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Caminhos trilhados
André - 11 abril 2008 - 18:47
Tenho um preconceito enorme contra bandas pós-2000, pois na minha visão generalista elas não passam de recauchutagens do rock que um dia foi bom. Por essas e outras, ouvi apenas dois discos lançados (e falo do lançamento oficial, não do dia em que vazou na internet) no ano de 2007: o excelente Magic, do Bruce Springsteen, e o "apenas" ótimo Into the Wild, do Eddie Vedder, trilha do filme homônimo (e aqui chamado Na Natureza Selvagem).

Eis que um dia, cansado de esperar as distribuidoras subsitituírem Espartalhões por Na Natureza Selvagem nas salas de projeção (chega de sátiras!), baixei a tal película - e, além de vários elementos cinematográficos em profunda harmonia, encontrei uma trilha musical absolutamente arrebatadora, espetacular, sensacional!

Não, não tenho dupla personalidade, e sim, as músicas que preenchem o disco do Eddie Vedder são a mesma que estão no filme. Mas as canções, que já eram boas, ganharam um novo patamar quando somadas às imagens idealizadas pelo diretor Sean Penn. E tudo bem, todos sabem o quanto uma boa trilha acrescenta a um filme, mas é incrível quando o cara percebe isso. Não é apenas o fato de ser boa ou não (no sentido puramente musical, mesmo), mas também de se identificar com a atmosfera da produção e fazer parte dela, num sentido literal mesmo.

A grande verdade é que não apenas a trilha acrescenta muito ao filme, mas o filme também acrescenta muita à trilha. Desde que assisti Na Natureza Selvagem, o disco-solo do Eddie Vedder me parece muito mais coeso e bem-construído, como se tivesse se tornado melhor nesse meio tempo. Talvez porque tenha sido feito pelo vocalista do Pearl Jam, expoente do rock mundial, e não uma dessas bandinhas pós-2000. Que parecem apenas recauchutagens do que um dia foi um gênero legal.

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