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Reunião Para Dominar o Mundo - 1
André - 28 junho 2011 - 10:56
Sete homens entram em uma sala escura, repleta de luzes fracas e oscilantes, com uma mesa comprida e simples ao centro. Eles se olham com certa desconfiança por alguns segundos, e depois sentam na mesa, todos os sete: o líder, o advogado, o publicitário, o empresário, o médico, o político e o nerd. O líder começa a falar.

LÍDER
Boa noite a todos, e obrigado pela presença. Vocês estão aqui por um motivo, e apenas um motivo: a dominação mundial. O planeta jamais se encontrou tão disperso, tão desatento, e agora é o melhor momento possível para um grupo forte e sólido assumir o controle e manipular as vidas de bilhões de pessoas. Para isso, reuni aqui pessoas de áreas específicas e essenciais. Juntos, abrangemos todos os campos necessários para dominar o mundo. Temos um advogado, um publicitário, um empresário, um médico, um político e um geek.
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Feliz Segunda-Feira
André - 27 junho 2011 - 12:18
Penelope Cruz
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Diálogos na sala de cinema
André - 25 junho 2011 - 13:51
Sentado na minha poltrona, esperando começar Carros 2, vi um daqueles trailers que terminava com o anúncio "Disponível em 3D e também em 2D". Eis que, de algum lugar da sala (ou de algum limbo onde as pessoas precisam pagar pra ter inteligência e algumas simplesmente não possuem dinheiro para isso), ouço o seguinte diálogo:

- Em 2D? Mas o que é esse 2D?
- Ah, 2D é um 3D falsificado.
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A resistência
André - 24 junho 2011 - 22:20
500 milhões de usuários. 500 milhões. O império que Mark Zuckerberg criou com o Facebook deixa comendo poeira outros famosos, como o império romano, o de Alexandre e até mesmo o de Luis Felipe Scolari. Mais do que isso, o Facebook, tal qual uma menina de quinze anos, quer ser sempre o centro das atenções - para isso, faz parcerias, estende seus tentáculos até onde pode. Como resultado, hoje tudo é integrado ao Facebook, desde os comentários no Rotten Tomatoes até qualquer promoçãozinha de qualquer site. Ou seja, a sua identidade do Facebook está ali presente em boa parte das oportunidades virtuais que aparecem.

Fico imaginando quando surgirá "a resistência". Um grupo de pessoas que defenda o anonimato na rede e a liberdade de navegar por onde quiser sem identificação, que tome o caminho contrário e procure dispersar ao invés de integrar ou agrupar. E talvez a ideologia deles cative as pessoas, talvez não, mas de uma coisa eu tenho certeza: se em algum momento se autoproclamarem "piratas" e colocarem tapa-olhos nos avatares das redes sociais, podem contar comigo.
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Feliz Segunda-Feira
André - 20 junho 2011 - 02:16
Minka Kelly
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Em prol do futebol
André - 16 junho 2011 - 14:41
As coisas andam complicadas no futebol. A emoção está se esvaindo dos jogos, e ninguém parece perceber ou fazer algo a respeito. Portanto, como um apaixonado por futebol, decidi criar este manifesto para salvar o esporte bretão enquanto ainda é tempo. Desculpem pela longa extensão do texto, mas tempos desesperados requerem medidas desesperadas e posts mais compridos.

1. Das camisetas
1.a - Cada clube poderá ter no máximo duas camisetas
Todos os clubes de todas as séries existentes terão apenas duas camisetas, uma titular e uma reserva, mais a vestimenta do goleiro. Uma terceira camiseta reserva é permitida, desde não seja vendida comercialmente e seja usada apenas em casos de vida ou morte.
1.b - Camisetas deverão respeitar as cores do clube
Cada camiseta deverá se manter fiel ao manual de identidade do clube, evitando fugir para padrões estéticos muito elaborados e cores de meninas. As camisetas também não poderão brilhar no escuro (ouviu, Palmeiras?).
1.c - Patrocinadores
Cada clube poderá ter no máximo dois patrocinadores na camiseta, sob pena de ser desclassificado de tudo para sempre. Os patrocínios devem se adequar às cores da vestimenta quando necessário.

2 - Da arbitragem
2.a - Escola de árbitros
Os árbitros não serão mais formados em escolas tradicionais, e sim em diversas academias de Pancrácio (arte marcial grega) ao redor do planeta. Tudo aquilo que os juízes permitirem que os lutadores de pancrácio façam, os árbitros permitirão aos jogadores fazer também.
2.b - Punição em campo
Qualquer tentativa de simular uma falta ou ludibriar o árbitro será punida da seguinte forma: o jogador em questão terá que ir para uma goleira e, de lá, correr até encostar na outra. Nesse meio tempo, os jogadores do time adversário têm liberdade para fazerem o que quiser com o colega punido. No entanto, para preservar a integridade física do atleta, manteremos um número de no máximo 30 chutes e/ou soco por jogador.

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Feliz Segunda-Feira
André - 13 junho 2011 - 02:56
Denise Richards
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As escadas rolantes
André - 09 junho 2011 - 21:52
Eu nunca entendi bem as escadas rolantes. Elas sempre me pareceram como recurso de uma sociedade preguiçosa, que está sempre atrás de uma forma de fazer menos, se esforçar menos, suar menos. Só isso mesmo pra explicar tempo e investimento gastos concebendo uma nova forma de subir escadas.

Mas então eu finalmente fui fazer uma viagem fora do Brasil, conhecer o mundo. Fiquei quase um mês circulando pra lá e pra cá, desbravando diferentes cidades. E é um movimento contínuo, quase como uma escada rolante: cada vez que eu e meu irmão chegávamos ao final de uma temporada em alguma cidade e passávamos a outra, era necessário reiniciar todo o processo de descoberta, de maravilhamento. Chegar em cada país "zerado", pronto pra tentar absorver o máximo possível de informação, cultura, beleza, costumes, sensações e todas aquelas coisas que tornam uma cidade um lugar único e inesquecível.

E que experiência descomunal que é conhecer novos lugares, ainda mais quando são algumas das maiores e mais famosas cidades do mundo. Desde a esquisita sensação de falar português no trem e saber que (provavelmente) ninguém está entendendo uma palavra até o arrebatamento completo ao ver ao vivo coisas que antes só existiam em fotos ou gravações - Torre Eiffel, Big Ben, Emirates Stadium, as casas inclinadas de Amsterdam, o muro de Berlim, o clima medieval de Bruges -, praticamente tudo resulta em um sorriso ou em um coração sobrecarregado de tanta felicidade (Londres, eu te amo. Paris, te aceito como minha amante. Amsterdam, me encontre no motel amanhã à noite). Mais de uma vez senti como se estivesse caminhando em um filme, e mais de uma vez senti vontade de abraçar os pubs de Dublin ou as novas e velhas belezas de Berlim. E beber aquelas cervejas de Bruxelas (= melhores do mundo) a preços ridículos de tão baratos é, apesar do que eu acabei de falar, algo que não tem preço.

Com o tempo, o deslumbramento inicial vai dando lugar a uma admiração ainda mais intensa, já que começamos a identificar certos pontos, certas regiões, saber mais ou menos por onde estamos andando e pra onde temos que ir. E talvez não haja nenhuma forma de conexão maior com uma cidade do que fazer seu próprio caminho para ir de um ponto ao outro, fugindo das rotas de mapas e guias. E não é só a questão de pegar um atalho ou um trajeto distinto, mas sim de passar a entender a cidade de uma forma pessoal, compreender ela de um jeito diferente. Descobrir bares e cafés e parques e praças e lojas e ruas e esquinas que não são famosos, conversar com pessoas que não foram treinadas pra atender turistas, viver um pouco da vida que se vive lá. Pro resto do mundo pouco vai importar o falafel que comi em Paris, ou os canadenses que saíram comigo e com o meu irmão pra caminhar bêbados pelo Distrito da Luz Vermelha em Amsterdam, ou a francesa que falava "ratatouille" ao invés de "rat" porque quando um dos bichinhos apareceu eu disse "olha o protagonista do filme Ratatouille". Mas são situações que fizeram parte da viagem e eu vou identificá-las com suas respectivas cidades pra sempre.

Porque a melhor forma possível de tentar conhecer algum lugar é simplesmente calçar os tênis e sair caminhando rua afora (claro, é impossível fazer isso todas as vezes; entretanto, o fato de ser impossível não é desculpa pra não tentar). Então nós acordamos cedo e dormimos tarde, caminhamos por horas e horas debaixo do sol, criamos bolhas nos pés, suamos, somos castigados com dores musculares, ficamos cansados, e ainda assim dedicamos todo o esforço possível para nos apaixonar e nos envolver com cada cidade. E elas, em um gesto pequeno mas significativo, nos oferecem de vez em quando a oportunidade de descansar momentaneamente sem perder um segundo do nosso precioso tempo, de seguir o caminho ao mesmo tempo em que relaxamos por um breve espaço de tempo. Porque só após viajar pras principais cidades do mundo, caminhar dia e noite pelas principais cidades do mundo e ficar com as pernas doídas pelas principais cidades do mundo é que eu entendi e passei a dar o valor merecido às escadas rolantes.

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Feliz Segunda-Feira
André - 06 junho 2011 - 19:11
Anna Hopkins
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