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Riffs de guitarra salvarão o mundo
André - 13 fevereiro 2010 - 03:30
A Todo Volume (It Might Get Loud)
5/5

Direção: Davis Guggenheim

Elenco
Jimmy Page (mestre dos riffs)
The Edge (mestre dos efeitos)
Jack White (mestre dos cortes de cabelo ruins)

Nas primeiras cena de "A Todo Volume", Jimmy Page faz a clichêzaça comparação entre uma guitarra e uma mulher. Entretanto, conforme o documentário vai se desenvolvendo, percebemos que, pra esses sujeitos, isso é mais uma filosofia do que uma frase - e não seria surpresa se, por exemplo, os três levassem suas guitarras ao cinema e depois um jantar antes de ESMIRILHAREM suas cordas com riffs devastadores.

Mesmo dividido em capítulos, e com três histórias distintas pra contar, o documentário não soa episódico. As opiniões e fatos se interligam: após The Edge explicar como o U2 ensaiava em uma SALA DE AULA, vemos Jack White com seu filho, o Jack White POCKET, falando sobre os ensaios com um colega de trabalho, e assim por diante. Mesmo com a fluidez da narrativa, vamos aos poucos percebendo porque os três guitarristas são tão diferentes e o que formou as características de cada um. E volta e meia até pega um dos COLOSSOS da guitarra falando algo que contradiz o outro.

E há aquele clima de romantismo, de grandiosidade no ar. Nada de dissecar o funcionamento das guitarras ou metodologias de criação. A Todo Volume é mais focado na percepção dos três sobre o instrumento do que no instrumento em si. Assim, temos aqueles planos bonitos onde, por exemplo, Jimmy Page olha para o horizonte, enquanto sua locução em off discorre sobre a centelha criativa que é a base de toda a música; ou o Jack BRANQUELO dizendo "pra impressionar as garotas, você tem que chutar o banco do piano assim", antes de dar um toque DE LETRA no dito-cujo.

Com uma edição extremamente inspirada, que se mostra dinâmica sem perder a elegância (assim como a fotografia, levemente granulada, e que volta e meia MONOCROMATIZA tudo), A Todo Volume se mostra AFINADO (desculpem, não resisti) com sua proposta e com seus protagonistas. Quanto à parte musical, posso dizer que não sei como o mundo não ruiu após tamanha reunião: ver Page, Edge e White fazendo uma SESSÃO GELÉIA com o volume lá em cima, aniquilando tudo ao seu redor, certamente é um dos momentos onde Deus esqueceu o livre-arbítrio e disse "querem ver eu explodir os ouvidos e a mente de vocês?".

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