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Io-ho-ho e uma garrafa de rum
André - 25 maio 2007 - 17:29
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (Pirates of the Caribbean: At World's End)
4/5

Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Daniel Pyne e Glenn Gers, baseado em estória de Daniel Pyne

Elenco
Johnny Depp (Capitão Jack Sparrow)
Orlando Bloom (Will Turner)
Keira Knightley (Elizabeth Swann)
Geoffrey Rush (Capitão Barbossa)
Bill Nighy (Davy Jones)

Finalmente posso escrever coisas boas sobre um blockbuster.

A casa caiu pro lado dos protagonistas: Jack Sparrow está no limbo junto com o Internacional, o Lorde Beckett controla os mares através do Holandês Voador e as duas trilogias que acabaram esse ano (Homem-Aranha e Shrek, este último ainda inédito no Brasil) receberam duras críticas. Cabe a eles então resgatar Johnny Depp e tentar salvar a honra das terceiras partes.

Quando falei sobre o filme no post dos blockbusters do ano, disse que a segunda película tinha deixado muitas pontas soltas. E é esse o problema: duas horas e meia(!) de duração são o suficientes pra resolver tudo? São, desde que a trama fique confusa demais em alguns momentos. Para o espectador, entender a situação se torna a mesma coisa que resolver uma multiplicação entre dois números de quatro dígitos cada - não é particularmente difícil, mas precisa colocar no papel.

Fora isso, segue a cartilha das duas obras anteriores, investindo na aventura e nos elementos que andam junto com ela. Embora siga por um lado mais sombrio - afinal, é um desfecho, e coisas ruins precisam acontecer -, o humor está presente durante toda a projeção, acompanhado por cenas de ação espetaculares e efeitos especiais impressionantes (na real Davy Jones é um ator-polvo de verdade, mantido em segredo pela produção, e ninguém me convence do contrário). É incrível como o diretor não tem medo de jogar a sua câmera por cima dos navios, fazer a volta, subir, descer, e mesmo assim tudo parece absurdamente real. O roteiro, embora confuso como eu já falei e se apoiando em coincidências (mas nada remotamente perto do que foi Homem-Aranha 3) consegue manter o frescor, evitando as repetições (na maior parte do tempo, pelo menos) e até brincando com algumas convenções criadas nos filmes anteriores (como o fato de Will sempre exigir o bem-estar de Elizabeth).

E eis que chegamos a Jack Sparrow, pois sem ele a série não teria decolado. Arrogante, com uma autoconfiança inabalável e sempre tentando passar a perna em todo mundo, ele é o personagem marcante da trilogia, aquele cuja foto aparece nas lancheira e nas camisetas - embora não seja exatamente um herói. No entanto, desta vez o "roqueiro" de Johnny Depp não ofusca todo mundo: com uma atuação soberba de Geoffrey Rush, o Capitão Barbossa se torna o condutor da história, ganhando carisma e mantendo as ótimas tiradas, o mau humor e a impaciência que estavam presentes no primeiro filme.

"Piratas do Caribe: No Fim do Mundo" nada mais é do que uma aventura, um entretenimento. Mas te faz querer estar junto lá, com aquelas figuras, participar daqueles acontecimentos e daquele mundo. E isso não é qualquer filme que consegue.

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Nunca, jamais, sob hipótese alguma, nem que o céu caia sobre as cabeças de vocês, assistam um blockbuster no dia do lançamento: tem adolescentes demais na sessão.

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