Muito se falou sobre a hegemonia que o São Paulo vinha tendo, comprovada pelo bicampeonato e que gerou a alcunha de "O Lyon brasileiro" - referência à equipe francesa que desconhece o ideal de egalité e costuma vencer o campeonato nacional, deixando os outros times fazendo biquinho.
Nestes momentos, a instituição acaba se tornando exemplo de tudo: planejamento, organização, inteligência, economia, parceria e por aí vai. Convenientemente são esquecidos momentos como a eliminação na Libertadores 2006, 2007 e no Paulistinha 2008, pois eles não combinam com "esquadrões" de futebol. Em compensação, a cada gol feito o Rogério era adorado pela mídia e por torcedores como "o melhor goleiro do mundo", mesmo sendo o responsável direto pelo título continental dos colorados e pelo consequente quase-fim do mundo.
Pois bem. Depois de tanto blábláblá e puxação de saco em cima da equipe paulista, chegamos à pergunta que precisa ser feita mas ninguém tem coragem, a verdade nua e crua, a incerteza que agora paira sobre o Morumbi: pode o "excelente planejamento" (sic) resistir à derrota para uma equipe comandada por ninguém menos do que Celso Roth?
Ou foi um gigantesco acidente de percurso, ou chegou a hora de dizer aos sãopaulinos que por hoje é só, pessoal.