O Fantástico Sr. Raposa - 4/5 Wes Anderson, sempre com seus enquadramentos milimétricos, direção de arte de encher os olhos e ESTRANHICES, pega uma história infantil e a utiliza para discutir questões como a animalidade intrínseca a todos nós. Meio bizarro mas bastante cativante, como toda a filmografia do diretor.
Smokin' Aces - 1/5 Uma sucessão de derrotas em todos os aspectos fílmicos faz de Smokin' Aces um dos melhores exemplos pra uma campanha de CONTROLE DE NATALIDADE em Hollywood.
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus - 4/5 Uma obra visualmente arrebatadora, repletas de soluções visuais LACRIMEJANTES, que conta com atuações épicas e uma história tão envolvente quanto o meio-de-campo da Espanha. Vi semana passada e ainda estou chorando.
Pleasantville - 5/5 Uma garrafa cheia de inventividade e originalidade até o gargalo. Embora exagere um pouco no melodrama no finalzinho, o filme tem fotografia e trama em níveis devastadores, além de usar como música tema uma versão fatal da Fiona Apple pra Across The Universe.
Onde Vivem os Monstros - 4/5 Spike Jonze acertou de novo: Onde Vivem os Monstros é bastante cativante e original para ser apreciado com uma boa dose de satisfação. Daquelas obras infantis que com certeza vão deixar os adultos encucados e com vontade de assistir novamente. Pixar feelings.
Presságio - 4/5 Tramas que giram em torno de um grande mistério não conseguem ser muito satisfatórias, mas Presságio, ao contrário do que se poderia prever (trocadilho obrigatório), cumpre seu papel. Méritos para a direção e o elenco SUPIMPAS, além de uma trama que se desenvolve no ritmo certo. E aquela sequência do avião é desumana.
The Runaways - 2/5 Tom Hanks e Cameron Crowe deviam ser consultores obrigatórios para todos os filmes de roquenrol. Falta coesão e fluidez pra The Runaways, cujo roteiro mesquinho não justifica os avanços da história, e apostar que uma ou outra cena com drogas vai dar o ar ROQUENROLZÍSTICO suficiente ao filme é falhar miseravelmente. E as duas protagonistas têm pernas finas.
Across the Universe - 2/5 Uma grande e cara desculpa pra jogar um monte de cores psicodélicas e canções dos Beatles na tela. Embora tenha uma direção de arte pegável, o roteiro não faz sentido nenhum. Pra ser mais apropriado, Across the Universe é um grande HELTER SKELTER.
Defendor - 2/5 Prova cabal de que, ao contrário do que se pensa mundo afora, não basta contratar o Woody Harrelson no papel de um maluco para fazer um filme dar certo.
A Era da Inocência - 4/5 Tipo um Beleza Americana francês. Impossível não se identificar com Jean-Marc, que, na condição de protagonista, passeia pelas VICISSITUDES da nossa existência e vai aos poucos abraçando o cinismo como se não houvesse amanhã. Marcadores: Peliculosidade |