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Levando na esportiva
André - 17 setembro 2011 - 17:12
Continuo aqui a minha cruzada para desqualificar qualquer outro esporte que não seja o futebol (único e digno representante da categoria). Após atirar na vala o basquete e o golfe, hoje chegou a vez de aniquilar completamente a percepção mundana sobre dois grandes "esportes" mundiais:

Fórmula 1
Vamos pensar sobre o que acontece na Fórmula 1: o piloto entra no cockpit, senta no banco, ajusta o mesmo pra ficar o mais confortável possível, liga tudo e, através de botões, controla um aparelho eletrônico. Pessoal, Fórmula 1 não é um esporte, é um jogo de videogame! Prova disso é que a torcida não é aquela massa ensandecida que faz a diferença, como no futebol; a torcida é apenas um bando de pessoas que estão ali pra sentirem inveja de quem está participando da brincadeira, tipo o pessoal que olha o sujeito jogando Xbox e fica afim de ter um. A coisa é tão videogamística que usa até o safety car, que nada mais é do que a versão automobilística daquele adulto que surge quando as crianças estão brigando pelo videogame e diz "cada um joga cinco minutos e depois passa pro outro".


Tênis
O tênis já começa derrotado pois se baseia em uma concepção de mundo totalmente distorcida: o objetivo do jogo é evitar a rede, e não acertá-la. E não há salvação nisso, é tipo aquele sujeito que já nasce elogiando o futebol-arte. Mas, não contente em já iniciar chafurdando na lama do fracasso, o "esporte" ainda se afunda mais por ser um jogo que premia e incentiva quem não gosta de praticá-lo - afinal, o importante não é ficar com a bola, mas sim atirá-la para o outro lado e jogar toda a responsabilidade para o adversário. É como se os jogadores realmente quisessem estar ali mas realmente não quisessem jogar. Ou seja, imaginem as duas pessoas mais indecisas do mundo tentando tomar uma decisão e com uma bolinha amarela nas mãos: isso é o tênis. A coisa é tão triste que até tentam chamar a atenção colocando umas Maria Sharapovas da vida gemendo alucinadamente, o que sempre dá uma incrementada na partida, mas não chega ao ponto onde podemos dizer que é relevante.

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