Sem dúvida, a internet é uma puta ferramenta pra agilizar o nosso trabalho. Programas de mensagem instantânea, e-mail, intranet, pacotes de software online: tudo isso torna a execução de tarefas em equipe extremamente mais ágil e fácil, e as rotinas das empresas muito mais eficientes. Mas ninguém é de ferro.
A web tá cheia de conteúdo divertido. Coisas estúpidas, engraçadas, enfim, todo aquele tipo de conteúdo que reduz a eficiência de qualquer profissional, mesmo os mais exemplares. Fazendo aqui as vezes de cristão arrependido (pff!), confesso que meu pecado é ser viciado em tirinhas. E que a minha admiração por esse tipo de humor curto, rápido e indolor não é de hoje.
Desde a época em que eu lia jornal, eu sempre buscava afoito pela seção de tirinhas. Diariamente, algo em torno de 8 tirinhas eram uma dose suficiente. Hoje já não dá mais. Culpa da facilidade de acesso que a internet nos permite. Apesar de estarem online também as mais clássicas e consumidas (como Dilbert, genial), acho muito mais interessante falar dos novos talentos.
Isso porque autores como o Dahmer (dos Malvados) ou o Gurewitch (do PBF) não encontrariam espaço para os seus tipos de humor nas mídias tradicionais (o primeiro, sarcástico demais; o segundo, non-sense demais). Então a internet é o que sobra, e crescer e ficar famoso não depende de estar nas páginas de um grande jornal, mas sim do próprio talento. Quanto mais pessoas simpatizam com o teu trabalho, mais acessos tu tens e mais chances de ganhar notoriedade tu adquires. Simples assim.
Assim como em todo ambiente de produção excessiva, a internet tem muito lixo, mas sempre se consegue garimpar boas coisas novas que surgem. Dentre elas, o PhD Comics, o Linha do Trem e o xkcd, indicação mais recente.
Fico ansiosamente no aguardo de novas boas indicações nos comentários. Vício é foda.Marcadores: Expressão Digital |