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TV Digital à moda da casa
Kleiton - 29 novembro 2007 - 09:47
Pois é, cada vez mais se fala de TV digital no Brasil. Com propagandas engraçadinhas na TV, o ministro Hélio Costa tá tentando nos convencer de que (1) a escolha pelo modelo japonês foi realmente a melhor opção e que (2) isso traz uma revolução na forma como as pessoas vão assistir à TV.

Bueno, a gente sabe que a tendência clássica, no Brasil, é de fazer a coisa "do jeitinho brasileiro". Nós pegamos a culinária japonesa e fizemos sushis sem peixe nem algas, pegamos o country americano e transformamos num pseudo-country caipira em Barretos, pegamos a democracia e transformamos nisso que temos hoje em dia. Já estamos acostumados, e provavelmente nos acostumaremos a essa "nova" TV.

Na verdade, a cagada já tá feita. O modelo japonês, escolhido pelo governo, favorece os grandes grupos de mídia, mantendo a concentração da informação nas mãos de alguns poucos. Para esclarecer um pouco mais o assunto, o TV Digital no Brasil é um bom começo. Mesmo com o aumento da capacidade do espectro, a oferta de conteúdo deve continuar com os mesmos de sempre, o que é uma grande chance perdida para pluralizar a informação. Lobby é lobby, não adianta.

Mesmo às vésperas do "lançamento" da TV digital, algumas coisas ainda não estão bem claras. E apesar do discurso otimista do governo e da Globo, de novo ficaremos contentes com a mediocridade daquilo que podia ser mas não é, tudo porque o poder público tem medo de enfrentar os conglomerados de comunicação.

Coisas de Brasil.

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Há dois anos
André - 28 novembro 2007 - 13:42
E aí vem a vida, com toda sua imprevisibilidade, toda sua capacidade de nos deixar boquiabertos, e joga um show do Pearl Jam em Porto Alegre. Aqui mesmo, em Porto Alegre, que costuma ser ignorada pelos grandes shows internacionais.

Mas não dessa vez. Dessa vez, no meio da multidão, estava eu, acompanhando de perto a banda mais foda que já ouvi. Soam os acordes, as notas, e a gente chega a explodir por dentro, pois a intensidade do momento é tanta que ele simplesmente te envolve e te transforma em emoção pura. E um dia, quando o pessimismo for a religião do mundo, eu poderei me levantar e dizer "sonhar é uma coisa boa - se vocês duvidam, eu tenho a prova: dia vinte e oito de novembro do ano de dois mil e cinco".

Porque não existe sensação melhor no mundo do que cantar com o coração na boca.

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Cachorrobô
Leandro Corrêa - 27 novembro 2007 - 09:40

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26.11
Thiago Silverolli - 26 novembro 2007 - 22:48
Há dois anos, minha noção de possível se ampliou exponencialmente.
Há dois anos, meu conceito de épico se concretizou definitivamente.
Há dois anos, gritei mais alto do que nunca. Com todas as letras, por um tempo incalculável. GOL DO GRÊMIO.
Um feliz Dia Oficial da Raça Gremista a todos.

Com vocês, outra coisa:

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Seguir a correnteza
André - 25 novembro 2007 - 22:48
Acho legal aquelas correntes que passam de blog em blog, do tipo "Cinco coisas que eu odeio", e aí a pessoa indica cinco outros blogueiros pra responder o mesmo, que indicam outros cinco, e assim por diante. Tá, pode até ser meio bobo, mas eu gostaria de participar e vivo pensando no que responderia.

Digo isso porque nunca fui convidado para tal atividade. Mas, ao invés de ficar chorando e lamentando o leite derramado, como os colorados fazem desde 2005, resolvi criar a minha própria corrente. Isso mesmo, sou um homem de ação, então aqui está a nova corrente Cinco coisas que eu sei fazer e todo mundo também sabe:

1 - Correr atrás do ônibus: Junto com o futebol, é o esporte mais popular do Brasil. O legal é que correr atrás do ônibus é uma arte: o cara começa com passos ritmados, cadenciando o jogo. Conforme a posição em que o veículo se encontra, ele calcula o tempo e aumenta/diminui o esforço, podendo chegar até um sprint final para alcançar o ônibus um segundo antes da porta fechar e levando a galera da parada ao delírio;

2 - Quebrar copos: Hoje em dia o pessoal se espanta quando encontra uma pessoa de 18 anos virgem. Que nada, incrível mesmo é encontrar alguém que tenha chegado aos 18 anos sem quebrar um copo. Talvez porque isso seja uma metáfora da sociedade atual: a pessoa tá lá, tirando a mesa depois do almoço, pega os talheres, o prato, o pote com a salada e percebe que dois dedos da mão ficaram livres. Instintivamente resolve carregar o copo junto, para não precisar fazer duas viagens, e aí o fato é consumado - ou seja, enquanto humanos, tentamos fazer as coisas apressadamente e de qualquer jeito, ao invés de ter paciência e fazer do jeito certo. Por isso, vivemos quebrando a cara.

3 - Precisar de dinheiro: Não ter dinheiro é um problema grande. Agora, não ter dinheiro e viver precisando dele é algo realmente chato. Tipo, pra qualquer lugar que o cara vá ele sempre acaba precisando de mais do que tem, e isso cria um efeito dominó que atinge todas as atividades subsequentes, deixando o sujeito em questão sem grana pra voltar pra casa. A solução seria passar por baixo da roleta do ônibus, mas a partir de um metro e setenta de altura a coisa começa a complicar.

4 - Fingir que estou doente: Apertar os olhos, dar umas tossidas de vez em quando, falar de forma arrastada... tudo isso e muito mais é um conhecimento que, desde os tempos de colégio, as pessoas vão aprimorando, pois é essencial para sobreviver nessa estrada esburacada que é a vida. O ideal é saber a medida certa para parecer mal, mas não o suficiente para despertar preocupações - afinal, você não quer uma enfermeira arrancando sangue do seu braço com uma seringa à toa, quer?

5 - Participar de uma corrente de blogs: Finalmente posso me encaixar nesta categoria - mas, para tanto, preciso escolher cinco pessoas que darão continuidade à idéia. No caso, seriam a Anna Flávia, o Valter, o Guto, o Rodrigo e o Breno, pois sei que eles eventualmente acabam acessando o Cataclisma14 sem querer. Quero apenas deixar registrado que não há compromisso nenhum nisso: se não quiserem fazer não tem o menor problema, sem rancores, e saibam que, enquanto vocês acessarem o blog e clicarem nos anúncios do Google, sempre terão meu respeito.
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Gênero, número e grau
André - 23 novembro 2007 - 21:18
Para vender melhor seus filmes, Hollywood criou diversas categorias, através das quais direciona a narrativa para um determinado público-alvo. E, assim como nas agências de publicidade, um documento circula pelos diretores para que realizem perfeitamente aquilo que o cliente - no caso, o produtor - deseja.

Esse documento é chamado de briefing, e eis aqui, com exclusividade, alguns deles:

Comédias Românticas
Precisamos de dois protagonistas que se amem, mas que sejam separados por eventualidades do destino. Piadas envolvendo cachorros, velhinhas e, principalmente, tombos físicos são bem-vindas. É essencial que, no momento do beijo final, alguém esteja presenciando a cena para aplaudir.

Suspense
Precisamos de uma reviravolta que não tenha absolutamente nada a ver com a trama, trilha sonora que ensurdeça o espectador nos momentos "tensos" e, o mais importante, um drama raso e superficial para o protagonista (de preferência algum trauma).

Terror
Precisamos de sangue falso. Aliás, metade do orçamento vai para sangue falso e objetos cortantes. É imperativo que uma das atrizes seja loira, esteja em plena forma física e não se importe de mostrar "o que o povo gosta" frente às câmeras.

Ação
Precisamos de Denzel Washington. Além disso, serão necessários planos rápidos, edição frenética, câmera tremendo e fotografia um pouco granulada (para trazer um pouco de realismo ao filme, já que esse ajdetivo de forma alguma irá se aplicar ao roteiro). Se tiver alguma dúvida, favor ter uma conversa com Tony Scott.

Drama
Precisamos de uma atriz oscarizada que tenha uma cena de choro.

Comédias Adolescentes
Precisamos associar tudo à sexo ou preocupações sexuais. Pricipalmente cachorros, velhinhos e comidas.

Filmes Independentes
Precisamos contar uma trama sem graça nenhuma, de uma forma extremamente monótona, utilizando atores desconhecidos e estampando o logotipo dos festivais de Sundance e Cannes no cartaz.

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Série Alta Jogabilidade
André - 22 novembro 2007 - 16:42
Título: A Maldição da Ilha dos Macacos (The Curse of Monkey Island)
Plataformas: Computadores que tenham Windows 95 ou acima.
Fabricante: Lucasarts
Qual é a do jogo: Guybrush Threepwood é um "poderoso pirata"(sic) que, após enfrentar o temível LeChuck duas vezes (nos dois games anteriores da série), está prestes a pedir sua namorada Elaine em casamento. No entanto, o anel de noivado joga uma maldição que transforma a moça em uma estátua de ouro, e agora o pirata precisa encontrar uma forma de desfazer o feitiço antes que sua amada tenha o mesmo destino que a taça Jules Rimet no Brasil.
Porque jogar: Antes de Jack Sparrow fazer suas gracinhas por aí, a Lucasarts já tinha reunido a fórmula "piratas + aventura + bom humor" com sucesso. A Maldição da Ilha dos Macacos reúne personagens intrigantes, quebra-cabeças complexos e tiradas cômicas sensacionais, além de um bonito traço cartunesco que ajuda a realçar o universo absurdo no qual a história se passa. Com uma jogabilidade simples e instintiva, conhecida como point and click, facilita a exploração dos cenários, oferecendo ao jogador recursos rápidos para misturar e utilizar itens com os outros elementos em cena. Os vídeos que intercalam certos momentos do jogo também são uma atração à parte, pois além de dar andamento à história possuem uma bela animação - sem contar, claro, os diálogos inspirados (que na verdade aparecem por todo o jogo). Acreditem, não há como ficar mais divertido do que isso.
Porque não jogar: Caso você seja, sabe, o que chamam de "uma pessoa séria, inteligente e responsável", talvez prefira passar longe de A Maldição da Ilha dos Macacos. Ou, pelo menos, jogar escondido.
Avaliação final: Top 5 de qualquer lista de melhores jogos que qualquer pessoa resolva fazer em qualquer lugar do mundo.

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Armagedon
Kleiton - - 10:04
O termo acima ficou muito famoso depois do filme homônimo, mas seu significado é anterior: "O Armagedon (ou Armagedão) é identificado na Bíblia como a batalha final de Deus contra a sociedade humana iníqua" [Wikipédia]. É mais comumente conhecido como o fim do mundo.

Pois rolam boatos que isso poderia acontecer aqui, na internet.

Internet pode ficar sem capacidade em 2010, diz estudo [IDG Now!]
Washington - Internet vai criar 161 exabytes em 2007, o equivalente a 50 mil anos de vídeos com qualidade DVD, diz estudo da Nemertes Research.

Provavelmente mais uma das inúmeras previsões catastróficas que não se concretizarão. Por via das dúvidas, guardem esse post; ele pode ficar famoso caso isso venha a acontecer.

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Entreguei ontem as três cópias da monografia. Caminho a passos largos rumo à liberdade.

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Monograficamente falando 3
Leandro Corrêa - 21 novembro 2007 - 14:05
Contrariando a mais pessimista das previsões, consegui terminar a minha com um dia de antecedência. A tensão, entretanto, continua.

Nem tanto pela banca a ser enfrentada daqui duas semanas, mas sim pelo potencial de ações violentas que agora podem surgir num diálogo entre você e uma pessoa que, sem fazer a menor idéia do inferno que tem sido a sua vida nos dois últimos meses, te faz a seguinte pergunta com uma empolgação perigosamente irritante:

- Tá, mas... e o que que você concluiu?
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Monograficamente falando 2
André - 20 novembro 2007 - 00:36
Por força do hábito, sentei aqui no computador para fazer a monografia. Só depois de abrir o arquivo e pegar os livros me dei conta de que, na verdade, ela foi finalizada há cerca de uma hora e meia.

Então acabei com uma dúvida cruel: começo a assistir os filmes do Oliver Stone que ganhei de aniversário ou tento, mais uma vez, levar a República Tcheca à conquista da Copa do Mundo?
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Representações Sociais
Thiago Silverolli - 19 novembro 2007 - 23:27
Final de semestre. Todo mundo correndo para terminar os trabalhos. Até eu, que sou um dos poucos integrantes do Cataclisma14 que não está desesperado fazendo um trabalho de conclusão de curso, entrei no clima de correria.

O que fazer se tu precisas terminar um trabalho e escrever uma coluna ao mesmo tempo? Termina o trabalho e escreve a coluna ao mesmo tempo! A seguir uma aula de como otimizar seus esforços com resultados práticos acima do esperado:

Eu precisava encher linguiça pra "substanciar" meu trabalho. Usei um exemplo prático, que sintetiza com fidelidade todo o conceito de representação social que abordei ao longo do meu entento (olha a influencia do linguajar academico aqui!). E, como o exemplo está relacionado com futebol, vira Suando a 14!

"Para encerrar e a titulo de exemplo prático, posso dar aqui um testemunho sobre como as representações podem influenciar o modo de agir das pessoas dentro de determinados contextos.

Costumo freqüentar estádio de futebol, mais especificamente os jogos do Grêmio. Pois bem, a torcida do time se divide primeiro por setores, onde o preço dos ingressos serve como um marco separatista e, dentro dos setores, em facções.

A facção mais badalada da torcida atualmente é conhecida como Geral do Grêmio. É ela que dita a conduta dos torcedores dentro do estádio. Desde a atitude de agitar-se durante todo o jogo sem vaiar o time em momento algum até as próprias musicas que são entoadas por todos.

Esse segmento ganhou tanta força que acabou virando diretriz, ou ainda sinônimo da torcida do Grêmio como um todo. Como se os demais torcedores, os que não participam dessa facção, não tivessem tanta legitimidade quanto os integrantes da Geral do Grêmio.

A própria mídia exerce neste caso seu papel de catalisador desta representação, publicando as letras das músicas dessa parte da torcida em suas coberturas jornalísticas e enaltecendo suas características.

O caso chegou a um ponto que todos os torcedores presentes no estádio - inclusive os que freqüentam os diferentes setores onde o valor do ingresso os discrimina como uma classe social mais favorecida - saibam de cor o protocolo da torcida evidenciada na mídia e se apropriam de suas características na tentativa de tomar parte do evento de forma mais ativa."

(SILVEROLLI, 2007)

Com vocês, futebol:

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Todos iguais,e tão desiguais
André - 16 novembro 2007 - 16:04
Esses dias, procurando pelas postagens da época da Copa, encontrei esse post do Kleiton. Fiquei curioso e resolvi alugar o filme, que realmente é muito bom.

Lá pelas tantas, intrigado com a história, fiquei imaginando como ela seria contada se fosse uma produção hollywoodiana. Como seria a linguagem, o roteiro, os diálogos, a edição, o final, etc... Enfim, imaginei algo bem diferente da produção franesa, que é mais cadenciada e põe a câmera como observadora dos acontecimentos, e não participante (e por "diferente" eu não quero dizer melhor ou pior, apenas... bem, apenas não-igual).

É interessante notar que, pelo fato da cultura norte-americana estar extremamente estabelecida aqui no Brasil, passamos a tomar o cinema estadunidense como referência, como o "normal". O tipo de narrativa usada por hollywood, e que tem se aproximado (ou até, por que não dizer, confundido) bastante da publicidade, é aquela com a qual estamos acostumados desde pequenos, e talvez por isso os filmes não-americanos causem tanta estranheza (e até preconceito) no grande público.

Não é a toa, por exemplo, que Cidade de Deus é considerado por muita gente como o melhor filme brasileiro (ou "o único que presta"): independende de suas qualidades cinematográficas, que são muitas, a obra de Fernando Meirelles possui elementos típicos de Hollywood, como os planos rápidos, as frases de efeito e os truques de edição.

Por isso, quando surge uma produção nacional ou estrangeira não-americana, é comum ela já ser recebida com certo receio e vista como inferior - só que, na verdade, são apenas estilos diferentes de fazer cinema. Esse estranhamento é normal, e até compreensível, dadas as circunstâncias culturais do país, mas ser francês ou alemão não torna um filme mais ou menos intelectual, inteligente ou divertido. Películas boas e ruins são realizadas em todos os países, e quebrar esse preconceito inicial é a oportunidade de descobrir que Hollywood não está sozinha no mundo.

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A propósito...
André - 13 novembro 2007 - 23:41
Recebi o boleto para pagar a mensalidade do Grêmio. Será que posso descontar, da soma total, um valor proporcional ao peso que os salários do Tuta, Nunes, Ramon, Bustos, Everton e Marcel possuem no orçamento do clube?

E por falar em Grêmio, Anderson vêm sendo titular do Manchester United há quatro ou cinco partidas, fazendo sempre boas atuações - uma delas no clássico contra o Arsenal, quando encarou de frente Xico Fábregas, atual melhor "bota dois marcadores em cima dele e não deixa o homem respirar!" do mundo. No entanto, não tenho visto grande cobertura da imprensa esportiva gaúcha em cima desse assunto (na verdade, não vi nenhuma, mas em tempos de monografia muita coisa passa despercebida).

Pelo menos não como a que aconteceu, por exemplo, quando descobriram que na Europa chamam o Pato de "Alê". O melhor ataque definitivamente não é a defesa, mas sim a publicidade.
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Monograficamente falando
Kleiton - 12 novembro 2007 - 15:22
"Da minha parte vc pode fazer as 3 cópias e entregar".

Palavras da minha orientadora. Alívio absoluto.
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RANKING DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA
Anônimo - 11 novembro 2007 - 14:06
“Hoje, a partir das 18:10, São Paulo e Grêmio disputam o primeiro jogo da Libertadores 2008...”

Com o povo todo já falando da Libertadores 2008, o CATACLISMA14 lança, em primeira mão como sempre, o Ranking da Taça Libertadores da América! Esse ranking é baseado na mesma idéia do ranking da Revista Placar para o Brasileirão, que dá pontos aos clubes não pelas vitórias, mas pelas suas colocações em todas as edições do Torneio. Por quê?

Bom! O primeiro campeonato continental, em 1960, teve a participação de 7 equipes (Peñarol, Olímpia, San Lorenzo, Millionários, Bahia, Jorge Wilstermann e Universidad do Chile). Pela quantidade de equipes é possível perceber que não houve um grande número de partidas e, com a pontuação pelo número de vitórias, que na época valia 2 pontos, seria menosprezada a participação destas equipes, não apenas da 1º edição, como das várias realizadas durante os anos 60 e 70.

Assim, o campeão de cada edição da Taça Libertadores da América, no Ranking C14, recebe 10 pontos. O vice, recebe 9 pontos. O terceiro colocado recebe 8 pontos e assim sucessivamente até o décimo colocado, que recebe 1 pontinho.

O líder RkC14, como vocês verão abaixo, não é o maior campeão do Torneio, Independiente, mas o Peñarol, que ganhou alguns e beliscou outros vários campeonatos. Sua supremacia, até os anos 80, fez do Peñarol o líder absoluto do ranking mesmo agora em 2007. A equipe brasileira melhor colocada é o São Paulo, em 8º, seguido de perto pelo Grêmio, em 10º, apenas 3 pontos atrás. Até 2006, o São Paulo abriu uma boa distância dos demais brasileiros, quando tinha 7 pontos a mais que o Palmeiras, o então 10º colocado até o início da edição 2007. Talvez, já prevendo o lançamento do Ranking C14, o São Paulo vá colocar em campo hoje o time completo, com medo de perder o posto de melhor brasileiro no ano que vem...

Com o título de 2007, o Boca Juniors subiu uma posição e agora é o 3º colocado geral, com 127 pontos, deixando o Independiente para trás. O River Plate, seu maior rival, é o 2º, com 143 pontos. Abaixo o Ranking com os resultados dos últimos 10 anos, divirta-se!



Entre os demais brasileiros: o Flamengo é o 22º com 39 pontos. O Internacional é o 23º, com 35 pontos. O Vasco da Gama é 36º, com 21 pontos. O Corinthians é o 39º com 20 pontos. Mais informações, se quiserem, respondo pelos comentários! Abraços!

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Não cura miopia
Leandro Corrêa - 10 novembro 2007 - 23:08

Comentários gringos sobre as cabines telefônicas de São Paulo:

"Elas me lembram algum tipo de dispositivo de leitura cerebral alienígena."
"Elas logo serão coisa do passado, graças aos celulares."
"Por que uma delas tem limite de velocidade?"
"Eu gosto da que foi pensada para pessoas com cadeira de roda; isto demonstra boa cultura."


É só um exemplo simples do quanto o olhar estrangeiro, na maioria das vezes, é equivacado. Por mais que existam bilhares de fotos e videos à disposição, não dá pra conhecer o mundo pela internet...
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Escreveu não leu, é greve
André - 09 novembro 2007 - 15:46
Ao contrário da seleção Argentina, que ameaça mas sempre amarela na hora H, o WGA (Writers Guild of America) - sindicato de roteiristas dos Estados Unidos - entrou em greve no último dia 5, conforme vinha anunciando que faria caso suas exigências (que não são "um helicóptero, dinheiro, e eu solto a garota assim que estiver a salvo") não fossem cumpridas.

Na verdade, o que os roteiristas querem é um pagamento maior pela venda de DVDs e uma parte do lucro gerado pela venda de programas de TV e filmes na internet. Do outro lado os estúdios, claro, consideram isso um exagero, mas agora que a cagada está feita veremos até onde eles são flexíveis.

Quanto aos filmes, eles não serão muito afetados imediatamente, pois a maioria dos lançamentos para 2008 já está em finalização - além do mais, devem existir pilhas e pilhas de roteiros nas prateleiras dos estúdios. Mesmo assim, alguns scripts tiveram que ser acabados na correria, e se isso vai afetar a qualidade dos projetos só o tempo dirá (por outro lado, produções como Velozes e Furiosos 4 podem continuar tranquilamente, pois não possuem roteiro). Como a greve deixa tudo mais parado do que passeata no Centro, nem mesmo as tradicionais alterações em diálogos e cenas durante as filmagens poderão ser feitas. Por isso, muitos estúdios pediram três ou quatro versões da mesma história - assim, podem misturar quando alguma alteração for requerida e/ou necessária.

Já na televisão o buraco é mais embaixo: sem roteiristas, os talk-shows, novelas e outros programas ao vivo vão entrar numa onda de reprises. Alguns seriados estão bem encaminhados, mas outros como Heroes podem ter sua temporada reduzida, terminando na metade dos tradicionais 24 episódios (quem sabe, assim, desistam de vez de coisas como One Tree Hill e Friday Night Lights... seria a comprovação de que tudo tem um lado bom).

Ah sim, da última vez que os roteiristas entraram em greve, em 1988, durante 22 semanas, a indústria perdeu cerca de US$ 500 milhões. Ou seja, quem aí não gosta de Hollywood sinta-se à vontade para levantar e gritar "Chuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuupa!".

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Forma ou conteúdo
Kleiton - 08 novembro 2007 - 10:47
É engraçado como a produção de conhecimento está restrita ao meio acadêmico - tanto que, nas normas da ABNT, sempre se pressupõe que haja uma instituição de ensino, como se o indivíduo, sozinho, não pudesse produzir conhecimento. Ela também precisa ser apresentada numa determinada forma, para que seja considerada válida. O que isso tem a ver com internet?, vocês perguntam. A relação fica mais clara quando lembramos daquela campanha do Estadão.

O conhecimento precisa ser legitimado de alguma forma. A monografia, por exemplo, precisa ter um embasamento teórico, precisa ter um embasamento metodológico, precisa seguir certas normas formais, para que possa ser considerada um trabalho científico. Fonte X, margem Y, paginação padrão, referências bibliográficas. O Foucault fala disso no "Ordem do Discurso", que eu acho um baita livro e recomendo.

Ele lembra que a forma não valida automaticamente o conteúdo, o que é uma afirmação interessante de se ter presente em épocas de blogues e crescimento da produção de conhecimento na internet. É possível escrever baboseiras normatizadas, em formato acadêmico, bem como é possível que algum blogueiro-cientista possa revelar ao mundo uma grande descoberta e ser menosprezado por ser um blogueiro e estar fora do meio acadêmico.

Com certeza, a partir da atual profusão de informação, se faz necessária a existência de um filtro. E a definição desse filtro é que deve ser cuidadosa, para que não os apeguemos a certos tipos de informação/conhecimento legitimados somente pela forma. A melhor legitimação se dá pelo conteúdo.

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Ah, esses publicitários...
André - 07 novembro 2007 - 16:24
Passando por uma pet house (basicamente um lava-a-jato de animais) perto do Iguatemi, me deparo com o seguinte cartaz: "Aqui banho e tosa com seguro."

Até pensei em puxar a cordinha (sim, eu sei que hoje pra sair do ônibus tem que apertar um botão, mas "puxar a cordinha" soa bem melhor) do T1 para descer e conseguir mais informações, mas expressões como "monografia", "prazo esgotando" e "formatura" me fizeram pensar duas vezes.

Enfim, não sei se existem seguros para bichinhos de estimação (embora muita gente, com certeza, compraria a idéia), se eles cobrem atividades perigosas como banho e tosa, se nas apólices existem cláusulas tipo "Válido apenas quando o felino precipitar-se ao solo com a região lombar voltada para o chão", nem nada disso.

Ou seja, se algum leitor aí estiver melhor informado sobre o assunto, por favor manifeste-se, pois esse cartaz realmente me deixou com a pulga atrás da orelha.
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Código de segurança
Leandro Corrêa - 06 novembro 2007 - 19:28

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Toco y me voy
Thiago Silverolli - 04 novembro 2007 - 23:48
No final do campeonato, o São Paulo já campeão assiste de binóculo a briga pra saber quem vai lhe fazer companhia na Libertadores do ano que vem. E vai poder ate se dar ao luxo de escolher: na próxima rodada recebe o Grêmio. Mesmo de férias nesse ano e com título garantido, acho que passam pela cabeça do Muricy a lembrança da última Libertadores e a conseqüente idéia de que é bom cortar o mal pela raiz.
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A Copa de 2014 já começou a influenciar o futebol brasileiro. É impossível desassocia-la da politicagem, e justamente por isso os deputados estão pensando em abortar a CPI do Corinthians. Os parlamentares temem que uma participação ativa no caso diminua as chances de seus estados abrigarem o mundial. Enfim, tudo é desculpa pra não mexer no vespeiro.
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A briga pelo G4 parece estar nivelada por baixo. Há duas rodadas o limite da zona de classificação não sai dos 55 pontos. E nessas rodadas, nenhum dos times que disputam as vagas fez 100% de aproveitamento. Eles estão se esforçando, parece ate que a briga é pra fugir da zona.
..........
E enquanto isso, na parte de baixo o que acontece é o milagre da ressurreição. O Paraná não perde faz tempo e chegou a colocar o nariz pra fora da lama por 24 horas. E ate o Juventude ganhou fora de casa. Foi a primeira equipe que conseguiu fazer gol no Palmeiras em um jogo em que eles usavam a camisa acesa. Esse fato, inclusive, fez a CBF desistir da idéia de classificar a camisa marca-texto como doping, pois já tinha gente dizendo que a camisa pilhava os jogadores...
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Nilmar esta de volta. Parece que vai poder cumprir sua cota de 3 jogos/ano. O pior é que em três jogos ele faz mais do que todo o resto do time durante a temporada inteira. Foi só escalar ele, que o Inter venceu fora de casa.
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Na Europa, um CLASSICO COM TODAS AS LETRAS MAIÚSCULAS: Arsenal e United fizeram jus às expectativas de um super jogo. No final, dois gols para cada lado; na tabela, 27 pontos para cada um e a liderança dividida, com o time londrino tendo um jogo a menos.
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O Coritiba está de volta à elite do futebol brasileiro. Depois de duas temporadas na serie B, o coxa - que conta com Anderson Lima, ex-Grêmio; e Gustavo, o papa do Inter - garantiu o acesso por antecipação e não pode mais ser alcançado pelo quinto colocado. Como em todo campeonato de pontos corridos que se preza, não foi jogando que o time paranaense comemorou a conquista, mas secando os adversários. A vaga veio depois da derrota do Criciuma para o Santo André.
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Mais uma vez a televisão mexe no campeonato. Quarta-feira tem rodada da copa sulamericana. Mas como nenhum brasileiro se dignou a chegar nas semifinais, a Globo achou mais fácil adiar o jogo da entrega de faixas do São Paulo de domingo para quarta do que colocar no horário vazio a clássica sessão Cinema Especial, também conhecida como sessão hoje-não-tem-jogo.
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Fui ao Olímpico pela 26ª vez esse ano no sábado. (Saldo: 17 vitórias, 4 empates, 4 derrotas e 1 milagre.) Pude notar no meio da alma castellana duas bandeiras que apesar de azuis pareciam fora de contexto: uma da Escócia e outra da Finlândia. Vou torcer pro Grêmio bebendo uísque? Ou vodka?

Com vocês, futebol:

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Correndo por fora..
Anônimo - - 22:01
Olha aqui ó, hoje é domingo (..missa e praia, céu de anil...) e achei que deveria lembrar algum fato do mundo da velocidade, pra não aposentar essa marca tão bonita desenhada pelo Leandro:



O jornal esportivo AS, da Espanha, vem publicando uma noticia atrás da outra a respeito do futuro de Fernando Alonso na Fórmula 1. ...Quem liga? O cara foi o terceiro colocado do campeonato e não interessa se foi somente 1 ponto atrás do campeão, a história vai esquecer de lembrar do nome dele... ele foi o terceiro. Perdeu o 1º e o 2º. Perdeu duas vezes! Mas não vim aqui falar do Alonso, mas do jornal.

Antes do final da temporada, o AS disse que Alonso iria transferir-se para a Renault na temporada 2008. Depois, achou que tinha um "furo" ao dizer que ele iria para a Ferrari. Notícia furada, óbvio. Não satisfeito, o AS chutou o balde e disse que ele iria acertar com a Williams. Estavam com pena do Tio Frank em sua cadeira de rodas e quase deram o espanhol pra ele. Ele quase pulou de felicidade e correu pelas ruas de Londres, até se dar conta que "Peralá! Quem negocia isso sou eu! Mas eu não fiz nada disso...". Sim, tudo balela do AS. Tio Frank ficou sentadinho ali. Semana passada saiu no AS que Fernando Alonso está de malas prontas para a RBR! E aí? Você acredita? O Correio do Povo sim...

Abraços
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Ou os japas não curtem pizza mesmo
Leandro Corrêa - - 14:00
A Famitsu é a revista sobre video-games mais respeitada no Japão. Toda semana, 4 editores da revista avaliam os lançamentos de jogos com notas de zero a 10, sendo 40 a nota máxima que um jogo pode receber.

Desde a primeira publicação em 1986 até hoje, somente 6 jogos receberam a nota máxima da Famitsu. Ainda que tal rigorosidade tenha construído sua fama, a revista sempre gera polêmica quando grandes jogos são lançados. Em 1996, por exemplo, o ultra-revolucionário e divertido Super Mario 64 recebeu nota 39 - um absurdo! Mesmo assim eu confio na Famitsu, porque entre estes 6 jogos estão 2 Zeldas.



Esta semana foi lançado Super Mario Galaxy - o primeiro jogo do Mario para o Nintendo Wii. A nota da Famitsu? 10 / 9 / 9 / 10 = 38 pontos.

Não dá pra dizer que é um absurdo, mas depois de assistir ao empolgante trailer à estes videos demonstrando a jogabilidade, e levar em consideração que:
• É Mario;
• É Nintendo;
• É 360 graus;
É sensível aos movimentos dos controles,

as notas da Famitsu só podem ser birra contra o bigodudo.
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Curtas 2
André - 02 novembro 2007 - 18:40
Cartas de Iwo Jima (Letters from Iwo Jima) - 4/5
Clint Eastwood fez o que o jornal Zero Hora diz que faz e mostrou os dois lados do confito. Em Cartas de Iwo Jima, é interessante notar a tensão dos soldados que esperam pelo ataque inevitável, pois não há saída possível - e, no final das contas, os dramas vividos pelos japoneses são iguais aos de qualquer outro exército, com dúvidas e perdas em vão.

O Segredo de Berlim (The Good German) - 4/5
Em uma cidade pós-guerra, destruída, dividida entre exércitos e infestada de aproveitadores, o diretor Steven Soderbergh constrói uma envolvente trama de mistério, que acaba revelando a verdadeira natureza das personagens e os horrores de que são capazes para sobreviver.

A Última Cartada (Smokin' Aces) - 1/5
Uma tentativa patética de imitar Snatch, A Última Cartada não traz absolutamente nada de interessante, desde os diálogos com tiradas forçadas, passando pelo visual videoclipático e pela total ausência de coerência na história. É como se a Juventus de São Paulo tentasse jogar como a de Turim.

O Código DaVinci (The DaVinci Code) - 3/5
Mantendo o nível do livro (que já era praticamente um roteiro), o filme ganha em carisma sempre que Gandalf Ian McKellen aparece em cena. Fora isso, segue a cartilha dos blockbusters, explicando irritantemente tudo que as imagens já mostraram e podando algumas opiniões mais ousadas. No geral, se sairia bem na Sessão da Tarde.

O Homem que Copiava - 5/5
Uma história engraçada, original e dinâmica, que mantém o interesse do espectador ao longo do filme e explora de forma brilhante as oportunidades que suas (incríveis) personagens oferecem. Destaque especial para a galinha.

Cidade de Deus - 5/5
Filmada como uma produção Hollywoodiana, a película de Fernando Meirelles traz um tipo de linguagem com a qual o público nacional já está acostumado, aproveitando a oportunidade para expor o ciclo de violência e tráfico nas favelas. Com grandes personagens, diálogos, fotografia e montagem, tornou a guerra das drogas um espetáculo visual, capturando a atenção do espectador para um mundo com poucas oportunidades e fechado dentro da sua própria identificação enquanto marginal (à parte do resto da sociedade).

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5-3-3
Leandro Corrêa - 01 novembro 2007 - 14:24


São Paulo é PENTA.
O resto é história.

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