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E eu com esses números?
André - 07 abril 2008 - 19:14
A tentativa de transformar o futebol em um negócio, na conotação mais pejorativa possível da palavra, trouxe uma série de situações ridículas para o esporte mais popular do mundo - sendo, claro, a maior delas a idealização de um campeonato sem final (mas isso é história pra outro post). A visão da coisa toda enquanto um mercado traz à tona a necessidade de tratar jogos como resultados, ou seja, objetivar tudo aquilo que acontece em campo, ou seja, traduzir em números a produção de determinado time e/ou jogador. Ou seja, estatísticas.

Não que eu seja contra elas, não é isso. Acho que são interessantes complementos para uma partida, mas por favor, que parem com essa mania de achar que a realidade de um esporte tão subjetivo e imprevisível pode ser traduzida perfeitamente em números. É triste ouvir dos jornalistas coisas do tipo "o Grêmio jamais venceu o Santos em um jogo de volta pelo Copa do Brasil por uma diferença maior do que três gols sendo dois de cabeça e um de pênalti". Ou então aqueles "a Ucrânia tenta quebrar um tabu, pois não vence o Brasil há sessenta anos! Foram dois jogos com vitória da seleção canarinho". A tentativa de sensacionalizar o jogo acaba transformando a cobertura em algo patético.

Sem contar o seguinte: o Meia dribla dois e faz um lançamento sensacional pro Atacante 1. O Atacante 1 dá um passe simples pro atacante 2, que faz o gol. Quem ganha uma assistência? O Atacante 1. O Meia ganha apenas um passe certo que, no geral, dá no mesmo que aquele "passe Zé Roberto" (de 2 metros, pro lado e que não contribui em nada com a jogada). E se o Volante 1 tem mais desarmes, como contabilizar as vezes em que o Volante 2 fechou os espaços, impediu o avanço dos laterais, cercou o adversário? Não dá.

Claro que é muito legal ver ali o número de faltas (e quantas dessas foram realmente faltas?), escanteios, chutes a gol, triangulaçoes... Mas, como eu falei, esses dados são apenas curiosidades e não podem ser tratados como a realidade do jogo. Que me desculpem os cartolas, jornalistas, empresários e dirigentes, mas os únicos números que realmente importam são os do placar. O resto é doce imprevisibilidade.

Com vocês, futebol:

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