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Sessão "TV Aberta? Só de madrugada"
André - 26 janeiro 2008 - 19:45
A Globo começou, segunda-feira, a transmitir a sexta temporada de 24 Horas. Como nem todo mundo pode ficar acordado para assistir nos horários inóspitos que a emissora escolhe (terça começou à uma e cinquenta da manhã; quarta, meia-noite e vinte), resolvi fazer resumos e postar todo sábado os episódios da semana. Já que o texto ficou comprido demais, novas estratégias de postagem serão adotadas nas semanas subsequentes - mas nessa primeira leva, tem que ser tudo de uma vez pra manter o andamento junto com as transmissões (ei, não reclamem, Jack Bauer aguentaria).

EPISODIO 1

Uma série de ataques terroristas abala os EUA quase tanto quanto o escandalo Clinton-Lewinsky. Para acabar com essa bagaceirice, a UCT faz acordo com um sujeito: em troca da localização do terrorista que está por trás dos ataques, decide entregar Jack Bauer. O agente, então, é libertado da prisão chinesa onde foi torturado por dois anos (possivelmente assistindo a programas de televisão locais) e chega aos EUA com um visual estilo "Náufrago", além de visivelmente abalado por não conseguir ficar na China até as Olimpíadas. Gremista do jeito que é, Bauer tem culhões suficientes para aceitar a missão, mesmo sabendo que será sacrificado (sim, o governo fez um acordo do tipo "Ok, se ninguém matou o cara até agora, vamos dar uma ajudinha e entregar ele de bandeja").

Paralelo a isso, uma família de muçulmanos é alvo de racismo nos EUA, para espanto geral; mas logo descobrimos que o guri realmente está envolvido com os terroristas, o que fez os conservadores gritarem "eu já sabia" pelas ruas.

Voltando à trama interessante: Chloe entra em atrito com Nadia, porque a novata é visivelmente mais gata. Fayed, o informante da UCT, dá a localizaçao do terrorista, mas logo explica para Jack Bauer que, na verdade, esse cara é bróder e pacifista - ou seja, o governo pretende eliminar o homem errado. Irritado com um clichê tão óbvio e desnecessário, Bauer realiza uma fuga absolutamente espetacular.

EPISODIO 2

Aproveitando que o terrorista Fayed teve uma "síndrome de vilão do 007" (contou o plano antes de matar o herói), Bauer avisa a gurizada do governo pra cancelar a missão pois Assad, o alvo, é o homem errado. Como um bom coadjuvante, o presidente não dá ouvidos para o protagonista, e isso obriga o agente a, sozinho, resgatar o sujeito segundos antes da série manter a média de uma explosão por episódio.

Enquanto isso, Ahmed - muçulmano que foi vítima de racismo mas está ligado com os terroristas - é atacado novamente pelo vizinho estereotipado (alto, branco e alemão... faltou só uma suástica nazista), elimina o cara e pega um pacote que estava escondido dentro da parede, mas é flagrado no ato por seu melhor amigo e fica de mal.

Do outro lado da cidade, Bauer e Assad, trabalhando juntos, COINCIDENTEMENTE encontram um homem-bomba (Los Angeles é pequena, mesmo) e o herói consegue fazer com que a detonação ocorra com apenas duas vítimas: o terrorista e a média de uma explosão por episódio. Na Casa Branca, o presidente recebe uma prova irrefutável de que ele cagou tudo ao não cancelar o ataque. Com tristeza, o líder da nação percebe que, se tivesse assistido às temporadas anteriores, saberia que nunca se deve descartar a opinião de Jack Bauer.

EPISODIO 3

Entediado com uma perseguição calma e controlada, Bauer joga seu carro em cima do veículo perseguido, obrigando o suspeito a pegar carona com Assad (que participava da operação, foi tudo planejado) e trazendo o nível de adrenalina da série de volta ao normal. Na Casa Branca, o presidente recebe uma ligação de Fayed: o terrorista propõe o cessar fogo em troca do clichê "libertem prisioneiros". Esquecendo que o cara havia mentido não fazia nem um episódio, digo, hora, o líder do país aceita a proposta não porque acha que é a coisa certa, mas sim porque o roteiro precisa que ele faça isso.

Na outra trama, Ahmed pega a família de seu amigo como refém. Lesionado do jeito que está, exige que o pai do guri vá no lugar dele buscar um "componente", além de obrigar o resto da família a torcer pelo Sayid em LOST. Ah, e em uma outra subtrama, a irmã do presidente é presa - mas ei, ela é negra e idealista, então não foi realmente uma surpresa.

De volta à perseguição: Bauer recebe apoio da UCT mas, como um bom terrorista, o suspeito manda eles às favas e o armazém pelos ares ("no mínimo uma explosão por episódio", disseram os produtores). Recuperando os dados do notebook que sobreviveu à explosão (o que é uma mentira, na vida real só respirar perto do PC já faz com que ele fique azul e tranque), os agentes descobrem que Fayed quer explodir uma ogiva nuclear em Los Angeles (criatividade zero, convenhamos) - e, para isso, precisa de um dos prisioneiros que está sendo libertado em troca do cessar fogo proposto por Fayed. Mais uma Corinthianizada do presidente, hein? Bauer até avisa os caras, mas é tarde demais: o prisioneiro já havia sido liberado antes, e assim como o Palmeiras na vaga para a Libertadores 2008, a UCT fica no "quase".

EPISODIO 4

A UCT descobre que Ahmed mantém uma familia como refém. Jack Bauer e sua equipe, então, vão lá pra chucknorrisear a situação e descobrir novas pistas sobre Fayed. Na Casa Branca, o presidente autoriza um documento de perdão à Assad, porque isso garante que o cara trabalhe com eles e também garante conflitos dramáticos entre o ex-terrorista e Curtis, braço direito de Jack.

Enquanto o homem que Ahmed mandou para entregar o componente alcança seu destino, dando aos caras o DRIVER do aparelho nuclear, os agentes tomam controle da situação e descobrem a localização de Fayed (e da bomba, consequentemente). Ainda na casa, Curtis se descontrola e ameaça Assad. Jack manda o cara parar, mas ele não ouve, então toma um tiro de aviso na garganta e cai no chão, morto. Visivelmente trêmulo por ter matado o amigo, Bauer liga pro seu chefe para dizer que cansou de ganhar milhões por temporada e não quer mais fazer aquilo.

A gurizada da UCT chega no esconderijo que nem adolescentes numa festa, ou seja, atirando pra todo lado. No entanto, ainda não houve nenhuma explosão nesse episódio. Isso quer dizer que um dos terroristas , FORÇADO pelos produtores (explosões dão audiência), consegue detonar o aparato nuclear. No meio de Los Angeles. Enquanto Bauer, chocado, calcula quanto a produção gastou em efeitos especiais, o governo descobre que existem mais quatro "maletas nucleares" dando banda por lá.

EPISÓDIO 5

Sendo o único vilão apresentado até aqui, Fayed escapou da bomba nuclear para que haja um antagonista. Jack Bauer salva um cara preso em um helicóptero (que caiu em cima de uma casa), mas não consegue salvar o piloto e o troço cai no chão - isso não tem nada a ver com a trama, mas resulta na explosão do episódio.

Já o presidente, cercado por estereótipos de militares, que infelizmente são tão tapados quanto os militares da vida real, pensa na retaliação. Seu cunhado, preso por engano, é utilizado pelo FBI como veículo para conseguir informação dos terroristas com quem divide o espaço, mas duvido que receba hora extra por isso.

A grande surpresa, entretanto, fica por conta dos familiares: enquanto a UCT encontra uma conexão entre o pai de Jack e os terroristas, Graem Bauer, o irmão, em um diálogo ridiculamente expositivo deixa claro que está contra o agente. Mas esqueceu que Kiefer Sutherland é o produtor e, obviamente, assistiu à cena antes do episódio ser finalizado. Assim, Jack Bauer encontra um irmão para um agradável bate papo, com bebidas, comidas, socos e ameaças de tortura. E, conforme a afinidade entre eles vai aumentando, as ameças tornam-se realidade. Ah, esses irmãos que vivem brigando...

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