uno, dos, tres...
André
Bruno
Kleiton
Laura
Leandro
Rafael
Thiago
14

hello, hello!
Cão Uivador
Dilbert blog
Forasteiro RS
GPF
Improfícuo
La'Máfia Trumpi
Limão com sal
Malvados
Moldura Digital
Notórios Infames
PBF archive
Wonderpree

hola!
As nossas histórias
Let it roll
Curtas
Our souls slide away
Nas alturas, oxigênio para Roth
O mundo da bola
Eu não sabia
Camiseta Oscarizada
Analisando trailers
Bombardeio nada cirúrgico

Swinging to the music
A 14 Km/seg
Expressão Digital
Peliculosidade
Suando a 14
Tá tudo interligado
Cataclisma14 no Pan
Libertadores 2007

dónde estás?


all this can be yours...





RSS
No Line on the Horizon - Faixa a faixa
André - 23 março 2009 - 21:29
Rumores falsos dizem que No Line on the Horizon é um disco sem igual.

Cada lançamento do U2 é um evento, destaque na mídia, causa frenesi, eclipsa o Ronaldo no Corinthians, entre outras façanhas memoráveis. Como bom fã, comprei logo o meu (belíssimo encarte, a propósito), e deixo aqui com vocês algumas simples mas sinceras impressões a respeito da bolachinha:

1 - No Line on the Horizon

Tal qual a equipe técnica de qualquer filme do 007, o U2 percorreu uma pá de países para gravar seu novo disco - e a crítica especializada coloca No Line on the Horizon, a música, como o resultado dessas andanças por diferentes lugares. Balela. Soa como o U2 dos anos oitenta reciclado, o que não é ruim, longe disso: a faixa-título tem força e um refrão cativante, e eventualmente, além da inevitável versão dance, pode virar um rockzão ao vivo. Um belo início de jogo dos irlandeses nada bêbados.

2 - Magnificent

Fato que vai abrir os shows, pois tem aquela introdução que vai crescendo e tal. The Edge mete ferro na boneca com riffs e melodias e delays certeiros, embora a coisa toda pareça a continuação de Miracle Drug, do disco anterior. Com um instrumental empolgado e Bono cantando sobre amor (Only love can leave such a mark/ But only love can heal such a scar), atinge o patamar de grandiosidade necessário para provavelmente virar o hino do álbum.

3 - Moment of Surrender

Oito desnecessários minutos de pretensão, batida ligeiramente hiohopeadaénoisbrow, rimas que falham miseravelmente em dizer qualquer coisa e... acho que dá pra parar por aqui, né?

4 - Unknow Caller

Vem com o típico dedilhadinho THEEDGEANO. A parte do verso é apenas bacana, se confundindo inclusive com outras canções do disco. Mas o refrão cresce alucinadamente, tendo como guia o já mencionado dedilhado e uma linha vocal de cantar com os braços erguidos. Um eventual solo chocho de teclado tenta jogar tudo por terra, mas não tem sucesso na empreitada.

5 - I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight

Melhor título. Tirando os falsetes do Bono, que combinariam mais com um ataque histérico de uma patricinha, a música flui como um carrinho num campo de futebol encharcado. Talvez seja a mais u2 de todas. Vai fazer muita gente se arrepiar em estádios ao redor do planeta.

6 - Get On Your Boots

A recauchutagem de Vertigo enfiou o pé na lama afu. A música é tão broxante que chega a dar pena daquele riffzão de guitarra perdido, ali no meio, como um bom atacante jogando em um time onde o meio-de-campo é constituído por cadeiras de praia. E ela ainda é.. argh... dançante!

7 - Stand Up Comedy

Dá vontade de tocar guitarra. Ecos de The Fly batem à porta enquanto Stand Up Comedy vai rolando. Apesar de ligeiramente funkeada, chamando o som dos Chilli Pepers na chincha, a canção é empolgante (mas não, não chama pra DANÇAR). O que já era bom melhora no refrão, onde, após um vocalzinho falseteado com The Edge, Bono larga alucinado um C'mon yer people / Stand Up for your love.

8 - FEZ - Being Born

Imaginem alguém comendo feijão com ketchup. Agora transfiram para o meio musical e pronto, temos FEZ - Being Born, uma canção que não faz sentido nenhum mas nem por isso deixa de ser bacana.

9 - White as Snow

Pode-se dizer que qualquer sujeito pegaria White as Snow em uma festa depois das duas da manhã: apesar de não ser memorável, nem ter grandes momentos, palavras ou o que quer que seja, é bonitinha.

10 - Breathe

Rápida, poderosa, instigante, diferente de tudo que a banda já fez, com um riff de guitarra que faz Keith Richards soar como um garoto em um xilofone, uma linha vocal que poderia partir um caminhão ao meio, um refrão memorável e com cada palavra em seu devido lugar. É absolutamente inevitável fazer o trocadilho: Breath é pura inspiração.

12 11 - Ceddars of Lebanon

Bem, ela acaba o disco. Quer dizer, não se pode pedir muito mais do que isso, pode? Enfim, é chatinha e sem sal e nada inspirada como toda música de final de festa.
Comentários: 5