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all this can be yours...





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Pé na tábua
André - 31 agosto 2007 - 19:25
Grand Prix (Grand Prix)
5/5

Direção: John Frankenheimer
Roteiro: Robert Alan Aurthur, baseado em história de Robert Alan Aurthur

Elenco
James Garner (Pete Aron)
Yves Montand (Jean-Pierre Sarti)
Brian Bedford (Scott Stoddard)
Jessica Walter (Pat Stoddard)
Antonio Sabato (Nino Barlini)

Lançado em 1966, é melhor do que qualquer "Velozes e Furiosos" por aí.

Grand Prix acompanha uma temporada de Fórmula 1, das sinuosas curvas de Monte Carlo à pista inclinada de Monza, passando no meio do caminho pelos questionamentos e motivações de suas personagens.

Como a sinopse indica, é mais um filme sobre pilotos do que sobre automobilismo: Aron, Sarti, Stoddard e Barlini, os quatro candidatos ao título mundial e heróis do circo da F1, são retratados como pessoas comuns, que simplesmente não conseguem ficar longe das pistas - e, ao invés de apelar para subtramas dramáticas fáceis, o roteiro expõe as personagens através de cenas simples do cotidiano (que se contrapõem às eletrizantes sequências de corrida, indicando essa necessidade de adrenalina) ou de sacadas nos diálogos ("Se qualquer um de nós realmente imaginasse como é bater em um muro a 290 km/h, não estaríamos aqui" diz Sarti, a certa altura). Mas a idéia aqui não é dar respostas concretas, e sim identificar os pilotos como pessoas normais que possuem algo em comum o talento de controlar um carro nas mais extremas situações.

Utilizando todos os recursos disponíveis na época, John Frankenheimer constrói planos incríveis, que as vezes simulam ângulos das transmissões televisivas e as vezes dão a perspectiva dos próprios pilotos. Ajudado por uma edição pertinente e corajosa (em determinados momentos durante a corrida a tela se divide, mostrando imagens diferentes que ajudam a caracterizar a figura de cada piloto), o diretor vai além do espetáculo visual, levando o espectador para dentro da situação. Por exemplo, ele não tem medo de manter sua câmera colada no asfalto e correndo junto com os carros pelo tempo que for necessário, sem trilha nenhuma, apenas com o barulho dos motores - e, assim, cria suspense em torno do que pode acontecer aos corredores (as sequências na Bélgica e em Monza são incrivelmente tensas).

Existem alguns poréns, já que de vez em quando Frankenheimer parece maravilhado demais com os recursos disponíveis e exagera na dose (mas nada que comprometa o resultado final). Se hoje em dia o mais importante é ter sequências cada vez maiores e mais audaciosas, Grand Prix destoa porque, ao invés do visual, aposta na importância que cada corrida vai ter para o espectador. Com isso, torna-se empolgante. E na disputa com os outros filmes sobre automobilismo, larga na frente.

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Adeus por enquanto
André - 26 agosto 2007 - 02:13
Quando eu era bem piá, fui assistir Superman IV no cinema. Lembro perfeitamente de descer do lotação na esquina da José de Alencar com a Getúlio Vargas, de mãos dadas com meu pai, eu de um lado e meu irmão do outro - aliás, o mesmo esquema tático usado quando entrávamos no mar para ir até a arrebentação: conforme as ondas gigantescas vinham, meu pai segurava um em cada mão e, enquanto ele ficava parado, a onda tentava levar eu e o Nando (que parecíamos bandeiras tremulando). Tentava em vão, claro: meu pai nunca nos soltou.

Aproveitei o Master System por muito tempo, mas chegou o inevitável dia em que a evolução era necessária. Então, decididos, fomos até a casa de um conhecido para vender o videogame e ir atrás da nova geração eletrônica. Efetuada a transação, meu pai disse que iria olhar os preços do Mega Drive para ver onde era mais barato, e achava que no máximo em uma semana estaríamos aproveitando o poder de um 16 bits. Ao chegar em casa, minha mãe mandou que tomássemos banho (literalmente), e ouviu os resmungos de sempre (variações de "agora não") - pelo menos até o meu pai pular para dentro do quarto, gritando "Tchãn tchãn tchãn-tchãn" e carregando consigo um Mega Drive fresquinho (o qual só jogaríamos, claro, após tomar banho). Alguns minutos mais tarde, em êxtase graças ao Super Volleyball, eu e meu irmão nem notamos quando ele se esgueirou até a porta e, gritando novamente "tchãn tchãn tchãn-tchãn", trouxe na mão Ayrton Senna's: Super Monaco GP 2, o Need for Speed da época. Depois de gritar e pular de alegria, ficamos sentados na cama apenas observando, porque meu pai disse que "esse sou eu quem vai jogar primeiro".

Minhas habilidades futebolísticas são reconhecidas mundialmente, mas poucos sabem que já fui campeão de paddle em um torneio Pais e Filhos (evento que aconteceu no Cristal Tennis Center, na zona sul de Porto Alegre. Se quiserem conhecer o lugar, ele fica relativamente perto daquele estádio que teve que tirar o "Fifa" do luminoso). Ah sim, havia o problema de não ser apenas um filho, mas dois: bem, meu pai encheu tanto o saco dos organizadores que eles não se importaram, e cada um jogava uma partida. Só que um dos progenitores adversários não curtiu muito a idéia e começou a rebater bolas cada vez mais fortes em cima de mim - o que, considerando a diferença de idade e imposição física entre ambos, pode ser classificado como "covardia". Pois o psicopata não estava nem aí e continuou com a palhaçada. Quer dizer, continuou até o momento em que o meu pai, cujas habilidades estavam anos-luz à frente, deu uma paulada no lado em que o filho do cara estava jogando. A partir daí, ele despsicopatizou. E nós vencemos.

Teve também as milhares de vezes em que ele gritou "Meeeeeeesa" quando o almoço ou janta estavam servidos, ou um "tu é foda" sussurrado baixinho no meu ouvido quando passei no vestibular, ou o "guris, é hora da aula de inglês" quando ele nos chamava para assistir Swat Cats (desenho que não tinha dublagem nacional na época), ou as implicâncias com a minha irmã, ou as engembrações com os cabos da net, ou aquela vez que ajudamos ele a fabricar lonas para freios, ou as milhares de piadas, ou as viagens para Gramado, ou qualquer um desses eventos sublimes que, na hora, não provocam mais do que um sorriso.

Pois me ocorreu que talvez esses momentos nunca terminem: eles se reúnem e formam uma espécie de essência, viajando pelo universo até encontrar aquela pessoa especial que não está mais aqui - e, com tantas lembranças, essa pessoa se irradia de felicidade e torna-se uma estrela.

Existem fatos científicos que contradizem tal idéia, eu sei, mas seria legal olhar para o horizonte e imaginar que lá existe mais do que pedras e gases. Afinal, rochas sempre serão rochas, e nuvens sempre serão nuvens, mas nós somos seres iluminados que vão além da simples definição de existir, porque carregamos a capacidade de ser a pessoa mais importante do mundo para alguém. E se um de nós consegue cativar tanta gente de forma tão intensa, como meu pai fez, então essa pessoa deixa um pedaço de si neste planeta, criando também um pouco de vida além da arrebentação, nos aparelhos de videogame, nas mãos que caminham juntas ou em um simples torneio de pai e filhos.

Pai, obrigado por ter me dado uma ótima vida. Nos encontraremos de novo um dia, tenho certeza, mas enquanto isso pode levar o amor e carinho de todos. Assim, sempre que a saudade apertar um pouco o coração, vou saber que uma daquelas estrelas no céu também estará derramando uma lágrima, preparada para gritar "Meeeeeeeeeesa" toda vez que o almoço estiver pronto.
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Flamengo x Juventude
Anônimo - 23 agosto 2007 - 19:10
Logo mais, jogo atrasado da 8ª rodda.

Joel é uma baba, já disse antes! O Beto Almeida é um bom treinador do interior gaúcho, como disse o comentarista da Sportv, mas eu lembro dele mesmo é treinando os juniores do Grêmio. Chegou a treinar o time principal um palmo de partidas. Sem dúvida é melhor que o Joel Coveiro, mas tem uma mandinga da braba sobre o Ju esse ano.

Fla 3x1 Ju. Falou o filho do profeta!

Alguém quer apostar?
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A ABP, a censura e o bom-senso
Kleiton - - 16:42
(era pra ser ontem mas... ah, não deu)

Hoje, a coluna Expressão Digital deixa um pouco de lado o "digital", pra falar da outra parte. Na verdade, como o autor que vos fala não possui uma opinião muito clara a respeito do assunto, a idéia é lançar uma fonte para discussão nos comentários que virão.

Tenho acompanhado nos últimos dias a campanha da ABP chamada Toda Censura é Burra, na TV e no canal deles no YouTube.

Em termos publicitários, é uma boa campanha. Usa muito competentemente do humor para apresentar a sua idéia, de uma forma simples e sem rodeios. Persuasiva, consegue "comprar" a atenção - e a adesão, o mais importante - do espectador. Enfim, trabalho de profissionais.

O que me interessa ser discutido nessa campanha não é a forma, mas sim o conteúdo. O que eles argumentam (a argumentação mais detalhada pode ser encontrada no anúncio de jornal) é que QUALQUER forma de interferência do poder público na publicidade é negativa - sendo taxado como censura.

Eu não acho que uma grande interferência estatal nos meios de comunicação possa, de maneira alguma, ser saudável. Mas a total falta de controle pode permitir abusos e ofender pessoas (crenças e posições políticas), além de permitir que quase-golpes sejam aplicados em pessoas mais ingênuas ou necessitadas. Sem falar na publicidade para crianças, com a qual ninguém parece se importar, mas que é extremamente desleal.

O anúncio da ABP cita o CONAR como exemplo de regulamentação. Já ouvi falar que funciona bem, é verdade. Mas se analisarmos o perfil da diretoria (o presidente, por exemplo, é Diretor de Relações com o Mercado da Rede Globo), esse órgão tende a defender mais o direito de voz dos anunciantes e veículos do que os interesses do público.

Será que a liberdade incondicional dos anunciantes e dos meios de comunicação é o melhor para o público? Será que a maior parte dos consumidores brasileiros tem condições de diferenciar uma publicidade responsável de uma publicidade mascarada com quintas intenções? Será que o governo tem condições de dizer o que pode e o que não pode em termos de publicidade?

Espero respostas - ou mais perguntas - nos comentários.

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Soneca
André - - 13:25
Mineiro, Elano, Josué, Fernando e Julio Baptista, juntos, não dão meio Lucas. Vagner "Jamaica Abaixo de Zero" Love não faz nem sobra pro Fred.

Ou seja, o cara só pode estar dormindo em serviço. Maldita a hora em que esse time ganhou da Argentina.
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Metendo o Bedelho!
Anônimo - 21 agosto 2007 - 22:04
Queria primeiramente desculpar-me ao Thiago por estar metendo o bedelho no assunto que ele fala com tamanha autoridade. Mas eu acho que se a gente não ficar "cutucando" o pessoal de vez enquando, não tem graça, ainda mais num assunto que mexe com os brios e "a mãe" de tanta gente: o futebol.

Fico pasmo vendo uma raça tal aí de "comentarista esportivo" colocar a cara na TV analisando jogo em cima da hora. "Time tal ganha porque tem o melhor elenco".. Pfff... Como se eu fosse sair pra jantar e ficasse olhando o prato de lasanha, sob os mais diversos ângulos, e então dizer se ele estará bom ou não àquela noite. Comentarista que "manja" mesmo do assunto tem que estar atento ao "mundo futebol", saber que não é sempre o mais bem organizado quem ganha. Há uma "aura" nisso tudo, há de se verificar a história dos confrontos, saber o quanto pesa uma camisa na hora H e estar consciente de todos os "sapos enterrados atrás dos gols de vários estádios do Brasil". Tem que saber mais do que o óbvio, tem que saber se o prato de lasanha vai estar bom antes mesmo de sair de casa e aí fazer a escolha do lugar para jantar!! Esse cara sim é comentarista... e como todo bom brasileiro (gaúcho de fé) apaixonado por futebol, eu vou dar pitaco!! E se não gostarem... vão pescar (ou comentar, claro..)!!!

...

Eu disse ao meu pai, com uma pulga atrás da orelha, na PRIMEIRA rodada do campeonato brasileiro que achava que o Botafogo iria longe. Por que? Simples! Foi garfado na Copa do Brasil, fazem 12 anos que ganhou o seu campeonato e, como vemos ultimamente, de 12 em 12 anos as coisas parecem se repetir no futebol recente (Infelizmente, não com a mesma exatidão, o que fez nossas apostas sobre o campeão da Libertadores ir por água abaixo no último confronto, mas eu DUVIDO que alguém confiou tanto na campanha tricolor em 2007 pela América quanto nós! E digo mais, acertamos os DOIS FINALISTAS antes da bola começar a rolar, com provas!!). Voltando ao Botafogo, me pareceu que algo estava reservado para ele, mas, pelas palavras sábias de meu pai, resolvi deixar pra lá. Disse ele: Eu acredito em ti, mas não sei, o Cuca é azarado.. (disse o profeta!).

Não precisava ser profeta pra saber que o Paraná já tava indo longe demais passando tanto tempo assim por cima da carne seca... e vai descendo... Mas não cai, eu garanto! Minha aposta está noutro paranaense, o Atlético, que desaba quietinho nas tabelas pelas mãos de Antônio Lopes. O Ju e o Nautico, fugindo à regra, estão patinando mesmo tendo estampas horizontais "largas" (xi, essa teoria eu explico outra hora), mas nunca confiei nos dois times pra este ano mesmo.

E ah!! Sim, eu não iria esquecer do Mengão. Não cai. Mas que vai dar um suador nos "neguinho", vai... Parece que ninguém do eixo Rio-Sã... Não, eixo Rio-Nordeste, vê que o Joel Santana é um afunda time.. Posso me enganar, mas é a exceção que confirma a regra! Do América-RN até minha avó sabia, não preciso comentar..

O Figueira vai, "bem na lenta", piorando... ano que vem quem sabe seja a vez dele. O Goiás só joga em casa. O Sport quase isso, mas acho que não cai. Agora, dificil é saber se alguém pega o São Paulo. Era estranho ver dois volantes franzinos ali, juntos, e o São Paulo Campeão do Mundo. Saiu um deles e o São Paulo "capengueou", mas se ajeitou e ganhou o Brasileirão. E sem os dois? Acho difícil que sem o único volante "decente" que sobrou o time seja regular como no ano passado. Por enquanto é, sem dúvida, o time a ser batido. E vai ser até o final. Só não vou falar do Grêmio pra não puxar a brasa.. mas posso dizer que se jogasse com vontade de ganhar a todo o momento, poderia ser "favoritasso"... mas quando começa ganhando de "meiox0", fica tocando a bola como guri cagão. Isso é irritante!

Para acabar esse post, umas "bedelhadas" pra rodada do final de semana:

O Líder que se cuide com o Nautico, que só joga bem fora de casa. Mas ainda aposto no SP. Atlético-MG e Botafogo vai ser um jogo muito chato! O Atlético-MG entrou este ano pra segurar resultados baixos no placar, de preferência o empate, 0x0 tá ótimo! Flu e Grêmio no Maracanã costuma dar Flu, mas eu tinha medo quando o Romário ainda tava lá jogando bem, era uns 3 "na cola", agora nem tanto. Quando jogou contra o Goiás, este ano, me deixou boqueaberto com o empate no Serra Dourada... quem sabe contra o Flu até pode conseguir um pontinho. Corinthians e Cruzeiro é o jogo da Globo, nem sei, mas deve ser.. com muita "figa" do Cleber Machado (ou do Galvão, não, tomara que não!), dá um 2x2.. Mas jogo bom vai ser Sport e Vasco. O Vasco está jogando rápido e "pra cima" e o Sport em casa, como um bom nodestino, vai deixar os zagueiros no vestiário. Jogo de lá e cá, não tenho palpite! Mas o Vasco está despontando bem pra este returno. Isso é muito certo..

Dúvidas, reclamações, os cometários são a vontade!!

Abraços
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Reciclagem, Casamento e Difamação
Leandro Corrêa - - 21:00
Foi divulgado hoje que o Brasil é o país que mais tem usuários de MSN no mundo: 30,5 milhões, segundo a Microsoft. "A audiência gigantesca transformou o Messenger [e o portal MSN] em locais disputados entre os anunciantes, sobretudo para aquelas empresas que querem falar com o público entre 6 e 24 anos, quase metade dos usuários do Messenger". Por essas e outras, é inegável que a internet já tenha se consolidado como destino de verbas publicitárias (e até o fim do ano, se tudo der certo, terei uma monografia para demonstrar isso cientificamente!). Ainda assim, às vezes parece que as redes de TV, rádio, os jornais e revistas não se deram conta disso, e tem explorado a web de maneira ingênua - coisas do tipo votar em quem deve sair do Big Brother ou perguntar "o Grêmio tem futuro com Tuta titular?" para o locutor...

Entretanto, para o bem da evolução, vez que outra surgem iniciativas que fazem Web e mídias tradicionais se complementarem.

• Reciclagem


Desde fevereiro desse ano, o Pânico na TV está contando com a participação de telespectadores diretamente de suas casas. Usando microfone, webcam e Skype, as pessoas participam ao vivo do programa, interagem com os apresentadores e às vezes até anunciam atrações.

Apresentador do Pânico na TV conversa com telespectador, ao vivo, pela webcam

Bobagem? Exibicionismo? Coisa de amador? Não vem ao caso. O que importa é o potencial de entretenimento e o sucesso que a idéia tem feito. Além disso, a mistura de TV com internet do Pânico chama atenção por outros 2 motivos. Primeiro porque, apesar de simples, a experiência tem um quê de ineditismo e, até onde se sabe, nunca foi feito ao vivo em nenhuma rede de TV no mundo todo. E segundo porque, como disse a Rosana Hermann, do blog Skype Brasil, trata-se da "outra mão da infovia do broadcast, que sempre emitiu, sem jamais receber conteúdo do telespectador". Um tipo de reciclagem do modelo de televisão, enfim.

Quem diria, um dos programas mais toscos da TV brasileira está inovando mais que, que seja, a MTV Brasil. Será crise de criatividade?

• Casamento

Fiquei um pouco decepcionado com o Urbano, um programa que estreou esse mês no Multishow. A premissa é muito boa: escolher um tema relacionado à vida moderna na cidade, e usar a internet (fórum, blog e debate via webcam) para discutí-lo na TV. Mas o barato da interatividade foi mal aproveitado e se perdeu, pois na televisão o Urbano é 30% de repeteco do debate feito pela web duas semanas atrás e 70% com apresentadora nas ruas da cidade investigando o que foi debatido.

Ainda assim, o Urbano tem seus méritos. O programa é todo pautado por discussões que rolam no fórum do site, e estas se transformam em sugestões para o tema do programa seguinte. Os internautas com relatos mais interessantes são convidados para o debate via webcam, o que de certa forma que enriquece aqueles 30%.

Resumindo, um casamento sem paixão, sem cerimônia, sem sal.

• Difamação

Na contra-mão dos dois exemplos anteriores, o Estadão resolveu apostar fichas numa campanha contra os blogs. Se você não acompanhou o que aconteceu, recomendo estes posts do Brainstorm #9 e do Moldura Digital.

Ainda que seja jornal impresso e não televisão, o Estadão e os jornais fazem parte da "antiga mídia", aquela que está vendo a web crescer e roubar sua preciosa audiência. Se com esta campanha o Estadão deu um tiro no pé ou gerou a polêmica que queria, eu não sei. Eu só sei que foi um desperdício a campanha ter ofuscado a inauguração do seu ótimo novo site, que agora tem uma interface bem mais bonita e amigável e incorpora o uso de tags, publica podcasts e tem blog para os colunistas - muito melhor que o novo portal da Folha, uma salada de fruta de textos, imagens e banners inaugurada ontem (sinto muito, mas como protesto só vou linkar pra Folha mesmo!).

Ou seja, o Estadão resolveu criticar a internet e os blogs justo no momento em que mais poderia tirar proveito deles. O que, no fundo, demonstra que eles não devem entender de nada mesmo.

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Hmm... rosquinhas
André - 19 agosto 2007 - 21:18
Os Simpsons - O Filme (The Simpsons Movie)
4/5

Direção: David Silverman
Roteiro: James L. Brooks, Al Jean, David Mirkin, George Meyer, Matt Groening, Ian Maxtone-Graham, Mike Reiss, Mike Scully, Matt Sellman, John Swartzwelder e Jon Vitti, baseado em série de TV criada por Matt Groening

Elenco
Dan Castellaneta (voz do Homer, entre outras)
Julie Kavner (voz da Marge, entre outras)
Nancy Cartwright (voz do Bart, entre outras)
Yeardley Smith (voz da Lisa)

Mantém o nível do seriado, mas parece que falta alguma coisa...

Uma cagada do Homer acaba colocando a cidade toda em perigo, e agora a família precisa consertar tudo antes que seja tarde demais.

Vejo muita gente falando por aí que o filme é um episódio de uma hora e meia, o que não é verdade: tudo, desde a estrutura da história até os planos e enquadramentos, foi pensado para o cinema.

Mas o nível de qualidade é o mesmo que se vê na telinha, com alguns poréns: a voz nova do Homer (na versão não-legendada) atrapalha. Bastante. Fora isso, o que mais prejudica é a fama do seriado: o filme tenta abordar o maior público possível, e isso fica claro em ótimas piadas que recebem uma "explicação" depois (cena do Homer no cinema e da brincadeira com a Fox, por exemplo), ou na falta de coragem para insistir em outras (uma que envolve a escolha de um número seria melhor se fosse mais longa), além de muito humor físico. E determinadas situações forçam demais o Homer a ser idiota, o que torna a coisa meio previsível.

Por outro lado, as sacadas inteligentes e gozações com qualquer pessoa, povo, credo, religião, time, animal de estimação, roupa, tradição, cabelo, sapato, costumes, idéias, vontades, fantasias, política, ideologia e etc continuam. Já que podiam jogar qualquer coisa no meio da trama, os roteiristas armaram um verdadeiro arsenal de piadas, que torna-se dinâmico graças às centenas de personagens coadjuvantes, muito bem exploradas como sempre. Quanto à trama central, ela cumpre bem o papel de mover a história para a frente, dando opção para diversas críticas e sátiras por parte dos realizadores e abrindo espaço para as mais absurdas situações.

No final das contas, até entendo porque dizem que é um episódio de uma hora e meia: há uma falta de ousadia, ainda que pequena, na transição do desenho para a telona. Só que depois de passar esse tempo rindo precebe-se que, embora a película não atinja as expectativas, ela faz bonito frente a toda a mitologia da série. E isso já é um grande mérito.

--

Por questões pessoais, só consegui postar hoje. Desculpem o atraso.

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Você sabe que está velho quando...
André - 16 agosto 2007 - 18:57
...alguém fala "O Led Zeppelin foi uma das maiores bandas do século XX".

Quer dizer, a expressão século XX não combina com verbos no passado, a não ser que se refira a qualquer coisa dos anos 80, também conhecido como "limbo".

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The importance of being leader
Kleiton - 15 agosto 2007 - 16:54
Google perde título de site melhor avaliado nos EUA para Yahoo
Pela primeira vez desde 2002, o Google perde para o Yahoo o título de site melhor avaliado na pesquisa de satisfação do consumidor American Customer Satisfaction Index (ACSI), da Universidade de Michigan. [do IDG Now!]

Imaginem qual foi minha surpresa ao me deparar com tal matéria no IDG. Afinal de contas, é inquestionável a liderança do Google, o gigante da internet, que vem fazendo tremer inclusive a maior empresa do mundo da informática, a Microsoft.

Inquestionável?

Não podemos esquecer que essa pesquisa avalia só os portais, e não a sua fama ou o que eles representam no imaginário popular. Um amigo designer sempre me disse que achava o site do Google uma merda, e de certa forma eu concordo com ele.


Apesar do estilo clean, moderno, a página inicial do Google não evoluiu. Desde o seu começo (e lá se vão quase 10 anos), a empresa não agregou valor à sua home. Sua história bem sucedida se constrói no competente sistema de busca* e nos serviços que vêm agregando à sua marca. Mas como site, convenhamos, é mesmo uma merda.

Em compensação, o Yahoo! mudou sua home. É óbvio, mudanças não são garantia de melhoras; mas a home deles transmite uma imagem muito mais completa e útil do que a do seu concorrente.


Serviços, notícias, muitas opções de clicagem. Apesar de um certo "caos" visual e de uma forma tradicional de se construir uma página (ou alguém discorda que a grande maioria dos portais tem a mesma cara?), esse modelo de construção na web praticamente grita ao visitante: "Me use, tenho muitas funções, posso ser extremamente útil!".

Essa é só uma visão da história. Eu realmente acho que o Google podia mexer na sua home, agregando utilidade e, consqüentemente, conquistando mais interesse dos internautas. Mas talvez se eles resolvessem seguir a maré, não tivessem se tornado a megaempresa que faz gigantes como Bill Gates tremerem.

* Embora boa parte dos internautas considere o Google um segundo Deus - e alguns, um primeiro Deus - cada busca apresenta uma profusão quase infinita e confusa de links, além do já muito questionado PageRank, o sistema de classificação de páginas. Indo por um viés mais conspiracionista, o que impediria o Google de dar um PageRank baixo para seus concorrentes e um altíssimo para seus domínios, manipulando a busca anunciada como "transparente"? Eu sempre fico com um pé atrás. Os dois, às vezes.

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Club Bill Gates
Editor - - 00:05


A foto acima é de uma cafeteria descoberta em Saraievo, capital da Bósnia-Herzegovina. Apesar do nome, "Club Bill Gates", ela não tem qualquer relação com o bilionário fundador da Microsoft.
Mas... e se tivesse? O Cataclisma 14 pensou em algumas suposições.

- O café expresso deve ser meio travado.

- Ninguém conhece o cardápio em detalhes.

- Só liberam capuccino para clientes genuínos.

- O garçon deve falar coisas idiotas que não ajudam em nada.

- Pra alterar o pedido é preciso sair e entrar de novo.

- Inexplicavelmente, as janelas do local se abrem e fecham sozinhas.

- O croissant vem frio porque o microondas não roda direito.

- O jogo americano sobre as mesas são de wallpapers nada criativos.

- A nova decoração é bonita, mas de originalidade duvidosa.

- A cozinha só fica limpa depois de formatada.

- O ambiente interno não deve ser muito seguro.

- Ninguém sabe ao certo como os cafés são feitos, ou quais são seus ingredientes, mas todo mundo toma.

- Essa cafeteria recebe tortas do mundo todo.

- A cafeteria não vende cafés, mas sim "direitos de consumo" de café. O seu "direito de consumo" do café termina em alguns minutos, e você pode ir preso caso tome um gole de café sem renová-lo.

- Se você solicitar um expresso e um pingado no mesmo pedido, pode ter certeza que ambos demorarão para vir, e virão frios, fracos e sem açúcar. Isso se vierem.

- Todo mundo vai nessa cafeteria porque a concorrência, apesar de estar do outrolado da rua, fazer um café mil vezes melhor e oferecê-lo de graça, é um pouco mais complexa na hora de fazer o pedido.

- Eles só oferecem 3 tipos de café. Em compensação, você pode escolher qualquer uma dentre as 1539 canecas diferentes para ser servido.

- Quando você pede mais de 4 itens para o mesmo garçom, ele fica azul de raiva, depois fica imóvel por 10 segundos, e quando volta a si, pergunta "o senhor já decidiu o que vai pedir?"

- Todo garçom anota o seu pedido corretamente, mas depois ele sempre pergunta "Você tem certeza que deseja fazer este pedido?"

- Se o garçom tropeça e quebra alguma coisa, ele pergunta se você quer enviar um relatório de erros para o gerente;

- De cinco em cinco minutos o garçom aparece e pergunta se você não quer uma receita mais nova e atualizada do que está no seu prato;

- Quando não há mais espaço no café, um cliente antigo é "apagado" para que um novo tome seu lugar.

- Se você receber uma caneca para capuccino, poderá tomar apenas capuccino. Se quiser café preto, por exemplo, precisará comprar outra caneca e instalar os codecs necessários.

- Os preços são elevados, mas muita gente come de graça.
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Patetices
André - 14 agosto 2007 - 15:06
- Lembram aquela atitude de clube pequeno que o Internacional teve, colocando um Fifa ao lado da inscrição Campeão do Mundo, na tentativa de se restringir e desprestigiar o título do rival (e se a iniciativa tivesse funcionado, os colorados teriam se aproximado de São Paulo e Corinthians e se distanciado de Real Madrid, Milan, Boca, Ajax... mas, infelizmente, sei que o Inter é tão campeão quando, por exemplo, o Manchester)? Pois bem, a entidade máxima do futebol vetou a coisa, e agora o Beira-Rio não ostenta mais aquela sigla. Queria ter visto a cara do Píffero ao receber a notícia;

- Trocando seis por meia-dúzia, a direção colorada pretende substituir o Fifa por alguma referência à Tríplice Coroa, título tão importante que, até uma semana antes do jogo contra o Pachuca, jamais havia sido comentado na imprensa, entre os torcedores, nos corredores das entidades futebolísticas e por times que já possuíam tal "façanha". Se querem fazer uma homenagem à grandiosidade desse troço, ela deve ser colocada no departamento de marketing do clube;

- Embora o resultado tenha sido positivo para o Internacional (o Campeão do Mundo fica muito mais digno sem aquela sigla, acreditem), a decisão da FIFA simplesmente não tem embasamento nenhum, e deve ter sido feita por algum publicitário que, ao saber do fato, gritou "olha ali, tão usando a nossa marca, não pode, foi criada pela nossa agência e nós decidimos quando e onde ela vai aparecer!". Ou seja, mostra que a federação comandada por Joseph Blatter é uma entidade de negócios, não de futebol;

- Durante muitos anos, tudo que os gremistas ouviam dos colorados era "somos o primeiro do ranking brasileiro", declaração que sempre foi motivo de gozação por parte da torcida tricolor. Agora, a maior comunidade do Grêmio no Orkut tem em sua descrição, com orgulho, a frase 1° Colocado no Ranking da CBF. Comentários adicionais não são necessários.
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Ah, publicitários...
Kleiton - 13 agosto 2007 - 12:02
Voltando à cena com mais uma crítica ferrenha a essa raça de gente sem coração. Agora, destacando a falta de bom senso nas propagandas de camisinha. Nesses casos, a linha que divide o humor do mau gosto é extremamente tênue - no primeiro caso, isso fica muito evidente.

Blowtex - Spot animal
Ouvida na rádio, esses tempos mais. Um casal de namorados conversando, ela diz que as noites deles caíram na rotina. Segue abaixo (para ouvir na íntegra, é só entrar no site da Blowtex » Campanhas » Rádio » Spot Saia da Rotina):

ELA
(...) a gente podia variar, ousar um pouquinho...

ELE (animado)
Opa, to gostando... Não sei qual é a sua idéia, mas já curti.

ELA (animada)
Ai lindo, te amo! Fecha os olhos que eu tenho uma surpresa...

Som de porta abrindo.

Som de relincho de cavalo.

ELE (assustado)
Quê que é isso?!?!

LOCUTOR
Querendo ousar sem assustar? Saia da rotina, entre numa Blowtex. A maior e mais divertida linha de camisinhas do Brasil.

Precisa dizer mais alguma coisa?

Olla - Viuvinha safada
Pra contrastar um pouco, essa campanha da Olla é boa, ainda mais quando se acompanha todas as peças. Elas têm tudo aquilo que os manuais de publicidade mandam - coerência, apelo, bom humor, etc.

A minha ressalva fica em relação à essa peça. Nela, se vê um enterro (no sentido fúnebre da palavra, apesar de ser uma propaganda de camisinha). Viúva caracterizada, uma fila de pessoas para dar-lhe os pêsames. O último da fila é um homem alto, forte, barba por fazer, estilo galã moderno. O resto, assistam vocês.

Pode soar meio moralista demais... Mas pô, num enterro? Achei exagerado. Apesar disso, as outras peças são boas. E convenhamos: numa sociedade onde sexo ainda é tabu, achar um bom argumento pra vender camisinha é um mérito.

[Update: Todo e qualquer mérito que a Olla tinha com a campanha acima mencionada foi por água abaixo depois de um anúncio de mídia impressa que eu vi no site deles, do gel lubrificante. Pra conferir, acessem o site da Olla » Campanhas » Anúncios, e vão clicando em "Próximo" até chegar no anúncio do Olla Gel, que é o último.]

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Vá pra putaquepariu
André - - 02:50
Sem nada para fazer, resolvi ler a coluna Fora de Série, que sai todo domingo na Zero Hora - e subitamente, sem aviso, sem nenhuma pista, sem consideração nenhuma, a colunista Camila Saccomori simplesmente disse quem é o sujeito por trás de toda a confusão da sexta temporada de 24 Horas. Só escreveu ali, como se estivesse falando que uma miojo leva três minutos pra ficar pronta, e lá se vai o mistério de um dos poucos seriados que realmente prestam e são originais.

Camila, caso esteja lendo isso, fique sabendo que, na verdade, o psicólogo vivido por Bruce Willis também é um fantasma, entendeu? O psicólogo também é um fantasma!
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Teleperto
Thiago Silverolli - - 00:21
Neste final de semana teve inicio a temporada 2007/2008 do futebol europeu. Muita organização, calendário planejado, clubes estruturados, tempo de preparação e ate um pouco de emoção durante as partidas apesar de tão metódico.

Hoje eu estava assistindo à abertura do campeonato inglês quando a certa altura da transmissão o narrador comentou sobre a torcida que lotava as arquibancadas do Old Trafford para Manchester United x Reading, apressadamente ele se corrigiu dizendo que não eram arquibancadas, e sim cadeiras estofadas confortáveis.

O comentário me fez pensar no contraste cultural entre nós e eles. Acompanhar jogos do outro lado do mundo com tanta freqüência desnuda algumas semelhanças e certas diferenças entre o nosso jeito de ver futebol e o deles.

A primeira relação foi a direta. Como seria se os estádios brasileiros fossem completamente estofados? Eles seriam assim até a segunda rodada do campeonato, quando as cadeiras já estariam quebradas. Infelizmente a mentalidade que impera por aqui é a do “meu” e não a do “nosso”. Basta dar uma olhada nas vias públicas, estatuas e orelhões da cidade.

Outra tentativa frustrada de imitação do jeito europeu foi a fórmula do campeonato. Pontos corridos não têm nada de brasileiro. A gente gosta é de final, de decisão, ter alguma coisa para acontecer a qualquer momento para mudar a história. Nem que não seja uma surpresa, brasileiro gosta quando as coisas se desenrolam apenas no fim; haja em vista a audiência recorde que apresenta cada último capítulo de novela ou paredão de Big Brother. Brasileiro, como dizem, deixa tudo para a ultima hora.

Mas pontos comuns também são percebidos. Um fenômeno conseqüente das transmissões do futebol europeu para o Brasil se aproxima do que faz de Flamengo e Corinthians as maiores torcidas do país; é cada vez mais comum encontrar camisas de agremiações européias nas ruas. E são pessoas que realmente torcem por um time de lá além de seu time brasileiro, de tanto ver jogos desses clubes.

Uma grande sacada da ESPN foi a campanha publicitária chamando audiência para a Liga dos Campeões do ano passado. Mostravam vários craques brasileiros de primeiro escalão atuando por seus clubes na Europa e a chamada: Liga dos Campeões, o futebol brasileiro na ESPN. Não deixa de ser verdade em certa instância.

Com vocês, futebol:

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The Boss
André - 12 agosto 2007 - 04:47
Como se não bastasse a grandiosidade da canção, o entrosamento da banda, a qualidade dos músicos e a atmosfera emocionante, Springsteen ainda canta como um torcedor de futebol comemorando o gol da vitória em uma final de campeonato.

C'mon up for the rising

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Ho$pital
Thiago Silverolli - 11 agosto 2007 - 19:04
Depois de uma noite etílica sem tanta patifaria quanto se esperava, mas repleta de erros gramaticais...

O telefone toca antes das dez da madrugada. Balbucio que estou dormindo, mas a insistência é tamanha que fui obrigado a me submeter à clássica situação de apoiar o telefone no rosto para não precisar tirar as mãos de baixo da coberta, e tentar articular frases ainda sob um estado semi-consciente e de olhos fechados.

No outro lado da linha amigo 1 assustado e com ar grave de preocupação me dizia que amigo 2 estava ‘muito mal’ em casa e precisava ser levado a um hospital. Mas como seu carro estava com pneu furado, queria saber se eu poderia fazer o serviço.

Prontamente saltei da cama e caí nas roupas, corri pro carro pegando um copo de achocolatado* nesse meio tempo. Transformei meu carro em uma ambulância e não tomei conhecimento das sinaleiras que cruzavam meu caminho.

Ao chegar na casa do amigo 2, deduzi que a preocupação do amigo 1 devia ser com o estofamento do meu carro. Amigo 2 estava mal e apresentava um grande e ameaçador potencial de fazer muita sujeira, mas não estava tão mal assim, dava até umas risadas.

No hospital, percebi uma inversão de valores. Enquanto eu, me formando para vender, estava exercitando meu lado salva-vidas; o pessoal do hospital, formado para salvar vidas, manifestava seu lado vendedor.

Na entrada, o estacionamento lembra o de um shopping, inclusive com botão na cancela para retirar um ticket – só faltou uma gravação com voz de criança psicótica desejando boas compras e feliz dia dos pais.

No atendimento, a pergunta não é “o que você está sentindo?” e sim “qual o seu convênio?”. Dependendo da resposta, as feições da atendente variam. E se a resposta é nenhum, o 'cliente' ouve uma lista de tarifas e é orientado a se dirigir ao caixa**. Antes de ser chamado pelo médico, o paciente ainda tem que preencher um cheque e deixar como caução, como quando a gente aluga um carro.

Tudo isso eu presenciei repetidas vezes nas quase duas horas em que esperei amigo 2 voltar da consulta. Eu também não estava me sentindo muito bem, achei até que era o ambiente hospitalar que me fazia mal; mas então lembrei da noite anterior e das poucas horas de sono que a separavam daquele momento. A conclusão me tranqüilizou: é a velha conhecida ressaca.

Não foi de todo ruim aquela espera, tem muita medica gata naquele hospital. Só que a melhor de todas era uma paciente que, portanto, não tava pra jogo... Ative-me então aos desenhos animados matinais da TV.

*Para dias pós-noitadas o cataclisma14 recomenda suco de uva, nunca achocolatado.

**Notem a ausência de aspas na palavra caixa.
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You better you bet
André - 10 agosto 2007 - 13:28
Um belo dia Frank Miller, autor das graphic novels Sin City e 300 de Esparta, estava de bobeira por aí quando foi abordado pelo diretor Robert Rodriguez. O cineasta mostrou uma curta história da Cidade do Pecado, filmada utilizando recursos próprios, e sugeriu a idéia de adaptar mais tramas em um longa-metragem - se o quadrinista não tivesse gostado do resultado, eles nem começariam o filme. E, na pior das hipóteses, Miller teria um vídeo legal que poderia mostrar pra gurizada.

Com orçamento de US$ 45,5 milhões, Sin City - A Cidade do Pecado não é exatamente um blockbuster. Na verdade, com sua censura alta, linguagem narrativa peculiar e enquadramentos "quadrinísticos", soa muito mais como uma aposta - quer dizer, não é exatamente o tipo de material que atrai muitas pessoas ao cinema, mas a vontade de rodar a adaptação foi tanta que Rodriguez se desligou do Director's Guild of America para poder contar com Miller como co-diretor. Além disso, não havia roteiro nem storyboard propriamente ditos, a não ser as páginas das graphic novels. O resultado foi uma obra que é única em termos de cinema e que arrecadou dólares suficientes para garantir sua continuação.

Do outro lado temos 300, adaptação que veio com status de "revolucionária" e 15 milhões de dólares a mais no orçamento. O diretor, Zack Snyder, manteve a censura 18 anos, mas mesmo com o sucesso de Sin City resolveu não apostar, transformando o filme em mais um blockbuster de 2007 (e nada de errado com blockbusters, muitos são bons): a obra é bastante comum em termos de estrutura, utilizando-se de convenções para não "espantar" o público, e mesmo seus recursos cinematográficos estão longe de ser inovadores (aliás, até mesmo a campanha de marketing, que propaga todos estes atributos revolucionários, foi bem comunzinha, embora inegavelmente eficiente). No final das contas, a obra de Zack Snyder é mais um Quarteto Fantástico (estou falando aqui da posição dos filmes no contexto cinematográfico atual).

Além do abismo de qualidade entre as duas películas (Sin City é uma obra-prima, 300 merece ser queimado nos projetores do inferno, na minha humilde opinião), a situação mostra como as "apostas" de Hollywood - as que dão certo, claro - acabam se tornando modelo para produções posteriores (Pânico - Lenda Urbana, Eu sei o que vocês fizeram no verão passado; Se7en - O Colecionador de Ossos, Jogos Mortais; Senhor dos Anéis - As Crônicas de Nárnia, A Bússola Dourada). E é interessante notar como os primeiros são sempre mais ousados, já que seus sucessores (normalmente) acabam incorporando algumas "regras" dos estúdios e produtores - talvez porque seja melhor prevenir do que remediar, mesmo. Mas eu não apostaria nisso.

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Ocean's 14
André - 09 agosto 2007 - 13:18
Quando ainda estamos crescendo, qualquer característica que se destaque acaba sendo o horizonte do nosso futuro profissional. Tipo, se a pessoa tem "gênio forte" e gosta de discutir, então vai pro Direito; se gosta de cálculos, Enegenharia; se gosta de escrever, Jornalismo; se gosta de desenhar, Publicidade; se tem um pai médico, Medicina, e por aí vai. Eu mesmo já passei por alguns desses, como jogador de futebol (quando era piá eu realmente achava que levava jeito pra coisa), testador de jogos de videogame (sei dizer exatamente os prós e contras de jogos), astronauta (vivia no mundo da lua) e roteirista oscarizado (chance de encontrar a Scarlett Johansson em alguma festa).

Pois bem. Todas as vezes que eu pego um ônibus e preciso caminhar até algum lugar, acabo passando na frente de um carro forte, com os seguranças em Defcon 1 (mãos nas armas, caras de buldogue e uma inevitável sensação de que eles estão loucos pra dizer "Go on punk, make my day", ou algo do gênero). Apesar disso, a primeira coisa que vem na minha cabeça é que um assalto cinematográfico está para acontecer. Aquela mulher passeando com seu bebê? É um ladrão disfarçado, escondendo as armas dentro do carrinho. Aquele senhor simpático e aparentemente inofensivo? É o chefe de toda a operação, revelando suas cruéis intenções apenas quando mata a sangue frio o último guarda (que não vai ter tempo de reagir, pois todos os seguranças irão se movimentar em câmera lenta - fica mais dramático assim). Volta e meia até passa um guri com cara de "jovem indeciso que faz parte do bando mas no final vai acabar cedendo ao seu lado ético e ajudando o mocinho". É sério.

Fico pensando, então, se a minha verdadeira vocação não é ser bandido. Sabe, liderar um grupo de ladrões pela Europa e América, saqueando milhões sem machucar ninguém e arrancando suspiros das mulheres. Claro, eu começaria de baixo, sendo apenas o alívio cômico do bando, mas com o tempo ganharia respeito e prestígio para citar frases de O Poderoso Chefão.

Ou, pra ninguém dizer que eu não olho pros dois lados da moeda, pode ser que eu esteja errado: talvez o fato de sempre passar na frente de um carro forte, que obviamente está cheio de dinheiro, signifique que a minha vocação é ser rico.
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Coluna Filosófica
Kleiton - 08 agosto 2007 - 12:35
Em 2 de dezembro de 1970, Michel Foucault pronuncia sua aula inaugural no Collège de France, ao assumir a cátedra vacante de Jean Hyppolite. Essa aula acabou virando a obra A Ordem do Discurso (Loyola, 1996, 79 páginas). Uma obra com a qual tive contato alguns semestres atrás e que gosto de reler de vez em quando.

Nessa obra, Foucault analisa o que ele chama de "procedimentos internos e externos de controle e delimitação do discurso". Dentre os procedimentos internos, encontra-se o comentário. Foucault diz:

"Em suma, pode-se supor que há, muito regularmente nas sociedades, uma espécie de desnivelamento entre os discursos: os discursos que 'se dizem' no correr dos dias e das trocas, e que passam com o ato mesmo que os pronunciou; e os discursos que estão na origem de certo número de atos novos de fala que os retomam, os transformam ou falam deles" (p. 22, grifo meu)

Foucault diz que esse desnível desempenha dois papéis:

"Por um lado, permite construir (e indefinidamente) novos discursos (...) Mas, por outro lado, o comentário não tem outro papel, sejam quais forem as técnicas empregadas, senão o de dizer enfim o que já estava articulado silenciosamente no texto primeiro" (p. 25, grifo meu)

Esse discurso foi pronunciado em 1970, época sem internet, youtube ou marketing viral. Daí observamos campanhas como a The Art of the Heist, da Audi, executada em 2005, ou o recente buzz gerado pelo trailer do (supostamente chamado) Cloverfield, e nos damos conta que o ciberespaço não passa de um mero potencializador do "mundo real". Que o virtual não é um outro mundo, paralelo, mas que alimenta nossa vida cotidiana - e que também se alimenta dela. Que de 1970 pra cá, só houve o avanço técnico, porque a humanidade continua sendo a mesma, pensando da mesma forma, tratando os discursos do mesmo jeito.

Será essa tecnologia toda tão revolucionária assim?

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Rapidão III
Leandro Corrêa - 07 agosto 2007 - 23:55
Hoje, apenas algumas notícias sobre internet e tudo que tá interligado.

• Google vai participar de leilão WiMax nos EUA
WiMax é uma tecnologia de internet banda larga sem fio de grande alcance, alta performance e muito barata. Funciona como as redes de telefonia celular, com antenas espalhadas pela cidade, e está sendo adotada como padrão de internet móvel no mundo inteiro.

Cada país é responsável por dividir e regulamentar a exploração do seu espectro de radiofrequência, distribuindo nele as ondas de rádio, TV, celular, telefone sem fio, etc, e agora internet banda larga com WiMax. O governo organiza um leilão de faixas, as empresas dão o seu lance e leva a concessão quem pagar mais. No Brasil, pra variar, o Ministério das Comunicações não sabe o que fazer com o WiMax, mas nos Estados Unidos o leilão vai acontecer em Janeiro de 2008. E o Google está interessado.

É mais um passo interessante (e nada surpreendente) que o Google dá. Além de fornecer os serviços mais utilizados na internet atualmente, o Google agora quer investir em infra-estrutura para o acesso à rede. São muitas as especulações sobre os objetivos da nova jogada:

- Com sua própria rede, o Google poderia se livrar de ameaças que os provedores de acesso fazem contra o elefante mais pesado que trafega pela internet atualmente - o YouTube;
- Com sua própria rede, o Google poderia criar parcerias com empresas de telefonia celular e, assim, incendiar a concorrência e ampliar a penetração de seus serviços (busca, e-mail, blog, calendário, mapa, etc) em dispositivos móveis.
- Com sua própria rede, o Google poderia investir num celular próprio e eliminar de vez a dependência que tem de outras companhias mediando o acesso ao público final.

CECSDMG*: Façam suas apostas!

(*) Clichê encerrador de comentário sobre a dominação mundial do Google.


• Pesquisa Datafolha/Nazca: são 49 milhões de brasileiros online

[via Viu Isso, Blue Bus]
Foram 2.166 entrevistas pessoais, distribuídas segundo a proporção da população brasileira por regiões, estados, capitais/interior -, com cidadãos acima de 16 anos, em mais de 200 municípios. Se fosse considerada a faixa etária abaixo dos 16 anos, então, o número seria bem maior.

De qualquer forma, 49 milhões é bem mais que os estáveis 30 e poucos milhões que o Ibope vem divulgando. A explicação para tamanha diferença estaria na metodologia: enquanto o Datafolha colhe os dados pessoalmente, o Ibope entrevista apenas pessoas com telefone fixo em casa (essa eu não sabia). Segundo o IBGE, a penetração da telefonia fixa no Brasil é de apenas 54% da população. Ou seja, a pesquisa do Datafolha é bem mais abrangente e precisa. Além de casa e trabalho, o Datafolha considerou também acesso através de lan houses, instituições de ensino e locais públicos (bibliotecas, quiosques municipais, agências dos Correios, etc).

Os dados mais relevantes são sobre penetração da rede:
- apenas 69% nas classes A e B (eu imaginava no mínimo uns 80%);
- 38% na classe C (eu imaginava no máximo uns 20%);
- 16% nas classes D e E (essas eu nem imaginava).
“Acho que esses dados começam a nos dar um esboço do porquê do sucesso da internet no Brasil. Na verdade, é porque somos pobres. Por isso a possibilidade de acesso a uma tecnologia abrangente, barata e de fácil manuseio abre novos horizontes”, comentou Fernand Alphen, diretor de planejamento da F/Nazca. Concordo com ele.

7 de agosto de 1991: nasce a World Wide Web
A internet já existia, mas o WWW veio ao mundo há exatos 16 anos, quando foi publicada a primeira webpage explicando um projeto de armazenar conhecimento usando documentos em formato hipertexto - um tal de HTML. Esse cara mudou o mundo.

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Série Seis Palavras São o Suficiente
André - 06 agosto 2007 - 23:05
O futuro? Nem imagino onde esteja.
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Ejaculação Precoce
Thiago Silverolli - - 00:10
É. Somos um mercado periférico. Essa situação sempre nos prejudicou ao longo da história e as razões talvez eu discuta num post fora da coluna. O que quero expor aqui é como isso se reflete tão fortemente no futebol.

Os clubes estão na maioria falidos, raramente geram uma receita superavitária e mesmo se assim o fizessem, não teriam chances de competir com ofertas em euro ou dólar. Não se pode culpá-los nesse ponto e não vejo outra solução se não formar mais e mais talentos a cada dia.

Achado há cinco séculos pelo pessoal do velho mundo, nosso país sempre doou suas matérias primas. Antes, pau-brasil, açúcar, minério bruto. Mais recentemente jogadores de futebol, e agora garotos que um dia se tornarão jogadores são cuspidos prematuramente para fora do país.

Lembro de quando o jogador se firmava no futebol e precisava mostrar regularidade em umas quatro ou cinco temporadas antes de começar a receber propostas para atravessar o oceano. Hoje em dia eles mal surgem e já se vão. Isso quando surgem por aqui, pois muitos saem antes de se profissionalizar, quando ainda não estão formados e são desconhecidos.

Qual é a conseqüência disso? Não quero nem falar da ausência de vinculo com a torcida brasileira, que fica meio sem intimidade com a seleção pela falta de jogadores de seus times. Dinheiro e uma carreira de sucesso é tudo o que um jogador procura, mas pode ser bem perigoso se isso aparece do nada antes que se construa uma personalidade sólida.

Pensem comigo: um guri que nem maior de idade é ainda e já vai pra longe de casa, aprender outra língua, comer outra comida e principalmente ganhar muita grana. Fico até imaginando, se eu fosse um desses garotos prodígios não estaria mais nem aí pra nada. Seria rico, oras! Usaria o futebol pra conseguir cidadania européia, me aposentaria aos 25 anos de idade e abriria uma casa noturna em Praga.

Com vocês, futebol:

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Gastrononia
Anônimo - 05 agosto 2007 - 16:07
Neste final de semana:

Acabou o Pato,
E Massa tá uma droga..

Abraços
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O Mestre do Comodismo
Thiago Silverolli - 04 agosto 2007 - 18:04
Essa juventude de hoje... tsc,tsc. [terra]
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Testosterona
André - 03 agosto 2007 - 16:10
Duro de Matar 4.0 (Live Free or Die Hard)
4/5

Direção: Len Wiseman
Roteiro: Mark Bomback e Doug Richardson, baseado nos personagens criados por Roderick Thorp

Elenco
Bruce Willis (John McClane)
Timothy Olyphant (Greg)
Maggie Q (Mai Linh)
Justin Long (Matt Foster)
Jeffrey Wright(Victor Pope)
Mary Elizabeth Winstead (Lucy McClane)

Comprem uma cerveja e uma playboy antes de entrar na sessão.

Existe alguma trama envolvendo internet e dinheiro, enquanto Bruce Willis sai cagando todo mundo a pau e destruindo coisas.

O que se espera de um filme assim? Frases de efeito, boas tiradas de humor e sequências de tirar o fôlego. Ou seja, é o estereótipo do "cinema pra macho". Só que, ao contrário de outros blockbusters por aí, Duro de Matar em nenhum momento se leva a sério - e isso só torna o espetáculo ainda mais grandioso, pois John McLane é tratado mais como um ícone do que como uma personagem.

Já no início começam os tiroteios e explosões e acidentes e machucados e socos e explosões e brigas e lances inverossímeis. Só que, ao contrário de Transformers, que se contentava em simplesmente mostrar as coisas voando, aqui as cenas de ação são desenvolvidas, dando mais espaço à "fudidez" do protagonista. Preparem-se então pra ver Bruce Willis sendo levado aos seus limites, e depois mais um pouco, e mais um pouquinho, até ficar espetacular o suficiente.

Aliás, por falar em Bruce Willis, esse filme é dele: possui carisma e timing cômico o suficiente para nos fazer gostar de John McLane, mesmo sabendo que ele não poderia fazer tudo aquilo (física e psicologicamente falando) e que ele não se importa com as "baixas" necessárias para impedir a galera do mal.

Os únicos porém acabam sendo seu comparsa, cujo falatório de vez em quando se torna chato, e uma ou outra cena de ação que, por não ter nada de novo, acaba soando monótona. Mas como a película segue o tempo todo com a sua proposta "diversão descompromissada + violência bem coreografada", e se permite bons momentos de humor, acaba fazendo jus ao seu título. Mais do que isso não precisa.

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Boca no trombone
Kleiton - 01 agosto 2007 - 17:31
A pessoa se interessa por um produto, entra no site da empresa pra mais informações e manda uma mensagem pelo já famoso "Formulário de Contato". Passam dias, semanas, meses, e nada. Ou então a pessoa é mal atendida numa loja, e entra no site da empresa para reclamar, recebendo um email-resposta automático (personalíssimo, não?) dizendo que a reclamação foi computada, e só. Não sei se já aconteceu com vocês, mas comigo não foi uma vez só que eu fiquei a ver navios em contatos online com empresas.

Pois bem, é pra esse tipo de coisa que existe o Reclame Aqui. Pessoas insatisfeitas entram no site e deixam sua reclamação. As empresas buscam as reclamações por ali e respondem, deixando clientes satisfeitos e limpando sua barra com todo o resto dos internautas, que viu o nome da empresa por ali. Simples, rápido, indolor.

A diferença entre esse site e os SAC tradicionais (sejam eles online ou não) é que a reclamação aparece, e fica acessível pra um grande número de pessoas. Dependendo da nota (sim, pode-se dar notas às empresas), a imagem de uma empresa pode sair manchada de uma brincadeira dessas. Muitas pessoas podem não levar sites desse tipo muito a sério, mas não esqueçam que pra cada retorno negativo, uma empresa precisa de 8 positivos para equilibrar (dados tirados de uma pesquisa cuja fonte não encontrei, mas sei que existe - confiabilíssimo).

Acho interessante essa abertura proporcionada pela internet, principalmente porque questiono bastante afirmações do tipo "só empresas competentes conseguem se manter no mercado". Quem é cliente da BrasilTelecom, da Claro ou do Banrisul sabe do que eu estou falando. Já tentaram ser atendidos? Seja pela internet, por telefone ou pessoalmente, o atendimento dessas empresas é um verdadeiro inferno. Normalmente empresas assim se mantém não por competência, mas por falta de opção do consumidor. Convenhamos: em pleno século XXI, isso é um absurdo.

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