Hoje, após PUXAR FERRO na academia (sou da MAROMBA, como vocês podem imaginar), decidi que estava um dia agradável para esticar as pernas dando uma corrida. Na esteira e tal, porque correr na rua é coisa de aluno da educação física metido a saudável ou de trabalhador que faz o trajeto banco-casa após retirar seu salário.
Após uns dez minutos de correria alucinada, o oxigênio do meu corpo decidiu que dava muito trabalho ficar correndo pra cima e pra baixo e estacionou em algum lugar da anatomia que os cientistas ainda desconhecem - digo isso porque procurei por ele nos minutos seguintes e foi em vão. Pesou o número de velhinhas que eu assoprei no bolo no meu último aniversário (não tanto quanto o número de canecas de chope que já tomei na vida, entretanto). Eis que meu mp3 player simplesmente começa a tocar BORN TO RUN, do Sprignsteen, uma das canções mais "pega o carro e pisa fundo e vamos atrás daquele horizonte" de todos os tempos.
Foi então que surgiu a dúvida: teria o meu aparelhinho reprodutor de uns e zeros no formato de música percebido a minha respiração ofegante, calculado o tempo e disparado BORN TO RUN pra me animar a continuar correndo?
Ou teria aquela maldita caixa de plástico sido extremamente irônica? |