Um irmão nem sempre é de sangue: pode não ser parente e ainda assim fazer parte da gangue. O importante, na verdade, é ter a sensibilidade para saber o que é relevante: cerveja à vontade. E, claro, ter noções do esporte bretão, como passe, chute e marcar gol com a mão.
Um irmão nem sempre segue uma linha reta: às vezes, culpa do pneu, capota pro lado e descobre que renasceu. Sai daqui pra São Paulo, Floripa... pro cara, até Arambaré dá pé. "Aqui estou" devia ser o seu lema. Nas festas, nos esquemas. Nas indiadas e nos problemas. De Sul a Sudeste, seja no Funk carioca da hora ou em Vertigo, só se for agora. E se ele diz "não vou", tem apenas uma explicação: splash and go.
Um irmão nem sempre cresce com a gente: mas se, como todo irmão, ele se faz sempre presente, então nos ajuda a seguir em frente. Do trote à formatura, dos ônibus de madrugada até a lei seca e sua censura. Das madrugadas de 2002 até a Copa chata quatro anos depois. Do cotidiano até Atlântida, com o demônio e o praiano. Um cara cuja presença faz a diferença, pois desde que o conheci até hoje, ele vem Suando a 14.Marcadores: até que enfim, formandos |