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Tá tudo interligado
Leandro Corrêa - 05 fevereiro 2007 - 15:41
Privacidade e internet são duas coisas que, juntas, ainda não se resolveram. Direito básico de todo cidadão, a primeira tem suas regras, leis e limites bem definidos até a chegada da segunda, ágil, cheia de informação e onipresente.

Por exemplo. Sempre que eu vou ao supermercado (*) pago a conta com cartão de débito. É mais prático que andar com dinheiro na carteira, mais seguro porque o ladrão não faz nada sem a senha, e mais barato porque o banco não cobra taxa de saque. Graças à rede bancária (internet), basta digitar minha senha para que 2 pilas sejam debitados da minha conta ali na banca de jornal da esquina. Viva a tecnologia.

Voltando ao supermercado e à privacidade. Pelo menos 3 vezes por semana faço compras no mesmo lugar e pago com o mesmo cartão de débito. No extrato do banco vem discriminado apenas o nome do estabelecimento e o valor total debitado. Mas eu tenho algumas dúvidas. O supermercado pode ficar com as informações das minhas compras? Se sim, ele fica? E se fica, ele armazena esses dados e cruza com todas as compras que eu faço pagando com o mesmo cartão de débito? Quem souber responder bota aí nos comentários.

Seguindo um pouco mais adiante. Quando você visita um site de comércio eletrônico pela segunda vez, ele se baseia em produtos que você pesquisou anteriormente e evita, assim, te oferecer uma máquina de lavar roupa ao invés de livros sobre webdesign. Com ofertas mais relevantes, aumentam as chances de se encontrar o que se procura. Viva a personalização.

Pois bem, se o supermercado te oferecer brindes e descontos em troca de poder guardar os dados de suas compras, você toparia cedê-los? Nem por um ingresso de cinema? Um vale pipoca ou isenção de estacionamento?

Percebam que, tanto no supermercado quanto no site de compras, vantagens são oferecidas em troca de se abrir mão da privacidade. Vários serviços na internet, como Yahoo! Mail, Hotmail, Gmail, orkut, YouTube, Blogger, MSN, etc, possuem "Condições de uso", onde concordamos ceder, de alguma forma, informações pessoais em troca de seu uso gratuito.

Por enquanto acho o modelo justo. Um circuito interno de TV garante um passeio seguro pelo Shopping (*), mas pode servir para observar as lojas que eu visito; área de cobertura nacional e internacional permitem que meu celular funcione onde quer que eu vá, mas também que a companhia telefônica (*) saiba exatamente onde eu estou, ou estive. Nada é de graça.

Independente disso, acredito que quando as redes dos bancos, das lojas, dos circuitos de TV e dos celulares estiverem de alguma forma interligadas, a questão da privacidade terá que ser repensada. Pois invadir sua privacidade será inevitável:

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