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Tá tudo interligado (cc)
Thiago Silverolli - 02 julho 2007 - 20:25
Internet. Essa tal ferramenta que ainda pouca gente sabe usar direito. A gente vem discutindo aqui no Cataclisma 14 sobre como a publicidade vai evoluir com ela, sobre como os veículos de comunicação convencionais terão que se adaptar e tal.

Mas nessa semana, o futebol se fez envolvido nessa temática. O flamengo firmou um pré-contrato com um garoto baiano de apenas 15 anos baseado em um vídeo publicado no you tube.

Maicon Santana apareceu fazendo firulas a la Ronaldinho no vídeo da internet e a partir de agora poderá ser visto também na Gávea, treinando entre os juvenis rubro-negros. Já houve casos de contratações em cima de DVD contendo imagens de melhores momentos da carreira do jogador, e também compras envolvendo menores, pra não dizer crianças; o caso mais famoso é o de Leonel Messi, que já estava no Barcelona antes da torcida argentina conhece-lo e antes mesmo que se tornasse profissional. Agora, em web-olheiros eu nunca tinha ouvido falar .

Não sei se o guri vai vingar e chegar a ser um novo ídolo da maior torcida do país. O que sei é que essa notícia me fez refletir sobre como os times de futebol podem lançar mão dos benefícios oferecidos pela grande rede.

Se não fosse esse poderoso instrumento da globalização, eu jamais poderia acompanhar o andamento do campeonato mato-grossense, ou ver ofertas de uma camisa do Dínamo de Kiev sentado aqui em casa; e meu irmão, conhecido aqui nos prédios pela alcunha de paulista (ah, como eu me divirto quando um clube de São Paulo vem jogar no Olímpico), nunca teria conseguido se associar no Tricolor do Morumbi.

Mas como os clubes estão lidando com essa expansão? Será que estão conseguindo tirar o máximo proveito? Títulos de sócio a distância e venda de produtos licenciados para o mundo todo parecem ser as principais ações. Mas poderiam ir mais longe.

Porque é que ao invés de apenas cotas de televisão, os clubes não pleiteiam cotas de internet também, oferecendo transmissão ao vivo aos grandes portais? A concorrência aumentaria, e as receitas consequentemente também.

Ou ainda, a venda de ingressos para as partidas poderia ser muito mais organizada se feita on-line, com cadastro e controle anti-cambistas; evitando acontecimentos como os da final da Libertadores, quando milhares de pessoas – nunca pensei que fosse usar essa expressão sem exagerar – encararam a madrugada gelada na fila para tentar assistir a um jogo e saíram de mãos abanando, enquanto agiotas surgiam de todos os lados com um bolo de entradas na mão.

Talvez pelo fato de a Internet não ser tão democrática como poderia, essas idéias não sejam assim... ideais. Mas são alguns pensamentos, um começo para um caminho novo.


Com vocês, futebol:

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