Existem muitos critérios para definir uma cena como "inesquecível": diálogos, trilha, fotografia, plano, enquadramento, strip de certas atrizes, entre outros. Só que a convivência harmoniosa destes elementos é apenas o básico para se fazer um grande filme - para uma cena ser inesquecível, ela precisa de algo mais. Precisa de um momento grandioso, um intervalo de pura inspiração, um gol aos 46...
Depois de muito confabular, colocando os elementos cenográficos em equações narrativas para determinar seu grau de importância, cheguei a um conceito absolutamente científico e racional para identificar uma cena inesquecível. E a ele dei o nome de "Eu Queria Estar Lá! (EQEL!)".
O EQEL! é importante porque abrange não apenas questões cinematográficas, mas também conceitos subjetivos que transformam uma simples encenação em uma idealização... mais ou menos que nem um sonho, só que com mais lógica. Assim, o EQEL! alcança todas as condições necessárias para definir uma cena inesquecível, pois trabalha tanto os aspectos técnicos quanto emocionais. É aquela história de inspiração e transpiração que tem em qualquer e-mail de auto-ajuda.
Pois bem. Existem algumas cenas que possuem lugar cativo no meu coração link dos favoritos, justamente porque, além de contar com um plano cenográfico extremamente inspirado e harmonioso, atingem o grau de 1 (um) EQEL! na minha pessoa. Então, quando estiver sem assunto nenhum pra coluna, vou postando elas aqui - afinal, um pouco de filmes numa coluna sobre cinema não deve fazer mal, certo?