uno, dos, tres...
André
Bruno
Kleiton
Laura
Leandro
Rafael
Thiago
14

hello, hello!
Cão Uivador
Dilbert blog
Forasteiro RS
GPF
Improfícuo
La'Máfia Trumpi
Limão com sal
Malvados
Moldura Digital
Notórios Infames
PBF archive
Wonderpree

hola!
A propósito...
Monograficamente falando
RANKING DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA
Não cura miopia
Escreveu não leu, é greve
Forma ou conteúdo
Ah, esses publicitários...
Código de segurança
Toco y me voy
Correndo por fora..

Swinging to the music
A 14 Km/seg
Expressão Digital
Peliculosidade
Suando a 14
Tá tudo interligado
Cataclisma14 no Pan
Libertadores 2007

dónde estás?


all this can be yours...





RSS
Todos iguais,e tão desiguais
André - 16 novembro 2007 - 16:04
Esses dias, procurando pelas postagens da época da Copa, encontrei esse post do Kleiton. Fiquei curioso e resolvi alugar o filme, que realmente é muito bom.

Lá pelas tantas, intrigado com a história, fiquei imaginando como ela seria contada se fosse uma produção hollywoodiana. Como seria a linguagem, o roteiro, os diálogos, a edição, o final, etc... Enfim, imaginei algo bem diferente da produção franesa, que é mais cadenciada e põe a câmera como observadora dos acontecimentos, e não participante (e por "diferente" eu não quero dizer melhor ou pior, apenas... bem, apenas não-igual).

É interessante notar que, pelo fato da cultura norte-americana estar extremamente estabelecida aqui no Brasil, passamos a tomar o cinema estadunidense como referência, como o "normal". O tipo de narrativa usada por hollywood, e que tem se aproximado (ou até, por que não dizer, confundido) bastante da publicidade, é aquela com a qual estamos acostumados desde pequenos, e talvez por isso os filmes não-americanos causem tanta estranheza (e até preconceito) no grande público.

Não é a toa, por exemplo, que Cidade de Deus é considerado por muita gente como o melhor filme brasileiro (ou "o único que presta"): independende de suas qualidades cinematográficas, que são muitas, a obra de Fernando Meirelles possui elementos típicos de Hollywood, como os planos rápidos, as frases de efeito e os truques de edição.

Por isso, quando surge uma produção nacional ou estrangeira não-americana, é comum ela já ser recebida com certo receio e vista como inferior - só que, na verdade, são apenas estilos diferentes de fazer cinema. Esse estranhamento é normal, e até compreensível, dadas as circunstâncias culturais do país, mas ser francês ou alemão não torna um filme mais ou menos intelectual, inteligente ou divertido. Películas boas e ruins são realizadas em todos os países, e quebrar esse preconceito inicial é a oportunidade de descobrir que Hollywood não está sozinha no mundo.

Marcadores:

Comentários: 3