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House Smells Like Teen Spirit
André - 18 novembro 2010 - 15:48

O Vendedor de Armas - Hugh Laurie
Difícil dissociar Hugh Laurie de House, certo? Pois o ator e escritor também não se esforça muito: apesar de participar de uma TRAMÓIA batida, o narrador deste O Vendedor de Armas possui o mesmo humor irônico e sagaz do médico favorito da vizinhança. Com um texto irreverente e frases tão afiadas que o leitor precisa tomar cuidado pra não cortar os dedos, Hugh Laurie cria uma obra dinâmica, que preza pela diversão total e conquista tal objetivo com 30 rodadas de antecedência. Já até consigo ver o livro sendo adaptado pelas telonas, estrelando, claro, o seu próprio autor em um papel que ele conseguiria fazer de mãos atadas. Talvez sem uma bengala, entretanto.
(agradecimentos à Dra. Bridget, uma das donas do excelente Sou Para-Raio de Doido, pela indicação)

O táxi de McCluskey parou na Cork Street. Vi que ele estava pagando e pedi ao meu motorista que passasse por ele e me deixasse a uns 200 metros.
O taxímetro marcava 6 libras, por isso dei uma nota de 10 e assisti ao curta de 15 segundos chamado "Não Sei se Tenho Troco Para Isso", estrelado pelo motorista de táxi com a licença de número 99102, antes de sair e descer a rua.

Nirvana Nunca Mais - Mark Lindquist
Ao contrário do que sugere o título, não é um livro que se passa no início dos anos 90, e sim no final da década que ficou famosa pelo Romário e pelo grunge, nessa ordem de importância. O protagonista, Pete, fez parte de uma das milhares de bandas de Seattle que tentaram pegar o vácuo do Nirvana, mas agora é um advogado formado e se encontra questionando suas escolhas. 

A divisão em vários capítulos, alguns com títulos de músicas e outros tão curtos quanto as participações do Corinthians em Libertadores, dá uma agilidade bacana ao livro. O texto é bastante direto e recheado, embebido em e servido ao molho de referências pop. Apesar de apenas arranhar os temas propostos (solidão, escolhas, futuro, relacionamentos), Nirvana Nunca Mais tem seu charme - soa como uma balada de rock, uma leve distorção, um vocal amargurado, uma melancolia em geral e um certo exagero que leva à superficilidade. Tipo de livro pra ler enquanto se caminha na chuva usando uma camisa de flanela.

Ele se dirige diretamente para o armário do som, que guarda discos em vinil, CDs e livros. Em geral, Pete gosta de procurar pistas sobre aquela com quem irá dormir a partir desse tipo de evidência.
Os CDs tendem a ser brindes promocionais da Sub Pop, mas também incluem alguns da PopLlama, entre os quais os primeiros dois LPs do Young Fresh Fellows em apenas um disco, os favoritos de Pete, e The Hot Rock, do Sleater-Kinney, um daqueles álbums que Pete acha que deveria ouvir mas nunca o faz.

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