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O sabor da vingança
André - 08 fevereiro 2008 - 22:00
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street)
3/5

Direção: Tim Burton
Roteiro: John Logan, baseado no musical de Stephen Sondheim e Hugh Wheeler

Elenco
Johnny Depp (Sweeney Todd)
Helena Bonham-Carter (Mrs. Lovett)
Alan Rickman (Juiz Turpin)
Jamie Bower (Anthony Hope)
Jayne Wisener (Johanna)

Depois de passar quinze anos na prisão, um barbeiro volta para Londres com o objetivo de reencontrar sua mulher e filha. Mas, descobrindo que a primeira está morta e a segunda é filha adotiva do juiz que arruinou sua vida, o sujeito entra em raiva assassina e começa a cortar a garganta de seus clientes. Para tornar o plano mais palatável, sua amiga pega os corpos e faz torta com eles.

Bem, estamos falando de Tim Burton em um filme fantasioso, ou seja, elogiar o visual é chover no molhado. O cara simplesmente tem a manha nesse tipo de coisa. O visual que ele dá à Londres é de tirar o fôlego - inclusive, a cidade é fotografada de forma quase monocromática, ilustrando a melancolia e a tristeza na qual vive seu protagonista (além da podridão da cidade) - e os flashbacks, claro, são em cores quentes, realçando a idealização e ternura daqueles momentos.

Entretanto, todo esse blábláblá sobre o visual não encontra reflexo em outros aspectos do longa. As canções, embora de acordo com o clima e interagindo perfeitamente com a cena em questão (algumas vezes os sons feitos pelas persoagens viram o instrumental, por exemplo), são recheadas de violinos e tons agressivos, tornando-se extremamente carregadas. O que de início parece um acerto acaba virando cansativo em alguns momentos, principalmente nas sequências envolvendo o casal Anthony e Johanna. Na verdade, não fossem essenciais para alguns aspectos da trama, essas cenas podiam virar vítimas de Sweeney Todd que ninguém ficaria triste.

No final das contas, apesar de alguns momentos chatos, Sweeney Todd: O Babeiro Demoníaco... ainda demonstra todas aquelas virtudes de estilo e criação de personagens atípicas que Tim Burton possui. É uma pena então que a película não tenha atingido todo seu potencial, deixando a desejar em certas questões. Com um pouco mais de esforço, Sweeney Todd certamente poderia entrar na galeria "psicopatas bacanas", junto com Hannibal Lecter, Michael Myers e o Batman.

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