Simplesmente Feliz - 2/5 Amélie Poulán wannabe. Sem o carisma, o charme, e a criatividade do filme francês, entretanto. É tipo ver o dia-a-dia de uma personagem da Disney inserida no mundo real.
500 Dias com Ela - 3/5 Esse filme chegou cheio de hype, todo mundo elogiando, como se fosse a última mina dentro do peso na festa. E acabou sendo um amontoado de cenas cool, com canções cool, e fotografia cool, mas que acaba tão mediano quanto a expressão "cool".
Control - 3/5 Sam Riley completamente em chamas é a DIVISÃO DA ALEGRIA no que diz respeito à qualidade, uma vez que o roteiro simplesmente joga cenas a esmo na história, esquecendo de colocar uma NOVA ORDEM entre elas.
Tudo Azul - 3/5 A coisa fica meio PRETA pro lado do ritmo e da narrativa em certos momentos, e Anna Paquin, embora pegável, não atinge o nível de PAIXONITE necessária para tornar a película inesquecível. Ainda assim, consegue ser um road movie assaz cativante.
Entre os Muros da Escola - 5/5 Jamais a realidade de uma escola foi representada de forma tão fiel. Sem grandes CLÍMAXES ou cenas dramáticas, a película consegue soar interessante e pertinente, fazendo com que o espectador se identifique com aquela turminha do barulho. Impossível não ficar com vontade de ir pra aula de FÍSICA logo após assistir ao filme.
Waking Life - 5/5 Richard Linklater juntou as palavras nonsense e rotoscopia, colocou no liquidificador e o resultado foi Waiking Life. Que, embora levemente episódico, traz discursos e questionamentos fortes, tornando a cabeça do espectador um verdadeiro CHATROULETTE de reflexões.
O Cheiro do Ralo - 4/5 Uma divertida, criativa e intensa história, contada de forma gradual e interessante - percebam que, no final, com todos os absurdos que acontecem, o espectador aceita aquilo naturalmente como parte da trama, pois a dita-cuja foi construída com o perfeccionismo de um Rinus Michels e a qualidade de um Cruyff.
O Anticristo - 5/5 Lars von Trier fez uma gigantesca bomba H psicológica, que, ao explodir, libera estilhaços de desolação do tamanho da Via-Láctea, além de obrigar todas as televisões do universo a passar continuamente imagens de cachorrinhos sofrendo. Tenso e angustiante até o final, e por pelo menos mais uns dois dias.Marcadores: Peliculosidade |