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Cortando as asinhas
André - 22 dezembro 2009 - 23:11
Como se não bastasse o calor equatoriano que assola Porto Alegre, descobri que temos um morcego vivendo na árvore aqui na frente do prédio. Isso mesmo, um morcego. Pelo menos acho que é um. Outra noite, após descer para levar o lixo, vi algo veloz feito um CARRO TUNADO voar na minha frente, e logo descartei as outras duas hipóteses do que seria o OVNI, pois foi rápido demais para ser uma outra criatura VOANTE qualquer e reto demais para ser um bêbado qualquer.

Não sei direito como agir com relação à isso. Confesso que meu primeiro instinto foi abrir um buracão numa lata de SBP, jogar na árvore e gritar algo como "FIRE IN THE HOLE!", o que seria até divertido - entretanto, as grandes possibilidades da expressão "o feitiço virou contra o feiticeiro" ganhar uma ilustração representativa nesse ato arrefeceu meu espírito. E não é como se eu pudesse pegar uma Havaianas e desossar ele contra a parede, igual eu faço com baratas e filmes de roteiristas preguiçosos. A situação clama por uma estratégia bem pensada, digna de walkie-talkies e códigos como "a raposa deixou as uvas".

Outras idéias até foram surgindo, mas acho que por enquanto vou deixar o bicho quieto. Digo, ele parece bastante satisfeito em dormir de cabeça pra baixo e morcegar por aí de noite. Serve até como um diferencial. Por exemplo, na hora de guiar o taxista: "... agora pode entrar naquele prédio com um vulto preto voando alucinado de lá pra cá. Esse mesmo. Quanto deu a corrida?". Quem sabe, com o tempo, ele possa até ser domesticado. Dormir numa caixa de papelão. Responder pela alcunha "Tóbi". Então, treinando o bicho direitinho, terei não apenas um morcego esperto, não apenas um morcego de guarda no prédio, mas também a maior placa de aviso de todos os tempos:

Aquiles dopado de Red Bull não ousaria trespassar.

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