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Histórias
André - 22 setembro 2007 - 01:38
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (Big Fish)
5/5

Direção: Tim Burton
Roteiro: John August, baseado em livro de Daniel Wallace

Elenco
Albert Finney (Edward Bloom)
Ewan McGregor (Edward Bloom - jovem)
Billy Crudup (Will Bloom)
Jessica Lange (Sandra Bloom)
Alison Lohman (Sandra Bloom - jovem)

Engraçado e emocionante. Como todos os grandes filmes.

Quando seu pai fica doente, Will volta para casa para finalmente conversar com ele após 3 anos sem se falarem e, no meio de tantas histórias fantásticas, tentar descobrir quem ele realmente era.

Economizando tempo, então: o visual do filme é absurdamente espetacular. Tim Burton tem um grande olho para a composição de quadros e isso, somado a uma direção de arte tão criativa e certeira como o Romário na grande área, resulta em sequências lindas (pessoalmente, a minha preferida é quando Edward Bloom encontra o amor de sua vida). Além disso, o diretor conta com um elenco entrosado, e tanto Ewan McGregor quanto Albert Finney possuem carisma suficiente para fazer o espectador torcer pela personagem.

Já o roteiro, igualmente inventivo, nos leva a passear por situações incríveis - e, mesmo com tantas histórias diferentes, consegue manter uma narrativa coesa, sem soar "episódico" demais. A cada circustância nova, trabalha para expor ou manter as características do protagonista, muitas vezes de forma claramente exagerada, mas ainda assim extremamente cativante. Seja na pequena Ashton, no circo, em Espectro ou na Ásia, o que a película mostra é alguém tão certo de suas convicções e habilidades que sempre tem uma solução (como ele mesmo diz, Apenas um tolo não enxergaria a derrota. Mas acontece que eu sempre fui um tolo).

No entanto, mais do que uma grande história, Peixe Grande é um tributo de Tim Burton às fantasias: reparem como os "causos" contados por McGregor/Finney sempre são mais bonitos, iluminados e coloridos do que a "vida real". Assim como o diretor, Edward Bloom pega a realidade e a transforma em algo imaginativo, divertido, algo memorável. Na busca por descobrir quem realmente era seu pai, Will descobriu o que já devia saber: seu pai era alguém que amava tanto a vida, seus caminhos e sua família, que fazia deles o seu próprio conto de fadas. E o momento em que Will percebe isso, deixando-se levar sutilmente pela fantasia e descobrindo que o mundo verdadeiro de Edward Bloom sempre foi o inacreditável, chega a arrepiar de tão emocionante.

Porque, afinal de contas, o mundo é isso mesmo, chato e irritante. São as pessoas que tornam ele especial.

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