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Músicas do mês
André - 31 janeiro 2008 - 23:53
Promise - Black Rebel Motorcycle Club

Uma declaração de companheirismo, embalada por belos arranjos de piano e uma linha vocal cativante. No meio de tanta coisa nova que já nasce datada, essa canção, do também excelente disco Howl, surge como uma onda de criatividade em um mar de repetições. O melhor, entretanto, é que mesmo com toda a impecável produção ela soa extremamente honesta: os quase cinco minutos de duração são de uma sinceridade emocionante.

Gipsy Biker - Bruce Springsteen

The Boss fazendo o que sabe: criando histórias do cotidiano para falar de situações maiores - no caso, uma vizinhança esperando que um garoto retorne da guerra. Um rock levemente melancólico, calcado na voz rouca e sofrida de Springsteen, que cresce conforme os outros instrumentos vão aparecendo. Desnecessário dizer que a canção acaba se tornando um criativo protesto, ganhando força não apenas por sua bela melodia, mas também porque torna o ouvinte parte daquela história. E isso torna a música ainda mais envolvente.
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Um ano inteiro
Kleiton - 30 janeiro 2008 - 21:30
No último dia 24, a primeira coluna de tecnologia Expressão Digital foi postada, num projeto de trazer, semana após semana, informações e impressões acerca da nova cena mundial tecnológica (a coluna mais recente foi exatamente no dia 24, mas não tinha me dado conta da data, então vai hoje mesmo).

Por falta de assunto, não vai ter coluna hoje: vai ter só o profundo agradecimento aos leitores, aos companheiros de blogue e aos cliques no adsense que, por bem ou por mal, são o principal motivo das postagens (nem sempre) freqüentes por aqui.

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O canhoto
André - 28 janeiro 2008 - 21:39
Crescer é enfrentar a realidade. Descobrir que Papai Noel não existe, que ter barba não é exatamente algo prático e que as meninas não se interessam por bonecos dos Comandos em Ação. No entanto, certos momentos que vivenciamos quando crianças ainda mantém a mesma atmosfera impressionante e idealizada (leia-se "saudosismo") - não é a toa que, a partir de certa idade, as pessoas querem rever os desenhos que assistiam quando eram mais jovens (e que foram abolidos do cotidiano adolescente por questões sociais).

Entre junho e julho de 1994, eu descobri que existia um país chamado Romênia (dêem um desconto, naquela época Google e Internet não existiam). E descobri graças à seleção romena, que na Copa do Mundo dos Estados Unidos construiu uma trajetória brilhante até as quartas-de-final, sendo eliminada pela Suécia nos penaltis.

Naquela época, o número dez definia não apenas a minha idade, mas também o craque de cada time: os setes, noves, onzes, por melhor que jogassem, eram coadjuvantes (Romário é a exceção que confirma a regra). E na Romênia, o jogador que carregava tal fardo o fazia como se fosse a coisa mais leve do mundo, um trabalho simples. Para ele, o dez era um estímulo, e não um peso.

A grande verdade é que cada toque que Gheorghe Hagi dava com o pé esquerdo na bola tinha algo de surreal. Parecia que o próprio objeto procurava os espaços, encontrando a melhor forma de transitar pelo campo. Ao longo do torneio, ele comandou o time: não apenas era o capitão, como o líder técnico da equipe. Dava lançamentos, fazia gols, abria espaços... Foram cinco partidas, superando equipes como as favoritas Colômbia e Argentina. Em todas, o número dez da Romênia esbanjou categoria e técnica.

Até hoje, quando falam como o futebol encanta e como ele pode se tornar deslumbrante, eu não penso em Pelé, Ronaldinho, Zidane, Ronaldo... O primeiro que me vem à cabeça é Gheorghe Hagi. Vocês podem até questionar, apontando que muitos outros jogadores tiveram carreiras mais regulares e bem sucedidas - além do mais, quando Hagi colocou grandes jogadores a seus pés eu tinha apenas dez anos. Então talvez as coisas nem tenham sido tão impressionantes como coloquei aqui, talvez este post seja apenas a idealização de um jogador que vi atuar e gostei. Mas, nostalgia ou não, é difícil analisar racionalmente uma situação quando se é criança e o número dez de uma seleção desconhecida encobre o goleiro com uma facilidade quase inacreditável. A cinquenta metros de distância.

Com vocês, nostalgia:

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Cataclisma em Nova Iorque
André - 26 janeiro 2008 - 21:07
Em tempos de verão, onde a única coisa mais constante do que axé nas rádios é a preguiça no corpo, pedir para outras pessoas realizarem o teu trabalho não é exatamente algo condenável. Por isso, após um sofisticado diálogo no MSN, descobri que o Guto não apenas havia assistido ao filme sobre o qual eu ia escrever como tinha idéias muito mais interessantes do que as minhas para o texto. Assim, surgiu a idéia de publicar a visão dele aqui no Cataclisma pois, além de enriquecer a coluna e fazer parceria com um excelente blogueiro, isso me deu mais uns minutos de Winning Eleven no dia de hoje (ei, são as pequenas coisas da vida que valem a pena). Meus sinceros agradecimentos ao cara por permitir que eu vá chutar a bunda da Inter de Milão nesta sexta-feira .

Interino

16:20:09 Guto: tchê, já viste Eu Sou A Lenda?
16:20:45 André: sim.. vi faz... uns 40 minutos, aproximadamente
16:21:03 Guto: Náufrago + Resident Evil, vai dizer
16:21:20 André: haahahahah
16:21:22 André: por aí

Me amarro nesses filmes de hecatombes colossais. Meteoros, vulcões, ataque alienígena, cataclismas de qualquer espécie. Se for daqueles que o cara acorda um belo dia e toda a civilização desapareceu (cof cof Extermínio), melhor ainda.

É o caso de Eu Sou A Lenda. No trailer já dá pra sacar qual é o pastel: depois que Nova Iorque é totalmente devastada por um vírus (cof cof Extermínio de novo), sobrou apenas Will Smith para viver grandes aventuras com um cãozinho da pesada em uma metrópole abandonada. /o/

No filme, Will Smith interpreta um militar/cientista auto-exilado que se dedica a encontrar uma cura para a referida moléstia. Gosto disso. Nos filmes-catástrofe o herói é sempre um (ex-)militar, cientista ou presidente dos Estados Unidos; condensar funções poupa a utilização de personagens secundárias cuja função é ser o primeiro a morrer.

Para não estragar a história, digamos apenas que o filme divide-se em duas seções distintas. A primeira meia-hora apresenta essencialmente a rotina do sujeito e suas estratégias de sobrevivência: buscas por mantimentos, tentativas de comunicação, experiências de laboratório –essa é a parte que vale a pena na película. A relação de Robert Neville com a cadela Sam é algo profundamente tocante. Um lance como a amizade entre o cara do Náufrago e a bola de voley, se bem que achei a interpretação da cadela um pouco mais convincente. Mais convincente que a atuação do Will Smith, inclusive. Saudade do Benji.

Os planos abertos mostrando a cidade desolada são outro trunfo – mas elogiar a fotografia de um filme é mais ou menos como comentar sobre ginástica olímpica masculina, então deixa para lá.

Mas aí vem a segunda metade do filme, quando Will descobre que não está sozinho no mundo e junta-se a uma galera do barulho que apronta as maiores confusões. E nessa hora, falando sério, dá vontade de rasgar o ingresso e sair do cinema. Monte de pontas soltas e peças desencaixadas. É tenebroso deduzir, durante a projeção, que o filme baseara-se numa obra literária ao perceber que um elemento lateral mal-explicado deve ter sido incluído porque era importante no livro.

+1 ponto pela cadelinha Sam, que me lembrou dos bons tempos de Secret of Evermore;

-1 por caracterizarem São Paulo quase como uma província indígena boliviana alheia à civilização. Contudo, serei complacente: do jeito que a gurizada anda escutando NX-Zero e TCHALIBRÁU, a possibilidade de que em 2012 ninguém saiba quem foi Bob Marley é considerável.

-1 pelo atrofiação social que vitima Robert Neville no exato instante que ele encontra outro humano. Forçado pacas.

+1 por mostrar aquilo que todo mundo sempre teve vontade de fazer em um filme de zumbis e passeatas pela paz: chamar no CARMAGEDDON e tocar a caranga pra cima da galera. Depois dar ré. Duas vezes.

+1 por provar que os efeitos especiais de Resident Evil nem eram assim tão ruins.

Avaliação final: três cenas de susto encagaçantes, de cinco possíveis.

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Sessão "TV Aberta? Só de madrugada"
André - - 19:45
A Globo começou, segunda-feira, a transmitir a sexta temporada de 24 Horas. Como nem todo mundo pode ficar acordado para assistir nos horários inóspitos que a emissora escolhe (terça começou à uma e cinquenta da manhã; quarta, meia-noite e vinte), resolvi fazer resumos e postar todo sábado os episódios da semana. Já que o texto ficou comprido demais, novas estratégias de postagem serão adotadas nas semanas subsequentes - mas nessa primeira leva, tem que ser tudo de uma vez pra manter o andamento junto com as transmissões (ei, não reclamem, Jack Bauer aguentaria).

EPISODIO 1

Uma série de ataques terroristas abala os EUA quase tanto quanto o escandalo Clinton-Lewinsky. Para acabar com essa bagaceirice, a UCT faz acordo com um sujeito: em troca da localização do terrorista que está por trás dos ataques, decide entregar Jack Bauer. O agente, então, é libertado da prisão chinesa onde foi torturado por dois anos (possivelmente assistindo a programas de televisão locais) e chega aos EUA com um visual estilo "Náufrago", além de visivelmente abalado por não conseguir ficar na China até as Olimpíadas. Gremista do jeito que é, Bauer tem culhões suficientes para aceitar a missão, mesmo sabendo que será sacrificado (sim, o governo fez um acordo do tipo "Ok, se ninguém matou o cara até agora, vamos dar uma ajudinha e entregar ele de bandeja").

Paralelo a isso, uma família de muçulmanos é alvo de racismo nos EUA, para espanto geral; mas logo descobrimos que o guri realmente está envolvido com os terroristas, o que fez os conservadores gritarem "eu já sabia" pelas ruas.

Voltando à trama interessante: Chloe entra em atrito com Nadia, porque a novata é visivelmente mais gata. Fayed, o informante da UCT, dá a localizaçao do terrorista, mas logo explica para Jack Bauer que, na verdade, esse cara é bróder e pacifista - ou seja, o governo pretende eliminar o homem errado. Irritado com um clichê tão óbvio e desnecessário, Bauer realiza uma fuga absolutamente espetacular.

EPISODIO 2

Aproveitando que o terrorista Fayed teve uma "síndrome de vilão do 007" (contou o plano antes de matar o herói), Bauer avisa a gurizada do governo pra cancelar a missão pois Assad, o alvo, é o homem errado. Como um bom coadjuvante, o presidente não dá ouvidos para o protagonista, e isso obriga o agente a, sozinho, resgatar o sujeito segundos antes da série manter a média de uma explosão por episódio.

Enquanto isso, Ahmed - muçulmano que foi vítima de racismo mas está ligado com os terroristas - é atacado novamente pelo vizinho estereotipado (alto, branco e alemão... faltou só uma suástica nazista), elimina o cara e pega um pacote que estava escondido dentro da parede, mas é flagrado no ato por seu melhor amigo e fica de mal.

Do outro lado da cidade, Bauer e Assad, trabalhando juntos, COINCIDENTEMENTE encontram um homem-bomba (Los Angeles é pequena, mesmo) e o herói consegue fazer com que a detonação ocorra com apenas duas vítimas: o terrorista e a média de uma explosão por episódio. Na Casa Branca, o presidente recebe uma prova irrefutável de que ele cagou tudo ao não cancelar o ataque. Com tristeza, o líder da nação percebe que, se tivesse assistido às temporadas anteriores, saberia que nunca se deve descartar a opinião de Jack Bauer.

EPISODIO 3

Entediado com uma perseguição calma e controlada, Bauer joga seu carro em cima do veículo perseguido, obrigando o suspeito a pegar carona com Assad (que participava da operação, foi tudo planejado) e trazendo o nível de adrenalina da série de volta ao normal. Na Casa Branca, o presidente recebe uma ligação de Fayed: o terrorista propõe o cessar fogo em troca do clichê "libertem prisioneiros". Esquecendo que o cara havia mentido não fazia nem um episódio, digo, hora, o líder do país aceita a proposta não porque acha que é a coisa certa, mas sim porque o roteiro precisa que ele faça isso.

Na outra trama, Ahmed pega a família de seu amigo como refém. Lesionado do jeito que está, exige que o pai do guri vá no lugar dele buscar um "componente", além de obrigar o resto da família a torcer pelo Sayid em LOST. Ah, e em uma outra subtrama, a irmã do presidente é presa - mas ei, ela é negra e idealista, então não foi realmente uma surpresa.

De volta à perseguição: Bauer recebe apoio da UCT mas, como um bom terrorista, o suspeito manda eles às favas e o armazém pelos ares ("no mínimo uma explosão por episódio", disseram os produtores). Recuperando os dados do notebook que sobreviveu à explosão (o que é uma mentira, na vida real só respirar perto do PC já faz com que ele fique azul e tranque), os agentes descobrem que Fayed quer explodir uma ogiva nuclear em Los Angeles (criatividade zero, convenhamos) - e, para isso, precisa de um dos prisioneiros que está sendo libertado em troca do cessar fogo proposto por Fayed. Mais uma Corinthianizada do presidente, hein? Bauer até avisa os caras, mas é tarde demais: o prisioneiro já havia sido liberado antes, e assim como o Palmeiras na vaga para a Libertadores 2008, a UCT fica no "quase".

EPISODIO 4

A UCT descobre que Ahmed mantém uma familia como refém. Jack Bauer e sua equipe, então, vão lá pra chucknorrisear a situação e descobrir novas pistas sobre Fayed. Na Casa Branca, o presidente autoriza um documento de perdão à Assad, porque isso garante que o cara trabalhe com eles e também garante conflitos dramáticos entre o ex-terrorista e Curtis, braço direito de Jack.

Enquanto o homem que Ahmed mandou para entregar o componente alcança seu destino, dando aos caras o DRIVER do aparelho nuclear, os agentes tomam controle da situação e descobrem a localização de Fayed (e da bomba, consequentemente). Ainda na casa, Curtis se descontrola e ameaça Assad. Jack manda o cara parar, mas ele não ouve, então toma um tiro de aviso na garganta e cai no chão, morto. Visivelmente trêmulo por ter matado o amigo, Bauer liga pro seu chefe para dizer que cansou de ganhar milhões por temporada e não quer mais fazer aquilo.

A gurizada da UCT chega no esconderijo que nem adolescentes numa festa, ou seja, atirando pra todo lado. No entanto, ainda não houve nenhuma explosão nesse episódio. Isso quer dizer que um dos terroristas , FORÇADO pelos produtores (explosões dão audiência), consegue detonar o aparato nuclear. No meio de Los Angeles. Enquanto Bauer, chocado, calcula quanto a produção gastou em efeitos especiais, o governo descobre que existem mais quatro "maletas nucleares" dando banda por lá.

EPISÓDIO 5

Sendo o único vilão apresentado até aqui, Fayed escapou da bomba nuclear para que haja um antagonista. Jack Bauer salva um cara preso em um helicóptero (que caiu em cima de uma casa), mas não consegue salvar o piloto e o troço cai no chão - isso não tem nada a ver com a trama, mas resulta na explosão do episódio.

Já o presidente, cercado por estereótipos de militares, que infelizmente são tão tapados quanto os militares da vida real, pensa na retaliação. Seu cunhado, preso por engano, é utilizado pelo FBI como veículo para conseguir informação dos terroristas com quem divide o espaço, mas duvido que receba hora extra por isso.

A grande surpresa, entretanto, fica por conta dos familiares: enquanto a UCT encontra uma conexão entre o pai de Jack e os terroristas, Graem Bauer, o irmão, em um diálogo ridiculamente expositivo deixa claro que está contra o agente. Mas esqueceu que Kiefer Sutherland é o produtor e, obviamente, assistiu à cena antes do episódio ser finalizado. Assim, Jack Bauer encontra um irmão para um agradável bate papo, com bebidas, comidas, socos e ameaças de tortura. E, conforme a afinidade entre eles vai aumentando, as ameças tornam-se realidade. Ah, esses irmãos que vivem brigando...

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Casualidades - Parte 6
André - - 19:31
Alguns momentos antes, Lucas e Jonas brincavam na calçada, certificando-se de ficar longe da rua como a sua mãe Ana Maria havia pedido. Cada um com uma caixinha de leite na mão, fingiam que eram piratas, viajantes espaciais, piratas espaciais, e mais centenas de fantasias que só a imaginação de uma criança de sete anos pode conceber, esperando o momento de receber os chocolates que haviam sido prometidos.

Mas do mercado a mãe não viu nem ouviu quando Jonas deixou cair o leite da sua mão, atingindo o chão com força e derramando o resto do líquido. Depois de chorar por alguns segundos, ele pediu um gole para o irmão – que, como qualquer parente, recusou, pois “tá quase acabando”. Uma breve discussão começou, até que Jonas tentou tirar a caixa de leite à força, iniciando um pequeno “cabo de guerra” com o objeto. Dando um último puxão, Lucas acidentalmente jogou a pequena caixa longe, acertando em cheio o pára-brisa de um carro.

Com o líquido branco cobrindo toda sua visão, o motorista tentou frear e virou o carro pra esquerda, escapando por pouco de atropelar um cachorro que passava por ali. No entanto a sorte também ficou pra trás, e a batida com outro veículo que vinha na direção contrária foi inevitável. Assustados com o barulho, os dois irmãos olhavam atônitos para a cena, sem conseguir mexer um músculo ou pensar no que deviam fazer. Finalmente, quando alguns minutos haviam se passado, Lucas conseguiu mover os lábios para sussurrar uma frase:

- Acho que acertamos alguém.

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
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Bons tempos aqueles
Kleiton - 24 janeiro 2008 - 17:31
"Fato: durante toda nossa vida cresce cerca de 560km de cabelo na nossa cabeça". Quem foi criança na década de 90 sabe que, toda frase precedida por "Fato" será uma verdade surpreendente. E sabe também que um cara de cabelo estranho e jaleco verde, uma assistente esperta e um cara estúpido com roupa de rato podem fazer história na TV.

Beakman's World é, provavelmente, o máximo que já se atingiu quando o assunto é TV educativa. A sua forma de explicar o mundo para crianças e jovens foi (ainda é) revolucionária, e esse mérito continua valendo - tente encontrar, hoje em dia, programas com essa qualidade.

A idéia de escrever sobre esse programa veio da minha última aquisição: o dvd The Best of Beakman's World. Mesmo sem legendas ou áudio em português, é simplesmente demais.

E não é só pelas tiradas cômicas do Lester, pelos diálogos non-sense dos pingüins Herb e Don a cada início / término de programa ou pela forma hilária como eles explicam a ciência. É principalmente pela nostalgia que isso provoca, e pela renovação da esperança de que sim, pode existir TV educativa com qualidade.

Com vocês, ciência.





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Mickey Mouse who?
Leandro Corrêa - - 12:07
Original e divertida homenagem ao personagem da cultura pop mais querido pela nossa geração.

1Up!

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Tá no scritp
André - 21 janeiro 2008 - 21:21
O Globo de Ouro foi a primeira vítima. Agora o Oscar é a grande incógnita, uma vez que a greve dos roteiristas continua e eles farão de tudo para dar sua letra, com o perdão do trocadilho - se bem que o sindicato dos diretores já renovou contrato, então não deve demorar para que os escritores entrem nesse trenzinho. No entanto, por precaução, talvez a Academia devesse acatar, ao invés do cartaz oficial da cerimônia, este outro que bolei especialmente para a ocasião:

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Casualidades - Parte 5
André - 19 janeiro 2008 - 15:16
A cada dia, Deus testa a nossa fé de formas diferentes. Pode ser em pequenos atos, pode ser em grandes questões, mas a nossa crença deve sempre permanecer igual, em intensidade e devoção. Esse homem grosso gritando com a menina do balcão, por exemplo: ele é só uma amostra de tudo o que precisamos enfrentar sem nos rendermos à ignorância, sem nos rebaixarmos ao seu nível. E toda essa raiva por nada, já que ele nem tinha razão na história.

Por isso eu sempre penso nos meus filhos antes de reagir ou fazer alguma coisa. É como se o Senhor dissesse: “Ana Maria, teu exemplo será seguido”, e eu realmente me acalmo e tento fazer o melhor para resolver a situação. Ainda mais em um lugar do bem como este, onde as pessoas te atendem com simplicidade e atenção, ajudando no que podem. Se existe tanto ódio, rancor e maldade no mundo, a melhor maneira de nos livrarmos disso parece ser dando o exemplo, para que nossos filhos e os filhos deles não cometam os mesmos erros.

Oh, mas perco tempo demais pensando nisso. Tenho que acabar as compras e encontrar os meninos lá fora. Só espero que não tenhamos que passar por nenhum mal educado que nem esse do mercado – o ódio é venenoso e pode contagiar as pessoas facilmente. Será que esse homem não pensa que pode machucar alguém desse jeito? Espero que ele não tenha cruzado pelos garotos, nem imagino que tipo de influência ele poderia passar. Oh, espero sinceramente que não.
Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4
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Best-Seller no ar
André - 18 janeiro 2008 - 23:43
O Caçador de Pipas (The Kite Runner)
2/5

Direção: Marc Foster
Roteiro: David Benioff, adaptando o livro de Khaled Hosseini

Elenco
Khalid Abdalla (Amir)
Atossa Leoni (Soraya)
Homayoun Ershadi (Baba)

Um filme tão seco quanto as paisagens que aparecem nele.

Um best-seller "atual" (leia-se "envolvendo lugares que caem na prova de geografia do vestibular") é adaptado para o cinema. A trama envolve o Afeganistão, os talibãs e alguma redenção por parte do protagonista.

Brincadeiras à parte, o filme é certinho: tem tudo no lugarzinho, atores bonzinhos, locações bacanas... No entanto, nada mais. É (imagino, pois não li) a história do livro, colocada de forma que as pessoas identifiquem determinadas cenas e digam que umas estão no texto, outras não.

O grande problema, então, é a falta de densidade às situações: o diretor espera que, apenas fotografando Hassan e Amir abraçados, o espectador possa considerá-los melhores amigos, mas isso não acontece. Quando o protagonista pede Soraya em casamento, não há absolutamente nada no filme que mostre esse sentimento (no entanto, o momento precisa estar ali, pois bota a história pra frente) . Os episódios são jogados na trama, encadeados pelos acontecimentos, mas simplesmente não conseguem cativar o público.

E isso enfraquece demais a película. Não há envolvimento da platéia com as personagens, pois eles parecem apenas realizar determinada função n. Assim, o arco dramático percorrido pelo protagonista não se justifica. A "mudança" dele ao longo do filme soa falsa, burocrática. Nada muito além de uma pipa que, ao invés de se mover de acordo com o vento, se move de acordo com as necessidades do roteiro.

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Você sabe que está velho quando...
André - 17 janeiro 2008 - 20:53
Vai a uma loja revelar dois filmes de máquina fotográfica, pois eles não são do modelo "grava num CD e imprime na gráfica", e pensa "puxa, se eu tivesse aqui um Walkman com uma fita K7 do Nirvana, estaria me sentindo de volta ao Século XX".

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Impre(n)ssões
André - 14 janeiro 2008 - 23:59
E foi a estréia. Não posso aqui analisar a atuação do seu primeiro jogo, pois vi apenas os melhores momentos, mas Alexandre Pato parece ter feito uma boa partida. Nem ruim, nem ótima, nem heróica, nem péssima. Fez um belo gol, mostrando habilidade e inteligência, e errou dois frente à frente com o goleiro, completamente livre. Ansiedade pela estréia, talvez.

O que realmente eu não entendo, que pra mim não faz sentido mesmo, é esse deslumbramento da mídia gaúcha com o piá. Sinceramente, não saquei. Por que tentar desesperadamente tornar o guri um ídolo dos gaúchos? Nem ídolo dos colorados ele é, imagino, já que não fez nada muito relevante no Sport Club. Pato foi o destaque do caderno de esportes da Zero Hora, com a manchete "O Dono do Show". Em entrevistas com personagens do futebol nacional (Felipão, Zagallo), os "jornalistas" fazem perguntas que começam dizendo "os gaúchos querem Pato na seleção". E querem?

Talvez a imprensa do Rio Grande do Sul, em todo seu bairrismo irritante, esteja querendo criar o novo Ronaldinho, para as pessoas mandarem e-mails dizendo que o melhor jogador do mundo é gaúcho, a melhor atleta de ginastica é gaúcha, a melhor modelo é gaúcha... Nesse caso, o Pato seria uma oportunidade para propagandear e alardear ainda mais esse regionalismo. É a única explicação para idolatrar um garoto que nasceu no Paraná e não tem absolutamente nenhuma identificação com os gaúchos. Não há nenhum resquício de jornalismo nessa glorificação que a mídia faz. Não há nenhum mérito do Pato em receber esse puxa-saquismo.

Acima de tudo, não há nenhum compromisso por parte de um veículo que, embora ressalte o gol que um novato fez em um jogo do Milan, apenas cita os 6 a 0 que o Manchester United aplicou no Newcastle. Nenhuma palavra sobre um gaúcho, natural de Porto Alegre, que vem se destacando bastante nos jogos da equipe inglesa e assumiu a titularidade. Nem sequer uma linha sobre suas belas atuações.

Felizmente, o futebol vai além das mesas redondas na TV e dos comentaristas nos jornais. Enquanto a imprensa está deslumbrada inventando a "patomania", enquanto o jogo do Milan recebe mais cobertura por causa da estréia do guri, enquanto previsões são feitas a respeito do novo "craque", Anderson vai conquistando cada vez mais seu lugar no meio-de-campo dos Red Devils. Ainda bem que ídolos são feitos de nomes, e não de manchetes.

Com vocês, futebol:

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Casualidades - Parte 4
André - 12 janeiro 2008 - 20:47
Se você quer que algo seja feito direito, não peça pros outros, faça você mesmo e mande aqueles incompetentes pra puta que pariu. Como é que um mercado me vende um cartão de celular sem nenhum crédito? Não é exatamente como se eu tivesse pedido algo muito complexo e de difícil execução. Apenas um pedaço de plástico com ligações telefônicas dentro. Isso é demais pra eles?

O pior é ter que sair nesse sol, bem no horário mais movimentado, só pra devolver essa praga. Essa gente não sabe caminhar, olha só. Parece que não querem chegar nunca em lugar nenhum. Sai da frente, moça. Sempre tem um pra tornar tudo mais difícil.

Não é que eu não goste de pessoas, mas bem, elas têm a irritante mania de arruinar tudo. Casamentos, namoros, empregos, idéias, projetos... Cedo ou tarde vem alguém e arranja um jeito de mandar a coisa toda por água abaixo. Nem sempre com má intenção, eu sei, mas isso não muda nada. Parece que toda vez que alguém vai ser escalado para jogar no planeta Terra, Deus dá um tapinha nas costas e sussurra no ouvido do sujeito “vai lá e estraga”. Daí a expressão “errar é humano”.

Meu casamento é a prova perfeita disso. Aliás, ex-casamento. Não contente com tudo correndo perfeitamente bem, minha mulher – aliás, ex-mulher – resolveu complicar as coisas se atirando nos braços de um colega de trabalho. Claro que ela se arrependeu, pediu desculpas, falou que foi um acidente, mas de alguma forma isso não é tão simples quanto, digamos, derramar cerveja no sofá. Que motivos ela teria para fazer isso? Nenhum, de acordo com a própria. Só o velho papo de “eu precisava me encontrar”, mas o que ela acabou achando foi um contador de 40 anos, casado, com dois filhos e, o pior de tudo, que escuta Legião Urbana.

Por isso as pessoas sempre me chamam de reclamão e pessimista, mas eu apenas aplico realidade aos acontecimentos. Que nem agora: antes mesmo de sair de casa eu sabia que encontraria muito movimento na rua, tornando a caminhada até o mercado ainda mais lenta e irritante. Alguém poderia dizer “de repente você dá sorte e hoje tem menos trânsito”, mas eu sabia que isso não ia acontecer simplesmente porque não ia acontecer. É assim que as coisas são.

Foi o que eu pensei antes de xingar a atendente do mercado, e a mãe dela, e a família dela, e o namorado que ela não tem e nunca vai arranjar. E falei exatamente isso: eu sabia que ia dar errado, porque aquela loja é um lixo, e ali ninguém faz nada direito. E quando fui puxar o cartão e a nota pra mostrar, percebi que eles não estavam ali – provavelmente caíram quando eu esbarrei naquela menina distraída no meio da rua.

Quando eu falo que as pessoas nasceram para estragar tudo, é com embasamento: eu sou uma delas.

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2008 na veia
André - 11 janeiro 2008 - 14:26
Ano novo, filmes novos. São muitas as promessas de sucesso e boas películas para 2008. Portanto, reuni em uma lista, além dos blockbusters, uma ou outra produção que, na minha humilde opinião, merece ser conferida. Assim, sem mais delongas, vamos rolar a bola.

O Caçador de Pipas
Dirigido por Marc Foster, adapta um best-seller cuja trama se passa no Afeganistão - ou seja, muitas oportunidades de fazer um drama edificante. Sucesso. Estréia 18 de janeiro.

Eu Sou a Lenda
Era pra ter saído ano passado, mas foi adiado. Mais uma vez, digo que Will Smith e um orçamento megalomaníaco é uma combinaçao que não pode dar errado. Estréia 18 de Janeiro.

A Lendo do Tesouro Perdido: Livro dos Segredos
Porque fizeram uma continuação para o fraco primeiro filme, eu não sei, mas como todo mundo gosta de teorias conspiratórias e explosões (afinal, é uma produção de Jerry Bruckheimer), tem tudo para dar certo. Estréia 25 de Janeiro.

Onde os Fracos Não Tem Vez
É um filme dos Irmãos Coen. E filmes dos Irmãos Coen devem ser assistidos. Um cara tira a sorte grande e recebe uma maleta cheia de grana, mas como qualquer pessoa que tem dinheiro, acaba perseguido. Estréia dia 1º de Fevereiro.

Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Tim Burton e Johnny Depp em uma história bizarra sobre um barbeiro que mata seus clientes e transforma os restos em deliciosas tortas. Promessa de genialidade absoluta. Estréia dia 8 de Fevereiro

Sangue Negro
Paul Thomas Anderson, o cara que fez chover (sapos) em Magnólia, agora conta a história de um magnata da indústria do petróleo. Estréia dia 15 de Fevereiro.

Na Natureza Selvagem
A história real de um piá que, após ganhar seu diploma, larga tudo, foge de casa, vai viver junto com a natureza no Alasca e é acompanhado por uma bela trilha composta por Eddie Vedder. Estréia dia 22 de Fevereiro

À Prova de Morte
O último filme do Tarantino, que devia ter sido exibido junto com Planeta Terror, de Robert Rodriguez, chega apenas alguns meses atrasado. Estréia esse ano ainda, espero.

Southland Tales
O prenúncio de um desastre social, ambiental e econômico (que não é o rebaixamento do Corinthians) traz à tona o formulismo usado por Paul Haggis no premiado Crash, ou seja, cruza as vidas de 3 pessoas que não se conhecem. Sem previsão de estréia.

Cloverfield - Monstro
Com um trailer sensacional e uma campanha de marketing misteriosa (e todo mundo sabe que mistérios atraem pessoas que nem a Libertadores atrai gremistas), o filme pode até ser uma bomba que vai fazer sucesso. Estréia dia 8 de Fevereiro.

Rambo 4
Stallone se deu bem ressucitando Rocky. Agora é a vez de ver se o Rambo vai se dar bem nessa guerra. Se tudo der certo, talvez ainda possamos ver uma continuação de Stallone Cobra. Estréia dia 22 de Fevereiro.

Homem de Ferro
Um cara que veste uma armadura ducaralho sai por aí cagando todo mundo a pau. Verei. Estréia dia 1º de maio

Speed Racer
O clássico anime vai ganhar uma versão live-action, cheia de efeitos especiais, parafernálias e coisas do gênero. Sinceramente, não sei o que esperar. Estréia dia 9 de Maio.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Estarei na porta do cinema, no dia da estréia, chorando feito um bebê. 22 de Maio.

As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian
Milhões de dólares investidos em efeitos especiais e personagens digitais. Ou seja, nada demais. Estréia dia 30 de Maio.

The Happening
Shyamalan = suspense quase insuportável + história com conteúdo. Estréia dia 13 de Junho

O Incrível Hulk
A história de um cientista que definitivamente deve ser proibido de jogar Winning Eleven. Estréia dia 13 de Junho.

Wall-E
A Pixar, até hoje, não fez um filme abaixo de "ótimo". E não vai ser agora. Estréia dia 27 de Junho.

Batman - O Cavaleiro das Trevas
Depois do excelente Batman Begins, agora o diretor Chritopher Nolan bota o homem-morcego contra o palhaço do crime. Lutas e piadas estréiam dia 18 de Julho.

Dragon Ball Z
Não contentes com a batalha dragonballzeada do último filme da série Matrix, resolveram fazer uma adaptação de verdade. Estréia dia 15 de Agosto

Bond 22
Batido, não mexido. Estréia dia 7 de Novembro

Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Uma galera do barulho, que faz altas mágicas, vai se meter em uma aventura sombria que é só confusão. Estréia dia 21 de Novembro

Tropic Thunder
É a mesma história do filme Heróis por Acaso, mas com uma guerra como pano de fundo. Estréia 15 de Agosto

Blindness
Fernando Meirelles adapta o livro de José Saramago, com Julianne Moore, Mark Ruffalo e Gael Garcia Bernal no elenco. Mmmmmmmuitos bons nomes. Estréia em Setembro.

Os filmes a seguir não tem previsão de estréia no Brasil, mas torçam para que apareçam por aqui ainda em 2008:

Be Kind Rewind
Michel Gondry faz Jack Black e Mos Def reencenar clássicos dos anos 80 para abastecer uma locadora. Promessa de genialidade absoluta².

The Other Boleyn Girl
O rei Henrique VIII tem seu amor disputado por duas irmãs - no caso, Natalie Portman e Scarlett Johansson. E eu aqui estudando, ao invés de ter sido ator...

Righteous Kill
Robert DeNiro e Al Pacino contracenam. Não preciso nem escrever a sinopse, né?

Rocknrolla
Guy Ritchie voltando a fazer filmes de gângsters. Promessa de genialidade absoluta³.

The Curious Case of Benjamin Button
Quando chega aos 50 anos, um cara começa a rejuvenescer. É dirigido por David Fincher, mas qualquer elogio ao cara seria chover no molhado.

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As melhores de 2007
Leandro Corrêa - 10 janeiro 2008 - 00:00
Senhoras e Senhores!
A lista de tiradas engraçadas, trocadilhos infelizes e piadinhas internas que ninguém entende finalmente está de volta! Sucesso em 2005 e 2006, a idéia é relembrar os melhores momentos dos integrantes do Cataclisma 14 e celebrar o fim de ano. Mas como 2007 foi uma porcaria, não espere muita coisa da lista abaixo...

--

"Que tu tenha um feliz anÁÇO em 2007!"
Thiago inaugurando o sufixo mais usado no ano.

"Vamo gogaw plaui?"
Shevchenko bebÁÇO.

"O Leandro foi Leandrar"
Enquanto decisões de Jack Bauer eram comentadas ao vivo via Messenger, Leandro dormia.

"Mmmuuuuuitos bons jogadores"
Narração de Neto em mmmmuuuuitas partidas de Winning Eleven.

"Johnny Runner"
Após ajudar a virar 4 garrafas num pequeno espaço de tempo, Thiago renomeia o famoso uísque escocês.

"Assim que eu visse aquela corda eu entregava a senha"
Comentário de Leandro sobre 007 - Cassino Royale.

"Hebe Camargo desenterra padre Marcelo Rossi. Ele canta, dança e pede paz para 2007. Hebe se emociona"
Leandro, 3° dia sem YouTube.

"Essa mesa é oito ou oitenta!"
André sobre a mesa com a placa 08 confusa.

"Eu sou muito ninja! versão 2007"
Este ano, Leandro habilidosamente salva de uma queda fatal uma garrafa de cerveja.

"Não é a gente que tem que controlar o texto. É tu que tem que controlar o caral**, caral**!"
Parte do manifesto anti-censura da série "As melhores de 2007".

"Vai aquecer o consumo de passagens de ida e volta"
Comentário sobre Marta Suplicy no Ministério do Turismo.

"Vai chover piada fraca"
André sobre a possibilidade do Bruno viajar pra Floripa em cima do carro.

"Coloca de volta no século XX"
Leandro respondendo onde se deve guardar disquetes.

"SorocabAÇO!"
Bruno cria um neologismo com o sufixo mais usado no ano.

"Só o cume interessa"
Apenas um comentário de Leandro escalando o morro, ué.

"O cume da alegria"
Rafael descrevendo tal morro, ué.

"Capuceta"
Novo drink: Capuccino com Capeta, ué.

"Você viu sim, mas ela era tão gorda que tu deve ter pensado que era um muro"
Essa pode entrar pra lista "Sua mãe é tão gorda que..."

"Fui arredondando, arredondando e somando os arredondamentos dos centavos e dá R$ 595,00."
Rafael com seu PDA e sua própria matemática.

"Bruno! Autista! Sumiu da nossa vista!"
Grito de guerra da galera.

"Mulher despenca do 6°andar na fossa do prédio e morre... de nojo"
Notícias populares e bizarras da internet.

"Se uma miss me beijasse eu nunca mais ia lavar"
Thiago assistindo ao Miss Universo 2007.

"Concordo plenamente com o último comentário do André: isso é uma falta de respeito absurda. Afinal, cadê o padre?!?"
Valter sobre Milton Neves enterrando o Grêmio.

"Se o limbo não existe mais, onde foi parar o Inter?"
Sacanagem sumir assim com o lugar sem nem avisar os caras...

"...deixou quatro jogadores (?) do Força e Luz livres dentro da pequena área, o que seria uma covardia tremenda contra um goleiro, que se dirá contra o Clemer!"
Thiago na melhor cobertura da Libertadores 2007.

"Pechinxana"
Definição da técnica de pedir pra baixar o preço de um prato... diferente.

"Será que a camiseta do Tigres é da Puma?"
André com uma questão global de futebol.

"4' - Os dois times se enfrentaram várias vezes. Brasil ganhou umas, Inglaterra outras. Cataclisma 14 sempre com as estatísticas na ponta do teclado"
André cobrindo Brasil x Inglaterra no blog com profissionalismo.

"É pior design do que a camisa nova do Grêmio!"
Leandro, exagerado, comenta o logo das Olimpíadas de Londres 2012.

"Nightista!"
Bruno, autista by night.

"Aliás, por mim, a minha monografia podia ser só uma frase de efeito"
Thiago incentivando os colegas a não se esforçar.

"Tuta é uma abreviação de Tartaruga?"
Leandro, que não perde uma pra zoar o Tuta.

"O autor da estampa vencedora ganha uma cópia da camiseta e uma caixa de cerveja!"
Ahahahaha!

"Patinação artística: Esporte exclusivamente feminino, mesmo quando praticado por seres do sexo masculino."
Cataclisma 14 redefinindo modalidades olímpicas no Pan Rio 2007.

"Caiu a temperatura daquele freezer"
André sobre o tal freezer com o display de temperatura fora do lugar.

"O croissant vem frio porque o microondas não roda direito"
Comentário sobre como deve ser a cafeteria "Bill Gates".

"Feito! Sua mensagem foi enviada"
Paulo Britto botando grana no Orkut.

"Em Porto Alegre, não existe lugar melhor que o Mercado Público pra pegar mãe solteira gatinha"
...diz a voz da experiência...

"Isso não passa de uma vírgula numa nota de rodapé"
Leandro inventando expressões a partir de trabalhos acadêmicos.

"Isso daria uma série no blog"
Frase mais dita do ano.

"Físico, líquido e gasoso"
Segundo André, os 3 etados sólidos da matéria.

"O Leandro tá saboreando uma porçao de frilas que ele pediu"
André comentando a ausência de um digno trabalhador.

--

Cada ano que passa a lista fica menor e perde qualidade. Se não fizermos alguma coisa, ao que tudo indica daqui 10 anos vamos estar perdendo em diversão até para jogos da Seleção Brasileira.

Que 2008 seja o ano da virada, meus estimadAÇOS amigos!
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Ah, esses publicitários...
André - 08 janeiro 2008 - 21:12
Estacionamento do Shopping Moinhos, em Porto Alegre.
Esse aviso de "Cuidado" sem dúvida vai pra lista de coisas mais geniais que eu já vi.
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O tempo passa, o tempo voa...
Kleiton - 07 janeiro 2008 - 11:27
... e o Kleiton passa uns bons 20 e tantos dias sem postar absolutamente nada. Conseqüência de ficar desde o dia 20/12 entre natal - praia - semi-férias.

Ao contrário das clássicas "retrospectivas 2007", vou propor uma "prospectiva 2008": um resumo do ano que está por vir. Mãe Dinah que se cuide.

PROSPECTIVA 2008
por Pai Kleiton de Ogum.

Janeiro: Estamos em 2007, ainda. Começa o BBB, para o inferno de quem não tem TV por assinatura. Começa o campeonato gaúcho, para o delírio de quem gosta de futebol-arte-marcial. Diversas queimaduras devido à falta de filtro solar - e de bom senso.

Fevereiro: Formatura. Formatura formatura formatura, formatura formatura. Formatura, formatura e mais formatura. Um pouco de formatura, terminando com formatura e um pouco mais de formatura, só pra constar. Ah, e formatura.

Março: Continua o BBB, continua o inferno. Alguma beldade já terá sido eliminada do programa e acolhida por alguma revista masculina. Porto Alegre continuará com suas temperaturas dantescas. Gordura trans, espinhas, sobrepeso e overdose de alegria em formato oval. Ou seja, páscoa. E um feriadão, porque ninguém é de ferro.

Abril: Um atentado no Oriente Médio matará algumas dezenas de pessoas, reforçará o discurso republicano norte-americado de guerra ao terror e dará subsídios teóricos para a permanência das tropas americanas no Iraque. Outro feriadão, para compensar a escassez deles no segundo semestre. Em Porto Alegre, começa um leve friozinho.

Maio: Feriadão de quatro dias, alegria geral da nação, ironicamente no Dia do Trabalho. Matéria no JN sobre o número de acidentes nas estradas. Apelos publicitários baixos e mesquinhos nos farão gastar dinheiro com nossas mães. Porto Alegre volta a ser infernalmente quente, no já tradicional veranico de maio. [Update] Overdose de Feriadões: além do dia 1º, tem mais outro (dia 22, corpus christi, também numa quinta-feira). Neste quesito, maio salvará 2008.

Junho: Meu aniversário num sábado, dia dos namorados e mais apelos publicitários. O frio vai mostrando sua cara por essas bandas, os casacos já foram tirados do armário e boa parte das pessoas na rua tem cheiro de naftalina. A falta de pauta na TV enche os noticiários com matérias sobre a China e os Jogos Olímpicos. Hugo Chávez será notícia por alguma política externa polêmica. O povo já não agüenta mais o horário eleitoral gratuito.

(continua...)

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Casualidades - Parte 3
André - 06 janeiro 2008 - 04:21
Seriam as chaves? Não, elas estão aqui. O celular? Não, ele também está aqui. Tenho certeza que esqueci algo em casa, mas o quê? O batom eu trouxe também. Bem, azar, agora não dá mais tempo de voltar em casa.

Não sei por que fico sempre tão nervosa antes de uma entrevista de emprego. Entrevista de estágio, na verdade. Preciso só me lembrar de não ficar divagando enquanto o entrevistador faz as perguntas. Pés no chão mulher, você precisa dessa vaga.

Rua das Margaridas, rua das Margaridas... sei que é por aqui. Droga, eu devia ter trazido o guia junto. Pergunto pra alguém? Aquele senhor ali deve saber... não, deixa. Melhor procurar sozinha. Acho que é essa aqui.

“Avenida do Concreto”? Puxa, não é à toa que falam mal do senso de direção das mulheres. Se bem que pra uma multinacional seria uma localização bem melhor do que a das “margaridas”... enfim, é só voltar e tentar de nov.. ei, aquele cara vai bater no café daquele garoto!

Tarde demais. Tadinho, a bebida caiu em cima do computador, espero que ele não tenha perdido nada muito importante. Hoje em dia as pessoas estão cada vez com mais pressa, nem param pra prestar atenção no que acontece à sua volta - parece que a cada minuto o mundo vai acabar ou que elas precisam salvar alguém que está morrendo. Credo, um pouco de paciência não faria mal nenhum.

Até que o garoto é bem bonitinho. E é legal essa iniciativa dele de sair pra escrever ao ar livre, onde tem ambiente, sol, deve dar uma arejada nas idéias. Aposto como ele é um escritor, e está se aproximando o prazo final pra entregar o livro pronto. Talvez uma história policial, com bastante suspense, ou quem sabe um romance? Daqueles onde o mocinho corre o tempo todo atrás da mocinha, ela primeiro tenta fugir dele depois se apaixona, aparecem os obstáculos, mas no final eles ficam juntos e felizes. Há quanto tempo não vejo uma história com final feliz? Na verdade esse garoto daria um bom mocinho. Um escritor cínico que não acredita mais no amor, até conhecer uma incrível mulher que muda a sua vida. Puxa, seria um romance e tanto. E ele é tão bonitinho... será que devo ir lá puxar conversa? Até parece. Como se eu fosse começar um papo com alguém que não conheço.

Ai, esse cara não olha por anda? Que grosso, e nem pediu desculpas. Por isso que o mundo tá assim, cada vez as pessoas se preocupam menos com as outras. Se bem que por um lado foi bom, assim eu paro de divagar e me concentro na entrevista. Quem quer trabalhar não pode se dar ao direito de ficar sonhando por aí.

Parte 1 Parte 2
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Sem direção
André - 04 janeiro 2008 - 21:22
A Bússola De Ouro (The Golden Compass)
1/5

Direção: Chris Weitz
Roteiro: Chris Weitz, baseado em livro de Philip Pullman

Elenco
Nicole Kidman (Marisa Coulter)
Daniel Craig (Lorde Asriel)
Dakota Blue Richards (Lyra Belacqua)
Ian McKellen (Iorek Byrnison - voz)

Mais um que cai tentando apostar na mesma fórmula de O Senhor dos Anéis.

Uma guria resolve fugir de Oxford (e tem gente que se mata pra entrar lá...) para, junto com seu daemon (um equivalente físico à alma das pessoas), procurar informações sobre um tal de "pó". No caminho, encontra ursos falantes, uma creche no meio da neve e batalhas nada empolgantes.

À primeira vista, A Bussola de Ouro até parece promissor: tem bons atores, bons efeitos, é baseado em um livro conhecido... No entanto, logo que a película começa, o espectador já sente vontade de se levantar e gritar pra alguém desligar o FF.

Explico. A necessidade de colocar o maior número de elementos do texto dentro do filme fez com que o diretor simplesmente fosse jogando uma coisa atrás da outra. Assim, quando por exemplo a protagonista Lyra resolve fugir de seu lar, a situaçao acontece rápido demais, tornando-se extremamente forçada dentro da narrativa. Da mesma forma, quando a pimpolha demonstra afeto pelo urso falante, aquilo não faz sentido para nós, já que a relação entre os dois não foi desenvolvida em momento nenhum. Está lá apenas para que a história vá pra frente.

Agora imaginem uma obra inteira assim. É como se cada situação fosse um episódio separado, ligado aos outros apenas pelas personagens em comum. Além de enfraquecer a dramaticidade do filme, ainda torna a narrativa entediante, pois os eventos simplesmente acontecem, sem algo que justifique as atitudes - nesse caso, a película torna-se apenas um amontoado de convenções cinematográficas. Um ótimo exemplo é quando uma personagem diz para outra "Sua mãe não morreu em um acidente aéreo, como haviam lhe dito", mas em NENHUM momento esse assunto havia sido abordado. O diálogo foi colocado desta forma para que uma outra declaração importante fosse feita, e apenas isso.

Tudo bem, tem algumas cenas bacanas, e o elenco se mantém em um nível bom. Mas, no final das contas, aquele amontoado de cenas ali acaba não trazendo nada muito além de diálogos clichê e efeitos especiais satisfatórios. E o pior de tudo é que o filme não acaba, ou seja, se tu pegar a bússola do filme (que diz sempre a verdade) e perguntar, ela vai responder "continuação à vista".

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Você sabe que está velho quando...
André - 03 janeiro 2008 - 15:21
O convite de casamento vem endereçado à sua pessoa, e não à "seus pais e família".

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Casualidades - Parte 2
André - 02 janeiro 2008 - 15:33
Ah, não é possível! Não acredito! Que merda mesmo. E agora? Com a minha sorte, aposto que o HD queimou e os documentos foram pro saco, com a monografia junto.

Não entendo o que as pessoas vêem de interessante em um acidente de carro. Quer dizer, foi só ouvir o barulho que um monte de gente saiu correndo na direção, sem nem perceber que na pressa esbarravam em todo mundo, em placas de “Pare” e derramavam café no notebook dos outros. Malditos urubus que só querem ver a desgraça alheia...

Certo, calma. As coisas podiam ser piores. Não, não podiam. Não há a menor chance de conseguir reescrever tudo em duas semanas. Por que, por que eu não fiz backup? Vai computador, liga, vamos... Espera, é melhor deixar ele desligado até levar para o conserto, vai que o HD não foi afetado e ainda dá pra salvar a monografia.

Eu devia ter previsto. Com o computador é sempre assim: na única chance que ele tem de te sacanear, ele consegue. Aposto como existe um complô, uma seita secreta ou algo do gênero, onde os computadores combinam suas maldades e ficam rindo de nós, mortais, que precisamos nos adaptar às tecnologias. Aliás, se são os humanos que constroem as máquinas, por que nós precisamos nos adaptar a elas, e não o contrário?

Também, nunca mais saio pra escrever ao ar livre. Dane-se o que falam sobre saúde, vitaminas, raios ultravioleta e sol. Lugar de monografia é num quarto escuro, passando horas na frente da tela e bebendo café pra não desabar de sono. Sem sofrimento não há formatura.

Mas não precisava de tanto.


Parte 1
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