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Óleo nas canelas
André - 07 junho 2009 - 23:08
O Exterminador do Futuro: A Salvação (Terminator Salvation)
3/5

Direção: McG
Roteiro: John D. Brancato e Michael Ferris

Elenco
Christian Bale (John Connor)
Sam Worthington (Marcus Right)
Anton Yelchin (Kyle Reese)
Moon Bloodgood (Blair Williams)

John Connor e a resistência da humanidade, na luta contra as máquinas, atiram e explodem um monte de coisas. Além disso, há uma subtrama envolvendo o pai do cara (que, por essas brincadeiras de viagem no tempo, é mais novo que ele) e outra onde um sujeito simplesmente acorda no futuro. Mas elas também ficam na luta contra as máquinas, tiros e coisas sendo explodidas.

Quando uma franquia arrecada bilheterias avassaladoras ao redor desse nosso mundinho, é comum ela ter um spin-off, ou seja, uma produção que é minimamente ligada à obra original mas que não necessariamente dá continuidade à trama - um exemplo é X-Men Origins: Wolverine, spin-off de X-Men.

Pois O Exterminador do Futuro: A Salvação poderia ser um desses. Ao longo de seus 130 minutos, a tramóia do filme não acrescenta nem subtrai nem muda nada da cronologia iniciada por James Cameron em O Exterminador do Futuro. Apenas pega aquele universo, tomando emprestado uma ou outra personagem já conhecida, e constrói um episódio autossuficiente.

Então, livre das amarras de uma linha cronológica já bastante complicada, a película investe em uma narrativa simples e alucinante, onde tiroteios são o acento das palavras, perseguições são as frases e explosões são os pontos finais. Há até uma tentativa clichê de desenvolver as personagens aqui e ali, mas é igual ao sujeito que abre a porta do carro para mulher apenas porque sabe que faz parte do processo de levá-la para a cama. A história é basicamente empurrada pelas sequências de ação, que, no geral, são extremamente eficientes. Se por um lado não há nada memorável, digno de espraiar alguma nova arte marcial pelo mundo, por outro a crueza dos EMBATES acaba mergulhando o espectador na produção. As coreografias ressaltam aquela atmosfera meio de improviso, onde todo o ambiente pode ser transformado em arma, e isso ajuda a conferir o clima de guerra entre humanos e máquinas. No meio dessa algazarra acabam chamando a atenção o design de som (típico filme para se ver no cinema) e os efeitos especiais, que de tão críveis e grandiosos me levaram a pensar que a tecnologia usada para criá-los é mais avançada do que a tecnologia usada pela Skynet do filme para criar os robôs.

Tirando isso, sobram apenas uma ou outra frase batidas e previsíveis. E se o quarto filme da série não tem culhões para virar clássico como os dois primeiros, ao menos faz algo diferente e mantém-se eficiente dentro de sua proposta (ação desenfreada e alucinada). Caso as bilheterias sejam gordas, acredito que haverá uma nova sequência. Aí vamos ver se os roteiristas conseguirão levar a intrincada questão dos paradoxos temporais de volta para o futuro.

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