Irá o iPad terminar com as festas juninas?
Conversando com um amigo meu durante a LABUTA, abordamos alguns temas filosóficos envolvendo tranqueiras digitais e impressas, e a conclusão foi de que os aparatos digitais de forma alguma sobrepujam os não digitais. Por que? Ora, eis os porques:
- O cara não pode enrolar um iPad e bater com ele no cachorro quando o bicho roer o fio do notebook ou a figurinha do Fábregas. Quer dizer, até pode tentar usar só pra bater, mas talvez seja mais barato baixar um aplicativo que simule o som de um jornal acertando um canino;
- Não dá pra recortar o iPad e usar como bandeirinha de São João. E não, usar o Ctrl + X pra tentar recortar não adianta também;
- Caso resolva sequestrar alguém, nem pense em usar o iPad pra mandar aqueles bilhetes com frases formadas por palavras de diferentes revistas;
- iPads não são dobráveis em formatos diversos como aviõezinhos, naviozinhos, chapeuzinhos e mais um monte de "inhos" que os japoneses inventaram;
- Um sujeito de caráter duvidoso não pode amassar um iPad, atirar em alguém e acusar como autor da travessura um inocente que esteja por perto;
- Nenhum transeunte pode abrir o iPad e colocar em cima da cabeça para se proteger de uma chuva incessante. Quer dizer, poder até pode, mas daí é um investimento indo por água abaixo;
- Devido à sua constituição frágil, iPads não podem ser utilizados para calçar mesas e cadeiras mancas. |