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Nova geração
André - 30 abril 2008 - 21:09
Um cara chega em casa daqui a uns quinze anos, senta no sofá com uma latinha de cerveja na mão (se até lá a cerveja não for abolida pelo politicamente correto) e liga a TV:

- Vamos resumir para o telespectador que chegou agora: ignorando o acordo de paz, o País A resolveu atacar o País B com força total. Como você pode ver nas imagens, a situação está horrível. Tiros, corpos, mortos por todo o lado. E a nossa corajosa equipe está lá no meio, trazendo a você as notícias de última hora, imagens e dados. Somente aqui você tem acesso a tudo sobre o conflito. Com a palavra, agora, o nosso comentarista de política: qual a sua opinião profissional sobre o ataque?

- Primeiramente, uma boa noite a você e a todos os telespectadores. Bem, os Aelitas possuem um ataque pesado, mas a defesa Bêelense tem se mantido há muito tempo. Quero dizer com isso que tudo pode acontecer.

- Agora vemos ali os civis fugindo. Amigo, vou dizer: é um horror. É um caos. Olhem como a confusão deixa todo mundo completamente perdido. Haja coração! Os Aelitas atacam com vontade, já destruíram alguns pontos estratégicos e os Bêelenses correm atrás do prejuízo. A infantaria Aelita se mexe pela esquerda, busca espaço, recua, a coisa ta truncada ali, amigo. A defesa Bêelense também não dá sossego, é quase impossível penetrar ali... Há cem anos que os Aelitas não os vencem em guerras.

- Exatamente, e nesses cem anos foram disputadas duas batalhas.

- Os Aelitas certamente tentando quebrar um tabu hoje, e eles partem pra cima! O primeiro batalhão escapa pelo meio, mas acaba esbarrando na excelente marcação da Tropa Bêelense. Aliás, falam muito desse Primeiro Batalhão, mas quem realmente ta fazendo a diferença é o Segundo Batalhão.

- Os civis tão centralizando demais a fuga, por ali vai ficar difícil. Eles precisam utilizar mais os flancos, que é onde tem espaço de sobra para que o pessoal possa apoiar quem está em dificuldades.

- E o ataque Aelista começa a surtir efeito, vai na garra, na emoção, na força de vontade! O Segundo Batalhão pressiona e começa a levar vantagem, a Tropa Bêelense recua um pouco assustada, estão com medo de perder o bunker na zona norte porque ele é crucial para a vitória. Haaaaja coração! Os soldados do Batalhão infernizam a vida da defesa, puxam pra lá e pra cá, é um caos amigo, um show de horror que ninguém gostaria de ver. Os civis fogem desordenadamente, a violência se espalha como terror! O caos continua e... minha nossa! Olha só como aquele civil foi atingido, amigo, que coisa. Não tem mais bobo nesse mundo não! E só aqui você vê o ataque em ângulos EXCLUSIVOS, que só o equipamento de última geração da nossa emissora consegue captar. Vamos ver o replay e... olha ali, olha ali... não é a bala que atinge o civil, e sim a MÃO DIREITA do soldado. Olha de novo... é a MÃO DIREITA dele que acerta o civil e o derruba.

- Não é não, é a bala mesmo que atinge ele. Corretíssima a interpretação do civil.

- Mas claro que não, é a mão direita. Ele não pode ter sido atingido pela bala porque a física não permite! O soldado até tentou acertar com o tiro de metralhadora, mas errou e, com a MÃO DIREITA, nocauteou o civil.

- Se você diz...

- Não é eu que to dizendo, é o que aconteceu. A câmera não mente. Estamos transmitindo a verdade e apenas a verdade aos nossos telespectadores. É o nosso trabalho enquanto jornalistas e seres humanos. É o nosso dever nos compadecer com a situação e solidarizar com ela.

- Tem mudança.

- Opa, diga aí.

- Parece que tá chegando a Força de Paz da ONU, formada por duas infantarias, três batalhões, tanques de última geração e armas com alto potencial destrutivo. O objetivo deles é povoar o meio para que os civis tenham mais espaço.

- Daqui a pouco, então, a Força de Paz da ONU em campo. Vamos ver como fica a situação. Volto a dizer amigo, o que estamos presenciando aqui ninguém gostaria de ver. Caos, carnificina, falta de respeito com o ser humano enquanto um ser humano. Não há vitória aqui, só a derrota da moral e dos diretos que a humanidade tanto lutou para conquistar. A desumanização das pessoas é impressionante. Até que ponto iremos chegar? Qual é a salvação? E existe alguém que realmente se beneficia com essa guerra?

Nesse momento o cara se levanta do sofá pra pegar outra cerveja: comerciais.
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Copas
André - 28 abril 2008 - 19:56
Resultados e informações sobre torneios nacionais e internacionais:

CAMPEONATO GAÚCHO
Juventude 1 x 0 Internacional

O Sport Club até tentou catimbar exageradamente para sair de Caxias com um empatezinho - o que não é demérito, já que qualquer outro time pequeno teria feito o mesmo - , mas Fernandão, como bom craque que é, vestiu a touca do time e decidiu.

CAMPEONATO MINEIRO
Cruzeiro 5 x 0 Atlético - MG

Mais do que o Cruzeiro, o algoz do Atlético foi o fato de que este é o ano do centenário do clube - e todos sabem que, por lei, uma equipe precisa fazer pelo menos um fiasco na temporada em que completa 100 anos.

CAMPEONATO PAULISTA
Ponte Preta 0 x 1 Palmeiras

O baixinho Kléber usou a cabeça e colocou o verdão na frente nessa disputa, mas a Ponte não quer ver tudo por água abaixo e vai estar com a macaca no Parque Antártica. O bom é que, caso o Palmeiras realmente seja campeão, o uísque 12 anos estará no ponto para a comemoração.

CAMPEONATO CARIOCA
Flamengo 1 x 0 Botafogo

A Estrela Solitária, pra variar, entrou em campo vestindo amarelo. Obina marcou o único gol da partida, deixando os flamenguistas perto de ter um título para comemorar e a mídia de ter um motivo a mais para falar da equipe. Ainda bem que o Fenerbahçe não avançou na UCL, pois o combo "campeão carioca + Zico, o Flamengo na Europa" seria difícil de aturar.

CAMPEONATO PARANAENSE
Coritiba 2 x 0 Atlético - PR

O Coxa venceu e está com a mão na taça, mas o CAP não vai cruzar os braços porque está de cabeça nessa disputa, e pretende quebrar as pernas do Coritiba no jogo de volta. É bom o time do técnico Dorival Jr. ficar de olho.

CAMPEONATO CATARINENSE
Figueirense 1 x 0 Criciúma

O Figueirense precisa de pelo menos um empate. O Criciúma, de no mínimo 1 a 0 pra levar pra prorrogação. Nesse meio tempo, as equipes treinam com afinco em praias e lugares paradisíacos, que se opõe completamente ao futebol apresentado pelos dois times.

LIGA DOS CAMPEÕES DA EUROPA
Barcelona 0 x 0 Manchester United
Ao contrário de Obina, Eto'o passou em branco. Os unidos de Manchester entraram dispostos a praticar o mais vistoso e clássico futebol inglês, ou seja, foram ao Camp Nou para não jogar, guardando a decisão para a volta em Old Trafford. Visto que os Red Devils ainda não perderam para o Internacional na sua história, eles levam vantagem.

Liverpool 1 x 1 Chelsea
Um clássico britânico. Na volta, aposto num empate em -2 a -2, com o Liverpool passando à final após dezoito cobranças de pênalti, e realizando uma comemoração avassaladora no chá das cinco.

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Cataclisma 14 ponto com
Leandro Corrêa - 27 abril 2008 - 23:56
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Espanha
Anônimo - 26 abril 2008 - 23:28

O GP de Barcelona, que não fica em Barcelona, mas petinho, começa nesse domingo às 9 horas da manhã, horário de Brasília.

Se tu não quiser ver a corrida, pois ela é típicamente chata, saiba que o Pole é o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. Normalmente o Pole é o vencedor da corrida, porque ninguém consegue ultrapassar ninguém nesse GP. Fernando Alonso, com bem pouquinha gasolina, conseguiu posicionar a Renault em segundo. Ele fez isso pra ver se amanhã enche de gente no circuito, já que nos últimos 3 anos ele sempre esteve brigando pela vitória e neste ano ele não vai conseguir. Pelo menos é o óbvio. E é por isso que venderam menos ingressos esse ano, já que Alonso é o único Espanhol (na real ele não é daquela região ali, e lá eles são tipo a gente, "mais gaúchos do que brasileiros", mas enfim, é de perto..) na corrida.

Bom, acho que muitos vão ler esse post só depois da corrida, mesmo assim, o recado tá dado. A Ferrari tá melhor que a "rapa". Depois vem a BMW e a McLaren. E só depois o resto.

De especial, o Rubinho vai completar um caralhão monte de GPs largados e se igualar ao Ricardo Patrese. Acho que é a notícia mais interessante desse GP.

PS: AAhh!! Foi num GP da Espanha que o Senna venceu o Mansell em 1986, por 0,014 segundos. Show né! Mostraram isso no intervalo do treino hoje. Mas a corrida foi em Jerez De la Fronteira. Se não me engano, em 1997, no treino, 3 carros fizeram exatamente o mesmo tempo também. Um deles foi o Frentzen... Baita curiosidade!!

Boa prova a todos!

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Série Publicitando
Thiago Silverolli - - 18:55
Essa é pra macho! O vídeo não me deixou com vontade de usar sapatos, mas de abrir uma ceva e ver futebol na TV.

Campanha da Kildare.

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Série Cenas Cataclísmicas
André - 25 abril 2008 - 21:45
Existem muitos critérios para definir uma cena como "inesquecível": diálogos, trilha, fotografia, plano, enquadramento, strip de certas atrizes, entre outros. Só que a convivência harmoniosa destes elementos é apenas o básico para se fazer um grande filme - para uma cena ser inesquecível, ela precisa de algo mais. Precisa de um momento grandioso, um intervalo de pura inspiração, um gol aos 46...

Depois de muito confabular, colocando os elementos cenográficos em equações narrativas para determinar seu grau de importância, cheguei a um conceito absolutamente científico e racional para identificar uma cena inesquecível. E a ele dei o nome de "Eu Queria Estar Lá! (EQEL!)".

O EQEL! é importante porque abrange não apenas questões cinematográficas, mas também conceitos subjetivos que transformam uma simples encenação em uma idealização... mais ou menos que nem um sonho, só que com mais lógica. Assim, o EQEL! alcança todas as condições necessárias para definir uma cena inesquecível, pois trabalha tanto os aspectos técnicos quanto emocionais. É aquela história de inspiração e transpiração que tem em qualquer e-mail de auto-ajuda.

Pois bem. Existem algumas cenas que possuem lugar cativo no meu coração link dos favoritos, justamente porque, além de contar com um plano cenográfico extremamente inspirado e harmonioso, atingem o grau de 1 (um) EQEL! na minha pessoa. Então, quando estiver sem assunto nenhum pra coluna, vou postando elas aqui - afinal, um pouco de filmes numa coluna sobre cinema não deve fazer mal, certo?

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Realidade, tremei
André - 23 abril 2008 - 23:00
Meus conhecimentos de geografia são escassos, mas tenho quase certeza de que o Brasil situa-se em apenas uma placa tectônica, embora os gaúchos mais exaltados possam tentar separar o Rio Grande do Sul em uma placa própria.

A questão é que isso invalida completamente a ocorrência de terremotos por aqui, certo? Quer dizer, não há como ter atrito se existe apenas uma estrutura. É quase tão impossível quanto tirar o resto de maionese do pote usando uma faca. Não dá.

Entretanto, aconteceu. E algo assim merece uma explicação detalhada, pois desafia as leis da Física, da Probabilidade e, ainda pior, contradiz o que aquela tua professora da sétima série falou. Mas embora pareça complexa à primeira vista, a coisa torna-se realmente simples quando conseguimos ver o quadro todo, ligando os eventos absurdos (cito em ordem descronológica, ou seja, os últimos são os primeiros):

Bloqueio do YouTube no Brasil; japoneses plantando melancias quadradas; baixinho da Kaiser namorando a Karina Bacchi; título conquistado pelo timezinho que mora na beira do lago; tsunami.

Todos, curiosamente, de 2004 pra cá. Todos até então impossíveis, efeitos colaterais da distorção da realidade causada por um acontecimento absolutamente surreal. Todos presentes de grego.
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Padre voador desaparecido!
Editor - - 15:40
Padre que voava pendurado em balões desaparece no litoral de Santa Catarina

A Marinha encontrou os restos dos balões, mas o padre voador Adelir de Carli continua desaparecido. O Cataclisma 14 tem algumas considerações a fazer:

- Ele foi pro céu.

- Ele tá com a bola cheia.

- Mais um padre com o ego inflado...

- Ele tá um nível acima dos outros padres e do mar.

- Ele não precisa do GPS: Deus sabe onde ele está.

- Ele dispensou a Stairway to Heaven.

- Ele devia estar com a cabeça nas nuvens.

- Ele foi benzer a óstia com "o cara".

- Ele foi seguir os passos de Deus... nas nuvens.

- Ele foi ver de perto o sexo dos anjos.

- Ele foi vender balão na Deusney World.

- Ele foi ver se achava o Grêmio lá de cima.

- Esse aí vai longe.

- Esse padre tá meio altinho...

- O mar não tá pra padre.

- Essa moda de festa balonê chegou até a igreja...

- Não há porque se preocupar: pra baixo todo santo ajuda.

- O que DIABOS ele estava pensando?

- Se ele for encontrado em Floripa, foi porque caiu em tentação no El Divino.

- Se ele reaparecer em 3 dias, a comunidade católica vai ficar em chamas.

- A próxima aventura vai ser Bungee jumping do Cristo Redentor. Ou Rafting no Rio das ANTAS.
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Caiu na área é peixe
André - 22 abril 2008 - 00:19
Futebol é uma coisa simples: 22 jogadores em campo precisam fazer a bola cruzar a linha de fundo, dentro de um espaço determinado por duas traves e um travessão. O gol é a celebração máxima do esporte porque ele é a definição desse objetivo. É o momento crucial, o resultado de uma construção metódica ou caótica que buscou sempre essa finalidade. E muitos jogadores aprenderam esse conceito ao longo da carreira, tornando-se exímios atacantes que, na primeira oportunidade, (re)descobrem a rede

Um deles, entretanto, pareceu nascer com tal objetivo pronto, como se os segredos da área fossem um livro aberto à sua frente. Durante 20 anos, Romário foi o especialista em definir e decidir. Jamais tomei conhecimento de outro centroavante com tamanha desenvoltura, precisão, criatividade, inspiração e outros adjetivos que enaltecem o craque (no melhor sentido da palavra, e não no que é usado hoje em dia). A gestação de seus gols era caótica, pois de Romário saíam jogadas sobrenaturais - entretanto, assim como há ordem no caos, a lógica da bola era a de sempre procurar os pés do baixinho. E de lá para o fundo das redes.

Desconfio que o artilheiro, ao invés de nascer, tenha sido plantado e cultivado em algum campo de futebol. É a única explicação possível. Quer dizer, de que outra forma a ciência justificaria um cara de um metro e sessenta e nove cabecear livremente entre os muros da defesa sueca, na semifinal da Copa de 94? Depois dessa, Romário tem todo o direito de virar pra Isaac Newton e dizer "chuuuuuuuuuuuuuuuuuuuupa". Que outro centroavante pode debochar das leis da física?

A verdade é que ele pertence à região da grande área, faz parte dela. Um não é completo sem o outro. E agora que Romário de Souza Farias se aposentou de fato (é o que parece, pelo menos), há um buraco nos campos de futebol do mundo todo. Porque "gol" e "Romário" são palavras indissociáveis. São a mesma coisa. São o ponto alto do espetáculo.

Com vocês, futebol:

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Santa repetição, Batman!
André - 19 abril 2008 - 18:49
Super Herói - O Filme (Superhero Movie)
1/5

Direção(?): Craig Mazin
Roteiro (?): Craig Mazin

Elenco
Drake Bell (protagonista de cenas cover de Homem-Aranha)
Leslie Nielsen (ator famoso no gênero que aparece para tentar dar status ao filme)
Resto

Indicações para a realização de Super Herói - O Filme
De: Produtor Sem Imaginação
Para: Craig Mazin

Caro Sr. Mazin: dada a sua contribuição nos rentáveis Todo Mundo em Pânico 3 e Todo Mundo em Pânico 4, decidimos dar um voto de confiança ao sr., pois barateia o custo da produção acreditamos no seu talento. No entanto, dada a sua pouca experiência como Diretor, nós, os produtores, por meio deste, viemos sugerir algumas direções a ser tomadas no decorrer da produção:

- Nosso público alvo são os adolescentes - lembre-se, então, que eles pensam em apenas cinco coisas: sexo, transa, pegação, fornicar e status social. Ou seja, 90% das piadas do filme versarão sobre estes temas;
- Absolutamente TODOS os objetos em cena devem acertar as personagens em algum momento, criando piadas físicas extremamente originais e que nunca foram vistas nas videocassetadas;
- Quanto ao item acima, dê preferência por regiões do corpo com maior sensibilidade e relativas ao ato sexual (variações de "bolada no saco");
-
Apenas relembrando: a maioria das piadas deve ter referências sexuais, pois isso é engraçado;
- Eis aqui uma idéia genial: coloque uma velhinha FLATULANDO repetidamente. Ela pode até flatular perto de uma vela e fazer o fogo espalhar, como uma verdadeira Debi e Lóide;
- Evite ao máximo selecionar elementos comuns nos filmes de super-heróis e usá-los em uma trama própria, como foi feito na série Corra Que a Polícia Vem Aí. O ideal é apenas copiar cenas famosas, adicionando uma piada sexual e/ou física;
- Por falar em sexo, não se esqueça que ele deve estar presente, hein?
- É indispensável que apareça um sujeito obeso massageando seu torso peludo. Hahahaha, isso é tão engraçado que nem consigo parar de rir. Hahahaha;
- Também imprescindível é a presença de uma afro-americana fazendo escândalo, como se estivesse no programa da Márcia Goldschimit;
- Mas as piadas sexuais vão dominar a projeção. Piadas sexuais, não se esqueça;
- Por falar em piadas sexuais, fechamos um contrato com a Pamela Anderson. Arranje uma cena onde ela apareça com um decote maior do que o ego dos sãopaulinos.

O resto deixamos a cargo de seu bom gosto e texto elegante. Desejamos um excelente trabalho e aguardamos com expectativa os resultados.

Att.
Produtor Sem Imaginação

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O início do fim
André - 17 abril 2008 - 16:21
Esses dias, depois de finalizar um projeto importantíssimo, desliguei o computador normalmente e fui até a cozinha pegar um copo de bebida não-alcóolica. Para minha surpresa, quando retornei ao quarto vi que a o dito-cujo ainda estava ligado, e no monitor pairava a mensagem "Instalando atualizações. Por favor, não desligue o computador, quando a atualização terminar ele irá desligar sozinho", ou algo remotamente semelhante.

Não sei se vocês perceberam a gravidade da situação: um aparelho, uma máquina, desobedeceu a uma ordem DIRETA do ser humano que, nas circunstâncias, tem (ou deveria ter) o comando absoluto da situação (mais ou menos como o Ricardo Teixeira na CBF ou os produtores de LOST sobre a vida dos fãs do seriado). Ora, se eu quisesse as atualizações, teria entrado com uma série de comandos que permitiriam ao computador realizá-las.

Mas de alguma forma a máquina se rebelou e tomou decisões por conta própria. Tenham medo, pois este é o primeiro passo para que os chips e placas de rede dominem o mundo - um deles, inclusive, já assumiu o governo do Estado da California. Logo estaremos enfrentando robôs avançados, com armas de última geração, estratégias implacáveis e frases de efeito batidas. A conquista já começou.

E se as impressoras resolverem entrar na guerra, que Deus tenha piedade de nossas almas.
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Photoshop ou Photosharer?
Kleiton - 16 abril 2008 - 13:44
Finalmente uma coluna sobre um assunto que há dias estava com vontade de abordar: o Adobe Photoshop Express. Sim, a Adobe resolveu seguir o fluxo mundial de evolução tecnológica e elaborar uma versão online - e gratuita! - para o software de edição de imagens mais famoso de todo o planeta. Pois bem, resolvi dar uma testada no dito cujo, e as perspectivas não são lá muito animadoras.

(Novidade? Sim, mas nossos leitores assíduos lembrarão que o assunto já havia sido abordado em março do ano passado - Cataclisma14, sempre um passo à frente).

O site permite que se faça um test drive, o que dá uma dimensão convincente do que é o programa. Não satisfeito, me cadastrei, subi algumas fotos e dei uma fuçada. No geral, permite a criação e organização de álbuns pessoais, além da edição e do compartilhamento das imagens. Edição, na verdade, é um exagero: as opções de edição são básicas e um tanto quanto sem graça.

Ao que me parece, a Adobe foca seu projeto na organização e no compartilhamento das imagens, ao invés de tentar oferecer um verdadeiro web-based software para edição de fotos. Existem dois problemas nesse enfoque:
(1) espaços para compartilhamento de imagens existem aos montes na internet;
(2) qualquer adolescente de 13 anos consegue publicar suas fotos com edições básicas - seja usando o GIMP, o Paint ou uma cópia pirata do Photoshop. Basta olhar os milhares de flogs espalhados por aí.

Acredito que o projeto seria muito mais bem-sucedido se, ao invés de querer concorrer com o Flickr, ele tentasse fazer frente ao Splashup (antigo Fauxto, citado no post do ano passado). Nesse último, nos sentimos realmente dentro de um editor de imagens, com possibilidades de seleção, filtros e layers. Ou seja: tem mais cara de Photoshop do que o próprio Photoshop Express.

Cortar, rotacionar, ajustar o branco, aplicar filtros (e apenas alguns, predeterminados). Isso é o web-based Photoshop? É pouco, muito pouco. Para ser sincero, é um projeto que já nasce obsoleto e que, caso não ofereça mais funcionalidades, em pouco tempo vai manchar a imagem da empresa.

E essa imagem, amigos, não dá pra corrigir com o Photoshop.

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Interligado: reloaded
Leandro Corrêa - 15 abril 2008 - 18:17
Mais de um ano depois do pessoal aqui no blog ter começado a escrever colunas semanais sobre nossos assuntos preferidos, só agora fui me dar conta de que nunca cheguei a postar o video que inspirou o tema e o título de "Tá Tudo Interligado".

Vários posts se passaram (ainda que alguns matadáços em forma de quadrinhos!) e o video ainda hoje me causa um certo "maravilhamento" com a Web e questões como produção e distribuição de conteúdo, direitos autorais, privacidade, mídia digital, folksonomia, democratização da informação, enfim, temas ótimos para reflexão :)

O autor do video é Michael Wesch, professor do Kansas State University, e a versão abaixo foi recentemente atualizada pelo mesmo.

Com vocês, porque tá tudo interligado:

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Estrangeirismos
André - 14 abril 2008 - 19:06
O Liverpool tem Lucas na reserva. O Manchester United tem Anderson de pseudo-titular. O Barcelona tem Ronaldinho, agora de férias até o final da temporada, mas que mesmo antes da contusão já vinha sendo escalado pra marcar o quarto árbitro. O Chelsea tem Beletti e Alex, ambos também aproveitando as confortáveis poltronas da casamata.

Ok, vamos dar um desconto e considerar o rastafari ex-gremista como titular dos Unidos de Manchester. Isso faz com que, dos quatro semifinalistas da Liga dos Campeões da UEFA, apenas um tenha um brasileiro como parte integrante e funcional do time. Os outros podem até vir a ser titulares no futuro, claro, e têm potencial para isso, mas a grande verdade é que no momento os narradores e torcedores ufanistas não possuem muito do que se gabar.

Subverteu-se então aquele clichê de que "os melhores times da Europa contam com brasileiros nas principais posições", irritante frase que tentava inflar ainda mais o ego do futebol nacional. Não que nossos compatriotas mais afortunados tenham sido sempre coadjuvantes, não é isso. Mas na temporada passada, por exemplo, Seedorf foi essencial no título da UCL - não tanto quanto Kaká, claro, mas a participação dele e de outros "estrangeiros" é relevada a segundo plano pela mídia nacional.

Robinho, Kaká, Pato, Alex, Zico, e em menor escala Mancini... todos eliminados pelos "quadrados" europeus. Sei que o futebol daqui é o melhor e sei que a capacidade de renovação dele é simplesmente absurda, mas que dá um gostinho bom ver os times "que só jogam com chuveirinho na área" passando por cima da ginga e malandragem brasileiras, ah, isso é. Botam o (futebol) moleque pra jogar com os adultos, dá nisso: a molecada toda foi pro quarto sem sobremesa.

Com vocês, futebol:

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Um domingo qualquer
André - 13 abril 2008 - 16:23
Minha cota de provas públicas, até hoje, se resumia ao vestibular prestado para entrar na UFRGS, experiência não muito agradável mas que indiretamente levou à criação deste blog. Como o ser humano é, no termo científico, besta, incorri no mesmo erro ao me inscrever em um concurso público para o qual não estudei e cujas chances de aprovação são mínimas. E se você acha que estou exagerando, experimente acordar às seis da manhã de um domingo chuvoso para pensar sobre assuntos jurídicos e de legislação - caso goste da coisa toda, boa sorte com seu Corinthians na Série B este ano.

No entanto, já que a situação é inevitável, encará-la com relativo bom humor não faz mal nenhum (pelo menos a eliminação no concurso não será uma surpresa, ao contrário das eliminações contra Juventude e Atlético GO). Então, ao ser informado de que meu nome era o primeiro na lista da sala 05, respondi com um inspirado "espero que seja assim no teste também" e adentrei no recinto com uma inesperada satisfação. Nem todos os caminhos escuros trazem perigos.

Claro que não demorou para essa sensação literalmente ir para o saco: na entrada, um dos fiscais me entregou uma sacola plástica, pedindo que colocasse ali meu "celular e outros pertences" e depois lacrasse com um adesivo roxo. Ora, tanta desconfiança é até ofensiva. Além do mais, dado o meu histórico de infrações e o histórico de infrações do governo, eu é que deveria pedir para eles colocarem os pertences no tal do saco. Deixei meu dinheiro no bolso de trás da bermuda e passei o tempo todo sentado em cima dele, por via das dúvidas.

Privado da melhor e mais utilizada funcionalidade do meu telefone - o joguinho de boliche -, só me restava ficar sentado desenhando na classe (momento nostálgico). Enquanto as pessoas iam chegando, percebi que um dos fiscais se chamava Chiédson, ou seja, a primeira prova do dia foi que certos pais realmente não têm dó de seus descendentes. Enquanto o filho do Chiéd arrumava as coisas, me aparece um sujeito com uma camiseta branca escrito Sorte, ignorando completamente os limites do clichê - sem contar que "uma camiseta com determinada expressão atrairá exatamente o contrário do que ela quer dizer" (MURPHY, Vida, 1 pg.; ed. Spam), todo mundo sabe disso. Para aumentar a galeria de personagens, atrás do sortudo surgiu uma guria de salto alto, calça jeans de marca, blusa de marca, maquiagem... tudo isso pra sentar em uma cadeira bamba, se dar conta de que ela não sabe a matéria e pegar uma chuva poderosa na volta. Das duas uma: ou a fulana achava que ia desencalhar e arranjar um emprego no mesmo dia, ou ela é masoquista e saiu do concurso direto pra uma fila do Banrisul.

Começou então a parte de ler as regras e todo o blábláblá que, de tão repetitivo e sem graça, é quase como acompanhar o Brasil nas Olimpíadas. Logo após a distribuição das provas, os fiscais passaram pra pegar as digitais de cada um, e foi aí que surgiu a coisa mais aterrorizante de todas: o lencinho úmido. Não sei que tipo de MAGIA NEGRA é usada pra manter o troço molhado mesmo dentro de uma embalagem fechada, mas boa coisa não deve ser. Esfreguei o dedo com força na mesa até sair a tinta e parti pra cima da prova.

Li a primeira questão. Pulei. Li a segunda. Pulei. Li a terceira. Pulei. Passei para o questionário seguinte, matemática, a linguagem universal. Li a primeira questão. Ri com gosto. Tal qual William Magrão, chutei de qualquer jeito e fui para Português e Informática, onde quase chorei de emoção ao entender pela primeira vez uma frase inteira. De volta às perguntas sobre legislação e coisas do gênero, tentei resolvê-las seguindo uma lógica que compreende as 3 leis universais de qualquer governo (pão-durice, falta de ética e propaganda enganosa), o que me pareceu ter certo sentido.

Só que depois de finalizada a prova é que o trabalho realmente começou, pois eu tinha uma caneta preta, uma folha ótica e 60 bolinhas irritantemente redondas para preencher. O mais irônico é que absolutamente todas as formas erradas de preenchimento eram infinitamente mais fáceis e agradáveis. E ficam lá na folha, até com certo destaque, rindo da cara do sujeito que não se pode dar ao luxo de utilizá-las. Uma demonstração de sadismo que faria o taradão de Pulp Fiction corar.

Minha condição física pagou um preço alto nessa etapa, mas as dores no pescoço, ombro, cotovelo e mão nada significavam agora que tudo estava terminado. Juntei as coisas e me levantei para sentir o doce aroma da chuva lá fora - entretanto, o Chiédson veio correndo como um membro da alfândega estadunidense ao avistar um árabe e me pediu para sentar novamente. Tentei contra-argumentar, mas o fiscal pegou meu caderno de questões, levou até a mesa e voltou com uma folha para que eu anotasse o gabarito. Só então pude falar que eu não queria anotar as minhas repostas. "Por quê?", ele perguntou. "É uma coisa psicológica", respondi, "quero manter até o último minuto a ilusão de que posso passar".
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Da Série: Eu vi link e não acreditei!
Thiago Silverolli - 12 abril 2008 - 22:34
ICQ expande sua marca.


Eu to monografando, logo estou de licença do blog para tratamento de assuntos monográficos. Mas essa merecia ser postada. E postada por mim, "viúva" declarado do ICQ.
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Caminhos trilhados
André - 11 abril 2008 - 18:47
Tenho um preconceito enorme contra bandas pós-2000, pois na minha visão generalista elas não passam de recauchutagens do rock que um dia foi bom. Por essas e outras, ouvi apenas dois discos lançados (e falo do lançamento oficial, não do dia em que vazou na internet) no ano de 2007: o excelente Magic, do Bruce Springsteen, e o "apenas" ótimo Into the Wild, do Eddie Vedder, trilha do filme homônimo (e aqui chamado Na Natureza Selvagem).

Eis que um dia, cansado de esperar as distribuidoras subsitituírem Espartalhões por Na Natureza Selvagem nas salas de projeção (chega de sátiras!), baixei a tal película - e, além de vários elementos cinematográficos em profunda harmonia, encontrei uma trilha musical absolutamente arrebatadora, espetacular, sensacional!

Não, não tenho dupla personalidade, e sim, as músicas que preenchem o disco do Eddie Vedder são a mesma que estão no filme. Mas as canções, que já eram boas, ganharam um novo patamar quando somadas às imagens idealizadas pelo diretor Sean Penn. E tudo bem, todos sabem o quanto uma boa trilha acrescenta a um filme, mas é incrível quando o cara percebe isso. Não é apenas o fato de ser boa ou não (no sentido puramente musical, mesmo), mas também de se identificar com a atmosfera da produção e fazer parte dela, num sentido literal mesmo.

A grande verdade é que não apenas a trilha acrescenta muito ao filme, mas o filme também acrescenta muita à trilha. Desde que assisti Na Natureza Selvagem, o disco-solo do Eddie Vedder me parece muito mais coeso e bem-construído, como se tivesse se tornado melhor nesse meio tempo. Talvez porque tenha sido feito pelo vocalista do Pearl Jam, expoente do rock mundial, e não uma dessas bandinhas pós-2000. Que parecem apenas recauchutagens do que um dia foi um gênero legal.

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Aquilo que todo mundo já sabe!
Anônimo - 10 abril 2008 - 22:44
Ouvi no rádio, confirmei no site.

"Pela 13ª vez consecutiva, o Grêmio é o time de futebol mais lembrado na pesquisa Top of Mind da revista Amanhã. Em relação a 2007, o Grêmio ampliou a vantagem sobre o segundo colocado, o Internacional, que era de 8% e agora chega a 13,5%. O Tricolor foi o clube de futebol mais lembrado por 52,3% dos entrevistados.

Em Porto Alegre, a disputa é mais equilibrada e a vantagem gremista é de 1,8%. Já na Grande Porto Alegre, a superioridade gremista é total, chegando a 16,7%. No interior, o Grêmio tem a vantagem de 14,5%."


Resumindo: Absoluto.

Mas que revista é essa?

A revista AMANHÃ é uma das mais influentes publicações brasileiras de economia e negócios. Leitura indispensável para formadores de opinião e decision makers da área pública e privada, AMANHÃ circula mensalmente com uma tiragem de 47 mil exemplares dirigida principalmente a empresários, executivos e profissionais com interesse nos temas econômicos e empresariais. Além da Região Sul do Brasil, onde foi fundada há vinte anos, AMANHÃ está disponível nas principais bancas das mais importantes capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Circula também, por mailing especial, entre executivos de empresas brasileiras instaladas na Argentina.

Cataclisma14. Sempre informando, em primeira mão, com a mais absoluta imparcialidade.
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Dúvida
André - - 05:23
Se a mensalidade do Grêmio aumentou abruptamente, como é que o time caiu de qualidade abruptamente? Digo, no contrato não diz nada sobre essa relação ser inversamente proporcional.

Aliás, qual é o telefone do Procon? Porque eu paguei pelo futebol, mas me enviaram o Celso Hot...
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Da nova série: Eu vi link e não acreditei!
Anônimo - 09 abril 2008 - 20:04
Venezuela tira Simpsons do ar no período matutino

Não tenho uma crítica ao fato, não é de hoje que se comenta que Os Simpson é um desenho para adultos. Ele é recheado de críticas à sociedade em geral e ao governo norte americano, coisas que não é necessário detalhar.

Agora, o que chama atenção é o programa que a Televen colocou no ar agora.

"Hoje eu acredito que eles começaram a transmitir outra coisa", disse um porta-voz do órgão regulador de transmissões de TV.

O cara regula as transmissões da TV e não viu o que a Televen acabou de colocar no ar? De que adianta coibir uma infração, sem verificar a conformidade depois? Se não tem cabimento as crianças assistirem aos Simpsons, tem para assistir aos peitões da Pâmela Anderson?
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E eu com esses números?
André - 07 abril 2008 - 19:14
A tentativa de transformar o futebol em um negócio, na conotação mais pejorativa possível da palavra, trouxe uma série de situações ridículas para o esporte mais popular do mundo - sendo, claro, a maior delas a idealização de um campeonato sem final (mas isso é história pra outro post). A visão da coisa toda enquanto um mercado traz à tona a necessidade de tratar jogos como resultados, ou seja, objetivar tudo aquilo que acontece em campo, ou seja, traduzir em números a produção de determinado time e/ou jogador. Ou seja, estatísticas.

Não que eu seja contra elas, não é isso. Acho que são interessantes complementos para uma partida, mas por favor, que parem com essa mania de achar que a realidade de um esporte tão subjetivo e imprevisível pode ser traduzida perfeitamente em números. É triste ouvir dos jornalistas coisas do tipo "o Grêmio jamais venceu o Santos em um jogo de volta pelo Copa do Brasil por uma diferença maior do que três gols sendo dois de cabeça e um de pênalti". Ou então aqueles "a Ucrânia tenta quebrar um tabu, pois não vence o Brasil há sessenta anos! Foram dois jogos com vitória da seleção canarinho". A tentativa de sensacionalizar o jogo acaba transformando a cobertura em algo patético.

Sem contar o seguinte: o Meia dribla dois e faz um lançamento sensacional pro Atacante 1. O Atacante 1 dá um passe simples pro atacante 2, que faz o gol. Quem ganha uma assistência? O Atacante 1. O Meia ganha apenas um passe certo que, no geral, dá no mesmo que aquele "passe Zé Roberto" (de 2 metros, pro lado e que não contribui em nada com a jogada). E se o Volante 1 tem mais desarmes, como contabilizar as vezes em que o Volante 2 fechou os espaços, impediu o avanço dos laterais, cercou o adversário? Não dá.

Claro que é muito legal ver ali o número de faltas (e quantas dessas foram realmente faltas?), escanteios, chutes a gol, triangulaçoes... Mas, como eu falei, esses dados são apenas curiosidades e não podem ser tratados como a realidade do jogo. Que me desculpem os cartolas, jornalistas, empresários e dirigentes, mas os únicos números que realmente importam são os do placar. O resto é doce imprevisibilidade.

Com vocês, futebol:

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Nostradamus disse
Anônimo - 06 abril 2008 - 19:18
"Um dia todo este verde irá superar o azul do céus"

... Nossa, eu achei que essas previsões fossem coisas de lunáticos catastróficos, gente que inventa coisas impossíveis só pra nos assustar, pura bobagem... e não é que aconteceu mesmo? Esse mundo tá de pernas pro ar!!
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De ponta a ponta
Anônimo - - 18:45
A Ferrari comandou de ponta a ponta a corrida deste domingo, no Bahren. Felipe Massa acelerou tudo que podia logo na largada e nem viu o pole Kubica pela frente. Massa liderou de ponta a ponta. Kimi Raikkonen, como um ótimo piloto que é, seguiu Massa por toda a prova, da mesma maneira que o fez no último GP, na Malásia. Desta vez, porém, Massa não deixou o seu companheiro se aproximar e após duas paradas de boxes manteve a ponta da prova. A Ferrari sobrou na pista e mostra que o carro está mais redondinho do que os pontos que a equipe tinha até então representavam. Venceu com dobradinha. A BMW veio logo atrás.

(Ok! Agora o que eu acho).

Esse foi um final de semana muito bom para a Ferrari mesmo. Correu mais do que as demais. Felipe Massa foi o piloto mais rápido nos testes e na prova, tendo o controle dela do início ao fim. Apesar disso, não é algo "descomunal" a distância que Raikkonen (2º) abriu para Robert Kubica (3º) durante a prova. Ok, é preciso descontar o fato de que a prova já parecia resolvida após a segunda parada de abastecimento, porém acredito que o carro da BMW evoluiu pra caramba do ano passado pra cá.

Em 1997, Jacques Villeneuve foi campeão do mundo sobre Michael Schumacher, quando este tentou jogar seu o carro pra cima da Williams do canadense e causar uma quebra dos dois, sem sucesso. No final daquela prova, Jacques, então campeão, foi erguido pelos outros dois pilotos que completaram o pódium: David Coulthard e Mika Hakkinen, ambos da McLaren e com Hakkinen ganhando sua primeira corrida. O final daquela temporada mostrou que a McLaren estava "cheirando" a evolução para 1998, pois era a terceira força em 1997 (atrás da Williams e da Ferrari). A McLaren entrou o ano abrindo uma, aí sim, "descomunal" vantagem para a Ferrari, enquanto a Williams só afundou.

A BMW está num crescente muito bom este ano, mas não parece ser neste ano que ela vai superar as rivais. Entretanto, hoje, já é líder do mundial de construtores e acredito que tem tudo para brigar pelo vice campeonato este ano, e não contentar-se com o terceiro posto.

Quanto a McLaren, no Bahren, esteve absolutamente sem sorte, mas não me atrevo a dizer que ela está pior que a Ferrari. Acho o carro da McLaren muito bom, porém Lewis não tem a mesma sorte este ano como no ano passado e, para muitos, sem Alonso na equipe, o carro tende a piorar... Pode ser, mas o carro não é ruim mesmo. Ainda.

Acho que a briga entre as três será muito boa este ano. E parabéns para nós brasileiros que podemos acordar no domingo para ver o Brasil vencer de novo da Fórmula 1.

Abraços.

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É nois na fita... digo, no Youtube
André - 05 abril 2008 - 01:52
Hoje fui assistir Awake - A Vida Por Um Fio, com o objetivo de escrever uma resenha sobre o filme aqui no blog - no entanto, mudei de planos quando descobri que o último curta realizado pela Cataclisma14 produções já estava disponível no Youtube. Assim, deixo vocês com essa pérola, porque sei que estão curiosos pra assistir e também porque é melhor do que a película estrelada por Hayden Christensen e Jessica Alba (o que não é muito mérito, convenhamos).

Enfim, divirtam-se.

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Onipresente
Leandro Corrêa - 04 abril 2008 - 01:29
Ivana Silveirolli - irmã do nosso comentarista oficial para assuntos futebolísticos - encontrou uma prova incontestável da influência deste blog manifestando-se num local onde talvez nem Goebbels tenha considerado propagar a ideologia nazista de Hitler: a sala de aula.

A pérola a seguir foi espontaneamente publicada numa apostila de um curso pré-vestibular de Porto Alegre, e apenas reverbera o que as massas há muito já aprenderam:

É CATACLISMA 14!
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Série "Aulas de auto-controle"
André - 03 abril 2008 - 17:18
Winning Eleven é a maior filhadaputice que um filhodaputa putão de merda do caralho já inventou. Bando de jogadores putos que não fazem putaria nenhuma tem mais é que tomar no cu, com o juiz que é uma putona do caralho e tem que se fuder de forma fudidamente fudida, enquanto as putaças filhasdaputa se puteiam pra putaquepariu.
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