A minha versão
O que deu na cabeça do Thiago de pensar aquilo, eu não faço idéia. Mas daí para o André e o Leandro acharem uma idéia boa, deveria ter muita coisa antes.... enfim. Depois de tanto pensar aonde ir nesse sábado a noite, depois de passar na frente do Strike até e parar pra comprar cerveja na Carlos Gomes, saímos, exatamente à meia-noite rumo à Capão da Canoa. Agora me diz: O que eu digo pra esse bando de maluco que eu considero amigos pra caralho???... Bom.. Esfrega os olhos, olha pra janela e aceita... vamos lá!
IDA
Parada 1: Posto de Gasolina pouco antes do 1º Pedágio.
Leandro: Bruno, vai lá e pega mais ceva. Thiago: Isso, vai lá. E leva estas garrafas vazias. Bruno: Tá!... Mas falta uma aqui. André: Ta aqui!!
Saí do carro e na porta da loja de conveniência, um segurança me olhou com cara de poucos amigos. Eu perguntei onde poderia colocar as garrafas. Ele me indicou a lixeira e abriu ela pra eu colocar as garrafas vazias. Entrando na loja, contei uns 8 refrigeradores ali, todos com refrigerante. Olhei pra mulher do balcão e perguntei:
Bruno: Vocês não vendem cerveja? Menina do Balcão: .... (olhos arregalados, cabeça indicando que não e, momentos depois, avisando sobre quem estava atrás de mim).
Olhei pra trás, havia um policial. E daí? Como se todos que compram cerveja na estrada vão bebê-las no caminho e/ou são motoristas.... vai entender!?!?!
Parada 2: 2º Pedágio
Saindo do banheiro, depois daquela aliviada básica do nº1, um tiozinho num Escort não conseguia ligar o carro estacionado ali e pediu uma mão pra gente empurrar o carro dele. Prestativos que somos, sonho de tantas sogras por aí, ajudamos o sujeito e o carro dele pegou.
Parada 3: Placa!
Thiago, Bruno e André: Páááára ali!! Olha ali o acostamento, pode parar ali!! Olha a placa!! Vamo, vamo, vamo!! Leandro: Pera, deixa eu pegar a máquina. Leandro, Bruno, Thiago e André: Vamo, vamo, vamo porra!!
Assim nós achamos uma placa escrito "Km 14" na Free-Way e fomos bater uma foto ali, entre 1 e 1:30 da manhã, na mais pura escuridão. Batemos 3 fotos: na primeira saiu uma perna. Na segunda, uma cara e uns dedos. Na terceira saíram 3 pessoas, tá bom (coitado do André, que foi representado pelo seu braço)!
Chegando lá em Capão, por volta das 2 horas, tentamos beber o máximo que dava no menor tempo possível. Fomos até o Praiano e dê-lhe-que-te-dê-lhe nas bebidas (puts, e eu ainda assumo isso...). Não sei até que horas nós ficamos lá. Uma hora estávamos eu e o André lá no meio e o Leandro chegou dizendo que o Thiago tava mal. Nós saímos, comemos um cachorro quente e carregamos o Thiago (literalmente) até o carro...
VOLTA
Todos: Vamo durmir na casa do André, na praia de Albatroz.
Leandro: Thiago, vomita na sacola de gasolina! (...) André: Ô Thiago, mas não respira a gasolina da sacola. (...) André, com telefone na mão: Hm.. tá.. Rainha.. tá. Bruno: Tá, e aí? Onde ele tá? André: Rainha (Praia de Rainha do Mar, pra quem não conhece aqui). Bruno: Rainha, onde? André: Ah!.. lá.. Bruno: Hm? André: Zzzzz... Thiago: Bruno, para o carro meu... (detalhe, o motorista era o Leandro)
Thiago com a porta aberta tentando vomitar na estrada. Eu do lado. Um tio a pé vem pedir carona, completamente bêbado:
Tio: ô... Rola uma carona até Tramandaí? Bruno: Nós não tamo indo até lá. Tio: Onde cês vão? Bruno: Ali adiante. Tio: Hm... dá carona até ali!! Thiago: "Hugo..!" Bruno: Não, meu. Tio: Pô.. dá carona! Bruno: Tá meu..já era.. Thiago: "Hugo..!" Tio: Tá mal meu? (passando a mão na cabeça do Thiago)
Depois que o tiozinho se mandou, nós fomos atrás do Fernando (irmão do André), que estava com a chave da casa que nós estávamos indo durmir.
Bruno: Liga pra ele e vê onde ele tá! André: Liga tu aí.. Bruno: Eu não enxergo nada nesse teu telefone! André: hm... (ligando e alcançando o fone). Tá, fala. Bruno: Alô! Alô!!.. (Bruno com o telefone invertido, não ouvindo o Fernando)... Leandro: Puts..(percebendo o Bruno "desinverter" o fone). Bruno: ô meu, onde é que tu tá? Fernando, no fone: Ô meu, quando a avenida ficar mão dupla, tu pega a esquerda. Bruno: Ela é mão dupla inteira!!!.. (...) Fernando: O meu, vocês tão num corsa? Bruno: Um corsa vermelho!! (era um Celta). Fernando: Volta, eu to aqui do outro lado da rua. (...) Fernando (agora pessoalmente): Meu irmão tá aí dentro? André: Zzzzz.... Fernando: Ô Bruno, quando eu chegar lá, eu vo ligar pro teu celular pra ti abrir a porta. Bruno: Tá!
Em casa, a porta não abria. Depois de 2 minutos empurrando (eu e o André) o André parou: "Peraí!". Colocou a mão por dentro da porta e tirou um pedaço de pau que segurava a porta.
Só acordei hoje. Uma chamada não atendida no celular... a do Fernando. O Leandro me disse que eu não atendi o fone e ainda mandei ele levantar pra abrir a porta. Eu juro que não lembro disso... Hoje, todos de ressaca, votamos a Porto. Chega!! Até o próximo findi. |