uno, dos, tres...
André
Bruno
Kleiton
Laura
Leandro
Rafael
Thiago
14

hello, hello!
Cão Uivador
Dilbert blog
Forasteiro RS
GPF
Improfícuo
La'Máfia Trumpi
Limão com sal
Malvados
Moldura Digital
Notórios Infames
PBF archive
Wonderpree

hola!
Globalização
Lenda Urbana
Circo aéreo midiático
Polegadas
Finalmente Saiu
Coincidência
Volantes
Chinese Gold Farmers
Tá tudo interligado (cc)
Não é um celular

Swinging to the music
A 14 Km/seg
Expressão Digital
Peliculosidade
Suando a 14
Tá tudo interligado
Cataclisma14 no Pan
Libertadores 2007

dónde estás?


all this can be yours...





RSS
Profissão: Perigo
Thiago Silverolli - 09 julho 2007 - 22:36
Uma partida de futebol apresenta seis entes primários distintos: o juiz, o bandeirinha, o técnico, o goleiro, o jogador de linha; e o camisa 9.

Artilheiro, matador, carrasco. Mais do que uma posição no esquema tático, centro-avante é uma profissão. Deveria constar na carteira de trabalho do cara: fazedor de gol.

Bairrismos a parte, uma das grandes diferenças que eu pude notar na imprensa esportiva daqui quando voltei de São Paulo foi a importância que se dá ao camisa 9 como um personagem a parte no time de futebol. Os arranjos dos times são analisados em torno do ‘homem-de-referência’, e se um ataque não funciona direito é porque o time não conta com essa figura em campo.

Também pudera. Não são poucos os exemplos de ídolos que se consagraram carregando esse numero nas costas. Tanto que hoje, até quem não usa essa camisa é o NOVE do time quando se trata de um artilheiro nato, ou goleador como se diz por aqui. Já virou adjetivo.

Renato não era nove, mas tudo começou com Baltazar, no Morumbi em 81. E a segunda Libertadores veio com Jardel, um dos maiores exemplos dessa profissão, ele não precisava jogar bola...

Christian, Viola, Dada, Careca, Evair. Nenhum craque. Todos eles goleadores que se criaram no futebol sob a mística da camisa 9, fazendo a alegria da torcida e empilhando gols. Verdadeiros ídolos.

Mas já aconteceu de “jogadores de futebol” estamparem o número, e aí o resultado é fenomenal. Poderia até estar falando de Ronaldo. Afinal, no tempo em que ele era Ronaldinho, esteve indiscutivelmente acima da média; mas eu me referia ao maior camisa 9 de oficio de todos os tempos: Gabriel Omar Batistuta.

Batigol! Mestre na arte de fazer gol. Viesse a bola do jeito fosse, estivesse ele marcado por quantos quisessem. Sempre caixa! Nessa onda de aposentar a camisa em homenagem a um jogador que fez história, acho que ninguém mais em time nenhum do mundo poderia usar o número 9 depois de Batistuta. O cara merece ter uma serie de verdades sobre ele. Numa comparação só pra vocês entenderem: Chuck Noris jogou futebol. Seu pseudônimo: Batistuta.

Com vocês, futebol:

Marcadores:

Comentários: 2