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Livrando
André - 14 maio 2008 - 16:42
Comentários rápidos sobre os livros que passaram pelas minhas mãos nos últimos meses:

Tiros na Noite (Vol. 1) - Dashiel Hammet
Ninguém melhor do que um ex-detetive para contar histórias de mistério, certo? Mas ao contrário dos assassinatos cavalheirescos e de nível que Agatha Christie expões com maestria em seus livros, aqui a coisa é bem flamenguista: anti-heróis, matadores sujos, cruéis, impiedosos... Não tem frescura e ninguém tem medo de tocar o terror com um pé de cabra se for preciso. E a linguagem, que dá o clima noir da coisa, é algo à parte.

A escuridão tempestuosa foi cortada por uma tênue chama cor de bronze. Guy gritou, um rugido animal, sem significado. Uma cadeira foi ao chão. Ouviu-se o som confuso de passadas, rumores de luta, baques. Rosnados pontuados por grunhidos.

O Imperador: Deuses da Guerra - Conn Igulden
A quadrilogia O Imperador, que narra a trajetória de Caio Júlio César, começou bem com os ótimos Os Portões de Roma e A Morte dos Reis - mas se já no terceiro volume, Campo de Espadas, a história começava a perder força, neste derradeiro livro encontra situações forçadas, personagens que vão contra suas características para satisfazer as necessidades da história, passagens corridas para que caiba tudo em uma edição e um clímax broxante. O César das revistas do Asterix tem muito mais vigor e personalidade...

Brutus se virou junto à porta e olhou para a multidão:
- E se Pompeu tivesse ficado? - perguntou.
Júlio deu de ombros, com o sorriso desaparecendo.
- Eu o mataria. Roma é minha e sempre foi. - Em seguida, entrou no interior fresco, deixando Brutus sozinho na escadaria.


Harry Potter e as Relíquias da Morte - J.K.Rowling
Uma trama ágil e grandiosa para encerrar a série de livros que cativou a gurizada e rendeu alguns milhões para uma moça inglesa. Embora a luta final fique abaixo do esperado e o epílogo praticamente destrua o clima que foi construído até ali, é um desfecho satisfatório para a história do bruxo que não é nada trouxa.

Dumbledore teria sabido como e por que sua varinha agira sem que a comandasse, porque Dumbledore sempre tinha as respostas, conhecia tudo sobre varinhas, explicara a Harry a estranha ligação que existia entre a sua varinha e a de Voldemort... mas Dumbledore, tal como Olho-Tonto, como Sirius, como seus pais, como sua pobre coruja, todos tinham partido para um lugar em que Harry não poderia mais falar com eles. Sentiu, então, uma ardência na garganta que não tinha qualquer relação com o uísque de fogo.


A Erva do Diabo - Carlos Castaneda
Incrível história sobre um estudante de antropologia que se torna aprendiz do índio Don Juan para, assim, conhecer os segredos do peiote e outras plantas alucinógenas. A parte em que ele analisa os acontecimentos de forma científica é bastante cansativa [/trauma da monografia], mas o capítulo dos ensinamentos... além de interessante, em certas passagens a coisa é tão surreal, mas TÃO surreal, que deixaria David Lynch com um ponto de interrogação na cabeça - o leitor , pelo menos, fica absolutamente impressionado durante a 'viagem'.

Don Juan estava olhando pra mim, fixamente. Dei um passo em direção a ele. Minhas pernas pareciam elásticas e compridas, extraordinariamente compridas. Dei outro passo. As juntas de meus joelhos pareciam flexíveis, como uma vara de salto; tremiam e vibravam e se contraíam como elástico.

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