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iDIAotices
Anônimo - 30 setembro 2008 - 21:01
30/09/2008:

"Por que o Nistelrooy joga com a camisa 17 do Real e o Saviola esquenta o banco com a gloriosa camisa 9?"
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Enquanto isso, no corredor...
André - 28 setembro 2008 - 19:57
Dar susto nos espectadores é fácil: é só aumentar a trilha subitamente, colocar violentamente em cena um objeto fora de quadro, fazer portas e objetos se mexerem sozinhos, etc.

Agora, botar medo na gurizada é outra coisa. E eu digo medo MESMO, de deixar o cara tenso, nervoso, inseguro, exatamente como se o time dele estivesse tomando quatro a um no primeiro tempo de um clássico.

Pois bem, Stephen King sabe fazer isso em seus livros. Mas a imaginação do escritor normalmente é traduzida de forma... hã... ABSOLUTAMENTE TOSCA para as telas de cinema. Só que não avisaram o Kubric disso, e ele fez uma adaptação de O Iluminado que é genial, encagaçante, assustador. Enfim, um filme com várias cenas espetaculares, incluindo uma famosa e marcante que é um EQEL dos mais clássicos:

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Ah, esses publicitários...
Kleiton - 26 setembro 2008 - 17:22
Todo mundo sabe que grandes anunciantes procuram veículos de comunicação com um grande volume de audiência para oferecerem seus produtos. Assim, não é difícil imaginar que a Claro vai preferir anunciar o seu iPhone 3G na Veja, e não na TiTiTi, ou que a Vivo vai optar pela Folha de São Paulo para vender o seu iPhone 3G, ao invés de usar como mídia o jornal de bairro da Lomba do Pinheiro.

Agora, convenhamos: isso já é demais.

(os grifos em azul são meus)

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Quem eles pensam que são?
Thiago Silverolli - 22 setembro 2008 - 20:15
Vou tocar num assunto que eu ainda não tinha abordado nessa coluna até hoje. Uma das partes mais importantes de um jogo de futebol, mas que se acha, muitas vezes, mais importante do que realmente o é: o árbitro. O Kleiton havia postado um texto sobre eles naquela memorável semana em que invertemos os autores e suas respectivas sessões, mas ao assistir aos jogos deste final de semana alguns fatos me chamaram a atenção e eu quero compartilhar umas idéias com vocês.

Nossa própria cultura acaba superestimando esse papel. A gente costuma chama-lo de juíz, como se ele tivesse o poder para decidir tudo dentro do jogo. Muitos deles acreditam nessa máxima e a levam às últimas conseqüências. Se o árbitro decidir um jogo, é sinal de que ele não fez o que deveria fazer. Quem tem que decidir é o atacante! Ou, no máximo, o goleiro. Mas nunca a arbitragem. O àrbitro não está ali para julgar, mas para mediar uma partida.

Quem acompanha jogos da Europa e do Brasil percebe muito claramente a diferença entre os apitadores de lá e de cá. O futebol brasileiro é muito manhoso, beira à frescura mesmo. Qualquer esbarrãozinho de nada já é motivo para uma série acrobática digna de uma atração circense, seguida de uma interpretação de dor e sofrimento de encher os olhos. É, talvez a idéia de futebol-arte difundida em tempos passados tenha ganhado um caráter mais multimídia na era da globalização.

E a arbitragem contribui pra esse tipo de atitude fazendo o que chamam de "defender o craque". Na boa? Craque pra mim não é quem cava um penalti, mas quem se levanta de novo, rouba a bola do zagueiro e bota ela na rede! Tá muito chato acompanhar um jogo de campeonato brasileiro hoje em dia, a bola pára toda hora. Ontem no jogo Atletico-PR X Grêmio foi marcada uma falta sete segundos após o ponta-pé inicial, daí pra frente a minha impressão é de que não tivemos uma sequencia de bola em jogo muito maior que esse tempo.

A minha idéia original era banir esta figura do espetáculo pra ver se o campeonato volta a ser formado por espetáculos propriamente ditos, mas como futebol envolve uma competição, uma disputa entre dois adversários, é impossível que seja realizado sem um mediador; porque daí a disputa ficaria a dois passos de virar batalha e os adversários, de virarem inimigos. Então já me contentaria com uma correção de nomenclatura. Ao invés de juíz, mediador. E é assim que vou me referir aos homens do apito daqui pra frente.

Com vocês, futebol:

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A beleza está nos olhos de quem vê
André - 21 setembro 2008 - 19:52
Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness)
4/5

Direção: Fernando Meirelles
Roteiro: Don McKellar, baseado na obra de José Saramago

Elenco
Mark Rufallo
Julianne Moore
Gael Garcia Bernal
Danny Glover
Alice Braga

Uma epidemia súbita faz com que os habitantes de uma cidade fiquem cegos. Colocadas em quarentena, as pessoas deixam escapar seus instintos mais primitivos, enquanto alguns tentam manter a ordem com a ajuda da mulher de um médico, a única pessoa que ainda consegue enxergar.

Desde o início, Meirelles busca contextualizar o espectador na situação das personagens. Com a luz e o branco sempre estourados (em uma fotografia que, por vezes, torna-se quase monocromática), o diretor joga o filme em uma atmosfera que denuncia a cegueira das pessoas (definida como "um mar branco como leite"). Assim, ficamos não apenas sabendo da doença, mas conseguimos vislumbrar a angústia que toma conta das vítimas - e a utilização de enquadramentos tortos, reflexos, contraluz, entre outros elementos, ajuda a definir o clima de caos e distorção que toma conta da quarentena. E, graças a isso, cria sequências memoráveis, como a cena de sexo que parece lúdica e bela quando "vista" pelos olhos das personagens cegas, mas que torna-se suja e decadente quando "transportada" para a realidade.

Já o roteiro desenvolve bem os protagonistas, criando pequenas situações que, se parecem irrelevantes à primeira vista, ajudam a construir a personalidade das pessoas (como o cálice de vinho da esposa do médico, por exemplo, que mostra o tédio dela com a vida que leva). E a partir do momento em que as pessoas ficam cegas, elas mostram suas verdadeiras intenções. O desespero e o instinto de sobrevivência sobrepujam qualquer resquício de humanidade. À medida que as condições do local vão piorando, todos se tornam mais agressivos, mais individualistas.

Por outro lado, o grupo da ala 1 consegue se manter solidário, pelo exato motivo que estão ali: eles nunca se viram. Não há conceitos pré-estabelecidos com base em imagens, em aparências. Eles se enxergam (com o perdão do trocadilho) como iguais, justamente por estarem na mesma situação e passarem pelos mesmos dramas. Livres de julgamentos baseados em coisas superficiais - não é à toa que, em determinado momento, o primeiro cara a ficar cego diz a eles "como vocês são lindos".

Porque eles se conheceram pela essência, pelo conteúdo, e não pela imagem. E, de acordo com o filme, essa é a verdadeira beleza da coisa.


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O Eixo do Mau
André - 19 setembro 2008 - 20:20
Que os times cariocas e paulistas são favorecidos pela CBF, pela arbitragem, pela mídia e pelos vendedores de cachorro-quente, isso todo mundo sabe. Os caras devem estar se sentindo MUITO incompetentes, então, ao ver o Grêmio na liderança merecida de um torneio de pontos corridos, quando todos dariam o dedo direito para ver o Palmeiras ali na frente. Claro que nem tudo está perdido, e o Eixo do Mau continua tentando jogar o país todo contra o exército tricolor. Vejam esta manchete do site do Yahoo:


Pois bem. Ali na chamada diz que o Grêmio está acreditando demais no título, que não sente pressão (no contexto, dá a entender que o tricolor gaúcho não sente a pressão de ser o líder) e que já está tirando foto de campeão. Ou seja, a manchete ESCANCARA a arrogância do atual líder - e arrogância, todos sabem, é algo que nunca foi usado como motivação no futebol.

Aí abrimos a notícia e nos deparamos com o seguinte:


Opa. Um momento. A "pressão" citada no título da notícia não é a de ser líder, e sim a pressão que o CAP, próximo adversário, pode fazer em casa contra a equipe gaúcha. Ainda assim, a arrogância continua, pois os gremistas estão acreditando demais no título e... Espera. É impressão minha ou não há ABSOLUTAMENTE NADA na matéria a respeito dessa tal crença inabalável na liderança? Devo estar precisando usar um par de óculos PAULISTA OU CARIOCA, pois o que eu enxergo é apenas uma frase sensacionalista tentando fazer o Grêmio se passar por arrogante.

Mas, apesar de tudo, se mesmo com o campeonato tão disputado os caras já estão "posando para foto do título", eles estão se achando demais. Digo, diz ali na notícia que... que... Ora, tem que dizer alguma coisa sobre isso na notícia, né? Afinal, tá na manchete, e estamos falando do jornalismo de um grande portal...

Além do mais, convenhamos, uma foto de campeão com a equipe VESTINDO O UNIFORME RESERVA E OS COLETES DO TREINAMENTO seria a representação gráfica ideal pra esse campeonato cuja imagem realmente não dá mais pra levar a sério.

(dá pra ler a notícia aqui ó )
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Cada um com seus problemas
André - 17 setembro 2008 - 00:00
Eu já quebrei três vezes o braço jogando futebol. Já torci joelho, tornozelo, machuquei o pé e, o pior de tudo, já levei bolada no saco. Já tive minha cabeça acertada por um balanço em movimento, já escorreguei em uma rampa e bati de testa no chão, já me esfolei todo andando de bicicleta. Já fiz corte na perna sem nem saber como, já beijei o solo tentando pular um muro. Pra resumir, eu já fiz o que todo guri provavelmente também já fez.

E agora, apesar de realizar atividades físicas com bem menos frequência, estou com um novo machucado. Resultado dos exercícios na academia, lugar que eu vou quase diariamente? Não. De correr pra pegar o ônibus e, às vezes, subir nele em movimento? Não. De descer uma lomba escorradia durante uma visita do furacão Gustav? Não. Do futebol (cada vez mais) eventual, de alguma atividade caseira como movimentar uma porta pesada, de alguma fatalidade ocorrida em estado etílico?

Não. O meu machucado mais novo é resultado de ficar tempo demais DIGITANDO NO COMPUTADOR. Uma tendinite, dizem os médicos. Inflamação do tendão, ou algo assim. Mas pra mim faz bem mais sentido chamar de Síndrome da Vida Facilitada.
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Gremista eu sou!
Thiago Silverolli - 15 setembro 2008 - 23:54
Quando é que a gente decide começar a torcer por um time? Eu realmente não me lembro se houve um tempo em que eu era pessoa e não era gremista. O que eu sei é que hoje, depois de tanto tempo, eu já teria inúmeros motivos para entender o porquê de ser torcedor do Grêmio. E a cada motivo que esse time me dá eu abençôo aquela hora que eu não sei se existiu: a hora em que eu virei Tricolor. Costumo dizer que enquanto todos os outros clubes do Brasil estão distribuídos em um espectro onde brigam para ver quem é o melhor, o Grêmio não é melhor nem pior, o Grêmio é outra coisa. O Grêmio é original.

O primeiro jogo que eu assisti foi um Grêmio 3 x 0 Corinthians, no tempo em que o time tinha Paulo Egídio e Bonamigo. Era a tarde de um sábado do final dos anos 80 e eu estava assistindo sozinho ao jogo na TV do meu quarto quando, no finalzinho do segundo tempo, meu pai acorda de sua tradicional cesta e aparece na porta: “Quanto tá o jogo, filhão?”; eu respondi com a maior naturalidade do mundo que o Tricolor goleava. E ele foi tomado de um entusiasmo tamanho que eu, na minha sabedoria infantil, não entendia a surpresa dele. Afinal, que outro resultado seria possível em um jogo entre um campeão mundial e um sequer campeão brasileiro na época?

Claro que depois daquele episódio eu já aprendi um pouco mais sobre este esporte onde nem sempre a melhor equipe sai com a vitória e que, também por isso, é tão viciante. Aprendi também sobre esse time tão diferente, tão empolgante! Um time que tem por tradição buscar forças não se sabe de onde para reverter situações onde o gremista mais fanático já está sem esperanças. Um time que tem por tradição a alma castelhana, trazida a campo e incorporada pela sua torcida. Um time que tem por tradição, não ganhar sempre, mas ganhar quando é preciso. Um time que tem por tradição transformar cada título em épico, seja da segunda divisão ou da Libertadores de América. Um time que tem por tradição mostrar um futebol aguerrido, tão peculiar que faz os adversários muitas vezes renegar seu futebol. Um time que tem por tradição surpreender a desavisada imprensa que o chama de zebra a cada conquista. Enfim, um time que se eu fosse descrever com uma só palavra, esta seria TRADIÇÃO.

E quer mais tradição do que aniversariar na semana farroupilha? Parabéns, Grêmio Foot-ball Porto-alegrense. Se nos teus próximos 105 anos conquistares metade do que já possui, teu futuro já será imenso.

Com vocês, uma outra coisa (com muito orgulho):

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Protótipo de Top 5
Leandro Corrêa - 11 setembro 2008 - 16:59
No último domingo 7 de setembro, chegando de carro a um pedágio próximo a cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, fui abordado por um policial pedindo carona até o pedágio seguinte. "Claro, entra aí", respondi em modo piloto automático. Apesar dos escassos diálogos entre eu e o policial durante os 30 minutos seguintes (devido à minha pouca desenvoltura social com desconhecidos), aproveitei o momento para desenvolver um protótipo de como criar um Top 5 de Piadas Sobre Situações Constrangedoras.

Ele consiste, basicamente, numa seqüência de 5 temas diferentes para cada um dos itens do Top 5, começando pela piada mais trivial e terminando naquela mais elaborada. Abaixo, coloco o protótipo à prova para fins de exemplificação e aprimoramento.


Top 5 - Fatos sobre dar carona a um policial militar

Número 5 -- A trivial
O primeiro item do Top 5 funciona como uma introdução, sendo ideal lançar a tirada mais óbvia que você pensou. Por exemplo: "Na companhia de um policial, a viagem vai ser mais segura". O importante aqui é apresentar o clima das 4 piadas seguintes. "Aconteça o que acontecer, a lei está do meu lado" também é um bom começo.

Número 4 -- A de oportunidade
Pense em algum tipo de relação que possa aproximar piada e realidade. Era 7 de setembro, feriado nacional característico por desfiles militares e demonstração de patriotismo, e eu dava carona a um policial militar. Ou seja, naquele dia "eu estava literalmente servindo meu país".

Número 3 -- A maquiada
Não hesite em inventar coisas que não aconteceram: se a piada for boa, porque não maquiar os fatos? Durante a carona, várias músicas tocaram no rádio do carro; nenhuma, entretanto, rendeu piadas como "O clima ficou estranho quando começou a tocar Karma Police, do Radiohead" ou "Não poderia haver pior momento para começar a tocar Polícia, dos Titãs".

Número 2 -- A opinativa
Se você puder usar ironia para criticar a sociedade, a democracia e, porque não, a humanidade como um todo, faça isso. É o humor crítico. "Se eu estivesse bebendo uma lata de cerveja bem gelada, Sr. Policial, você me prenderia agora, me faria passar pelo teste do bafômetro antes de me prender ou abriria uma lata também?"

Número 1 -- A mais elaborada
Para fechar com chave de ouro, o segredo é usar a mais inteligente das sacadas (e não a mais engraçada), encerrando o Top 5 em grande estilo: "Com um policial no banco do passageiro, aquelas várias placas de estrada 'Velocidade controlada com radar' se tornam gramaticalmente corretas".

E então, o protótipo funciona?
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Brasil x Bolívia.. considerações da transmissão
Anônimo - 10 setembro 2008 - 23:06
Mais ou menos 35 minutos do primeiro tempo. Brasil erra mais um ataque sem ao menos chutar a gol:
Galvão: "A torcida já está gritando Bolívia! Bolívia!"
Mauro Naves: "É Obina, Galvão!"
... (silencio)...
Galvão: "É Obina, Bolívia, a torcida grita as duas coisas..."

Dez do segundo tempo, um jogador expulso da Bolívia:
Erick Faria: "Quando fica com um a menos, a Bolívia coloca sempre o fulano, número 14..."
Galvão: "Essa é mais uma das máximas do futebol: Sempre sobra pro ponta!... O Moreno não é ponta, mas joga com a 11, então é como se fosse o ponta.."

...
Perto do final do jogo:
Falcão: "Quando tá todo mundo jogando mal, é que aparece uma qualidade."
(ninguém contou pra ele que 'de onde menos se espera algo, é que que não sai nada..')

...
Aos 46 do segundo tempo, sobra um rebote na marca do penalti nos pés do Josué... Não, minto, faltou uns 10cm de perna pra ele alcançar a bola... Se fosse o Lúcio...

....
Final de jogo!! Estádio começou vazio, terminou mais vazio ainda...

Abraço!
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Decadência absoluta
André - - 02:11
No último jogo da seleção equipe brasileira de futebol, mais ou menos pela metade do segundo tempo, a cabeça de todos os torcedores fez um barulho oco, resultado do choque contra o fundo do poço: havia nada menos do que TRÊS jogadores do Manchester City em campo.

Como a Inglaterra vive em um mundo espelhado (os ingleses dirigem pelo outro lado da pista, por exemplo), lá o time de azul é o irmão menor, e não o de vermelho - aliás, até faz jus ao nome Manchester CITY, porque tirando uma tal de UEFA Cup Winner's eles nunca saíram do clima chuvoso e frio de Manchester. O reconhecimento mundial do time fica a cargo dos problemáticos mas divertidos irmãos Gallagher, torcedores ilustres e bêbados irrecuperáveis.

Pois de lá que saíram Robinho, Elano e Jô. Três selecionáveis. Eram eles os responsáveis por ARMAR as jogadas e FINALIZAR a gol, mas só mereceram vestir a camiseta canarinho porque ficaram ciscando. E isso contra um Chile já enrabado e gemendo de dor.

Depois não sabem por que os ingressos não estão sendo vendidos. Chamem o árabe lá agora pra comprar o resto do lote, chamem.
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Malditos Mocinhos!
Thiago Silverolli - 08 setembro 2008 - 21:05
Esse final de semana teve clima de Copa do Mundo: as eliminatórias européias começando e rodada também na América do Sul. Em ambas, resultados parecidos. A Argentina penando pra empatar em pleno Monumental de Nuñes abarrotado contra o líder (!) Paraguai, que saiu na frente. A Venezuela, apesar de não ter ganhado nessa rodada, pela primeira vez na história ousa pensar numa classificação. Na Europa, essas eliminatórias começaram com a França perdendo merecidamente para a Áustria, a Itália decidindo o jogo no finalzinho contra o Chipre (relatos dão conta de que o goleiro italiano Buffon foi o nome do jogo) e a badalada campeã européia superando a Bósnia em casa pelo placar mínimo.

Será que a inusitada copa da Africa terá resultados surpreendentes? As casas de aposta pagarão menos a quem palpitar que a final seja disputada entre os vencedores de Chipre X Tunísia e Venezuela X Albânia?

Pra falar a verdade, eu duvido muito. Trazendo um pouco de história, a gente percebe que toda copa tem uma seleçao desconhecida que rouba a cena e aparece como sensação do torneio, mas na hora de decidir, de mostrar quem tem mais bala na agulha, quem tem mais pedigree, essas seleções acabam por sucumbir. E daí a gente vê que, pelo menos na Copa do Mundo, a primeira impressão não é a que fica.

Foi assim com Portugal em 66 e 40 anos depois, o Peru de 70, Camarões e Colômbia em 90, a Romênia e a Bulgária na sensacional Copa de 94, a Nigéria de 98, a Turquia de 2002. Todas elas grandes seleções (guardadas as proporções e levando em conta a diferença de qualidade entre as Copas que cada uma dessas equipes disputou) que sem dúvida fizeram por merecer o destaque que despertaram. E talvez elas não tenham sido eliminadas por falta de qualidade, mas sim muito mais por falta de preparo para segurar a barra de enfrentar seleções mais tradicionais.

Por piores que pareçam os times montados pelas grandes potências, elas acabam sempre prevalecendo, ainda que as vezes por motivos que nos são ocultos. Não é a toa que a última seleção estreante em uma final de Copa do Mundo foi a lendária Holanda de 74. E mesmo assim acabou perdendo!

Disso tudo eu tiro a conclusão que a graça de acompanhar uma Copa do Mundo é muito parecida com o entusiasmo de assistir a um bom filme: A gente sabe que o roteiro vai acabar sendo conduzido para a vitória do bem (ou, no caso, sempre a vitória do mesmo lado), mas acabam sendo criadas circunstâncias tão adversas que somos obrigados a tirar o chapéu para o diretor, que encontra uma forma de levar a história para o caminho esperado mesmo depois de deixar o espectador sem esperanças disso.

Com vocês, futebol:

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Curtas
André - 07 setembro 2008 - 19:10
Hancock - 2/5
Existe uma máxima que diz o seguinte: QUALQUERCOISA com o Will Smith é, no mínimo, engraçada. Mas Hancock é tão convencional, tão sem graça, tão sem imaginação que nem mesmo o Fresh Prince of Bel Air consegue tornar interessante.

Não Estou Lá - 5/5
Foram escalados cinco atores diferentes o papel de Bob Dylan - um deles, inclusive, é uma mulher. Junto com as milhares de canções do músico que foram regravadas, isso prova que todo mundo quer interpretar o cara.

Últimos Dias - 2/5
Gus Van Sant tentou fazer um filme diferente sobre a morte de Kurt Cobain. Um filme reflexivo, contemplativo, cadenciado, que dá valor ao silêncio, aos planos longos, à melancolia. Mas, assim como o Brasil nas olimpíadas, passou longe de conseguir.

Senhores do Crime - 4/5
Filme de máfia, ou seja, ameaças, sangue, violência explícita, códigos de honra sem sentido nenhum, etc. A diferença é que aqui a máfia é russa, o diretor é bom e Viggo Mortensen faria o próprio Materazzi tremer de medo.

Mandando Bala - 5/5
Nos primeiros cinco minutos de filme, Clive Owen mata um cara com uma cenoura (dizendo a OBRIGATÓRIA frase "coma seus vegetais"), faz o parto de uma mulher num galpão enquanto detona inimigos que surgem como numa fase de videogame e corta o cordão umbilical do bebê com um TIRO. Impossível não se levantar do sofá e erguer os braços em comemoração enquanto a película está rodando.

Nacho Libre - 4/5
Nacho Libre me lembra um pouco Escola de Rock: é bobinho, convencional, previsível e tudo mais. Só que foi feito com uma empolgação tão desenfreada que dá vontade de torcer pelos caras. Além do mais, a capacidade que o Jack Black tem de se auto-denegrir é tão sem noção que se torna assaz engraçada. E vamos ser honestos: o cozinheiro de um monastério se inscreve em um concurso de luta-livre para ajudar as crianças? Melhor sinopse.

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Ponto de vista
André - 03 setembro 2008 - 18:50
Todo dia eu pego o ônibus Menino Deus. Todo dia ele sobe a rua Lima e Silva. Todo dia eu passo por um poste que tem um folheto afixado. Todo dia eu me dou conta que o canto superior esquerdo do folheto foi mal colado e está dobrado, cobrindo a primeira letra da palavra principal. Mas todo dia, antes de me dar conta, eu olho para a peça publicitária e leio o seguinte:

URSOS
Aulas práticas

O pior é que eu realmente não duvidaria da existência de tal estabelecimento.
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Pontos Corridos
Anônimo - 01 setembro 2008 - 22:21
Não existe melhor oportunidade para entrar no tema novamente. Cá estamos nós, mais uma vez, assistindo mais um campeonato de pontos corridos. Neste ano não estou ouvindo muitos elogios como nos anos anteriores e até tenho estranhado o fato, mas o que não ouvi comentário algum foi sobre a lotação dos estádios.

Sim, eles não estão mais vazios, ou menos cheios, continuam acotovelando as multidões nos péssimos alambrados, mas nem se fala disso.

MAS, e tudo tem um mas, a fórmula continua uma droga! Olha aí, mas um clube disparado na liderança da competição. Qual é a graça disso?? Faltarão 3 ou 4 partidas para o final do returno, início de novembro ainda, e lá estará o Grêmio campeão. E se não for, o campeonato será decidido numa partidaça entre Grêmio e Galo, no Estádio Olímpico. Imagina só o Grêmio precisando de um empate na última partida contra o Galo, com menos da metade dos seus pontos, para garantir 1 ponto a mais que o Palmeiras... pobre torcedor do porco... Adianta torcer?? Não!!

Campeonato sem finais não é campeonato!! Não tem graça o campeão ser campeão jogando contra um provável rebaixado. Uma droga!

E eu falo agora, pela segunda vez, para não dizerem novamente que estou chorando pelas minguadas chances do meu time em bater o poderoso São Paulo e sagrar-se um dia campeão dos pontos corridos. Hoje o meu time lidera com uma folga descomunal! E eu continuo contra essa fórmula sem graça. Sobre o bicampeão São Paulo, tenho agora que dizer: não fosse o campeonato ser de pontos corridos e sem finais, o São Paulo, 10 pontos a menos que o líder, teria alguma chance, agora com o Ernanes, o Miranda e o Alex Silva, todos que estavam fora da equipe há muitos dias... Aposto que agora voces concordam comigo.

Campeão que é campeão é o melhor o ano todo. E sendo o melhor o ano todo, ganhará em dezembro, numa final! Ganhará porque é o melhor, não é?

Agora xinguem, elogiem, escrevam o que quiserem!

Abraços
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Temperado
André - - 21:07
Nem festas de gala, nem reuniões de família, nem comemoração do aniversário da empresa, nem janta na casa dos futuros sogros, nem cerimônia do Oscar... O lugar onde as convenções sociais pressionam mais as pessoas é, na verdade, o buffet.

Isso mesmo. O buffet de um restaurante é o momento mais delicado do dia porque ele envolve a satisfação de uma ou mais necessidade, e não apenas prazeres mundanos. É aquela hora onde as pessoas finalmente se permitem relaxar - e por isso mesmo ficam mais perigosas. Estamos lidando com criaturas tão ariscas quanto universitários proibidos de fumar maconha.

O simples fato de voltar pra pegar tomate, por exemplo, faz com que o cara pense duas vezes. Porque pra isso é preciso furar uma fila. E furar uma fila SEMPRE causa confusão: os de trás reclamam, os da frente ficam indiferentes, os do meio ficam brabos com a indiferença, os indiferentes não conseguem ficar indiferentes ao questionamento de sua indiferença... há um desequilíbrio do status quo (e desequilíbrio nunca é legal, podem perguntar pro Diego Hipólito). Sabem quando uma fila de formigas é interrompida, e elas ficam desnorteadas? Bem, é exatamente o que acontece com as pessoas. Exceto que os seres humanos têm a capacidade incrível de DRAMATIZAR exponencialmente qualquer momento apenas para se justificarem. Isso faz o ato de furar uma fila passar de vandalismo para possível suicídio. O buffet não perdoa.

Hoje mesmo um sujeito cometeu algo imperdoável: estava ele, com o prato, fingindo escolher o que ia pegar, quando ergueu a cabeça pra cima em um angulo de quarenta e cinco graus. Apertou os olhos. Fungou. O barulho ecoou pelo metal dos pratos. Fez uma careta que o tornaria candidato a um papel na refilmagem de Gremlins. E com um impulso digno de uma medalha olímpica, espirrou.

O verdejante projétil teve sua trajetória iniciada na parte dos molhos, TRESPASSOU os limites culinários e descarregou toda sua raiva em uma inocente beterraba. Mas o estrago foi muito maior, pois ESTILHAÇOS da bomba atingiram toda a região dos pratos quentes, antes um terreno fértil de alegria. Seguiu-se um silêncio de pura dor. Quase tive pena dele, digo a vocês. O cara não tinha onde enfiar a cabeça (a não ser no prato com molho de queijo, mas isso seria assinar uma deliciosa sentença de óbito). Olhou para os lados em busca de apoio, mas foi em vão. A partir daquele momento, tornou-se "o cara que espirrou no buffet". Em qualquer lugar, em qualquer época, em qualquer mundo, esta alcunha amaldiçoada o seguirá.

Porque no buffet tudo tem que ser calculado. Cronometrado. Manipulado. Não há tempo a perder, não se pode ser muito rápido, nem devagar, deixar algo cair, juntar, misturar. É um processo industrial, tão adorado pelo Ocidente. Se alguém comete um erro ali, tem que conviver com ele pelo resto da vida. É o espaço social mais assustador e impiedoso já criado. Mas, infelizmente, um mau que todos temos que engolir.
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