se algum inconveniente perguntar o que a companhia faz, diga que ela produz testosterona;

2 - Experiência é a Arma do Negócio

Como em todos os empregos, um estágio na área ajuda bastante antes de entrar no mercado propriamente dito. Ou seja, não saia tentando conquistar o mundo direto: primeiro vá atrás de alguns países para aprimorar suas estratégias. Mas tome cuidado, pois em alguns lugares como EUA, Iraque, Oriente Médio e o litoral gaúcho (este invadido por argentinos) a concorrência é violenta.

3 - Investir Bem é Progredir

Compre na baixa, venda na alta: a África do Sul pode parecer meio insossa agora, mas daqui a três anos será sede da Copa do Mundo. Se tudo der certo, o país se valoriza e você pode até trocá-lo por um México ou dois Canadás.

4 - Uma Equipe Bem Preparada é Uma Equipe de Sucesso

Veja bem, é realmente legal ter como braço-direito uma mina asiática gostosa que sabe lutar kung-fu... mas já está provado que isso não dá certo! E não precisa nem se livrar dela, é só contratar também algum maníaco por armas que ande sempre com doze fuzis e oito granadas presos ao cinto, para que ele possa detonar o mocinho depois que este vencer a surpreendente(?) mina do carate em uma luta corpo-a-corpo. Dois braços-direitos agem melhor do que um.

5 - Pense de Forma Econômica

A questão aqui é matemática: quanto mais capangas seus você matar em momentos de raiva quando eles fizerem uma cagada, menos gente você vai ter para conquistar o mundo. Portanto, das duas uma: ou você gasta milhares de dólares para contratar e treinar novos capangas, ou você compra um saco de boxe para aliviar o estresse.

6 - Saiba Valorizar Seus Colaboradores

Cedo ou tarde algum dos seus capangas vai se dar conta de que o bem é melhor e, assim, ajudar o mocinho a te derrotar. Isso é irritante porque normalmente acontece quando tudo está quase dando certo, ou seja, é um gol contra aos 46 do segundo tempo. Portanto, dê a eles plano de saúde, vaga no estacionamento, escritório com janelas, pausa para o café... isso não é ser bonzinho, apenas evitar que qualquer Patrício marque contra na final da Libertadores.

7 - Abordagem Correta = Resultado

Você precisa matar o mocinho, certo? Então o que você faz, manda um bando de cueca armado destruir o prédio e deixar o cara escapar ileso? Não! Jamais se esqueça de que, por mais estereotipado que seja, o mocinho é um homem. É só contratar uma mulher gostosa pra transar com ele durante uma semana. Quando o cara finalmente confiar nela, mande a dita-cuja dar cinco tiros na testa do fulano. E não se preocupe com questões de culpa, pois uma mulher jamais hesita na hora de apunhalar o coração de um homem.

8 - Uma Empresa Bem Preparada Vale Por Duas

É o seguinte: conquistar o mundo, como qualquer outro negócio, é arriscado, e você deve sim estar preparado para caso tudo dê errado. Por isso ter uma estratégia alternativa é sempre uma boa. Só esteja ciente de que, uma vez que o plano A foi pro espaço, não há como retomar as coisas - então o plano B não é exatamente "agora vai", mas sim "se eu vou me fuder, levo todo mundo comigo!". Algo como uma bomba atômica em Nova Iorque que exploda no exato momento em que você pensar "Caralho, já era".

9 - Quem Vai Direto ao Ponto, Vai Direto ao Topo

Digamos que para realizar determinada parte do plano você precisa do sujeito X. Então sequestra ele, a família X, chantageia e o fulano faz o trabalho. Ok, tudo certo. Mas esse cara também é o único que pode passar ao mocinho a informação que ele precisa para mandar tudo por água abaixo. Então, ao invés de deixar ele preso, simplesmente jogue o cara do alto de um prédio. Sei que parece malvado demais e tal, mas lembre-se, você não precisa conquistar o público, mas sim o mundo.

10 - Humildade é o Caminho Para o Sucesso

É realmente muito legal quando as coisas estão funcionando e tudo se encaminha para um desfecho satisfatório, e nessas horas é difícil não se gabar. Mas mesmo que falte 0,00000001% pra acabar, mesmo que você só precise apertar mais um botão, mesmo que esse botão esteja a milímetros de distância, NÃO EXPLIQUE O SEU PLANO PARA O MOCINHO, porque esse filho da puta costuma dar uma de Grêmio e vencer nos últimos segundos e nas condições mais adversas. E também jamais vire as costas quando ele estiver "morto". Aliás, se você capturar o mocinho, tenha a certeza de que a primeira coisa a fazer é separar a cabeça dele do resto do corpo. Pode parecer meio cruel, mas meu inimigo, a vida é assim.

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Mais uma vez
Kleiton - 06 setembro 2007 - 17:27
Essa história do Cataclisma14 estar sempre um passo à frente tá começando a ficar chata.

Acabo de ler no Terra - estamos em agosto setembro!!! - algo que o André já tinha dito em abril.

A compra do Google está cada vez mais próxima.
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Ah, esses publicitários...
André - - 17:03
Na capa da Zero Hora de hoje, entre as manchetes de esporte, está o seguinte título: "Na Itália, Pato recebe novo apelido: Ale".

E já que essa nova alcunha é mais importante do que uma vitória sobre o atual vice-líder do campeonato, então, diabos, por que não dar a ela um pequeno textinho de apoio? Assim o jornal, de cara, informa quatro coisas essenciais para os amantes do futebol: Grêmio está perto da Libertadores; Inter perdeu; Pato agora é "Ale"; "Ale" marcou dois gols no treino.

Dois gols no treino do Milan e um contra o Al Ahly do Egito? Pelé!

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Quem é que manda nessa zona?! e outros comentários
Kleiton - 05 setembro 2007 - 14:39
1) Quem é que manda nessa zona?!

Na capa do site de Porto Alegre:

ESPORTE
Prefeito manifesta em artigo disposição de sediar Copa 2014
Porto Alegre está à altura do desafio que é sediar uma Copa do Mundo de futebol. As condições existem na infra-estrutura da cidade e no espírito do nosso povo. Essa é a opinião do prefeito José Fogaça, expressa no artigo “Porto Alegre merece a Copa de...
continua

Na respectiva matéria:
(...) ao mesmo tempo em que reitera a certeza de que a Capital “estará à altura do grande desafio de sediar a Copa em 2014, como demonstrou em 1950”. Leia a íntegra

Se vocês repararem, a íntegra do texto DO PREFEITO DE PORTO ALEGRE não está no site da prefeitura, mas sim NO SITE DO CLICRBS. Acho uma extrema falta de bom senso linkar um site de um grupo de comunicação no site da prefeitura - tipo de coisa que pode abrir margem pra conclusões conspiracionistas e coisas do gênero.

O texto foi publicado na ZH, ok... Mas mesmo assim, custava o prefeito colocar o próprio texto na íntegra no site? No final das contas, o dono do texto é o Fogaça ou a RBS?

2) Outros comentários

- Dia 31/08 foi o BlogDay, e eu agradeço aqui a indicação do Rodrigo Ghedin; gostei bastante do blog dele, certamente começarei a acompanhar. Mantendo a tradição, indico, além do blog do Rodrigo, o Vacacaga, de um grupo de quase-comunicadores (igual a nós), a comunidade de blogues Insanus, o já velho parceiro cataclismático Moldura e a estrela internacional Dilbert Blog (ok, quase nenhuma novidade, mas realmente não tenho lido muitos blogues nos últimos tempos, então contentem-se).

- Teve um Blogcamp dias 25 e 26, em São Paulo. Será que aqui em Porto Alegre não sai?

- A blogosfera brasileira organizou um wiki. Vale a pena dar uma visitada - e uma colaborada, porquê não?

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Um novo layout, porque o mesmo Orkut?
Leandro Corrêa - 04 setembro 2007 - 22:00
Se você não faz parte da rede social on-line mais popular do Brasil, saiba que desde semana passada ela está com um visual novo. Arredondaram os cantos, retiraram as fontes toscas, redesenharam os ícones, enfim, um bom trabalho ok de webdesign feito, supostamente, pelo estúdio Cuban Concil. Mas em termos de funcionalidades, o "novo" Orkut infelizmente não mudou nada.

Pensando nisso, resolvi deixar de lado uma resenha do novo layout para propor novidades que realmente fossem úteis para o Orkut. Caso o Google esteja à procura de um consultor, estou disponível apenas no período noturno.

Minha propostas seriam as seguinte:

• Colocar alguma serventia para os "Níveis de Amizade". Atualmente, o Orkut apenas pergunta qual o grau de relacionamento que você tem com seus amigos, mas esta informação não serve pra nada!
Sugestões: 1- Dar a opção de publicar (ou não) a classificação que faço dos meus contatos. O ser humano adora picuinhas, e poder fuçar na relevância que as pessoas dão aos seus amigos seria um prato cheio para os bisbilhoteiros. 2- Usar a classificação para filtrar o acesso ao às minhas informações. Por exemplo, "melhor amigo" pode ver todas as fotos, videos, recados, amigos, comunidades, etc, e "conhecido" só vê meu nome e data de nascimento. Ou nem isso. 3- Criar uma classificação para contatos profissionais, que nem o Facebook.

• Dar controle sobre a "Página de Recados" (Scrapbook). Atualmente, qualquer um pode chegar lá e escrever o que quiser - um dos motivos pelo qual o Orkut é um sucesso, mas também pelo qual muita gente abandona o site.
Sugestões: 1- "Deletar completamente a maldita página de scraps" deveria ser um botão nas Configurações do Orkut. 2- Restringir o acesso, permitindo que só pessoas na minha lista de amigos possam me deixar recados; isso acabaria com o spam. 3- Fazer o link "responder" ligar a resposta ao recado que ele responde, tornando a troca de mensagens em um chat não-ao-vivo, mais fácil de consultar.

• Dar mais opções de fotos. Não sei qual o limite agora mas, aparentemente, com o novo layout é possível subir mais que 9 fotos. Se for ilimitado, imagine a bagunça que pode virar...
Sugestões: 1- Poder agrupar várias fotos em 1 álbum, como no Flickr ou no Picasa. 2- Aliás, o Picasa, que é o serviço de fotos do Google, poderia ser integrado às fotos do Orkut: tudo que eu subir na minha conta do Picasa seria atualizado automaticamente no Orkut. 3- Abrir comentários para as fotos, fazendo a coisa toda funcionar como o Fotolog.

• Criar um espaço "O que estou fazendo agora" semelhante ao "digitar uma mensagem pessoal" do MSN. Atualmente, muita gente edita seu texto de apresentação "Sobre mim" várias e várias vezes. Com a audiência que já tem, o Orkut sairia na frente do Twitter, do Pownce e do Gozub para popularizar e dominar o microblogging no Brasil.
Sugestões: 1- Criar a função e destacá-la no perfil. 2- Fazer ser fácil de postar (via Windows Messenger, GTalk, e-mail, celular, além do próprio Orkut). 3- Poder arquivar as mensagens e escolher os amigos que vou querer acompanhar.

• Integrar o Google Talk totalmente! Porque diabos ele não funciona no Orkut tão simples e útil como no Gmail? É uma piada a integração que existe hoje... Você pode ver quem está online ou ocupado, mas precisa baixar e instalar o programa para enviar uma mensagem, sendo que você já usa o Messenger pra fazer isso.
Sugestão única- Copiar o GTalk do GMail e colar dentro do Orkut.


À propósito, o Cataclisma 14 está com uma comunidade (inativa!) no Orkut. Atualmente, possui 13 membros...

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Frase do Dia
Thiago Silverolli - 03 setembro 2007 - 23:44
"Mas essa FIFA é uma piada!"

De um colorado, chocado com o ranking de clubes divulgado pela entidade esta semana; que traz o Sevilla na liderança, e o Grêmio na frente do Inter.

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... E começou o semestre
Anônimo - - 23:12
Dentre outras coisas, nestes próximos 2 meses, serei obrigado a me informar um pouco mais sobre Islã. Obrigado por necessidade de fazer e passar numa cadeira da faculdade sobre o assunto. Não é um fardo. O professor adora dar aula, faz com muita vontade, até ficar com as mãos "suadas" como ele mesmo diz.. enfim. Fora isso tudo, pede, o professor, que leiamos jornais, não apenas sobre os assuntos do oriente médio, mas todo o jornal.

Pois bem, nas primeiras aulas o professor dizia para compararmos as notícias, as pautas, e não é que eu, olhando somente 2 jornais parecidos, de 3 dias diferentes, já achei algumas coisas engraçadas?!?!

Então, fora aquele papo do islã (que é coisa lá da minha faculdade), eu queria mostrar essas coisinhas pra vocês, quando eu conseguir é claro (já que tem gente que diz que eu só sei falar de futebol e fórmula 1).

....


Duas coisas me chamaram a atenção: a primeira foram as fotos que os jornais Zero Hora e o jornal O Globo utilizaram para ilustrar o assunto "Congresso do PT". Dá só uma olhada se não tem algum sentido oculto nisso..


Esta é uma imagem do jornal Zero Hora. 03/09/2007.


Esta é uma imagem do jornal O Globo. 03/09/2007.

Vai dizer que olhando a foto da Zero Hora, com aquela manchete em cima, tu não pensa assim: "O presidente está ali lutando pelos mensaleiros! Deve tá gritando 'Viva os mensaleiros, companheiros!' E o pessoal deve estar respondendo 'viva!!'". Lendo a reportagem percebi que o que Lula diz, na real, é o seguinte: "Saio daqui com a alma lavada, sabendo que companheiros foram indiciados pela Suprema Corte. Mas até agora, nenhum deles foi inocentado nem culpado. Para aqueles que ficarem provados os erros, pagarão!"

Na foto de O Globo, parece que o Dirceu é um santo, praticamente um candidato do povo, não? Curioso não é?

Agora, somente sobre os assuntos tratados no tal "Congresso do PT", peço que você dê uma olhada na imagem que postei acima, do jornal O Globo, e agora dê uma olhada na que está aqui abaixo:


Esta é uma imagem do jornal Zero Hora. 03/09/2007.

Nesta imagem, há uma explicação do título no subtítulo, que diz assim: "Apesar do apelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em favor da negociação com aliados, o PT decidiu apostar em uma candidatura própria para a sucessão presidencial em 2010."

Percebeu algo estranho?

Cada jornal diz, sobre a mesma convenção, que a decisão foi uma, entretanto a notícia é exatamente oposta a do outro jornal!

Segundo O Globo, Ricardo Berzoini falou que o PT irá "indicar" uma opção aos aliados, mas para amenizar a coisa, trocou por "apresentar" uma opção. O texto é feito sob o olhar de Berzoini como sendo o do próprio PT. Segundo a Zero Hora, com sua forma de escrita, o presidente do partido, Ricardo Benzoini, desconfortável, tentou mesmo foi amenizar o apelo do partido que parece estar a fim mesmo é de partir na linha de frente. Diz mais: "No texto (...) há a referência sobre o diálogo com os aliados. Mas fica claro sobre quem deve ocupar a cabeça de chapa"

Comentários?
Abraços
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Ah, publicitários...
André - - 21:10
Tudo bem que já se tornou comum pegar uma frase de alguma crítica e utilizá-la para divulgar um filme ("Um elenco impecável!", por exemplo), mas os marketeiros que fizeram a campanha de Paranóia forçaram um pouco na citação:

"Shia LaBeouf, o mesmo protagonista de Transformers..." Revista Época

E eu que achava difícil alguém superar o conceito de marketing de Turistas, que orgulhosamente o apresentava como "O filme mais discutido pela mídia!!"

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