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Segura, que eu quero ver!
Thiago Silverolli - 30 setembro 2006 - 13:45
Mais rápido que um Kadet rolando pelo canteiro. Praticamente um Splash&Go! em Floripa! Kleiton, André, acabou a hegemonia. Vocês acabam de ganhar um terceiro parceiro de blog. Vou encher isso daqui. Posta vídeo André, posta!
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Seria cômico, se não fosse trágico
Kleiton - 28 setembro 2006 - 01:08
Vésperas de eleição, e lá vamos nós para a boa e velha farsa que há tantos anos nos acostumamos a ver - votar, acreditar, se decepcionar. Pra tentar encarar essa história toda com um pouco de bom humor, relembro as palavras do Juca Chaves, nessa que pra mim é uma das letras mais inteligentes dele. Aproveitemos pra rir bastante por agora - porque depois, não nos resta senão o choro e a decepção.

Políticos de Cordel
Juca Chaves

Esse brasil é um puteiro - até aí, nada de novo - pois a puta é o próprio povo, o fregues ou é banqueiro, comerciante ou ladrão.
Político é o cafetão; a polícia, cafetina; a imprensa, cocaína que vicia o cidadão.

O médico é o charlatão, o charlatão é o doutor, o estudante é um professor, o professor é vilão e o artista, um marginal.
Ontem, hoje, tudo igual, e amanhã será o quê? Se a justiça é um crupiê, vence a banca, é natural.

Afinal quem é que fez essa grande confusão? Foi um herói português que, expulsando outro francês, afundou essa nação.
Pois agora a solução é embrulhá-la num jornal, devolvê-la a Portugal e depois pedir perdão.

Presidente é quem preside, governador, quem governa. Como aqui é uma baderna, um cantador do nordeste disse uma frase batuta:
"Se bicudo vem de bica e se grota vem de gruta, conforme a palavra indica, deputado vem de puta"!

Deus ajude que não morra o jeitinho brasileiro. Somos putas então, porra, que viva o nosso puteiro!

Sorrisos e lágrimas ao mesmo tempo - é, eu sei, é brabo.

Beijo nas gurias, abraços pro resto.
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Parece mentira mas é verdade
André - 27 setembro 2006 - 13:23
Tomei um decisão sensata: resolvi não mentir mais, nunca, sob hipótese alguma. Como sei que a parte "não mentir mais, nunca, sob hipótese alguma" é mentira, não vou me cobrar muito, mas pretendo não usar este artifício na maior parte das situações da vida.

"Tá ficando velho", vocês deve estar pensando. Ledo engano. Não estou ficando velho, muito menos tentando me tornar uma pessoa melhor. Apenas descobri, graças à pequenas mentiras, que cedo ou tarde a verdade aparece - então, inevitavelmente teremos que lidar com o fato/acontecimento/situação/problema, e é melhor fazer isso na hora porque depois o fato/acontecimento/situação/problema vai adquirir proporções maiores. Perceberam? Não é uma questão de caráter, mas sim de medo, de buscar o caminho mais fácil.

Claro, tem muita gente por aí que não mente (ou pelo menos diz que não). Que são pessoas íntegras, que são corretas, e blá blá blá. Pura balela. Se alguém não conta mentiras, é porque teme que o assunto tome proporções maiores do que deveria (ou as devidas proporções). Não evita, foge. Não tenta solucionar, simplesmente aceita.

Por isso, desconfiem de qualquer pessoa que não minta. Pode até parecer inicialmente uma virtude, um comportamento de alguém que deseja ser íntegro, e batalhar para que o mundo se torne um lugar belo, puro e verdadeiro.

Mas, na verdade, é covardia mesmo.
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Indústria
Thiago Silverolli - 24 setembro 2006 - 15:20
Acabei de assistir na globo "Inspetor Bugiganga 2". Que, como a imensa maioria das continuações, decepcionou. Mas isso não vem ao caso agora, o que interessa é que o filme foi o empurrão que faltava para este post que eu a muito queria publicar, sobre minhas reflexões a respeito da indústria.

Como eu gosto de fazer, vou tentar me expressar atraves de ilustrações. Vou mostrar casos em que a indústria influiu diretamente na minha vida, ou nem tanto assim... positiva ou negativamente.

Desde que eu coloquei aparelho nos dentes, a cerca de 6 meses, o maior problema que eu enfrentava era não poder mais mascar chiclete (((falando assim, se esse é meu maior problema, que vida boa que eu levo!))) mas eis que a industria trouxe a solução: a Adams lançou o Trident em forma de Tic-Tac!!! Perfeito! todos os efeitos benéficos da goma de mascar, sem que eu tenha que comprar briga com o meu ortodentista.

Outro dia, no nosso churras farroupilha, levantou-se a discussão sobre se a Ford ainda fabricava o Ka, seu carrinho de brinqued... popular. Trabalho com cotação de veículos lá na BV, pesquisei, foi fácil. Não só ainda existe Ka 0km, como um de seus modelos leva a extensão mp3 no nome, por dar de brinde um mp3 player. A piada veio pronta: qual dos dois é o brinde???

Eu gosto bastante e recomendo o creme de barbear da Bozano, com aloe vera. Mas eu enfrentava dificuldades ao me barbear, pois seu tubo era como os de pomadas: de papelão. E isso lhe confere dois defeitos, a imaleabilidade e a fragilidade. Resultado? meu tubo sempre rasgava bem antes de terminar o conteúdo e eu nunca podia aproveitar todo o creme. Isso me incomodava bastante, cheguei a anotar o 0800 deles pra reclamar, mas pelos mesmos motivos que me levaram a quase não escrever esse post eu fui adiando a minha reclamação. Porém outro dia lá no Super qual não foi o tamanho da minha surpresa e satisfação ao ver a nova embalagem do meu creme predileto! plástica e prática como as de pasta de dente! Acho que estou desenvolvendo minhas faculdades de telepatia.

Vi na propaganda da nova kaiser ((tudo que é ruim eles chamam de novo para tentar uma nova chance de vender: nova schin está aí comprovando...)) que agora eles pertencem a uma cervejaria multinacional, a Femsa. Eles produzem 7 bilhoes de litros de ceva por ano - dados extraídos da peça mencionada. Isso daria, se todos os 6 bilhoes de habitantes do mundo bebessem, aproximadamente 1,18 litros por pessoa por ano, ou 2 garrafas - cálculo feito de cabeça, em 1,18 segundos. Mas entre as cervejas que eles fabricam estão a Carlsberg, a Sol e agora a Kaiser. Alguém aí quer as minhas duas cevas?

PS.: nenhuma das empresas aqui citadas, nem tampouco suas concorrentes me pagaram por este texto.
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Esta noite jantaremos no inferno!!!
André - 22 setembro 2006 - 12:30
Em 480 a.C. o rei persa Xerxes, buscando expandir seus domínios, pediu às cidade-estado gregas um pouco de água e terra como prova de sua submissão. Tendo os espartanos negado este pedido, decidiu IMPOR a submissão: reuniu seu exército de centenas de milhares de guerreiros, talvez milhões, e os enviou para atacar a Grécia. O rei de Esparta, Leônidas, convocou seus 300 soldados, mais alguns árcades e outros vizinhos, somando pouco mais de dez mil. Não preciso dizer quem estava em desvantagem.

Deslocando-se para o desfiladeiro chamado Termópilas, Leônidas conseguiu barrar o avanço dos persas, pois ali de nada valia seu grande número - e os espartanos, os poucos espartanos, eram verdadeiros guerreiros, nascidos e treinados desde a infância para a guerra, brigando com energia por cada centímetro daquele desfiladeiro.

Uma batalha épica, um ato de heroísmo inigualável, onde se construíram lendas e histórias que são repetidas até hoje. Um confronto onde a bravura e a técnica valeram muito mais do que a superioridade númerica. Um resgate aos valores de honra, moral e lealdade, que agora será transformado em uma superprodução que tentará fazer jus ao que aconteceu. Confiram no trailer abaixo:



Atualização: Aparentemente coloquei o trailer errado, mas se vocês chegaram a assistir tenho certeza que entenderam o equívoco. Aqui está o trailer do filme "Os 300 de Esparta":



Espartanos não fogem. Espartanos não se rendem.
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Até o Zangado é menos FDP
Kleiton - 21 setembro 2006 - 17:00
Provavelmente vai convocar pra deixar no banco, como já fez com outros tantos, não só do Grêmio. Alguém duvida que o Dunga é colorado?

Bem, pelo menos temos 5 pontos de vantagem em cima do terceiro e quarto colocado. Dá pra respirar tranquilo.

Beijos nas gurias, abraços pro resto.
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O número 9
André - 18 setembro 2006 - 13:15
Depois do almoço, o cara liga pra um amigo que não vê há tempos:

- E aí Rômulo, há quanto tempo. Escuta, vai fazer o que hoje?

- Gol.
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Só pra não perder a viagem
Anônimo - - 00:52
.. pela décima vez eu acho nestes últimos tempos:

Agora já estamos em 2º!! .. e subindo.... E SUBINDO..... Te cuida Leandro... hueheuheue...

Abraços
Bruno
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Porque meu voto é nulo
Leandro Corrêa - 17 setembro 2006 - 17:12
Doutora Vru me escreveu no Orkut pedindo voto. Usando exclamações, me convidou para "uma revolução virtual", "com poder digital" contra as oligarquias. Motivado menos pela proposta genérica e sem sentido (como a maioria das propostas sempre são) que pela curiosidade com o nome estranho (Doutora o quê?), resolvi clicar e ver o que encontraria.

Pois bem, nenhuma surpresa. Mais tosco que o layout do site (provavelmente feito pelo filho do amigo do tio que sabe usar Corel Draw) só mesmo os textos da Doutora. Clama pela realização de um sonho de um mundo melhor, com a ajuda de todos, etc. "Só por Deus, minha gente!", canta ela no (também tosco) jingle da campanha, que toca a cada link navegado.

Candidata a deputada federal, Vru é de um partido evangélico. Desses, que quando ganharem força na Câmara vão barrar pesquisa com células-tronco, casamento homessexual e campanhas pró uso de preservativo, "porque Deus não permite".

O bizarro é que, ao lado do atraso que ela e esses partidos representam, a Doutora é toda moderna e usa a internet para apresentar suas obviedades propostas e pedir votos. "Uma revolução virtual com poder digital", ah, entendi.

De fato, a internet é uma grande ferramenta de comunicação em época de eleição, e tem muitos candidatos fazendo bom uso dela. Três exemplo, de esquerda, centro e direita, só para forçar uma imparcialidade. Mas não é o caso de Vru, que está apelando para a tática de atirar para todos os lados usando o Orkut (só para ilustrar, ela concorre por SP e eu voto no RS).

O fato é que a Doutora Vru, assim como a maioria dos candidatos, não possui perfil nem conhecimento políticos necessários pra exercer um mandato. São apenas laranjas figuras carismáticas escaladas para somar votos para seus partídos. Que nem o Enéas fez na eleição passada.

Ê Brasil!
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Breakfast at Tiffany's
Kleiton - - 00:28
"I don't think I've ever drunk champagne before breakfast. With breakfast on several occasions, but never before, before."

Paul Varjak (interpretado por George Peppard), em um dos bons momentos cômicos.

"You know what's wrong with you, Miss Whoever-you-are? You're chicken, you've got no guts. You're afraid to stick out your chin and say, "Okay, life's a fact, people do fall in love, people do belong to each other, because that's the only chance anybody's got for real happiness." You call yourself a free spirit, a "wild thing," and you're terrified somebody's gonna stick you in a cage. Well baby, you're already in that cage. You built it yourself. And it's not bounded in the west by Tulip, Texas, or in the east by Somali-land. It's wherever you go. Because no matter where you run, you just end up running into yourself."

Paul Varjak (interpretado por George Peppard), em um dos bons momentos dramáticos.

Não é um Laranja Mecânica, nem um Dogville, mas simpatizei muito com "Bonequinha de Luxo". Vale pela história, vale pelas boas tiradas do George Peppard, mas vale mais ainda pela Audrey Hepburn.

Beijos nas gurias, abraços no resto.
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Sirvam nossas façanhas...
Thiago Silverolli - 14 setembro 2006 - 00:26
Em toda quarta-feira de noite normal eu costumo assistir futebol, mas hoje eu resolvi ver o jogo do curintia, e comentado pelo Casagrande. A imprensa paulista está enchendo a bola do timão de parque são jorge só por causa do empate dito heróico contra o São Paulo jogando com 9 em campo, segundo o referido "palpiteiro/comentarista/curintiano/adorador do Alex", com 8 contra 11 - quando questionado, justificou que eram 8 na linha, mas se perdeu ao tentar explicar os 11 do outro lado, bem no estilo Galvão, deve ser a convivência.

Passaram o jogo todo enaltecendo a garra corinthiana por apenas empatar com apenas 2 a menos. Eu ia tentar defende-los argumentando que talvez eles pudessem ter esquecido do que aconteceu nas finais da serie b do ano passado, mas o que aconteceu naquele 26 de novembro foi INACREDITÁVEL e, portanto, INESQUECÍVEL.

Todo mundo que curte futebol sabe que em situações extremas como ambas, nao importa muito a técnica; mas a vontade. E é incomparável a diferença entre se empatar com 9 contra um vice-campeão desmotivado e em má fase e se vencer com 7 contra um time que está fazendo a partida de sua história.

ÉÉÉ Amigo, existem MOSQUETEIROS e mosqueteiros...

Disseram também durante o jogo que o corinthians não tomava gols há 4 jogos, quem foi o último a marcar?

Uh, Terror! Rômulo Matador!
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"Eu sou gaúcho e me basta"
Kleiton - 13 setembro 2006 - 18:14
A frase acima é de Jayme Caetano Braum, provavelmente o maior poeta tradicionalista que já existiu. No espírito da Semana Farroupilha, vai um pedaço de uma poesia dele, sobre chimangos e maragatos (que vieram depois da Revolução Farroupilha, mas enfim, o espírito gaúcho está aí).

BRANCO OU COLORADO

São dois emblemas, dois guascas
Um branco, outro colorado
Relíquias que no passado
Voejaram com altivez
Levando mais de uma vez
Da campanha ao litoral
A gauchada bagual,
Que de lança e boleadeira,
Incendiou serra e fronteira
Atropelando um ideal

(...)

É tradição de gaúcho
Ter amor nestes dois trapos
E ver na trança dos fiapos
Um simbolismo tão santo
Por isso te adoro tanto
Meu lenço branco, ou de cor
E até Deus, nosso senhor
Que usou bota, espora e mango
Lhes garanto que é chimango
Se maragato não for!


Beijos nas prendas, abraços pros peões.
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A piada fraca do dia
Anônimo - 12 setembro 2006 - 22:59
Desci do onibus e dei de cara com a plaqueta:

13500
Deputado Estadual
Professor
NADO!

Óbvio! Na fração de segundo seguinte saltou aquilo que o André diria "eu sabia que tu ia dizer isso!" dentro da minha cabeça:

"Esse não morre na praia!!"

.. Começou a chover aqui..
.. Abraços ..
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Keep the faith
André - 11 setembro 2006 - 13:18
Sei que pode parecer meio pretensioso, mas acabo de encontrar a prova inquestionável da existência de Deus - está nesse vídeo logo abaixo:



Tudo o que tenho a dizer é: amém, irmãos. Amém. E morte aos infiéis.
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STJD
Thiago Silverolli - 07 setembro 2006 - 19:39
Vi no Jornal Hoje de 29 de agosto que a polícia desbaratou uma quadrilha que contrabandeava colora... adubo. Um dos marginais, algemado, passava na frente da câmera vestindo a camisa do Flamengo.

Ora, se meia dúzia de maloqueiros fazer uma lareira dá 8 (3, que seja) jogos sem mando de campo, qual a punição adequada para contrabando?
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Machismo pouco é bobagem
Kleiton - 05 setembro 2006 - 21:19
Revista Época, N.o 433, 4 de setembro de 2006 - Seção "Caixa Postal"

Na reportagem de capa da semana anterior, a revista abordou o esforço das mulheres para se manter magras, em função do padrão de beleza dominante. Na capa, a pergunta "Por que elas querem ser tão magras?". A carta abaixo foi enviada pelo senhor Pedro Paulo Netto, da cidade de Serra, do Espírito Santo:

"A resposta é uma śo: burrice. Antes dizia-se que a mulher era burra porque não tinha lugar na sociedade, oportunidades de emprego e escolaridade. Os tempos mudaram, mas continuam tão burras quanto no passado."

Não sei se fico mais surpreso com um idiota desses falar uma asneira dessas, ou com o fato da revista publicar tal posição assumidamente machista e preconceituosa. Isso não dá processo?

Beijos nas gurias, abraços pro resto.
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Caiu na rede é peixe
André - - 12:59
O Sexto Sentido - 5/5
Corpo Fechado - 5/5
Sinais - 5/5
A Vila - 5/5
A Dama na Água - 4/5

Desde que emergiu em 1999 com "O Sexto Sentido", um divisor de águas na sua carreira (o diretor já havia feito dois filmes menores antes), Shyamalan mergulhou em um processo de fazer apenas filmes pessoais, remando contra a correnteza de obras descartáveis que costuma inundar os cinemas. No processo, é claro, muitos queriam que repetisse o sucesso de seu filme inicial, e tendo o diretor usado diferentes fórmulas, para muitos ele afundou sua carreira em obras inodoras, inóspitas e incolores.

Tá, eu sei, esse primeiro parágrafo tá infame, mas ele dá bem a real: Shyamalan é um cara que desperta sentimentos opostos nas pessoas, justamente por seu primeiro filme "grande" ter sido tão bem-sucedido. Muitos vão ao cinema buscando o suspense agoniante e a já famosa surpresa no final, e se decepcionam. Outros sabem que, mais do que um diretor de filmes de terror, o indiano é um excelente contador de histórias, tratando com criatividade assuntos como o mito dos super-heróis (Corpo Fechado), a fé (Sinais) e a cultura do medo (A Vila). Mas está preso por uma armadilha criada pelo público e crítica: as pessoas QUEREM uma reviravolta no final, mas se ele a coloca, é apenas porque precisa de algo bombástico no filme. Muitos criticaram o final de "A Vila", mas poucos perceberam que ele foi uma consequência natural dos acontecimentos ao longo da projeção, e não o contrário.

Assim, seu novo "A Dama na Água" certamente despertou curiosidade tanto em seus fãs como naqueles que o acham uma farsa. E a crítica caiu em cima, as pessoas na saída do cinema riam (pra se passar por inteligentes, dizendo "Ó, estou rindo porque não gostei - logo, sou capaz de criticar coisas")e eu, depois da projeção, só pensava "Como esse cara consegue ter tantas idéias fantásticas?"

Cleveland Heep é um zelador que, ao investigar quem passa a noite na piscina do condomínio, encontra uma narf, uma criatura de contos-de-fada. Logo descobre que Story (o nome dela) precisa voltar ao seu mundo, mas não sem antes realizar uma missão que pode mudar o nosso próprio mundo - e, aos poucos, os moradores do condomínio vão descobrindo que também são personagens nesse conto.

O grande problema, pra mim, foi esse "aos poucos": enquanto algumas vezes as revelações surgiam de forma sutil, permitindo que o espectador acompanhasse o processo de descobrimento, outras eram simplesmente jogadas na história, como se não houvesse tempo para desenvolvê-las. Ainda assim, trabalha de forma incrível as relações entre os personagens, transformando o condomínio em um pequeno mundo que abriga americanos, orientais, indianos, europeus... Mostra que todos precisam ter sua participação para que a História possa seguir seu curso. Mostra que um conto-de-fadas é pura fantasia, mas acreditar nele é encontrar contrapartes do nosso mundo lá.

Embora seja vendido como filme de suspense, as cenas de tensão são poucas (embora extremamente eficientes). Na sua quarta obra depois do inesquecível "O Sexto Sentido", Shyamalan prova definitivamente que é o melhor diretor da atualidade e mostra que existe sim criatividade no meio dessa onde de refilmagens e adaptações que permeiam a indústria cinematográfica - Hollywood ainda não foi por água abaixo.
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Chuck Norris who?
André - 04 setembro 2006 - 12:31
Seleção de "fatos" da minha vida*, no melhor estilo "Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes". Relatos compilados, bolados e escritos pela gurizada de Albatroz - qualquer coisa reclamem com eles.

Dedé's facts:

- The Simpsons é baseado em irônicas observações que Dedé faz do cotidiano.
- Dedé conhece todos os gibis do mundo. Se forem da Disney, foi ele quem escreveu.
- Dedé é capaz de esquecer o que comeu no almoço. Durante a sobremesa.
- Dedé é capaz de relativizar o passado, o presente e o futuro, além de outros três espaços temporais desconhecidos do homem.
- Dedé é capaz de perceber facilmente 7 paradoxos em qualquer estória que você conte, aliás, apenas Dedé sabe o que é um paradoxo.
- Dedé não faz piada, ele satiriza.
- Certa vez Dedé navegou na Internet durante 103 horas seguidas, então cansou e foi ver televisão.
- Mesmo sendo um homem, Dedé é o maior concorrente do google.
- Dedé sabe todas as letras dos Engenheiros do Hawaii de cor, de trás pra frente, na língua do "P".
- Dedé possui casa na praia e assim já viu o mar, duas vezes.
- Foi Dedé quem ensinou o Destino a ser irônico.
- Certa vez perguntaram a André como era ser gêmeo, ele riu durante três minutos. Apenas Dedé entendeu a irônia.
- André não pensa, teoriza.
- Dedé adora fazer experiências com humanos, seu laboratório mais conhecido é o Opinião.
- André não houve música, ele aprecia o contexto analítico músical sócio econômico geográfico impresso nas letras traduzidas em forma de canção.
- Dedé sabe todos os golpes de todos os personagens dos Cavaleiros do Zodíaco, e os pratica diariamente.
- O Alquimista é um plágio barato feito a partir de simples recados que André deixa até hoje para seus familiares pendurados na geladeira.
- Dedé não se vestia de Michael Jackson, Michael Jackson é que se vestia de Dedé.
- Tio Serginho chegava cansado do trabalho e não tinha forças para discutir teorias de Platão e Aristóteles com seu filho Dedé, de 5 anos. Então deu-lhe um Master System.
- O Lucas nem almoçava e ia correndo jogar video-game para treinar e tentar ganhar do Dedé no Rock and Roll Racing. Foi em vão.
- Dedé descobriu o sentido da vida fazendo compras em um supermercado, mas esqueceu a resposta ao se dar conta de que precisava comprar maionese e queijo. Voltou pra casa com uma garrafa de Coca-Cola e um par de chuteiras 44.

*Sim, é um post estremamente egocêntrico e não vai acrescentar nada na vida de ninguém. O termo "Dedé" se refere, obviamente, à época que eu era piá, uma vez que a gurizada de Albatroz se conhece desde que "Jaspion" era o melhor programa da TV. Querendo acrescentar algo nos comentários, sintam-se à vontade.
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Variedades
Kleiton - 01 setembro 2006 - 22:04
> O CocadaBoa conseguiu demitir um diretor da Globo. O cara é muito foda. Ele ainda vai derrubar algum presidente, aguardem.

> Dentro do site do CocadaBoa, descobri o Blog de Guerrilha, que me pareceu interessante. Dentro dele, dois destaques:

>> Tem gente trabalhando de graça pro Google, acreditam?

>> Encontrei um bom argumento pra vocês usarem o Firefox.

Buenas, era isso.

Beijos nas gurias, abraços pro resto.
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Heidegger
André - - 15:08
De acordo com o pensamento tecnológico moderno, o homem está evoluindo cada vez mais para tornar-se o... Rafael.

Prevejo um futuro negro, muito negro, onde as grandes metrópoles serão poluídas com piadas infames. E a única luz de esperança será o flash de uma máquina fotográfica.
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