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O horror
André - 16 agosto 2009 - 21:00
Nos últimos anos, pude perceber uma crescente associação entre as palavras "blockbuster" e "qualidade". Claro, por mais que Hollywood se empenhasse, sempre tem um Quarteto Fantástico pra deixar a coisa toda no nível do Brasileirão, até porque todo torneio tem o seu Fluminense e tal. Mas vamos parar pra pensar: Senhor dos Anéis, Piratas do Caribe, Harry Potter, Onze e Doze e Treze Homens e um Segredo, Transformers, Duro de Matar 4.0, X-Men, Homem-Aranha, entre tantos outros. Junto com as comédias românticas, os blockbusters pareciam ter encontrado um certo equilíbrio entre as necessidades do público e as do filme - e se Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, por exemplo, não é lá um Sinédoque, Nova Iorque, pelo menos ele se mantém divertido e criativo dentro da sua proposta.

Só que em 2009 parece que a escola de Jerry Bruckheimer está tentando queimar seu filme, com o perdão do trocadilho. Transformers 2 e G.I. Joe fazem um gif animado parecer Cidadão Kane; X-Men Origins: Wolverine e Uma Noite no Museu 2 são tão ruins quanto se esperava; O Exterminador do Futuro: A Salvação não faz realmente jus ao seu subtítulo; Velozes e Furiosos 4 eu não vi, e REALMENTE acho que o caminho para considerar o filme menos DIABOLICAMENTE FABRICADO POR SATÃ é não assistí-lo. Os únicos sobreviventes são Harry Potter e o Enigma do Príncipe e Star Trek, os únicos a realmente saírem pra batalha enquanto o resto permaneceu naquela trincheira chamada "vamos investir primeiro no marketing, depois nos efeitos, depois mais um pouco no marketing, depois na pós-produção, depois um pouquinho em publicidade, depois em computadores novos, e o resto vai pro filme".

E agora, com a tecnologia 3D e o cinema Imax e os baldes de pipoca do tamanho de estações de trem, me preocupa que volte a tendência a dar cada mais prioridade ao Photoshop do que ao Word. Talvez seja uma visão pessimista, e Hollywood não irá cair novamente na ilusão dos grandes orçamentos, assim como os motoristas de ônibus talvez não tenham criado uma conspiração contra mim, mas há um fato que joga quilos de fermento nesse raciocínio. Um acontecimento que, por si só, traduz o quanto o cinema está mais preocupado em iludir o grande público com qualquer porcaria. Uma IGNOMÍNIA que será comentada por séculos como o maior truque que o diabo já praticou na Terra:

A pessoa homenageada na37ª Edição do Festival de Cinema de Gramado foi a Xuxa.

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