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This is the end
André - 03 julho 2009 - 15:54
Grêmio 2 x 2 Cruzeiro
Gols: Wellington Paulista, 34' e 36' 1°T (Cruzeiro); Réver 9' e Souza 29' 2°T (Grêmio)
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre

Esse seria o momento de dizer que o Grêmio foi valente, e brigão, e que foi pra cima do Cruzeiro e tentou sempre buscar um resultado, mesmo que fosse inalcançável. Porque o Grêmio foi valente, e brigão, e foi pra cima do Cruzeiro e tentou sempre buscar o resultado. Mas só fez isso porque deixou a situação chegar a tal ponto.

Maxi Lopes e Alex Mineiro, na primeira partida, definiram a classificação cruzeirense ao errar dois lances que, de tão fáceis, deveriam levar os jogadores à corte marcial. A raposa astuta não desperdiçou suas chances lá e veio pra Porto Alegre carregando uma boa vantagem nas malas. Precisando do resultado, o Grêmio se inflou de hélio e começou a mandar balão atrás de balão, na esperança que o medíocre Maxi Lopes e o incansável Herrera fizessem alguma coisa com as bolas quadradas que recebiam. Não fizeram. Quem fez foi Kléber, o Gladiador: na linha de fundo, passou por Fábio Santos como um estudante do terceiro ano passando por um da segunda série e cruzou rasteiro, permitindo que Wellington Paulista chutasse a gordinha no meio de todos os zagueiros do mundo. Cruzeiro um a zero. Um MICROÍNFIMOMILIONÉSIMO de segundo depois, a pior linha de impedimento da história do futebol deixou o mesmo WP à vontade para cabecear e marcar um segundo - um adolescente com acesso à pornografia na internet e uma tranca na porta do quarto não teria tanta tranquilidade.

Veio a segunda etapa e agora o tricolor precisava de cinco gols pra se classificar à finalíssima (mais ou menos o número de gols que Maxi Lopes tem na carreira). Ainda desorganizado, mais na vontade do que na técnica, foi indo pra cima, tentando acossar o Cruzeiro, que apesar dos gols não fazia mais do que uma partida mediana. A força de vontade do Grêmio foi tanta que Tcheco cobrou um dos milhares de escanteios da noite e Réver, o Escolhido, saltou alucinado para enfiar a pelota dentro do gol. Faltavam só quatro. Pouco depois Wagner escapou pela esquerda feito uma gazela, em contra-ataque, e teria chegado facilmente ao gol se não tivesse sofrido um golpe de PANCRÁSSIO desferido pelo volante Adílson (até então o melhor gremista no jogo). Vermelho pra ele, e o tricolor com um a menos. Os cruzeirenses poderiam sentar no gramado e jogar Banco Imobiliário se quisessem, e ainda assim sairiam classificados.

Aos 29 o endiabrado Souza acertaria um chute daqueles de apresentar pra família, empatando o jogo, mas o placar não mudou mais. Diversas reclamações sobre um pênalti não marcado em Herrera (e que realmente ocorreu - arbitragem FAIL) quando a partida ainda estava 0 a 0 estão sendo vociferadas aos quatro ventos, só que não foi isso que eliminou a equipe gaúcha. Chances foram criadas, oportunidades apareceram. E os gols que ficaram pelo caminho, que não percorreram sua trajetória natural até o fundo das redes, foram os responsáveis por deixar o Grêmio pelo caminho da competição. Antes de qualquer coisa, falta quem consiga empurrar a bola pra dentro nesse time - a menos, claro, que todos estejam seguindo a famosa filosofia de Parreira, aquela da qual veio o sábio dizer "o gol é apenas um detalhe".

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