Quando voltei de Paris, em 2011, escrevi um texto sobre a cidade (que pode ser lido na íntegra aqui) - e, embora goste muito de todo o texto, tenho um orgulho particular pelo trecho abaixo, que considero um dos mais legais que já escrevi:
Eu odeio escrever coisas clichê. Odeio mesmo. Só que às vezes os clichês são a verdade pura e, nesse caso, a verdade pura é a seguinte: ver a Torre Eiffel ao vivo, cara a cara, tête-à-tête, é das coisas mais emocionantes que já fiz na vida. É uma estrutura monstruosamente grande, imponente, e, ao mesmo tempo, linda. Tipo a primeira vez que a gente vê o mar. Lembro que fiquei um pouco decepcionado ao descobrir que ela havia sido construída para a exposição universal de 1889, e não como monumento a algo ou alguém. Mas, pensando melhor, até que faz sentido: a Torre Eiffel é tão sensacional que só pode existir enquanto ela mesma, sem precisar de histórias ou adendos para elevar sua imagem. Ela é espetacular o suficiente para que sua beleza e história comecem e terminem nos 324 metros de altura que são o rosto da França. |