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Quem eles pensam que são?
Thiago Silverolli - 22 setembro 2008 - 20:15
Vou tocar num assunto que eu ainda não tinha abordado nessa coluna até hoje. Uma das partes mais importantes de um jogo de futebol, mas que se acha, muitas vezes, mais importante do que realmente o é: o árbitro. O Kleiton havia postado um texto sobre eles naquela memorável semana em que invertemos os autores e suas respectivas sessões, mas ao assistir aos jogos deste final de semana alguns fatos me chamaram a atenção e eu quero compartilhar umas idéias com vocês.

Nossa própria cultura acaba superestimando esse papel. A gente costuma chama-lo de juíz, como se ele tivesse o poder para decidir tudo dentro do jogo. Muitos deles acreditam nessa máxima e a levam às últimas conseqüências. Se o árbitro decidir um jogo, é sinal de que ele não fez o que deveria fazer. Quem tem que decidir é o atacante! Ou, no máximo, o goleiro. Mas nunca a arbitragem. O àrbitro não está ali para julgar, mas para mediar uma partida.

Quem acompanha jogos da Europa e do Brasil percebe muito claramente a diferença entre os apitadores de lá e de cá. O futebol brasileiro é muito manhoso, beira à frescura mesmo. Qualquer esbarrãozinho de nada já é motivo para uma série acrobática digna de uma atração circense, seguida de uma interpretação de dor e sofrimento de encher os olhos. É, talvez a idéia de futebol-arte difundida em tempos passados tenha ganhado um caráter mais multimídia na era da globalização.

E a arbitragem contribui pra esse tipo de atitude fazendo o que chamam de "defender o craque". Na boa? Craque pra mim não é quem cava um penalti, mas quem se levanta de novo, rouba a bola do zagueiro e bota ela na rede! Tá muito chato acompanhar um jogo de campeonato brasileiro hoje em dia, a bola pára toda hora. Ontem no jogo Atletico-PR X Grêmio foi marcada uma falta sete segundos após o ponta-pé inicial, daí pra frente a minha impressão é de que não tivemos uma sequencia de bola em jogo muito maior que esse tempo.

A minha idéia original era banir esta figura do espetáculo pra ver se o campeonato volta a ser formado por espetáculos propriamente ditos, mas como futebol envolve uma competição, uma disputa entre dois adversários, é impossível que seja realizado sem um mediador; porque daí a disputa ficaria a dois passos de virar batalha e os adversários, de virarem inimigos. Então já me contentaria com uma correção de nomenclatura. Ao invés de juíz, mediador. E é assim que vou me referir aos homens do apito daqui pra frente.

Com vocês, futebol:

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