O domingo começou frenético: acordar de ressaca, ir até a rodoviária e debandar pra São Paulo (capital), onde o esquema todo ia acontecer. No caminho, percebi mais uma vez que o Tietê fede pacas. Ao desembarcar ao meio-dia, esperamos pelo último ingresso, o único que faltava - o cara ia nos encontrar na rodoviária mesmo. Pela uma, ele apareceu. Pela uma e quinze, estava feito: éramos donos de três ingressos para assitir ao U2 no dia vinte.
A questão agora era ir pra casa da Márcia. Sabíamos o ônibus, mas não tínhamos a exata localização do final da linha. Depois de muito ir em uma direção, descobrimos que era na direção oposta. Caminhamos, e caminhamos, e caminhamos, com as malas na mão. Finalmente, após um certo tempo caminhando, fomos informados de que na verdade tínhamos que virar 180º e caminhar na direção que havíamos ido inicialmente. Toca pra lá de novo, porque a fome já mostrava os dentes. Achamos o tal do ônibus, nos certificamos que era esse mesmo e embarcamos.
Parênteses: putaquepariu, São Paulo é uma cidade muito feia. Essa foi a primeira impressão que tive, ao sairmos da rodoviária. Depois de rodar um pouco com o ônibus, refiz meus pensamentos: não só é feia como é poluída e suja pra caralho. Obrigado. De volta ao relato, então. Fecha parênteses.
Descemos perto do shopping BUTANTÃ (sem comentários) e aproveitamos para almoçar ali. Almoçar o que? Churrasco, é claro. E lá se foram dezesseis contos num churras sem cerveja. Eram umas três horas quando saímos e fomos até o Habibs encontrar a Márcia, a heroína, a salvadora de almas que conseguiu os ingressos. Bruno e ela trocaram um beijo cinematográfico (não me surpreenderia se as pessoas começassem a aplaudir), mas o tempo era curto. Toca pra casa dela. Caminhando, é claro - porque aparentemente não havíamos caminhado quase nada e as malas estavam leves.
Resumo: chegamos. Pulamos abraçados comemorando a conquista dos ingressos. Conhecemos a casa. Reclamamos que estávamos cansados. Tomamos banho. Saímos.
Mais um busão depois e lá estávamos na famosa avenida Paulista. E devo confessar: apesar da cidade ser feia, gostei bastante da tal avenida. Os prédios são gigantescos, gurizada. E não é um ou outro: TODOS são grandes. Menos o museu da MASP, que sabe-se como fica de pé. Entramos na FNAC também, uma Saraiva maior e com Vertigo no chão. Depois de nos distrair um pouco por lá, pegamos o TRENSURB pra ir até outro ponto da cidade encontrar uns amigos do Leandro. Depois de penar um pouco, chegamos na casa do cara. Pessoal gente fina, comida do Habib's, ambiente legal... foi uma noite agradável, e o amigo do Leandro não apenas deu carona de volta pra nós como lançou um Smirnoff Ice pra gurizada. Quente, mas ainda assim um Smirnoff Ice. Pela meia noite, fomos dormir. A segunda estava para chegar. |