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Eu nunca ganhei um Oscar
André - 19 outubro 2007 - 20:06
Exatamente. Aliás, eu nunca sequer fui indicado para um, o que é uma injustiça maior do que aquele gol Winning Eleven que a República Tcheca tomou da Grécia, sendo eliminada na semifinal da Eurocopa 2004.

Como protesto, enumerarei aqui os principais motivos que me levam a querer um Oscar, na esperança de que a Academia veja o post, sinta-se culpada e me dê pelo menos uma indicação:

1 – Fazer um filme ruim

Pelas leis do cinema, sempre que o cara ganha um prêmio da Academia o segundo filme dele é uma bomba. E fazer um filme ruim deve ser ducaralho: em primeiro lugar, não há por que se preocupar com a qualidade do mesmo (já que, na condição de pós-Oscar, ele será ruim de qualquer jeito), dando mais espaço para a diversão descompromissada; em segundo, porque os filmes ruins sempre têm uma mina gostosa participando. E todos sabemos que para atrair mais mulheres do que um Oscar na prateleira, só um show do Roberto Carlos.

2 – A comemoração

Tipo, eu nunca farei um gol em uma Copa do Mundo. Já desencanei disso. No entanto, receber um prêmio da Academia pode ser a chance de pelo menos comemorar de forma insana: além de virar para os outros indicados e gritar “CHUUUUUUPA!!”, dá pro cara fazer trenzinho, aviãozinho, dar um salto mortal... vale tudo. Que o diga Roberto Begnini que, ao vencer o prêmio de melhor ator, saiu caminhando por cima das cadeiras do Kodak Theater e ninguém reclamou. Tente você, não-oscarizado, fazer isso nas poltronas do Cinemark e veja se vão deixar.

3 – Brincadeiras à parte

A cerimônia é transmitida para, literalmente, uma caralhada de gente, o que dá ao vencedor a oportunidade de ir até o microfone e contar piadas internas, cumprir apostas, enfim, fazer papel de idiota e gostar. Além disso, estamos falando de um prêmio que é um homenzinho pelado e dourado – brincadeiras do tipo “Ei, esse cara aqui está pelado, nunca vão deixar isso ir ao ar!”, ou “Eu já vi mulheres dessa cor nos desfiles carnavalescos no Brasil”, ou ainda erguer como se fosse um troféu e perguntar se pode dar a volta olímpica são sempre bem-vindas.

4 – Ganhar dinheiro

No final das contas, todo mundo sempre lembra quando o cara ganha um Oscar, ou seja, não há motivo real para manter o troço na prateleira. Portanto, uma idéia bastante coerente é derreter o prêmio e vender como se fosse a Taça Jules Rimet. Eu sei, já fizeram isso com a verdadeira taça, mas ei, como o cara poderia provar que aquela é verdadeira e essa é falsa? Um marketing bem planejado pode dar conta disso, e o valor de venda pode deixar o cara tranqüilo pro resto da vida. Na pior das hipóteses, a VEJA faria uma capa com algo tipo “A verdadeira Taça Jules Rimet foi vendida novamente – chamem o Capitão Nascimento”, o que é sempre engraçado.

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