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Em círculos
André - 14 novembro 2011 - 01:29
É curioso como as vezes bate uma urgência de dizer alguma coisa, mesmo sem ter nada pra dizer. Talvez seja o equivalente criativo àquela vontade absurda de simplesmente sair correndo pela rua que nos toma de assalto toda vez que escutamos nossa música favorita no último volume. E o resultado acaba sendo um texto como este aqui, sem nenhum conteúdo, nenhuma ideia, nenhum insight. Só forma. A versão escrita de uma Panicat.

Seria algo totalmente condenável, destituído de qualquer relevância artística ou, pior, a redação dos sonhos pra adolescentes colocarem no "about me" do Orkut, se não fosse por um interessante paradoxo (perdão pela redundância): independente do conteúdo, o texto expõe perfeitamente o estado de espírito do artista. É uma tradução perfeita do que ele está sentindo no momento, ainda que esse sentimento seja tão vazio quanto uma partida do São Paulo no Morumbi.

Assim, ao não se validar enquanto uma autêntica forma de expressão artística, o texto acaba se validando como uma autêntica forma de expressão artística. A não ser, claro, que vocês consigam enxergar a manipulação que eu fiz neste raciocínio para chegar a uma conclusão ilusória. Nesse caso, este post não seria nada além de um texto com bastante forma e nenhum conteúdo, embora ainda expressando o que eu sinto. Ou seja, ele seria algo totalmente condenável, destituído de qualquer relevância artística, ou, pior, a redação dos sonhos para adolescentes colocarem no "about me" do Orkut, se não fosse por um interessante paradoxo...
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