Piratas do Rock - 3/5 Uma tramóia legal e divertida, mas que acaba diluída pelo excessivamente excessivo número de personagens - com tanta gente em campo, não dá tempo de desenvolver as coisas, e o filme torna-se dramaticamente superficial. Vale para ver Phillip Seymour Hoffman esfregando genialidade na tela sempre que surge na história.
A Garota Ideal - 5/5 Um sujeito quietão se apaixona por uma boneca inflável. Eu sei, plot de comédia pastelão. Só que A Garota Ideal consegue ser dramático e cativante, em parte graças ao roteiro, que se volta com calma para as personagens, em parte pela interpretação de Ryan Gosling, minimalista e absolutamente certeira. E qualquer espectador que fazia enterro para seus Comandos em Ação não conseguirá segurar as lágrimas.
Frost/Nixon - 4/5 Constrói um clima tenso e magnético em cima de um BATE-PAPO entre dois caras. Poderoso até o último microfone de lapela, Frost/Nixon é o tipo de filme que dá uma chave de braço no espectador e segura ele assim até o final. E embora todo o elenco mereça uma cerveja após o expediente (é um filme sobre personagens, afinal), Frank Langella chuta a bunda de todo mundo como se fosse um Flamengo x Botafogo no Maracanã.
A Trapaça (1997) - 3/5 Uma idéia boa. Um roteiro supimpa. Um elenco acertado. Tinha tudo pra dar certo, mas no final das contas a película acaba saindo-se igual à Argentina nas eliminatórias: preguiçosa, sem saber o tom ideal, sem direção segura e com um final forçado.
Te Amarei pra Sempre - 3/5 Gosto de histórias com viagens no tempo. Gosto do Eric Bana. Gosto da Rachel McAdams como se ela fosse feita de WINNING ELEVEN. De ruim, apenas o título diabético e algumas decisões do diretor, que parece insistir que todos saiam do cinema somente após derramar no mínimo uma lágrima, como quem diz "ei, isso é um drama, não uma comédia romântica!".
The Lucky Ones - 3/5 As situações são forçadas, aleatórias, ou seja, dignas de qualquer filme indie. Lá pela metade, qualquer vestígio de levar o filme a sério é jogado em um buraco negro. Entretanto, as boas tiradas engraçadas e a grande química entre os protagonistas torna a película uma obra divertida e cativante. Ah sim, e toda vez que Rachel McAdams DESLUMBRA sua beleza simpaticamente apaixonante na tela, uma organização terrorista desiste das bombas e vai plantar margaridas em um jardim florido. Marcadores: Peliculosidade |