uno, dos, tres...
André
Bruno
Kleiton
Laura
Leandro
Rafael
Thiago
14

hello, hello!
Cão Uivador
Dilbert blog
Forasteiro RS
GPF
Improfícuo
La'Máfia Trumpi
Limão com sal
Malvados
Moldura Digital
Notórios Infames
PBF archive
Wonderpree

hola!
Por que revistas impressas são melhores do que o iPad
Ideia pra um curta
Feliz Segunda-Feira
Das comédias que ainda são engraçadas
Status
Feliz Segunda-Feira
Socialites também amam
Das ideias que jamais serão colocadas em prática
Come full circle
Jornalismo ambiental

Swinging to the music
A 14 Km/seg
Expressão Digital
Peliculosidade
Suando a 14
Tá tudo interligado
Cataclisma14 no Pan
Libertadores 2007

dónde estás?


all this can be yours...





RSS
É uma bomba
André - 25 julho 2010 - 19:37
Encontro Explosivo (Knight and Day)
1/5

Direção: James Mangold
Roteiro: Patrick O'Neil

Elenco
Tom Cruise (Roy Miller)
Cameron Diaz (June Havens)
Pessoas que levam tiros

Uma vez que deu certo pra James Cameron no filme True Lies, em 1994, Hollywood resolveu apostar mais uma vez na combinação "agente secreto MCGUYVERIANO e companheira histérica". Daí botaram o Tom Cruise e a Cameron Diaz sendo perseguidos pelo mundo porque têm em seu poder uma BATERIA VITAMINADA e... e bem, é isso.

Esse filão de comédias de ação/aventura costuma ser bastante lucrativo, e, normalmente, dá bons resultados (o já citado True Lies, Máquina Mortífera, Tiros & Beijos, etc). Entretanto, só pegar a fórmula e atirá-la em frente às câmeras, como um ex-BBB tentando carreira artística, não vai fazer com que o espectador solte sequer um ESCÁRNIO.

"Cameron, transformar este filme em algo decente vai ser uma missão... impossível."

E é isso que Encontro Explosivo faz sem pudor nenhum. Tive acesso ao roteiro original da película e ele dizia exatamente o seguinte: "vamos botar, tipo, Tom Cruise e Cameron Diaz dando a volta ao mundo e sendo perseguidos, e tipo, a gente pode explodir algumas coisas aqui e ali, soltar uns tiros aqui e acolá, daí tipo, bora inventar uma bateria infinita pra ser o motivo da matança e tal, \o/". Os diálogos são dolorosos, não apenas pela construção e obviedade, mas também por acreditar que o espectador não vai lembrar de algo que ocorreu míseros cinco minutos antes. E a trama se resume a ver os protagonistas levando chumbo e sorrindo como em um comercial de perfume.

Sabendo que possui um casal fotogênico, o diretor James Mangold não tem constrangimento nenhum em enfiar a câmera na cara deles, em closes abundantes. Infelizmente os efeitos visuais não são tão fotogênicos assim, e, graças à utilização chinfrim do chroma key, um espectador desavisado pode achar que está assistindo a um TELEJORNAL. E as cenas de ação seguem pelo mesmo caminho insosso, tão entediantes que, cada vez que June gritava ou saía correndo, eu achava que tinha menos a ver com a coreografia murrinha dos tiroteios e mais com alguma eventual barata que aparecera por ali. Aliás, gritar e correr é só o que a Cameron Diaz faz o tempo todo, além de permitir que seus lindos olhos azuis sejam fotografados em close. Já Tom Cruise liga o modo RED BULL e sai alucinado pelas ruas, derrubando pessoas com seu sorriso perturbador, dando mais tiros do que solteirona em festa cheia de jovens e usando óculos escuros.

Pra não dizer que nada se salva, a luta inicial no avião é até legalzinha, e uma cena onde determinada personagem é drogada diverte bastante, também. Mas no geral é uma fórmula batida, contada de forma batida, com ideias batidas e cenas batidas. Uma sucessão de derrotas, e mesmo os lindos olhos azuis da Cameron Diaz não conseguem fazer desse encontro nada mais do que uma faísca.

Marcadores:

Comentários: 0